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Michelle soares 
@ms.vet_ 
Lesões celulares irreversíveis 
Célula não consegue se adaptar ou recuperar de 
uma lesão celular = morte celular 
(apoptose/necrose) 
 
APOPTOSE 
Situações fisiológicas (destruição programada). 
Durante o desenvolvimento e ao longo da vida. 
o Involução de tecidos; 
o Célula com função metabólica alterada; 
o Controle do crescimento; 
o Controle de células envelhecidas e 
indesejáveis; 
o Renovação celular. 
Situações patológicas (doenças que induzem a 
morte celular) 
o Morte por infecções 
o Acúmulos de proteínas anormais 
o Lesão de DNA (mutação) 
Inicialmente -> morte celular programada 
Célula é estimulada a acionar mecanismos que 
culminam com a sua morte. 
Não sofre autólise -> fragmentos endocitados por 
células vizinhas. 
FISIOLOGICAS E PATOLOGICAS 
Não causa dano ao organismo! 
 
 
 
ETAPAS DA APOPTOSE 
VIA INTRÍNSECA OU MITOCONDRIAL: 
o Ocorre ativação das enzimas (caspases 
efetoras) -> elas ativam as apoptoses 
o Isso ocorre para os macrófagos 
fagocitarem. 
o Age no núcleo da célula. 
 
Ou seja... 
Danificação da célula -> causa uma 
maior permeabilidade da membrana -> 
citocromo C ativa as caspases para a 
célula entrar em apoptose. 
Processo ativo, onde a célula sofre contração 
e condensação de suas estruturas, fragmenta-
se e é fagocitada por células vizinhas. 
VIA EXTRÍNSECA 
Interação ligante-receptor gera ativação das 
caspases. (Se liga as caspases, como um auxílio) 
Algumas células podem ativar caspases através da 
Granzima B (linfócitos/plasmócitos). 
Injúria 
Celular 
Michelle soares 
@ms.vet_ 
 
 
NECROSE 
Sequência de eventos que ocorrem após a morte 
celular em um organismo vivo. 
 
 
Danos as membranas celulares, DNA, proteínas 
transmembranares e mitocôndrias. 
Perda da integridade da membrana celular e 
entrada de substância de forma desordenada. Ex: 
cálcio. 
Lisossomos – digestão enzimática da célula. 
Extravasamento de conteúdo intracelular para o 
meio extracelular. 
Processo inflamatório – invasão e plasmócitos. 
Degeneração nuclear (desnaturação proteica) 
CAUSAS DA NECROSE 
o Redução de energia 
o Ação direta sobre enzimas inibindo 
processos vitais da célula; 
o Agressão à membrana celular. 
EVOLUÇÃO DA NECROSE 
Enzimas liberadas pelas células de defesa 
recrutadas ao local de necrose, promovem 
destruição: 
o Célula necrótica 
o Células vizinhas 
o Instalação de um processo inflamatório 
o Lesão de tecidos adjacentes. 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA 
NECROSE 
o Cariólise -> digestão da cromatina 
o Picnose nuclear -> núcleo com aspecto 
homogêneo e bem menor que o normal. 
o Cariorrexxe -> núcleo fragmentado 
 
PICNOSE 
o Encolhimento nuclear; 
o Redução de volume; 
o Contraído devido condensação da 
cromatina. 
 
CARIORREXE 
o Ruptura e fragmentação nuclear. 
Michelle soares 
@ms.vet_ 
 
CARIÓLISE 
o Dissolução nuclear; 
o Ausência do núcleo nas células. 
 
Característica Necrose Apoptose 
Tamanho 
celular 
Aumentado 
(tumefação) 
Redução 
(refração) 
Núcleo 
Picnose -> 
cariorrexe -> 
cariólise 
Fragmentação 
em fragmentos 
do tamanho dos 
nucleossomos. 
Membrana 
plasmática 
Rompida 
Intacta; 
estrutura 
alterada. 
Conteúdo 
celular 
Digestão 
enzimática: 
escapa da célula 
Intacta; soa 
liberados em 
corpos 
apoptólicos 
Inflamação 
adjacente 
Frequente Nenhuma 
Papel 
fisiológico ou 
patológico. 
Invariavelmente 
patológica, (lesão 
celular 
irreversível) 
Fisiológica, 
forma de 
eliminação de 
celular 
indesejáveis, 
pode ser 
patológica após 
alguns tipos de 
lesão celular. 
TIPOS DE NECROSE 
COAGULAÇÃO OU ISQUÊMICA 
Diminuição do fluxo sanguíneo. 
Macro: 
o Arquitetura tecidual mantida; 
o Área esbranquiçada e bem delimitada; 
o Consistência firme; 
o Acomete: rins, coração, fígado e baço. 
 
Micro: 
o Funcionamento celular alterado; 
o Influxo de cálcio; 
o Cariólise; 
o Citoplasma cor rósea intenso; 
o Células delimitadas; 
o Acumulo de leucócitos. 
 
GANGRENA 
Forma especial da necrose coagulativa, em que o 
tecido necrótico sofre modificação por agentes 
externos como ar ou bactérias. 
É uma evolução da necrose isquêmica. (Ex.: 
cordão umbilical). 
 
 
 
Michelle soares 
@ms.vet_ 
GANGRENA SECA 
o Evolução da necrose de coagulação 
isquêmica; 
o Perde água, ficando seca e com aspecto 
umidificado; 
o Ausência de infecção bacteriana 
secundaria e de dor. 
o Fica negra por alteração da hemoglobina. 
GANGRENA ÚMIDA 
o Evolução da necrose isquêmica; 
o Tecido necrótico contaminado por 
bactérias saprófitas, que digerem o tecido, 
amolecendo-o; 
o Secreção purulenta; 
o Bactérias geralmente anaeróbicas, 
produzem enzimas proteolíticas e 
fosfolipases. 
GANGRENA GASOSA 
o Bactéria do gênero Clostridium; 
o Invasão de enzimas que tendem a 
liquefazer os tecidos; 
o Geração de grande quantidade de gases de 
odor pútrido. 
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO 
o Infecções bacterianas 
o Infecção fúngicas. 
Macro: 
o Zona de necrose adquire consistência 
mole; 
o Perda da arquitetura tecidual; 
o Inflamações purulentas; 
o Áreas cavitárias - Pus (abcessos) 
 
Micro: 
o Dissolução tecidual; 
o Espaçamento entre as células; 
o Cariólise ou cariorrexe. 
 
NECROSE CASEOSA 
Ação de degradação progressiva e irreversível 
feita por enzimas em tecidos lesionados. 
o Associação da necrose coagulativa e 
liquefação. 
o Se instala no meio do processo de 
inflamação. 
o Acomete pulmões, fígado, rins, coração e 
outros órgãos. 
Macro: 
o Arquitetura tecidual destruída; 
o Consistência pastosa e esbranquiçada; 
o Aspecto de massa de queijo. 
 
Micro: 
o Transformação das células necróticas em 
uma massa homogênea, rósea, contendo 
núcleos picnócitos; 
o Dissolução tecidual; 
o Espaçamento tecidual; 
o Presença de infiltrado de leucócitos. 
Michelle soares 
@ms.vet_ 
 
NECROSE GORDUROSA 
Compromete os adipócitos. 
o Agressões mecânicas; 
o Inflamações 
o Neoplasias; 
o Traumas. 
Macro: 
o Nódulos de coloração esbranquiçada e 
pálida; 
o Consistência firme e granular. 
 
 
Fígado. 
Micro: 
o Gotículas de gordura; 
o Presença de infiltrado inflamatório; 
o Células saponificadas.

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