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1. Pergunta 1 A partir do documento oficial elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), o currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática, deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana. De acordo com nossos estudos, quais ações humanas contemplam o entendimento desse documento? 1. Emocional e intelectual 2. A vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva 3. Atividade produtiva e experiência objetiva 4. Unicamente a vida escolar 5. Intelectual e científica 2. Pergunta 2 A atuação da escola é vital e urgente, porque não se pode mais se silenciar ante os preconceitos raciais. Essa postura tem perdurado há mais de cinco séculos, e o espaço escolar, também como uma segunda casa do aluno, precisa estar munido com as concepções da pluralidade cultural, que devem “transversalizar” verdadeiramente todos os programas de formação. Deve-se lembrar que o destinatário deles, ou seja, o aluno- aprendiz, não é um sujeito inconsciente de si, incapaz de formar e transformar conhecimentos e sentidos próprios, de modo que à escola cabe um papel mediador das culturas letrada e particular, da sociedade e subjetividade, coletividade e individualidade e, por fim, das relações étnico-raciais. Sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA. 1. A delimitação de funções, espaços, compromissos, representações deve ser realizada unicamente pela diretoria da escola e pelos professores, nunca pelos alunos. 2. As bases deste ou daquele conteúdo histórico; por que este e não aquele tema para redação, ou a valorização da origem de certos vocábulos, são exemplos de conteúdos e atividades propostos pelos professores e que nunca devem ser questionados pelos alunos. 3. Não é permitido questionamentos quanto à transparência da atividade docente, já que fica a critério unicamente do professor organizá-la. 4. A escola não foge das imposições elitistas e classistas, ela dificilmente abre espaço de forma natural para a cultura de consciência negra e aos valores mais verdadeiros de justiça e democracia. 5. A escola deve estar comprometida com o questionamento e a desconstrução de estereótipos, com a alegria e a curiosidade das descobertas e com a construção efetiva do conhecimento. 3. Pergunta 3 Delineamos que o ato de ensinar não é uma simples transferência de conhecimento, mas sim a faculdade de criar, nos alunos ou em qualquer outra pessoa, possibilidades para sua própria construção. Sobre a educação étnico – racial o educador deve, portanto, estar atento: 1. À limitar-se ao observar brincadeiras e exclusões que envolvam esse tema. 2. À castrar certos tipos de debate para evitar mais conflitos em sala de aula. 3. Para que algumas discussões devam ser vivenciadas unicamente em casa. 4. À indagações, curiosidades, diferenças e particularidades. 5. À distanciar-se dessas questões sobre racismo, por exemplo, visto que não deve ser um debate enfrentado pela a escola. 4. Pergunta 4 A iniciação do africano na vida, desde o seu nascimento e ao longo de sua jornada, é realizada pelo ensinamento mitológico, que imprime, também, valores e conhecimentos sobre a tradição da mãe África e da comunidade local. Levando em consideração esse elemento mitológico da cultura africana, identifique a alternativa INCORRETA. 1. Foram muitas as culturas africanas que aportaram nas praias brasileiras e tomaram o território, por exemplo, grupos étnicos vinculados aos Banto e aos Yoruba, mesmo assim, estas culturas africanas não entraram em contato e nem adquiriram características umas das outras. 2. Muitos mitos como apareceram no Brasil junto com os milhões de negros trazidos da África, no período compreendido entre os séculos XVI e XIX. 3. A natureza é algo sempre presente nos ensinamentos mitológicos, com histórias sobre a água e a terra, o sol e os ventos, o dia e a noite. 4. Das manifestações africanas recriadas no Brasil, a Congada é um exemplo bastante característico dessa absorção e transfiguração cultural. 5. Os africanos trouxeram histórias e culturas muito distintas ao Brasil, que entraram em contato entre si e com as culturas indígena e portuguesa. 5. Pergunta 5 Não é exagero afirmar que a América se constituiu e construiu com a força negra. A importação de povos inteiros da África e a sua incorporação ao sistema escravista estão intrinsecamente firmadas na economia, história e formação das nacionalidades e culturas dos povos da América. Levando em consideração essa incorporação do africano e sua cultura no continente americano, julgue as afirmativas a seguir e assinale V para as VERDADEIRAS e F para as FALSAS. ( ) A colonização ao começar a mostrar sua façanha mais violenta, provocou o movimento social dos afrodescendentes, em função de seu direito de serem livres. ( ) Uma das formas da resistência negra era a fuga para os quilombos que se sublevaram, formando contingentes de escravos, conspirando para abolir a escravidão diante da legislação colonial. Zumbi dos Palmares é o maior exemplo de entrega a essa luta. ( ) Por intermédio de uma conquista arbitrária, o colonialismo deu cabo também à imposição de códigos europeus, recusando qualquer manifestação de origem africana e contribuindo para apagar cada vez mais os traços subjetivos dos africanos, suas histórias, culturas e religiosidades. ( ) Nesse terreno em que se subjugam culturas, pode-se ressaltar as diferentes reações dos africanos e seus descendentes. Muitos deles assimilaram esses novos códigos, principalmente, os negros livres, os quais contavam com certo reconhecimento social por causa dos papéis que cumpriam, como artesãos, pequenos comerciantes, músicos e poetas. 