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PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II Técnica Antisséptica – Propedêutica Cirúrgica Objetivo: reduzir a microbiota das mãos. Dificulta a transmissão cruzada de infecções. MICROBIOTA TRANSITÓRIA E MICROBIOTA RESIDENTE Microbiota Residente: Apresentam-se nos estratos mais profundos da camada córnea Apresenta equilíbrio com defesas do hospedeiro Difícil eliminação e baixa patogenicidade Microbiota Infectante (transitória): Apresentam-se na camada superficial da pele Advém de fontes externas Colonização temporária Atividade realizada: Princípios de cirurgia/ Instrumentais cirúrgicos Data: 03/03/2021 Professor(a): Renata Vale, João Paulo, Jiovanne Neri ANTISSEPSIA É o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los; para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. ESTERILIZAÇÃO É o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana mediante a aplicação de agentes físicos e/ou químicos; toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos. ASSEPSIA É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microrganismos num ambiente que logicamente não as tem; logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. DESINFECÇÃO É o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se nativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento; os esporos não são necessariamente destruídos. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II COMO OS MICRORGANISMOS DE DISSEMINAM? Contato direto ou indireto Gotículas de secreções respiratórias Pelo ar – poeira CINCO MOMENTOS PARA HIGIENIZAR AS MÃOS 1. Antes de tocar nos pacientes 2. Antes de realizar procedimentos limpos/assépticos 3. Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções 4. Após tocar no paciente 5. Após tocar em superfícies próximas ao paciente PRÍNCIPIOS ATIVOS PARA ANTISSEPSIA DAS MÃOS Álcool 70º Clorexidina 2% degermante Polivinil pirrolidona iodo (PVPI) OBS: detergentes que podem provocar dermatites superficiais ou lesões graves na pele não devem ser utilizados. ANTES DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Retirar relógio, pulseiras, anéis e alianças; Unhas curtas e bem cuidadas; Esmaltes sem fissuras. LAVATÓRIO PARA HIGIENIZAÇÃO Lavatórios exclusivos para lavagem das mãos; Pias exclusivas para lavagem de material; Lavabos cirúrgicos. TÉCNICA COMUM DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1. Manter o corpo afastado da pia; 2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem tocar na superfície da pia; 3. Aplicar 3 a 5 ml de sabão apropriado, sendo o suficiente para cobrir toda a superfície das mãos; 4. Ensaboar as mãos, friccionando uma na outra por 15 segundos, com objetivo de atingir toda a superfície 5. Friccionar, com especial atenção, os espaços interdigitais, as unhas e as pontas dos dedos. 6. Enxaguar as mãos com água corrente, retirando totalmente o sabonete, sem tocar na superfície da pia ou na torneira; 7. Enxugar as mãos com papel toalha descartável. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II ANTISSEPSIA CIRÚRGICA DAS MÃOS 1. Aplicar produto antimicrobiano em quantidade recomendada pelo fabricante, suficiente para cobrir toda superfície das mãos e antebraço; 2. Limpar as unhas, friccionando-as contra a palma da mão ou utilizar escova macia; 3. Utilizar escova macia para friccionar a pele(opcional); 4. Efetuar movimentos de fricção iniciando pela extremidade dos dedos, continuando pelos espaços interdigitais, faces das mãos, punhos e antebraços (2 a 6 minutos); 5. Secar as mãos com compressa estéril, com movimentos compressivos, partindo das pontas dos dedos e seguindo pelas mãos até chegar o cotovelo. Paramentação após antissepsia cirúrgica das mãos CAPOTE CIRÚRGICO Vestir o capote cirúrgico com a ajuda do auxiliar Deve-se estar devidamente paramentado: de gorro, máscara n95 e face shield. LUVAS CIRÚRGICAS Luvas estéreis que devem ser utilizadas em procedimentos cirúrgicos; Deve se atentar a paramentação: PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II Visibilidade: Acesso adequado Iluminação adequada Campo cirúrgico livre de fluidos Auxílio: antecipar os passos operatórios. 