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0steopatia PÓS-1

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PRINCÍPIOS OSTEOPÁTICOS 
PÓS GRADUAÇÃO 
FISIOTERAPIA TRAUMATO ORTOPEDIA, BIOMECÂNICA E DESPORTIVA 
Professor: Heldâneo Ximenes 
Fisioterapeuta 
C.O em Osteopatia Clínica ATMS 
HELDÂNEO XIMENES 
CREFITO 189068-F 
 Graduado em fisioterapia pelas faculdades INTA 2012.2 
 Fisioterapeuta do município de Groaíras desde fevereiro de 2013 
 Preceptor do centro universitário UNINTA 
 Formação em terapia manual com ênfase em osteopatia 
 Formação completa em pilates clínico e desportivo 
 Formação em Dry Needling 
 Formação em bandagem neuromuscular funcional 
 Formação em ventosaterapia 
 Formação em podoposturologia( avaliação e confecção de palmilhas 
funcionais). 
 Formação em liberação miofascial instrumental IASTM 
 Pós graduado em osteopatia clínica pela ACADÊMIA DE TERAPIA 
MANUAL E ESPORTIVA - ATMS 
 
Conceito da Osteopatia 
 Osteopatia é uma abordagem diagnóstica e terapêutica 
das disfuções de mobilidade articular e tissular que 
participam do nascimento dos sintomas dolorosos do 
paciente. 
 Osteopatia é um termo criado em 1892 por 
Andrew Taylor STILL, no qual através do 
conhecimento da biomecânica e da 
neurofisiologia das funções normais do 
organismo (articular, visceral e fascial), 
desenvolveu o método. 
Histórico 
Nasceu em 6 de agosto de 1828, condado de Lee, Virgínia, EUA 
 
• 1892: A.T. STILL fundou a primeira escola de Osteopatia do mundo, a 
American School of Osteopathy, em Kirksville. 
 
• Em 1897-Publicou sua autobiografia 
 
• 1899-Publicou Filosofia da Osteopatia 
 
• 1902-Publicou Filosofia e Princípios Mecânicos da Osteopatia 
 
• 1910-Publicou Recursos e Práticas Osteopáticas 
 
• Faleceu em 12 de dezembro de 1917, aos 89 anos, mas sua filosofia e escola 
permaneceram. 
Histórico 
 Em 1920, um aluno de Still chamado John Martin Littlejohn, 
emigrou para Londres, onde fundou a British School of 
Osteopathy. A expansão para a Europa continental ocorreu nas 
décadas de 1930 e 1940, a partir de profissionais oriundos de 
escolas inglesas. 
Histórico 
• Em 1939, SUTHERLAND publica o livro “The 
Cranial Bowl” ( “a taça craniana”) que não teve 
êxito nenhum. Sutherland esperou até 1942 para 
que chegasse a ser ouvido. Em 1946, foi fundada a 
Associação de Osteopatia Craniana, uma seção da 
Academia Americana de Osteopatia. 
Willian Sutherland D.O. 
Histórico 
• A seguir, em 1970, o Dr. John Upledger observou o movimento 
rítmico do sistema craniossacral durante uma cirurgia. 
 
• Unindo seu conhecimento médico à sua sensibilidade tátil, o 
Dr. Upledger compreendeu rapidamente como que um sistema 
hidráulico, utilizando o fluido cerebroespinhal, poderia funcionar 
dentro de uma bolsa de membranas encerradas no crânio e no 
canal da coluna espinhal. 
Histórico 
 • Ele incorporou e refinou as técnicas do Dr. Sutherland 
com sucesso. 
 • O trabalho contínuo do Dr. Upledger nesse campo 
resultou na Terapia Craniossacral. 
Dr. Jonh Upludger D.O. 
Histórico 
 • Jean-Pierre Barral é um terapeuta e um doutor em 
osteopatia. Desenvolveu a Manipulação Visceral baseada 
em sua teoria inovativa que cada órgão interno gira em 
uma linha central fisiológica. 
Jean-Pierre Barral D.O. 
• Está Osteopatia Visceral usa forças muito leves 
que trabalham o sistema visceral, localizando e 
aliviando focos de tensão anormal ao mesmo 
tempo em que estimulam a mobilidade normal dos 
órgãos e das suas fáscias. Esta manipulação 
suave pode melhorar a função do órgão em 
disfunção e da sua relação com os outros órgãos e 
sistemas e da integridade estrutural de todo o 
corpo humano. 
Histórico 
 Dominique LIPPENS, D.O 
 • Graduat en kinésithérapie 
,Tournai 1984 
 
 • Crée en 1987,la formation 
ATMS 
 
 en 1990,le concept Ostéo-
étiopathique. 
 
 en 2001,la posturothérapie 
 •STILL achava que o bom equilíbrio das estruturas 
era crucial para evitar o aparecimento das dores e 
das doenças. 
POSTURA NORMAL 
= 
Cadeias musculares equilibradas 
= 
Ausência de pressões miotáticas 
Ausência de compressões articulares 
⇓ 
SEM DOR 
 Osteopatia é então, um método de pesquisa da causa 
lesional e o tratamento permite o reequilíbrio das 
funções do organismo e de estimular o funcionamento 
normal do corpo. 
 
 A osteopatia trata os componentes mecânicos e 
proprioceptivos da dor e da postura. 
 
A disfunção osteopática 
 A DISFUNÇÃO OSTEOPÁTICA É CARACTERIZADA POR UMA 
HIPOMOBILIDADE OU RESTRIÇÃO DO MOVIMENTO TECIDUAL 
EM ALGUM DOS TRÊS EIXOS DO ESPAÇO, COMUMENTE 
ASSOCIADO AOS RECEPTORES CAPSULOLIGAMENTARES E 
FUSONEUROMUSCULARES. 
 
Os quais, aumentam a descarga dos 
motoneurônios gama no metâmero 
correspondente, levando a 
contratura muscular 
Princípios da osteopatia 
 1. Unidade do Corpo 
O corpo é uma unidade biológica e fascial que possui um 
sistema complexo de comunicação e de controle que 
assegura a regulação da sua homeostasia. Em caso de 
sintomas dolorosos, o osteopata tem por objetivo achar a 
estrutura em disfunção (Parietal-Visceral-Cranial) e de 
normaliza-las para levar o corpo em equilíbrio. 
 
 2. A estrutura governa a função 
STILL disse: ”Quando a estrutura estiver em equilíbrio, a dor 
não poderá se desenvolver”. A função significa a atividade 
fisiológica dos diferentes sistemas: articular, visceral, 
respiratório... 
 
 
Princípios da osteopatia 
 3. A regra da artéria 
Onde a circulação sanguínea se realiza normalmente, a doença 
não pode se desenvolver, porque o sangue circula e transporta 
todos os elementos necessários para assegurar a imunidade 
natural e para lutar contra a doença. 
 
