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ATIVIDADE A2

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1 
 
Disciplina: Contratos e Responsabilidade Contratual 
Professor: Cláudio Kaminski Tavares 
Aluno(s): Carolina Pedroso Alvarenga da Silva 
 
 
 
TRABALHO AVALIATIVO (A2) 
 
 
INSTRUÇÕES: O presente trabalho avaliativo abarca pontos específicos de 
conteúdos vistos em aula até o momento. Poderá ser realizado com consulta ao 
material fornecido pelo professor e àquele que estiver à disposição do aluno, bem 
como ao Código Civil. 
 
A atividade pode ser realizada individualmente ou em dupla. 
 
A resposta aos questionamentos deve ser fundamentada, com o emprego dos 
argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. A mera 
citação do dispositivo legal, sem fundamentação, não confere pontuação. 
 
Bons estudos! 
 
 
2 
 
QUESTÕES: 
 
1) Para seu casamento nas Ilhas Maldivas, Karine encomenda seu vestido de noiva 
com Natália Marstica, famosíssima estilista, referência na confecção de vestidos de 
noivas rendados. Para tanto, elas assinam contrato no qual fica estipulado que (i) o 
vestido possuirá design único e tom de branco neve, ou seja, a peça seria 
confeccionada e fabricada exclusivamente para Karine, restando proibida a sua cópia 
antes que fosse realizado o casamento; e (ii) o contrato se aperfeiçoaria no momento 
em que Karine aprovasse o vestido. 
 
Ocorre que, quatro meses antes do casamento de Karine, Natália recebeu em seu 
atelier a cantora Anitta, que procurava o seu vestido de noiva para o seu casamento 
que seria realizado dentro de um mês. Nessa oportunidade, Natália mostra para Anitta 
o vestido de Karine, o que faz com que Anitta se apaixone pelo design da peça. 
 
Considerando que Anitta estava disposta a pagar o triplo do preço que foi pago por 
Karine e fazer propaganda de Natália em suas mídias sociais, sem qualquer custo, 
Natália resolveu vender o vestido de Karine para Anitta. 
 
Tão logo Anitta deixa a loja de Natália com o vestido em mãos, esta ordena a 
fabricação de um novo vestido para Karine, com algumas pequenas alterações no 
design, dentre as quais se destacava que o novo vestido de Karine seria na cor banco 
off white. Ao retirar o seu vestido de noiva, Karine fica em completo choque: o vestido 
não possuía o design que tinha sido elaborado em conjunto com Natália ao longo de 
meses, tampouco possuía o tom de branco de vestidos de noivas, de modo que a 
peça seria inútil para o seu casamento. 
 
Diante dos fatos acima narrados: 
 
a) Identifique a espécie de contrato firmado entre Karine e Natália, apontando seus 
elementos e as principais características. (1,5) 
A espécie de contrato firmado entre Karine e Natália está contida nas cláusulas 
especiais, por se tratar de venda sujeita à prova. – Art. 510, CC/2002 
 
b) Karine poderia considerar o contrato desfeito? Por qual motivo? Explique. (1,5) 
Sim, pois Natália não entregou o produto de acordo com estipulado no contrato 
firmado, portanto, houve a inobservância da norma por parte da vendedora. 
 
c) Caso Karine queira considerar o contrato desfeito, Natália poderá alegar que as 
cláusulas estipuladas contrariam o disposto no art. 122 do Código Civil, a fim de que 
o contrato seja valido e produza seus efeitos jurídicos? Explique. (1,5) 
Não, pois o referido artigo informa que as condições devem observar os bons 
costumes, logo, podemos atentar a má-fé de Natália ao entregar produto diverso 
daquele acordado, o que contraria o referido artigo. 
 
3 
 
2) Fernanda, chefe do departamento jurídico da Google, é transferida para trabalhar 
na sede da empresa, que fica na Califórnia, Estados Unidos. Por conta disso, celebra 
contrato de compra e venda de seu apartamento com Cleonice, prevendo que ela, 
Fernanda, poderia resolver o contrato no prazo de um ano, desde que pagasse o 
preço recebido pelo imóvel e reembolsasse as despesas que Cleonice tivesse com 
ele. O referido contrato de compra e venda foi devidamente levado ao registro de 
imóveis com atribuição para tal. 
 
Ocorre que, nesse período, Cleonice vendeu o apartamento para Daniel, que tinha 
conhecimento de que ainda estava no prazo de Fernanda retomar o imóvel. 
 
Contudo, Fernanda retorna ao Brasil antes do período estipulado no contrato e, ao ter 
ciência de que o novo proprietário do apartamento era Daniel, notifica-o de que deseja 
retomar o imóvel, com o pagamento do valor do imóvel mais as despesas realizadas. 
Daniel, porém, se recusa a receber as quantias, afirmando que o contrato sujeito à 
cláusula resolutiva foi pactuado com Cleonice e, por isso, ela não tem qualquer direito 
a exigir perante ele. 
 
Diante dos fatos acima narrados: 
 
a) Daniel está correto? Fernanda não conseguirá retomar o imóvel? (1,5) 
Não, Daniel está errado, pois pode ser usado contra ele o direito de retrato que é 
exercido até mesmo contra terceiros. Deste modo, Fernanda conseguira reaver seu 
imóvel que está em posse de Daniel. – Art. 507, CC/2002 
 
b) O que Fernanda deverá fazer a partir da recusa de Daniel em receber as quantias 
por ela oferecidas? (1,5) 
Fernanda poderá utilizar o direito de resgate e depositar as quantias oferecidas 
judicialmente. – Art. 506, CC/2002 
 
 
4 
 
3) Bruno e Aline são casados pelo regime de comunhão universal de bens e possuem 
três filhos: André, Bárbara e Carlos. Sendo o primeiro formando em Medicina 
Veterinária e os demais em Ciências Contábeis. Bruno necessita de dinheiro para o 
conserto de seu barco de pesca, porém grande parte de sua renda é destinada às 
despesas que tem o Sítio que possui em Águas Claras, pois o mesmo conta com um 
canil com 13 cachorros e a manutenção do mesmo lhe é muito onerosa. 
 
Sabendo que André adoraria viver no local e cuidar dos cães que lá estão, Bruno 
decide vender o Sítio pelo valor de mercado do mesmo, ou seja, R$ 25.000,00 (vinte 
e cinco mil reais. Para tanto, fazem um simples contrato de compra e venda, sem 
qualquer formalidade, até porque o pagamento é feito à vista. 
 
Contudo, ao saberem que o Sítio não é mais de seu pai, Bárbara e Carlos ficam 
indignados, pois almejavam ficar com o imóvel quando seu pai morresse. Não 
obstante, ao descobrir que foi André quem comprou o sítio, ficam ainda mais 
indignados, pois nunca tiveram uma boa relação com o irmão. 
 
Diante dos fatos acima narrados: 
 
a) Sob qual fundamento e em qual prazo Bárbara e Carlos podem invocar a invalidade 
do contrato? (1,5) 
A venda pode ser anulável, pois os outros descendentes não foram consultados para 
a realização do negócio. – Art. 496, CC/2002. Quanto ao prazo, se a lei não dispuser 
prazo para a anulação, entende-se que é 2 anos da data de conclusão da venda. – 
Art. 179, CC/2002 
 
b) O fato de o contrato não ter sido feito mediante escritura pública invalida o mesmo? 
(1,0) 
Sim, pois para a validade do negócio jurídico, é essencial que a escritura pública seja 
celebrada. – Art. 108, CC/2002

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