1. Antissepsia intra/extra-oral 2. Aposição de campos cirúrgicos 3. Afastamento dos tecidos/visualização 4. Anestesia 5. Diérese incisa (incisão) 6. Diérese romba (separação dos tecidos) 7. Cirurgia propriamente dita 8. Regularização do tecido ósseo 9. Curetagem 10. Toilet da ferida cirúrgica 11. Hemostosia 12. Síntese (união dos tecidos) Instrumentais Cirúrgicos PINÇA ALLIS Serve para apreensão de gaze na antissepsia extraoral PINÇA PEAN Alternativa PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II PINÇA BACKHAUS Serve para apreender o campo cirúrgico à vestimenta do paciente. BLOCO DE MORDIDA Usado para manter a boca do paciente aberta na posição escolhida ABRIDOR DE BOCA DE MOLT Utilizado quando o paciente é incapaz de cooperar, tal como durante a sedação ou presença de trismo. AFASTADOR DE MINNESOTA Serve para retração de bochechas e retalhos AFASTADOR DE FARABEUF Alternativo ao de minnesota. AFASTADOR DE LÍNGUA DE BRUENINGS Usado para abaixar/afastar a língua PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II COMO ACOPLAR LÂMINA DE BISTURI + CABO DE BISTURI? INCISIONANDO O movimento do bisturi deve ser movimentando a mão na altura do pulso; Ao criar uma camada de tecido que será suturada fechada, a lâmina deve ser mantida perpendicular à superfície do tecido para criar bordas quadradas no corte. AFASTADOR DE LANGENBECK Serve para atingir planos mais profundos CABO DE BISTURI Acopla a lâmina; mais utilizado: nº3 LÂMINAS DE BISTURI Nº 10: serve para grandes incisões na pele; Nº 11: serve para pequenas incisões e para incisar abcesso; Nº12: utilizada na dentística ou incisões em áreas mucogengivais; Nº 15: utilizada em incisões em torno do dente e tecidos moles; Nº15C: usada em procedimentos periodontias 1. A lamina deve ser prendida com o porta- agulha; 2. O CD deve deslizar a lâmina para o cabo, até que se encaixe no lugar; 3. Para remover a lâmina, o CD utiliza o porta- agulha para agarrar a extremidade da lâmina ao lado do cabo e levanta-o, para desengatar do encaixe; 4. O CD então desliza suavemente a lâmina Para fora do cabo PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II DESLOCADOR DE MOLT Utilizada para iniciar a elevação do periósteo e rebater papilas entre os dentes, além de continuar o deslocamento do periósteo do osso. DESLOCADOR DE FREER Alternativa PINÇA DE ADSON Usada para segurar o tecido e assim suavemente estabilizá-lo. CURETA DE MOLT Alternativa CÂNULAS METÁLICAS DE SUCÇÃO Serve para evacuação de fluidos mais rapidamente do local cirúrgico SUGADOR CIRÚRGICO DESCARTÁVEL Mais utilizado; serve também para coletar osso no enxerto ósseo PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II OBS: A pinça Allis também pode ser alternativa! PINÇA DIETRICH Alternativa; utilizado na face mais posterior da boca PINÇA DENTE DE RATO Serve para segurar e prender tecidos CANETA DE ALTA ROTAÇÃO Utilizado para remover osso + irrigação PEÇA RETA Utilizado em locais mais difíceis, principalmente em limitações de abertura MARTELO E CINZEL Remoção óssea; ex: torus lingual ALVEOLÓTOMO Fórceps de corte ósseo PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II ALAVANCA DO TIPO RETA Usada para luxar dentes na extração, com movimentos de elevação; ALAVANCA DE SELDIN CURVA Triangulares; esquerda e direita; luxação e expansão alveolar (raiz fraturada) ALAVANCA DE DRANE OU APICAL Utilizada para remover raízesou luxar pequenos ápices dentais dentro do alvéolo ALAVANCA DE POTT Alternativa a alavanca de Seldin curva Serve para remover do dente do alvéolo; Auxiliam a alavanca na luxação dos dentes; Ajudam na expansão do osso. EMPUNHADURA Fórceps maxilares – seguros com a palma da mão sob o fórceps, com a ponta ativa para cima. Fórceps mandibulares – seguros com a palma da mão sobre o fórceps, com a ponta ativa para baixo. PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II Fórceps Maxilares Fórceps Mandibulares FORCEPS Nº 150 Indicado para incisivos, caninos e pré-molares superiores; precisa ser adaptado mais apical FÓRCEPS Nº 151 Indicado para incisivos, caninos e pre molares inferiores FORCEPS Nº 65 Remoção de incisivos e restos radiculares superiores FÓRCEPS Nº 18 Indicado para molares superiores; direito e esquerdo FÓRCEPS Nº 17 Remoção de molares inferiores PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II PINÇA MOSQUITO OU DE HALSTEAD Utilizada na hemostasia, em casos de sangramento em tecido mole; caso o vaso for mais calibroso, fixar a pinça e depois faz a sutura. LIMA PARA OSSO Nivelamento final do osso; movimentos de puxar; raspar osso e tirar irregularidades CURETA DE LUCAS - PERIAPICAL Remoção de tecido mole de defeitos ósseos (curetagem de alvéolo); remoção de granulomas ou pequenos cistos de lesões periapicais PORTFÓLIO PRÉ-CLÍNICA II SERINGA DE PLÁSTICO Serve para irrigar o local; a agulha deve ser sem corte e lisa, podendo ser inclinada PORTA AGULHA MAYO Serve para colocação intraoral de suturas; apresenta ranhaduras na face da ponta PORTA AGULHA CASTROVIEJO Serve para cirurgia periodontal, por ser mais delicada PINCA RETA ATRAUMÁTICA Possui ranhaduras no mesmo sentido: menor estabilização da agulha PORTA AGULHA COM PONTA DE VIDEA Maior firmeza na agulha; mais caros e delicados
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