 
 4. A autocura 
Relativo aos príncipios da autocura, Still afirma que o corpo é 
capaz de autocurar-se, tendo ele em si mesmo meios 
necessários para eliminar ou evitar as doenças. 
Terminologia lesional 
 A lesão osteopática ou disfunção se define como uma restrição de 
mobilidade em um ou vários parâmetros fisiológicos de movimento como 
conseqüência: 
 
 
 Contratura muscular 
 Aparição da dor 
 Limitação de amplitude 
Definição – disfunção osteopática 
 “A lesão osteopática é uma tensão fascial que em uma articulação puxa um 
segmento ósseo móvel para si e o impede de mover-se no sentido oposto, 
tudo isso ocorrendo dentro das possibilidades fisiológicas desta 
articulação” (Bienfait, 1997). 
Disfunções osteopáticas 
 1.A disfunção primária que se define como uma perda de mobilidade 
devido a um traumatismo. 
• Torção do tornozelo 
Disfunções osteopáticas 
 2.A disfunção secundária que se define como uma perda de mobilidade que 
se instala em compensação a uma lesão primária. (Cadeia de 
reequilibração) 
 
 DISFUNÇÃO SECUNDÁRIA 
Nomeclatura do diagnóstico osteopático 
 1.Na palpação, a disfunção da estrutura se define pelo lado oposto da 
restrição do movimento, em outros termos, pelo lado da maior facilitação 
do movimento. 
 
 2. O objetivo do osteopata é de lutar contra as restrições de mobilidade e 
de nunca manipular os sintomas dolorosos do paciente. 
 
 • A osteopatia deve entender todo este contexto e ter como metas 
devolver as funções normais, restaurar a mobilidade articular, romper 
arcos-reflexos patológicos, normalizar os tecidos, nutrir todo o sistema, 
devolvendo desta forma ao organismo uma boa condição de se auto curar. 
Técnicas de tratamento osteopático 
 Inibição Muscular 
 Thrust – manipulação 
 Músculo Energia 
 Streching muscular 
 Pompagem 
 Mobilização visceral 
 Terapia craniana 
E A AVALIAÇÃO ??? 
ILÍACO 
 OSTEOPATIA DO ILÍACO 
Anatomia 
Biomecânica 
 Biomecânica Clássica: 
Articulação sacro-ilíaca possui por objetivo suportar o peso 
do tronco e de transmiti-lo aos membros inferiores 
Biomecânica clássica 
 O ilíaco pode executar em torno de um eixo transversal passando 
por S-3,movimentos nos quais o raio cheio da superfície auricular 
ilíaca deslizaráno raio oco da superfície auricular sacra: nesses 
movimentos o sacro irá se mover entre os ilíacos,em nutação e 
contranutação. 
Biomecânica osteopática 
 Segundo Downing e Mitchell, distinguimos dois tipos de 
movimentos a nível sacro-ilíaco: 
 
.Movimentos ílio-sacro. 
(Deslocam.da asa ilíaca em relação ao sacro) 
 
.Movimentos sacro-ilíacos. 
(Desloc. Do sacro em relação a asa ilíaca) 
Biomecânica ostéopática 
 O ilíaco se articula em torno de 
três eixos: 
 
1.Eixo ílio-femoral: 
anteversão/retroversão 
 
2.Eixo ílio-sacral: 
anterioridade - posterioridade do 
ilíaco em relação ao sacro. 
 
3.Eixo SI-quadril 
abertura/fechamento 
Testes diagnósticos 
 TESTE DE FLEXÃO EM PÉ 
(TFP) 
 
 Pac.em pé,joelhos em extensão e os pés 
afastados paralelamente sob as 
articulações coxo-femoral. 
 
 Fisiot.atrás do pac.coloca suas mãos na 
crista ilíaca com seus polegares na EIPS e 
solicita a fazer uma flexão anterior. 
 
 Lado de lesão ilíaca: Balística positiva 
Testes diagnósticos 
 TESTE DE FLEXÃO 
SENTADA (TFS) 
 
 Paciente;sentado com pés no chão. 
 
 Fisio;atrás do pac. com polegares 
nas EIPS, solicita flexão anterior 
máxima. 
 
 Lado de lesão sacra: Balística 
positiva 
Teste de GILLET 
Disfunções ilíacas 
 Ilíaco em anterioridade 
 Ilíaco em posterioridade 
 Ilíaco em abertura 
 Ilíaco em fechamento 
 Ilíaco em superioridade 
Disfunções ilíacas 
 DISFUNÇÃO ANTERIOR DO ÍLIACO 
 
 A lesão em rotação anterior do ilíaco está fixa por um 
espasmo dos músculos homolaterais seguintes: 
 
 .Sacro-lombar (quadrado lombar) 
 .Reto anterior 
 .Adutores (Grácil) 
 .TFL 
 
 A ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO É TRADUZIDA CLINICAMENTE 
POR: 
 
 Perna longa homolateral 
 Rot.interna do quadril devido a retropulsão da cavidade do acetábulo. 
 EIAS baixa 
 EIPS alta 
 Crista ilíaca alta 
 Ramo púbico baixo 
 A rotação anterior do ilíaco será responsável por tensões 
musculares podendo ocasionar dores a distância: 
 
 Tensões na pç.inferior da prega inguinal 
 Tensões dos ísquios tibiais: 
⇒dor tibio-fibular superior 
dor face externa do joelho 
 
 Tensão o quadrado lombar repercutindo em 12º costela e 
sobre o diafragma 
 Tendência ao recurvatum do joelho com instalação 
progressivada Osgood- Schlatter ou tendinite rotuliana. 
Redução do ilíaco anterior 
DISFUNÇÃO POSTERIOR DO ÍLIACO 
 
 A lesão em rotação posterior do ilíaco está fixo pelos 
espasmos dos músculos seguintes: 
 
 -Reto abdominal 
 -Ísquio-tibiais 
 -Obturador interno 
 -Psoas menor 
 
 A rotação posterior do ilíaco é traduzida clinicamente 
por: 
 
 Perna curta homolateral 
 Rotação externa do quadril consecutiva a antepulsão 
da coxo-femoral 
 EIAS alta 
 EIPS baixa 
 Crista ilíaca baixa 
 Ramo púbico alto 
 A rotação posterior do ilíaco é responsável por 
tensões musculares que podem levar: 
 
 Dor interna no joelho .. 
 Flexum do joelho = síndrome fêmoropatelar. 
 Dor do ombro devido ao grande dorsal. 
 Dor nos adutores do tipo pubalgia. 
Redução do ilíaco posterior 
DISFUNÇÃO DO ÍLIACO EM ABERTURA 
 Esta lesão ilíaca é fixada pelos espasmo dos seguintes 
músculos: 
 
 -Glúteo maior 
 -Glúteo médio 
 -Períneo, 
 elevador do ânus, 
 ísquio-coccígeno 
 A abertura ilíaca é traduzida clinicamente por: 
 
 Perna longa homolateral 
 EIPS alta 
 EIAS alta 
 Crista ilíaca alta 
 Púbis alta 
 Joelho com tendência a varo 
 Distância EIAS-umbigo é maior que o lado 
 oposto 
Redução do ilíaco em abertura 
DISFUNÇÃO DO ILÍACO EM FECHAMENTO 
 Essa lesão está fixada pelo espasmo dos seguintes 
músculos: 
 
 -Obturador externo 
 -Adutores 
 -Ilíaco 
 -oblíquo interno 
 O fechamento do ilíaco é traduzido clinicamente pelos 
seguintes sinais: 
 
 Perna curta 
 EIAS baixa 
 EIPS baixa 
 Crista ilíaca baixa 
 Joelhos com tendência o valgo 
 Distância EIAS – umbigo: menor 
Redução do ilíaco em fechamento 
SACRO 
ANATOMIA FUNCIONAL DO SACRO 
Anatomia Palpatória localizada: 
Ângulo inferolateral (AIL) D e E 
S2 EIPS 
S4 
Base sacral D e E 
Anatomia Palpatória localizada: 
 1. A Espinha Ilíaca Posterosuperior (EIPS) está alinhada horizontalmente 
com o processo espinhos de S2. 
 
