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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL BENTO GONÇALVES FENÔMENOS TÉRMICOS E ONDULATÓRIOS: EXPERIMENTO COM PÊNDULO E MOLA Alexander Zanotto Tomé, Eduardo Bischoff, Jean Mattiollo 27 de março de 2019 1-Introdução O presente relatório apresenta os resultados obtidos na aula prática do dia 13 de março e tem como objetivo apresentar resultados práticos sobre movimento pendular e de uma mola que foram trabalhados de forma teórica e prática em sala de aula. 2-Fundamentação Teórica 2.1 História O físico e astrônomo italiano Galileo Galilei foi quem descobriu o princípio do movimento oscilatório do pêndulo. Ele descobriu o pêndulo em 1581. Em seus experimentos, Galilei estabeleceu que o tempo que leva para o movimento de ida e volta de um pêndulo de um determinado comprimento permanece o mesmo, mesmo que seu arco, ou amplitude, diminua. Através do pêndulo, Galilei fez um importante utensílio para estudos com a medição do tempo. 2.2 Movimento Pendular Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô, que permite sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela gravidade. Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes descrevem-no como um objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços tecnológicos. Alguns deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos, espirais, de Karter e invertidos. Mas o modelo mais simples e que tem maior utilização é o pêndulo simples (Figura 1). Figura 3- Pêndulo simples 2.3 Movimento Oscilatório Um movimento oscilatório acontece quando o sentido do movimento se alterna periodicamente, porém a trajetória é a mesma para ambos os sentidos. A (figura 2) abaixo representa uma corda em vibração, mesmo se deslocando para baixo e para cima do ponto de origem ela sempre mantêm distâncias iguais de afastamento deste ponto. Figura 2: movimento oscilatório Um ponto de massa começa a vibrar partindo da linha mais escura, cada vez que a corda passar por esta linha, após percorrer todas as outras linhas consideradas, conclui-se que ela completou um ciclo, uma oscilação ou uma vibração. Da mesma forma que para o movimento periódico, o intervalo decorrido para que se complete um ciclo é chamado período do movimento (T) e o número de ciclos completos em uma unidade de tempo é a frequência de oscilação (figura 3). Figura 3: movimento oscilatório ao longo de um eixo y que representa o tempo. As características de uma onda, ou movimento oscilatório podem ser diversas, e extraímos muitos informações a partir delas: (figura 4): Figura 4: características de um onda. Amplitude: valor máximo partindo do equilíbrio. Vale: valor mínimo partindo do equilíbrio, é o mesmo valor que a amplitude. Comprimento da onda: é a distância entre de um ponto até ela completar um movimento completo e voltar a esse ponto. 2.4 Movimento de uma Mola Corpos sob ação de uma força de tração ou de compressão deformam-se. Ao aplicarmos uma força em uma mola helicoidal, ao longo de seu eixo, ela será alongada ou comprimida sempre em relação linear entre a força externa aplicada e a deformação. Como a massa e a pulsação são valores constantes para um determinado MHS, podemos substituir o produto mω² pela constante k, denominada constante de força do MHS. Obtendo: Esta é a característica fundamental que determina se um corpo realiza um movimento harmônico simples. Chama-se a força que atua sobre um corpo que descreve MHS de força restauradora, pois ela atua de modo a garantir o prosseguimento das oscilações, restaurando o movimento anterior. Sempre que a partícula passa pela posição central, a força tem o efeito de retardá-la para depois poder trazê-la de volta. No ponto médio da trajetória, a elongação é numericamente igual a zero (x=0), conseqüentemente a força resultante que atua neste momento também é nula (F=0) (Figura 5) . Figura 5 - Movimento de uma mola, comparado a uma oscilação. 3- Materiais 1- Tripé grande; 1- Mola; 1- Presilha para as barras; 1- Régua de 1 metro; 1- Conjunto de pesos de 0,5N cada. Figura 4 - montagem 4- Procedimento Prático, 4.1 Movimento Oscilatório 1- Posicionou-se a mola de modo que o pequeno anel inferior da mesma coincida com um pedaço da régua. Nesta operação olhou-se para o anel da régua horizontalmente, evitando o erro de paralaxe, e anotou-se a posição de referência (figura 5); Figura 5 - Montagem 2- Suspendeu-se na mola, 3 pesos, um de cada vez e provocou-se um movimento oscilatório na mola, puxando-a para baixo, sempre adotou-se a medida de 40 cm para a puxada vertical da mola e anotou-se os resultados; Tabela 1 : dados coletados 4.2 Pêndulo Físico 1- Com auxílio dos professor, anotou-se os resultados do experimento realizado por ele; 5-Análise dos Resultados 5.1 Movimento Pendular Os resultados coletados nos permitiram descobrir o período do movimento. T=7,38/10 T=0,738s Ou seja: Cada oscilação levava cerca de 0,738 segundos. Ainda relacionando o movimento com a teoria, pode-se dizer que: Ponto máximo da oscilação: 0,40m. Ponto mínimo da oscilação: 0,115m. Ponto de equilíbrio: 0,12m Tamanho total da oscilação: 0,285m. Peso(Kg) X0(cm) Tempo de 10 oscilações(s) Teste 1 0,150 40 7,47 Teste 2 0,150 40 7,19 Teste 3 0,150 40 7,46 Média 0,150 40 7,38 a) qual a frequência angular do movimento? k = m . w² k = 0,15 . 8,5² k=10,8 b) qual a velocidade máxima? w = 2 π / 0,738 w = 8,5 m/s V= -W.A.sen(Wt+φ) v = -8,5 . 0,4 .1 v = 3,4 m/s c) qual a força máxima neste sistema? f = m . a f = m ( - w² . xm) f = 0,15 . (8,5² . 0,4) f = 10,87 . 0,042 f = 0,33 N/m Ou f = k .x f = 10,8 . 0,4 f = 4,32 N/m d) qual a energia cinética máxima deste movimento? E = k E = m . v² /2 E = 0,15 . 3,4² / 2 E = 0,87 kg.m²/s² ou J e) qual a energia potencial máxima deste movimento? E = Ec + Ep Ep= K.x² / 2 Ep= 10,8 . 0,4² / 2 Ep = 0,86 J f) qual a energia mecânica total? Como sempre há essa troca de energia de potencial para cinética, a energia mecânica é : 0,86 kg.m²/s² 5.2 Pêndulo Físico h=0,76 m T= 1,7 s a) Calcule a gravidade usando a equação: T=2 π √ L / g 1,7 = 2 * π √ 0,76 / g 0,27 = √ 0,76 / g 0,27² = √ 0,76² / g² 0, = 0,76 / g g = 10,4 m/s b) Calcule a gravidade usando essa outra equação: g = 8 π² L / 3 T² g = 8 π² 0,76 / 3 1,7² g = 38,18 / 8,67 g = 4,4 m/s c) Qual a diferença percentual entre os valores? Qual o motivo dessa diferença? 10,4 - 100 4,4 - x x = 42% A diferença se dá, pois essa fórmula é para o pêndulo físico que tem a em massa distribuída por todo o corpo já a do pêndulo simples tem a massa distribuída em um único ponto. 6- Conclusão Com este experimento foi possível se contatar as propriedades físicas de um pêndulo simples, como descrito na teórica. Os valores obtidos variaram por que os métodos para a realização dos experimentos eram imprecisos, entretanto os resultados determinados foram satisfatórios sendo que estes não tiveram grande variação. Foi possível observar que o período independe da amplitude e o período é diretamenteproporcional ao comprimento do fio.
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