1. F,F,F,V. 2. F,F,V,V. 3. F,F,F,F. 4. V,V,V,V. 5. V,F,V,F. 6. Pergunta 6 A educação brasileira, durante muito anos, colaborou com uma visão influenciada por um modelo explicativo unitário de mundo – o eurocêntrico. A integração da escola, sabemos, já fazia o ensino sob a égide desses princípios, além do fato de que a cultura africana não integrava esses espaços. Assinale a alternativa que melhor sinaliza como essa visão foi construída na escola. 1. Uma visão eurocêntrica de mundo em nada afeta o desenvolvimento das crianças em idade escolar. 2. O racismo, é apenas discurso, na prática não existe. 3. Na realidade atual brasileira isso é um debate superado. 4. Vivemos em um país miscigenado que respeita de maneira igual todas as etnias. 5. Diz respeito à visão universalista de ser humano, conceituando como a pura racionalidade esteve sempre presente nos povos brancos, ou seja, europeus. 7. Pergunta 7 Podemos considerar que trabalhar com a perspectiva da diversidade cultural em sala de aula, devemos levar em consideração: 1. Referenciar as culturas europeias e detrimento das demais existentes no Brasil. 2. Privilegiar povos tradicionais em detrimento dos demais. 3. Apenas negros e indígenas 4. Negros, indígenas, homens, mulheres, homoafetivos, pessoas com deficiência etc. 5. Vai depender da comunidade que a escola está inserida para falar em diversidade cultural. 8. Pergunta 8 A categoria mestiçagem, popularizada pelo sociólogo Gilberto Freyre por volta dos anos 1930, o Brasil nos dias atuais, não pode ser vista como um fenômeno estritamente biológico. Mas sim, considerar que a mestiçagem, do ponto de vista populacional, é um fenômeno que refere-se ao cruzamento entre populações ou conjunto de populações. Diante dessa problemática discutida na primeira unidade da disciplina, assinale a alternativa que corresponde como compreendemos esse fenômeno discutido no Brasil. 1. Do negro com o índio temos a pureza da raça , visto que essas são as únicas etniasdo mundo. 2. Os cruzamentos do branco com o negro dão origem a figura inferior ao índio. 3. A triangulação em que o branco não está no ápice, mas sim o indígena. 4. O negro e o índio na base não possibilitou o surgimento de uma terceira figura, nesse caso o Branco, visto que no Brasil, ninguém se declara como parte desse grupo. 5. Considerada de modo geral, a formação do povo brasileiro tem sido, na verdade, um processo de equilíbrio de antagonismo. Antagonismos de economia e cultura. A cultura europeia e indígena. A europeia e a africana. A africana e a indígena. 9. Pergunta 9 No livro a Pedagogia da autonomia, publicado em 1996, Paulo Freire explica as suas razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e saber do educando. De acordo com esse livro, maque a alternativa INCORRETA. 1. O ato de ensinar é uma simples transferência de conhecimento, não permitindo a faculdade de criar, nos alunos ou em qualquer outra pessoa, possibilidades para sua própria construção, já que estes não possuem tal capacidade. 2. O educador deve estar atento e aberto às indagações, curiosidades, diferenças e particularidades e perguntas para que a educação seja um encontro mútuo entre quem ensina e quem aprende. 3. Ensinar requer aceitar os riscos do desafio de estar diante de um ser humano autônomo, que se reconhece inacabado, e que rejeita quaisquer formas de discriminação que separe as pessoas em raças ou classes, impondo lhes uma incompletude que não lhes é própria, mas que vem de fora. Acima de tudo, ensinar exige respeito à autonomia de ser do educando. 4. O educador que castra a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tolhe a liberdade do educando, sua capacidade de aventurar-se. Não forma, domestica. 5. O inacabamento da escola e do ser humano é o cerne para compreender as ideias de Paulo Freire na obra citada. Para ele, o inacabamento do ser ou sua inconclusão é próprio da experiência vital. Onde há vida, há inacabamento. 10. Pergunta 10 Avaliamos durante nossas webs que para produzir uma Educação voltada às Relações Étnico-Raciais configura um trabalho colaborativo e que envolva todos os que fazem a educação escolar acontecer ou ser esquecida. A produção de uma Educação voltada às Relações Étnico-Raciais dependeria e continua a depender da: Assinale a única alternativa INCORRETA: 1. Reeducação das relações entre negros e brancos, o que aqui estamos designando como relações étnico-raciais. 2. Mudanças éticas, culturais, pedagógicas e políticas nas relações étnicoraciais não se limitam à escola. 3. De trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas. 4. De trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, políticas públicas, mas sem a participação de movimentos sociais, pois em nada contribuem para o tema. 5. Colaboração com todo o sistema de ensino e as mais diversas instituições educacionais brasileiras.
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