 2. Um dedo medial à EIPS encontra-se o sulco sacral. 
 
 3. Um nível acima do sulco sacral encontra-se a base sacral (correlacionada 
com o nível de S1). 
 
 4. Ao nível horizontal de S4, na região lateral do sacro, encontramos os AIL 
direito e esquerdo. 
 
 5. Ao nível de S3 encontra-se o hiato sacral, que representa uma abertura 
posterior por onde a dura-mater sai e se direciona ao cóccix. 
ANATOMIA FUNCIONAL DO SACRO 
 O posicionamento do sacro irá exercer influências direta sobre o equilíbrio 
da coluna vertebral. 
BIOMECÂNICA 
 A articulação sacro-ilíaca possui eixos de movimento que 
permitem a realização dos mais variados tipos de movimentos 
sacrais: 
Um eixo transversal ao 
nível de S2 
Dois eixos oblíquos ao 
nível de S2-S3 
Dois eixos anteroposterior 
ao nível de S2-S3. 
BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
Os movimentos possíveis na articulação sacro-ilíaca são 
mínimos, em torno de 2º-3º, devido a dois fatores: 
1) O sacro está bem fixado 
como uma cunha entre os dois 
ilíacos, com pouco espaço livre 
2) A superfície auricular do 
sacro e do ilíaco não são lisas, 
e sim rugosas, dificultando o 
deslizamento entre os óssos. 
BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
 Importantes músculos da cintura pélvica e do tronco podem exercer ação 
direta ou indireta na articulação sacro-ilíaca. 
 
 
BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
 Importantes músculos da cintura pélvica e do tronco podem 
exercer ação direta ou indireta na articulação sacro-ilíaca. 
Piriforme Ilíaco 
Ísquio 
coccígeo 
Elevador 
do anus 
Músculos com inserção na 
face anterior do sacro: 
Músculos com inserção na 
face posterior do sacro: 
Sacro lombares 
Glúteo 
Maximo 
BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
 Eixo Anteroposterior (Eixo de Zaglas): 
 
Eixo que passa ao nível de S2-S3 formado funcionalmente por 
uma relação sagital do sacro com o púbis. 
Através deste eixo, o sacro pode realizar 
movimentos unilaterais de uma base em 
relação à outra: 
Movimento 
unilateral anterior e 
inferior. 
Movimento 
unilateral posterior e 
superior. 
BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO 
SACROILÍACA 
 Eixo Anteroposterior (Eixo de Zaglas): 
O formato específico das faces auriculares do sacro proporcionam o 
movimento combinado de deslizamento anteroinferior e deslizamento 
posterosuperior. 
DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO 
SACRO-ILÍACA 
 Para uma dor sacro-ilíaca devido à lesão sacral, os ilíacos 
tendem a apresentar sua mobilidade normal, enquanto o sacro 
estará restrito em algum dos seus eixos. 
 
 A lesão sacral pode ser caracterizada por: 
 
1) TFS predominante sobre o TFP 
2) Ausência de desnível na sínfise 
púbica. 
3) Teste de Downing negativo. 
DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO 
SACRO-ILÍACA 
 Possíveis sinais clínicos associados com as lesões sacrais: 
Dor na articulação 
sacro-íliaca 
 Dor lombar 
triangular na base 
de L5-S1 
Dor na região 
glútea do tipo 
ciatalgia 
Dor durante a 
marcha Lesão 
em Torção 
Dor postural 
Lesão Unilateral 
Prováveis consequências das lesões sacrais: 
Protrusão 
Discal 
Artrose 
Lombar 
Escoliose 
DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO 
SACRO-ILÍACA 
 LESÃO UNILATERAL (EIXO ANTEROPOSTERIOR): 
 Lesões secundárias: Lesão primária de outro segmento, no qual a cadeia 
lesional passa pela região sacral. 
 Ocorrem por uma disfunção estática: Excesso de tempo em uma 
determinada postura, gerando uma fixação sacral por retração dos tecidos 
ligamentares. 
De um lado temos o eixo 
anteroposterior, que permite 
o movimento do lado oposto 
Do outro lado temos a lesão,determinada pelo movimento 
da base sacral (sendo 
acompanhado pelo AIL) 
Base 
anterior + 
AIL inferior 
Base 
posterior + 
AIL 
superior 
DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO 
SACRO-ILÍACA 
 LESÃO UNILATERAL: 
 
 Sinais clínicos de uma lesão unilateral anterior da base direita: 
 - TFS + a Direita. 
 - TFS-S1 e TFS-S4 + a Direita. 
 - Sulco profundo a Direita. 
 - Rebote de Base direita flexível. 
 - Rebote de AIL direito duro. 
 - Perna longa a direita. 
 - Lesão fixada pelo músculo Ilíaco direito. 
 - Dor acentuada na posição em pé 
DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO 
SACRO-ILÍACA 
 LESÃO UNILATERAL: 
 
 Sinais clínicos de uma lesão unilateral posterior da base direita: 
 
 - TFS + a Direita. 
 - TFS-S1 e TFS-S4 + a Direita. 
 - Sulco raso a Direita. 
 - Rebote de Base direita rígido. 
 - Rebote de AIL direito flexível. 
 - Perna curta a direita. 
 - Lesão fixada pelo músculo Glúteo Máximo. 
 - Dor acentuada na posição sentada. 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES 
SACRAIS: 
 Teste de Flexão em Pé (TFP): 
 
 Pacientes: Em pé, com os pés na largura do 
quadril e os membros inferiores em rotação 
neutra. Dessa posição, o paciente deve realizar 
uma flexão cervical de tronco, direcionando 
suas mãos para o chão. 
 Terapeuta: Se posiciona atrás do paciente, com 
os polegares na altura das EIPSs, mantendo um 
olhar horizontal para as EIPSs. Durante o 
movimento de flexão do paciente, o Terapeuta 
analisa se houve balística em algum dos 
polegares (o lado da balística indica o lado da 
lesão ilíaca). 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES 
SACRAIS: 
 Teste de Flexão Sentado (TFS): 
 
 Pacientes: Sentado, com os pés na largura do 
quadril e os membros inferiores em rotação 
neutra, pés apoiados no solo (com o quadril 
aproximadamente em 90º de flexão), e mãos 
entrelaçadas atrás da cabeça. Dessa posição, 
o paciente deve realizar uma flexão cervical 
de tronco, direcionando seu peito ao joelho. 
 
 Terapeuta: Se posiciona atrás do paciente, 
com os polegares na altura das EIPSs, 
mantendo um olhar horizontal para as EIPSs. 
Durante o movimento de flexão do paciente, 
o Terapeuta analisa se houve balística em 
algum dos polegares (o lado da balística 
indica o lado da lesão sacral). 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES 
SACRAIS: 
 Teste de Flexão Sentado em S4 
(TFS-S4): 
 Pacientes: Sentado, com os pés na largura 
do quadril e os membros inferiores em 
rotação neutra, pés apoiados no solo 
(com o quadril aproximadamente em 90º 
de flexão), e mãos entrelaçadas atrás da 
cabeça. Dessa posição, o paciente deve 
realizar uma flexão cervical de tronco, 
direcionando seu peito ao joelho. 
 Terapeuta: Se posiciona atrás do paciente, 
com os polegares na altura dos AILs D e E 
(ao nível de S4), mantendo um olhar 
horizontal para os AILs. Durante o 
movimento de flexão do paciente, o 
Terapeuta analisa se houve balística em 
algum dos polegares (o lado da balística 
indica o AIL em lesão). 
CONSIDERAÇÕES 
A lesão sacral será caracterizada em uma das duas 
situações: 
1) TFP negativo e TFS positivo. 
2) TFP positivo e TFS positivo, com o TFS sendo maior 
que o TFP. 
Após um TFS positivo, o mesmo deve ser 
realizado tomando como referência a base 
sacral (S1) e o AIL (S4), para diferenciação de 
lesão bilateral, unilateral o torção. 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS 
LESÕES SACRAIS: 
 Teste do Sulco Sacral: 
 
 Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com 
as mãos posicionadas no nível da testa ou ao 
lado do corpo, desde que a cervical não esteja 
rodada. 
 
 Terapeuta: Posiciona os polegares de forma 
suave no sulco sacral, na região medial das 
EIPSs, fazendo uma leve pressão 
posteroanterior para sentir se há diferença de 
profundidade entre os sulcos. O Terapeuta 
compara o lado sádio (lado negativo no TFS) 
com o lado acometido (lado positivo no TFS) 
para descobrir a disfunção da base sacral em 
anterior ou posterior. 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS 
LESÕES SACRAIS: 
 Teste de palpação dos AIL: 
 
 Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com 
as mãos posicionadas no nível da testa ou ao 
lado do corpo, desde que a cervical não esteja 
rodada. 
 
 Terapeuta: Posiciona os polegares na região 
lateral do sacro ao nível de S4 para fazer 
contato com os AILs. O Terapeuta deve 
realizar uma pressão em sentido superior 
para compara o lado sádio (lado negativo no 
TFS) com o lado acometido (lado positivo no 
TFS), e assim descobrir a posição superior ou 
inferior do AIL do lado acometido. 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES 
SACRAIS: 
 Teste do Rebote na base sacral: 
 
 Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com 
as mãos posicionadas no nível da testa ou ao 
lado do corpo, desde que a cervical não esteja 
rodada. 
 
 Terapeuta: Posiciona a palma das duas mão na 
região da base sacral D e E (ao nível de S1), de 
forma que os cotovelos fiquem perpendicular 
à base sacral. Dessa posição, o Terapeuta 
imprime uma força em sentido 
posteroanterior na base sacral sadia (lado 
negativo no TFS) e na base sacral acometida 
(lado positivo no TFS) e compara a resistência 
sentida pelas duas bases, afim de descobrir se a 
base em lesão está anterior (rebote flexível) 
ou posterior (rebote rígido). 
TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES 
SACRAIS: 
 Teste do Rebote no AIL: 
 
 Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com as 
mãos posicionadas no nível da testa ou ao lado 
do corpo, desde que a cervical não esteja 
rodada. 
 
 Terapeuta: Posiciona a palma das duas mão na 
região do AIL D e E (ao nível de S4), de forma 
que os cotovelos fiquem em aproximadamente 
45º com o AIL. Dessa posição, o Terapeuta 
imprime uma força em sentido superior no AIL 
sadio (lado negativo no TFS) e no AIL acometido 
(lado positivo no TFS) e compara a resistência 
sentida pelos dois AIL, afim de descobrir se o AIL 
em lesão está superior (rebote flexível) ou 
inferior (rebote rígido). 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO 
DAS LESÕES SACRAIS: 
 TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): 
 Técnica para a correção de uma lesão unilateral anterior a 
direita: 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO 
DAS LESÕES SACRAIS: 
 TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): 
 Técnica Quiroprática em Push Move (movimento de empurrar) para 
correção de uma lesão unilateral anterior a esquerda: 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO 
DAS LESÕES SACRAIS: 
 TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): 
 Técnica para a correção de uma lesão unilateral posterior a direita: 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO 
DAS LESÕES SACRAIS: 
 TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): 
 Técnica Quiroprática em Push Move para correção de uma lesão unilateral 
posterior a esquerda: 
COLUNA LOMBAR 
Mecânica Vertebral 
 A mecânica da coluna vertebral é organizada em um sistema 
articular que forma uma verdadeira dupla funcional com : 
Mecânica Vertebral 
 O complexo disco-corpo 
⇒ Papel: estático de amortecer as pressões e as tensões 
musculares . 
Complexo disco-corpo 
Mecânica Vertebral 
 As articulações facetarias posteriores 
 ⇒ Papel : dinâmica de guiar o movimento em flexão / 
extensão. 
Articulações facetarias posteriores 
Mecânica Vertebral 
CERVICAL TORÁCICA LOMBAR 
Direção das facetas articulares 
Posições vertebrais 
 1) Neutralidade 
 Designa a posição de todo 
segmento ou de toda região da 
coluna vertebral na qual as facetas 
articulares posteriores não estão 
acopladas. As vértebras estão em 
equilíbrio disco-corpo que 
influencia o movimento . 
Posições vertebrais 
 2) A flexão ( 40°) 
 
No movimento de flexão,o corpo 
vertebral se inclina 
anteriormente . 
 
1 ª Fase : Início do movimento de 
inclinação anterior . O corpo 
vertebral enrola anteriormente 
sobre o disco . Este grau está ainda 
assimilável para neutralidade . 
Posições vertebrais 
 2 ª Fase : 
Acoplamento das facetas articulares 
em divergência . Deslizamento para 
ANTERIOR e SUPERIOR . O 
centro do movimentositua-se ao 
nível do núcleo pulposo . 
Posições vertebrais 
 3) A extensão ( 30°) 
 No movimento de extensão,o 
corpo vertebral se inclina 
posteriormente e desliza sobre a 
vértebra subjacente. 
Simultaneamente,as articulações 
posteriores se acoplam em 
convergência para INFERIOR E 
POSTERIOR. 
Posições vertebrais 
 4) Inclinação lateral ( 20°-30°) 
 Em apoio discal, movimento no 
plano frontal designado pelo lado 
onde a vértebra se abaixa. 
 
 Ao nível das articulações posteriores 
-Do lado da convexidade, a vértebra 
desliza em divergência 
-Do lado da concavidade, a vértebra 
desliza em convergência. 
Posições vertebrais 
 5) A rotação (5-8°) 
 Em apoio discal, corresponde a um 
deslizamento horizontal das 
articulações inferiores da vértebra 
concernida sobre as superiores da 
subjacente . 
 
 Ao nível das articulações posteriores : 
-Do lado da anterioridade, a vértebra 
desliza em divergência . 
-Do lado da posterioridade, a vértebra 
desliza em convergência. 
Conclusão 
 
 Após ter analisado os diferentes componentes 
elementares do movimento nos três planos do espaço, é 
necessário insistir sobre o fato de que, em realidade, 
desde que uma assimetria está induzida pela rotação ou 
por uma inclinação lateral, não existem movimentos 
puros mas movimentos associando de rotação-inclinação 
segundo as leis osteopáticas de FRYETTE . 
LEIS OSTEOPÁTICAS 
 - LEIS DE FRYETTE - 
 
 Termos Internacionais 
 Para facilitar a transcrição destas leis, utilizaremos as 
seguintes abreviações : 
 
F = flexão 
E = extensão 
N = neutralidade 
S = sidebending (inclinação) 
R = rotação 
1ª LEI 
 “Quando a coluna está em posição de 
neutralidade, se uma inclinação lateral está 
induzida,ela é seguida por uma rotação dos 
corpos vertebrais em sentido oposto,isto é, na 
ordem N.S.R.” 
 
 Esta 1ª lei descreve o movimento combinado 
de um grupo vertebral, compreendendo ao 
mínimo, três vértebras 
 
 Nesta posição, é impossível de fazer uma lesão 
aguda. 
 
 Teremos portanto, uma lesão dita adaptativa. 
2ª LEI 
 “Quando as facetas articulares posteriores são em coaptação 
de divergência (abertas) ou de convergência (fechadas) 
a rotação e a inclinação se realizam do mesmo sentindo, 
isto é,na ordem : E.R.S ou F.R.S “ 
FRS ERS 
2ª LEI 
 Esta segunda lei descreve o movimento individual de uma 
vértebra em flexão ou em extensão, o acoplamento das 
articulares posteriores condicionando o movimento . 
 
 Nesta posição, a lesão será aguda, do tipo entorse ou 
lumbago = LESÃO PRIMÁRIA . 
MECANISMOS LESIONAIS 
DAS DISFUNÇÕES 
SOMÁTICAS VERTEBRAIS 
Origens da disfunção vertebral 
 1.A DISFUNÇÃO PRIMÁRIA 
 Qualificada de traumática: Quedas, movimentos falsos, 
Recolher carga do chão, micro traumatismo esportivo e 
Profissional. 
 
 ⇒Disfunção Primária: 
 . Aparecimento brutal 
 . Dor espontânea 
Origens da disfunção vertebral 
 2. A DISFUNÇÃO SECUNDÁRIA 
 2.1 Cadeia músculo-articular. 
Processo de adaptação a uma disfunção à distância, chamada de 
compensação, por via puramente mecânica (reequilíbrio 
postural) ou por via reflexa somato-somática. 
⇒ NSR 
Causas da lesão osteopática vertebral 
 A. Coaptação articular 
 Corresponde a um fenômeno físico conhecido, 
demonstrado por TABOR, que consiste em um processo 
de adesão líquida-sólida por capilaridade (cavitação) 
 ( > 2,5 kg/mm²),que desenvolve uma tensão de ligação 
para interação mútua permitindo o deslizamento das 
superfícies articulares em contato mas,não mais a 
separação . 
Causas da lesão osteopática vertebral 
 B. Barreira neuromuscular 
 O espasmo muscular corresponde a uma hiperatividade dos 
motoneurônios gama e Beta dos fusos neuromusculares dos músculos 
concernentes,o que mantém as fibras intrafusais em estado de 
encurtamento permanente. 
RECEPTOR ÂNULO ESPIRAL 
Classificação das dores vertebrais 
 LOMBALGIA DE ORIGEM 
MUSCULAR 
 • Dor aparece com o movimento e 
com o estiramento muscular. 
 
 
 DOR DE ORIGEM LIGAMENTAR 
 A dor de origem ligamentar aparece 
com a manutenção prolongada de 
uma posição (sentado, em pé, 
deitado, etc...), também se manifesta 
ao final da amplitude de movimento. 
Classificação das dores vertebrais 
 LOMBALGIA DE ORIGEM 
ARTICULAR 
 A dor articular é precisa e aumenta 
com a compressão. 
 
 
 LOMBALGIA DE ORIGEM DISCAL 
• A dor é aguda e se manifesta 
sobretudo quando o corpo está 
submetido a forças da gravidade. 
• A dor aumenta com a anteflexão, a 
inclinação homolateral e aos esforços 
de defecação, espirro que aumentam a 
pressão abdominal e intradiscal. 
Classificação das dores vertebrais 
 LOMBALGIA DE ORIGEM NERVOSA 
 A dor de origem nervosa (raiz, nervo 
raquídeo, nervo periférico) é descrito 
pelo paciente como filiforme. O sujeito 
pode mostrar o trajeto com o dedo. 
Dor aumenta com alguns movimentos. 
 
 DOR DE ORIGEM VISCERAL 
 • dor localizada sem razão, não 
influenciada pelo movimento mas pelo 
horário, as estações do ano, a digestão 
ou a menstruação. 
CLASSIFICAÇÃO DAS 
DISFUNÇÕES VERTEBRAIS 
FRS 
ERS 
A lesão do tipo F.R.S. 
 Esta lesão deve ser vista com o conceito da faceta articular fixa 
unilateralmente em divergência . 
 
 Esta disfunção é primária, traumática e espontaneamente dolorosa . 
 
 A barreira motora pode ser mista, por sua vez neuro-muscular por 
intermédio do intertransversário e mecânico sobre a faceta articular 
levada em divergência . 
 Exemplo : 
 
 F.R.S esquerda: 
A vértebra está fixada em : 
 -Flexão 
 -Rotação anterior esquerda 
 -Inclinação de divergência 
 esquerda 
 Exame - Teste de mobilidade 
 
intertransversário 
Articulação interapifisária 
A lesão do tipo E.R.S. 
 Esta lesão deve ser vista com o conceito da faceta 
articular fixa unilateralmente em convergência . 
 
 Esta disfunção é primária, traumática, dolorosa e fixa, seja 
pela barreira neuro-muscular ou seja mecanicamente pelo 
encaixe de convergência sobre a subjacente . 
 Exemplo : 
 
 E.R.S. direita 
A vértebra está fixa em : 
 -Extensão 
 -Rotação direita 
 -Inclinação direita 
 Exame - Teste de mobilidade 
intertransversário 
Feixe curto lamelar do transverso espinhoso 
Articulação interfacetária 
TESTES OSTEOPÁTICOS 
 Inspeção 
 A toda atitude em flexão ou em inclinação lateral 
 devemos suspeitar de uma lesão discal . 
 
 + Testes de mobilidade global 
 -amplitude – dor – irradiação 
 - em flexão, nota as retrações musculares 
• Psoas 
L4-L5-S1 
• Quadrado 
lombar 
• L1-L4 
Diafragma 
T12-L1 
TESTES OSTEOPÁTICOS 
 Testes palpatórios 
 
 1 -Palpação dos processos espinhosos e teste 
 do rebote espinhal 
 
 2 -Palpação dos processos transversos: 
 anterior – posterior 
 
 3 -TESTE DE TRANSLAÇÃO DOS PROCESSOS 
 ESPINHOSOS : SUPERIOR – INFERIOR 
 
 4 - Palpação dos processos articulares 
 posteriores 
FRS ERS 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 
Contra-indicações para manipulações 
estruturais diretas 
 • Contraindicações absolutas: 
 
 tumores malignos com metástases 
 Osteomielite ( infecção óssea) 
 osteoporose grave 
 fraturas em caso agudo 
 rupturas ligamentares 
 artrite 
 hérnia discal com paresia 
 aneurisma da aorta 
 febre. 
• Contra-indicações relativas 
 Contraindicações relativas 
 
 hérnia discal 
 deformidades graves de coluna 
 sequelas de CA do fígado ou do útero 
 perda de peso importante sem razão 
 espondilolistese. 
FRS Esquerda ERS Direita 
1º Técnica em Lombar Roll FRS 
2ª Técnica em Lombar Roll ERS 
COLUNA TORÁCICA 
BIOMECÂNICA DORSAL 
 A coluna torácica faz parte das 
curvaturas primárias da coluna 
vertebral da mesma forma que o 
occipital e o sacro. 
 
 São curvaturas posteriores em 
cifose que não mudaram de 
estrutura na passagem para posição 
bípede, posição em que submete o 
corpo diretamente a gravidadeCifoses 
 O papel das curvaturas primárias, ao inverso das curvaturas secundárias 
que são as lordoses lombar e cervical, não é o movimento mas a 
estabilidade e a proteção dos órgãos vitais que estão no mesmo 
espaço. 
 
Lordoses 
 As curvaturas secundárias são chamadas de curvaturas adaptativas 
as curvaturas primárias. Desse fato, eles são mais móveis e mais 
susceptíveis a dores e hérnias discais. 
Anatomia 
Direção das facetas articulares 
Faceta torácica 
A curvatura torácica se divide em dois 
segmentos: 
 1. Segmento proclive da coluna torácica 
É a porção compreendida entre T1-T8 onde 
os corpos vertebrais são inclinados para 
frente em relação a gravidade. Esse segmento 
tem um papel de suporte e de proteção 
aumentado peça presença do gradil costal. O 
ápice desse arco é a vértebra T4 
 
 Ate D8 zona de hiperproteção com 
fixação das costelas e esterno. Zona das 
vertebras sempre em apoio sobre o disco 
– em flexão, somente entram em contato 
articular quando extensão importante. 
A curvatura torácica se divide em dois 
segmentos: 
 2. Segmento declive da coluna torácica 
 É a porção compreendida entre T10-
L2 onde os corpos vertebrais são 
inclinados para trás em relação a 
gravidade. Sua curvatura em lordose é 
uma curvatura secundária consecutiva 
a passagem para a posição bípede para 
a marcha. 
 
 O ápice desse arco é T11. 
 
 T10 a L2: Zona adaptativa de lesões 
articulares. Inserção dos m. psoas, q. 
lombar e diafragma. 
Fisiologia muscular 
 Dividimos a coluna dorsal em duas unidades funcionais : 
 1. Unidade funcional superior. 
 2. Unidade funcional inferior. 
 
 1. Unidade funcional superior : 
 Parte integrante da 
 coluna cervical,que 
 se estende até T5\T6 
2. Unidade funcional inferior : 
-Estende-se de T7 à L3 por intermédio do diafragma 
 
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS 
 A coluna dorsal possuindo uma curvatura ânteroposterior 
inversa das regiões lombar e cervical, a posição de 
neutralidade vertebral será a flexão. 
 
 Desse fato, o peso do corpo está suportado pelo complexo 
disco-corporal que coordena os movimentos segundo a 
primeira lei de FRYETTE: NSR = FSR 
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS 
 As vértebras torácicas são caracterizadas pela presença de duas facetas 
articulares costais que limitam fortemente os movimentos de flexão e de 
rotação de uma vértebra sob sua subjacente. 
Em flexão,a rotação é precedida por uma inclinação do lado oposto . ( 1a lei FRS) 
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS 
 A 12ª vértebra torácica possui uma faceta articular costal 
no meio da face lateral do corpo vertebral. 
 T12 funciona como lombar - charneira toraco lombar 
PARTICULARIDADES ANATÔMICAS 
 A presença dos arcos costais não permite que as facetas articulares 
posteriores guiem muito os movimentos em flexão, apesar de existir um 
movimento de deslizamento em divergência. 
 
 O apoio continua essencialmente sobre o disco. Movimento de FSR. 
 
 FSR de 1 única vértebra. 
Músculo rotador do tórax 
 Como a coluna dorsal não possui 
músculo anterior, o papel da flexão será 
feito por um músculo posterior que é 
o músculo rotador do tórax – laminar 
curto, inexistente ao nível lombar e 
cervical. 
Músculo rotador do tórax 
 No segmento proclive T1-T8 
 
 o rotador do tórax, tem um papel de 
ligamento limitador da decoaptação 
articular, imposto pela cifose e a 
gravidade, freiando a vértebra superior 
e realizando um deslizamento anterior 
da vértebra subjacente sobre a 
suprajacente. 
Músculo rotador do tórax 
 No segmento declive T10 -L2 
 
 a gravidade tem uma tendência a facilitar a 
decoaptação articular por deslizamento 
posterior. Desse fato, o papel do rotador do 
tórax, será de limitar esse deslizamento 
posterior coaptando as articulações 
posteriores. 
LESÕES OSTEOPÁTICAS 
 LESÕES OSTEOPÁTICAS 
 
 Em flexão, a coaptação articular em divergência estando restrito em sua 
amplitude e limitada por uma presença das costelas, as lesões de origem 
osteopáticas serão mais de origem muscular que articulares do tipo 
 FSR = desimbricação 
 
 Em extensão, a coaptação articular em convergência toma em carga a 
dinâmica vertebral segundo a 2ª lei de FRYETTE em ERS . 
 Devido a obliqüidade das facetas articulares das vértebras torácicas, o 
movimento de lateroflexão é associado a rotação 
 
2. Disfunções unilaterais: 
 FRS 
 Lesão unilateral em flexão à direita 
 
 Flexão lateral esquerda seguida de uma rotação à direita dos processos transversos 
 
 Processo espinhoso desviado à esquerda 
 
 Espasmo muscular á direita : músculo intertransversal supra-jacente e múscul rotador do 
tórax supra-jacente . 
 
 Disco projetado para direita 
 
 Exame clínico : dor à direita aos testes demobilidade 
 
 Processo transverso posterior à direita 
 
 Espaço interespinhoso subjacente está aumentado 
 
 Dor do processo espinhoso 
 
FRS 
Processo transverso 
posterior à direita 
Flexão lateral esquerda 
Processo espinhoso desviado à esquerda 
músculo rotador 
do tórax supra-jacente . 
músculo 
intertransversário supra-jacente 
ERS 
 Lesão unilateral em extensão à esquerda 
 Rotação esquerda seguida de uma lateroflexão esquerda 
 Espasmo do músculo intertransversário subjacente esquerdo 
 Disco desviado à direita 
 Processo espinhoso à direita 
 Exame clínico : Dor à esquerda aos testes de mobilidade 
 Processo transverso posterior à esquerda 
 Dor do processo espinhoso 
 Processo articular D + à esquerda 
 Espaço interespinhoso subjacente está reduzido . 
ERS 
Rotação esquerda seguida de 
uma lateroflexão 
esquerda 
Espasmo do músculo 
intertransversário 
subjacente 
esquerdo 
Processo espinhoso à direita 
Processo transverso 
posterior à esquerda 
Anatomia palpatória 
 1. Referências morfológicas da coluna torácica. 
 - espinha da escápula ao nível de T4 
 - manúbrio esternal correspondente a T4 
 - ângulo inferior da escápula correspondente à T7 
 - processo xifóide ao nível de T10 
Anatomia palpatória 
 2. A relação do nível das espinhosas e dos processos 
transversos: 
 
 
Anatomia palpatória 
 2. A relação do nível relativo das espinhosas e dos processos transversos: 
 
 T 1- 2- 3 : O processo transverso fica um 1/2 nível acima da espinhosa 
 
 T 4- 5- 6 : O processo transverso fica um nível acima da espinhosa 
 
 T 7- 8- 9 : O processo transverso fica um nível ½ acima da espinhosa 
 
 T10 : O processo transverso fica um nível 1/2 acima da espinhosa 
 
 T11 : O processo transverso fica a um nível acima da espinhosa 
 
 T12 : O processo transverso fica ao mesmo nível da espinhosa 
TESTES OSTEOPÁTICO T3 – T11 
 1) Inspeção 
 - Observar se existe uma atitude antálgica em flexão ou em 
 inclinação : lesão discal 
 - Áreas planas – “quebras torácicas” 
 - As alterações estáticas - cintura escapular 
 
 2) Teste de mobilidade em três planos 
 - Amplitude – dor 
 Flexão 
 Extensão 
 Inclinação 
 Rotação 
TESTES OSTEOPÁTICO T3 – T11 
 3) Palpação 
 Processos espinhosos :dor perióstea e teste de deslizamento fascial. 
 Processos transversos : investigar a transversa em posterioridade 
 Espaço interespinhoso em relação com a espinha dolorosa . 
 
 
 Em relação à supra-jacente (lesão superior) e subjacente (lesão 
inferior) 
 
 
 A informação maior,dada por este teste,contendo o movimento das 
apófises transversas e,por conseqüência,a rotação vertebral 
 4) Teste de translação dos processos espinhosos 
5) Investigação palpatória da posterioridade em inclinação 
TESTES OSTEOPÁTICO T3 – T11 
 6) Teste de Mitchell 
 
 T1 a T4 utiliza a flexão- extensão cervical para mobilizar o segmento 
 T4 a T7 utiliza o tronco para mobilizar o segmento 
 T8 a T11 utiliza a postura lombar em esfinge para testar o segmento 
 
 
 
 
 
 
Resultado MitchellPermanece a posterioridade 
- Teste positivo 
- manipular 
Some a posterioridade 
- Teste negativo 
- Não manipular 
Disfunção verdadeira ou falsa 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 
 Inibições musculares 
 
- Alterações Estáticas da cintura escapular 
 
 Trapezio sup.(C2-C3) :superior e anterior 
 Rombóides (T4): superior e posterior 
 Trapezio inferior (T10, T11): inferior e posterior 
 Grande Dorsal (T6, T7): inferior e posterior 
 Peitorais (costelas): anterior e inferior 
 
 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 
 1) DOG Técnica 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 
1) DOG Técnica 
COLUNA CERVICAL 
introdução 
 A coluna cervical é sem dúvidas nenhuma o segmento mais móvel de toda 
a coluna vertebral: 
 Flexão de 45 – 50° 
 Extensão de 85º 
 Inclinação de 40 – 45º 
 Rotação de 80 – 90º 
introdução 
 Do fato do encaixe permanente das articulares posteriores, o 
estado de neutralidade NÃO existe ao nível cervical. Desse 
jeito as leis de FRYETTE ´não são aplicadas e então as tensões 
musculares é que dirigem a biomecânica cervical. Podemos 
dizer que a coluna cervical, pela fineza de suas peças ósseas, 
seus espaços claros, onde passam os ramos vásculo-nervosos, 
vai implicar o ato osteopático em grande rigor tanto para a 
investigação diagnóstica quanto na precisão do gesto da 
normalização. 
As Leis de FRYETTE não são aplicadas na coluna cervical 
Divisões da coluna cervical 
 Anatomicamente a coluna cervical se divide em dois grupos: 
 
 
 
 
 Na fisiologia articular ostéopática, dividimos em três grupos: 
 
Coluna cervical inferior = C2 – C7 Coluna cervical superior = OAA 
OAA 
Coluna de rotação – pç superior = C2-C3-C4 
Coluna de látero-flexão – pç inferior = C5-C6-C7 
Divisões da coluna cervical 
 Portanto é necessário saber que não existe movimentos puros 
e que: 
 
 A flexão lateral é um movimento dominante em flexão anterior C7-C6-C5 
 
 
 
 A rotação é um movimento dominante em extensão C2-C3-C4 
Assinala lesões discais 
Local de lesões articulares 
Articulação 
 A coluna cervical inferior se articula através de duas articulações: 
 Posteriormente através das facetas articulares 
 Anteriormente através das articulações unco- 
 vertebrais 
Artéria vertebral 
 Devemos lembrar que a rotação além de 50º pode levar ao 
dobramento da artéria e provocar vertigem, náusea, zumbido 
ou perturbações visuais. 
Facetas articulares 
Biomecânica 
 Em consequência do desequilíbrio postural permanente (2/3 do centro de 
gravidade da cabeça para anterior e 1/3 posterior), a biomecânica se divide em 
duas partes: 
 
1- coluna cervical de C2-C3-C4 
Seguimento em posição de declive, os corpos vertebrais realizam um movimento 
predominantemente de EXTENSÃO-ROTAÇÃO-INCLINAÇAO 
 
 
 
2- coluna cervical de C5-C6-C7 
Seguimento em posição de proclive, assim sendo os corpos vertebrais sendo 
dirigidos pelas tensões dos musculos anteriores e efetuam, então, um movimento 
Predominantemente de FLEXÃO-ROTAÇÃO-INCLINAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
movimento classificado do tipo ERS 
Movimento classificado do tipo FRS 
Topografia 
 C1: entre a apófise mastóide e a mandíbula. 
 C2: referência = processo espinhoso bífido + proeminente. 
 C4: a horizontalidade passando ao mento. 
 C6: a sua projeção corresponde a cartilagem cricoide . 
 C7: vertebra proeminente, por vezes confundids com T1(teste diferencial 
em flexão/extensão cervical. 
 C7: desliza anteriormente, sendo que o dezlizamento de T1é insignificante. 
As disfunções osteopáticas de C2 a C7 
 As patologias osteopáticas das vertebras cervicais poderão 
estar ligadas a três elementos anatômicos: 
 
1) Os Músculos 
 - os musculos flexores assinalam sobretudo ao nível de C5-C6-C7, 
é portanto o local de trabalho máximo de flexão anterior, também 
estas vertebras terão frequentemente a flexão anterior como 
parâmetro lesional. 
 - Os músculos extensores assinalam sobretudo ao nível das 
vertebras C2-C3-C4, a flexão posterior será portanto um dos 
parâmetros lesionais importantes destes níveis vertebrais. 
As disfunções osteopáticas de C2 a C7 
2) O disco intervertebral e a articulação unco-vertebral 
 - determinados traumatismos em hiperflexão ou bem em hiperextensão 
podem ocasionar uma ruptura das cápsulas articulares neste nível e podem 
provocar uma protrusão discal no forame de conjugação. 
 - o edema dos tecidos traumatizados e a posição antálgica tem por 
resultado uma elevação da vertebra do lado da lesão. Essa posição é fixada 
pelos músculos anteriores 
 
3) As articulações inter-apofisárias posteriores 
 - compressão articular ventosa sinovial em ERS entre C2 e C4 
As disfunções osteopáticas cervicais 
 1) AS DISFUNÇÕES DE ROTAÇÃO OU DE POSTERIORIDADE 
 Concernem as apófises articulares posteriores 
 Estas lesões associam a ROTAÇÃO e a inclinação homolateral. 
 São disfunções do tipo ERS 
 Está disfunção se situa de C2 a C7, mas tem predominância entre C2 a C4 
 Estão fixas pelo espasmo dos músculos posteriores do pescoço: 
 Inter transversal 
 Esplênios do pescoço 
 Transverso espinhoso 
 Elevador da escápula 
As disfunções osteopáticas cervicais 
 Diagnóstico: 
 Movimentos dolorosos em extensão: 
lesão articular 
 
 Movimentos dolorosos em flexão: lesão 
articular posterior 
 
 Palpação: apófise transversa é baixa e 
posterior do lado lesado e apófise 
articular está saliente posterior. 
 
 Irradiações posteriores 
As disfunções osteopáticas cervicais 
 2) AS DISFUNÇÕES DE 
LATERALIDADE ou TRANSLAÇÃO 
 Concernem as articulações unco-vertebrais de 
LUSCHKA e o disco intervertebral. 
 
 Existe uma protrusão discal do lado oposto a 
disfunção de. 
 
 Disfunção do tipo FRS 
 
 Estas disfunções estão fixas pelos músculos 
anteriores e laterais do pescoço, quer dizer 
essencialmente pelo: 
 longo do pescoço 
 Escalenos 
As disfunções osteopáticas cervicais 
 Diagnóstico 
 
 Movimentos limitados e dolorosos: flexão lateral 
 Palpação: 
 Sensação de nódulo lateral 
 Apófise transversa está saliente lateralmente do lado oposto a 
disfunção 
 Irradiações anteriores 
 Dor ao nível da garganta 
 
Testes cervicais 
 1) inspeção 
 Notar se existe uma atitude antálgica ou em flexão que deve fazer 
suspeitar uma lesão discal; 
 Examinar a postura geral; 
 Notar as zonas planas torácicas e avaliar a 1ª costela 
 
 2) Testes de mobilidade 
 Flexão: distanciamento queixo ao externo 
 Extensão: distanciamento queixo ao externo 
 Flexão lateral: distancia orelha ao ombro 
 Rotação: distância queixo ao ombro 
 Notar amplitude – dor : onde? Irradiação ? 
 
Testes cervicais 
 3) Testes ortopédicos 
 Teste de compressão de JACKSON: em 
caso de dor ou de nevralgia suspeitamos 
de uma lesão discal. Repetir o teste com 
o queixo encaixado. 
 
 Teste de KLEIN: levamos a coluna 
cervical em hiperextensão, rotação e 
inclinação homolateral. O aparecimento 
de uma vertigem, náusea ou nistagmo 
assinala uma insuficiência arterial = 
containdicação ao THRUST. 
 
Testes cervicais 
 4) palpação 
 Investigação dos processos espinhosos dolorosos 
 Palpação dos processos articulares posteriores (isso em C2-C3-C4) 
 Palpação dos processos transversos em lateralidade ( isso para C5-C6-C7) 
 
 5) teste de mobilidade segundo GILLET 
 Em rotação 
 Em flexão lateral 
Técnicas osteopáticas de C2 – C4 
 TÉCNICAS EM POSTERIORIDADE: THRUST EM C2-C3-C4 
 1ª técnica: decúbito dorsal 
 
Técnicas osteopáticas de C2 – C4 
 2ª Técnica: posição sentada 
 
Técnicas osteopáticas de C5 – C7 
 TÉCNICAS EM LATERALIDADE/TRANSLAÇÃO de C5-C6-C7 
 1ª técnica: decúbito dorsal 
Técnicas osteopáticas de C5 – C7 
 2ª Técnica: posição sentada 
 
 
Referências 
 • GREEMAN, Philip E. Princípios da medicina manual. 2ª Ed. Manole, 1996. • WARD, Robert C. Fundamentos de medicina osteopática. 2ª Ed- Editorial médica 
Panamericana, 2006. 
 • LEDERMAN, Eyal. Fundamentos da terapia manual. Ed. Manole 2001. 
 • MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7ª ed. Guanabara Koogan, 
2014. 
 •. FRANK, H. Netter. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Elsevier editora 2011. 
 • MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 3ª ed. Editora Atheneu, 2014. 
 HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia 
médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
 • SILVERTHORN. Fisiologia Humana, uma abordagem integrada. 2ª Ed. Manole. 
2003. 
 • KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. Volume 1. Ombro, cotovelo, prono 
supinação, punho e mão.6ª ed. Ed. Guanabara Koogan, 2007. 
 • KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular. Volume 3. Cíngulo dos Membros 
inferiores, Coluna lombar, Coluna torácica, Coluna cervical e cabeça. 
6ª ed. Ed. Guanabara Koogan, 2008. 
 • MAGEE D. J. Avaliação Musculoesquelética. 4ª Edição, Editora Manole, 
2005. 
 • SIMONS, David G. Dolor y disfunción miofascial: un manual de los 
puntos gatillo. 2ª Ed. Médica Panamericana. 2001. 
 • HEBGEN, Eric. Osteopatia visceral, fundamentos e técnicas. 2ª Ed. 
McGRAW- HILL- INTERAMERICANA 2005. 
 • BARRAL, J. ; MERCIER, P. Manipulação Visceral 1 – Edição revisada em 
Português. Ed. Upledger Brasil. 214p. 
 • BARRAL, J. ; MERCIER, P. Manipulação Visceral 2 – Edição revisada em 
Português. Ed. Upledger Brasil. 216p. 
 • CHAITOW, Leon. Teoria e Prática da manipulação craniana. Abordagem 
em tecidos ósseo e mole. Editora Manole. 2001. 
 • MYERS, Thomas W. Trilhos Anatômicos. 2ª Ed. Elsevier. 2010. 
 • PAUL e JUHL. Interpretação Radiológica . 7ª Edição, Editora Guanabara 
Koogan, 2000. 
 • GOODMAN, Catherine C. Diagnóstico diferencial em Fisioterapia. 4ª 
ed. Elsevier, 2010. 
 
OBRIGADO MEU POVO !!!

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