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PRINCÍPIOS OSTEOPÁTICOS PÓS GRADUAÇÃO FISIOTERAPIA TRAUMATO ORTOPEDIA, BIOMECÂNICA E DESPORTIVA Professor: Heldâneo Ximenes Fisioterapeuta C.O em Osteopatia Clínica ATMS HELDÂNEO XIMENES CREFITO 189068-F Graduado em fisioterapia pelas faculdades INTA 2012.2 Fisioterapeuta do município de Groaíras desde fevereiro de 2013 Preceptor do centro universitário UNINTA Formação em terapia manual com ênfase em osteopatia Formação completa em pilates clínico e desportivo Formação em Dry Needling Formação em bandagem neuromuscular funcional Formação em ventosaterapia Formação em podoposturologia( avaliação e confecção de palmilhas funcionais). Formação em liberação miofascial instrumental IASTM Pós graduado em osteopatia clínica pela ACADÊMIA DE TERAPIA MANUAL E ESPORTIVA - ATMS Conceito da Osteopatia Osteopatia é uma abordagem diagnóstica e terapêutica das disfuções de mobilidade articular e tissular que participam do nascimento dos sintomas dolorosos do paciente. Osteopatia é um termo criado em 1892 por Andrew Taylor STILL, no qual através do conhecimento da biomecânica e da neurofisiologia das funções normais do organismo (articular, visceral e fascial), desenvolveu o método. Histórico Nasceu em 6 de agosto de 1828, condado de Lee, Virgínia, EUA • 1892: A.T. STILL fundou a primeira escola de Osteopatia do mundo, a American School of Osteopathy, em Kirksville. • Em 1897-Publicou sua autobiografia • 1899-Publicou Filosofia da Osteopatia • 1902-Publicou Filosofia e Princípios Mecânicos da Osteopatia • 1910-Publicou Recursos e Práticas Osteopáticas • Faleceu em 12 de dezembro de 1917, aos 89 anos, mas sua filosofia e escola permaneceram. Histórico Em 1920, um aluno de Still chamado John Martin Littlejohn, emigrou para Londres, onde fundou a British School of Osteopathy. A expansão para a Europa continental ocorreu nas décadas de 1930 e 1940, a partir de profissionais oriundos de escolas inglesas. Histórico • Em 1939, SUTHERLAND publica o livro “The Cranial Bowl” ( “a taça craniana”) que não teve êxito nenhum. Sutherland esperou até 1942 para que chegasse a ser ouvido. Em 1946, foi fundada a Associação de Osteopatia Craniana, uma seção da Academia Americana de Osteopatia. Willian Sutherland D.O. Histórico • A seguir, em 1970, o Dr. John Upledger observou o movimento rítmico do sistema craniossacral durante uma cirurgia. • Unindo seu conhecimento médico à sua sensibilidade tátil, o Dr. Upledger compreendeu rapidamente como que um sistema hidráulico, utilizando o fluido cerebroespinhal, poderia funcionar dentro de uma bolsa de membranas encerradas no crânio e no canal da coluna espinhal. Histórico • Ele incorporou e refinou as técnicas do Dr. Sutherland com sucesso. • O trabalho contínuo do Dr. Upledger nesse campo resultou na Terapia Craniossacral. Dr. Jonh Upludger D.O. Histórico • Jean-Pierre Barral é um terapeuta e um doutor em osteopatia. Desenvolveu a Manipulação Visceral baseada em sua teoria inovativa que cada órgão interno gira em uma linha central fisiológica. Jean-Pierre Barral D.O. • Está Osteopatia Visceral usa forças muito leves que trabalham o sistema visceral, localizando e aliviando focos de tensão anormal ao mesmo tempo em que estimulam a mobilidade normal dos órgãos e das suas fáscias. Esta manipulação suave pode melhorar a função do órgão em disfunção e da sua relação com os outros órgãos e sistemas e da integridade estrutural de todo o corpo humano. Histórico Dominique LIPPENS, D.O • Graduat en kinésithérapie ,Tournai 1984 • Crée en 1987,la formation ATMS en 1990,le concept Ostéo- étiopathique. en 2001,la posturothérapie •STILL achava que o bom equilíbrio das estruturas era crucial para evitar o aparecimento das dores e das doenças. POSTURA NORMAL = Cadeias musculares equilibradas = Ausência de pressões miotáticas Ausência de compressões articulares ⇓ SEM DOR Osteopatia é então, um método de pesquisa da causa lesional e o tratamento permite o reequilíbrio das funções do organismo e de estimular o funcionamento normal do corpo. A osteopatia trata os componentes mecânicos e proprioceptivos da dor e da postura. A disfunção osteopática A DISFUNÇÃO OSTEOPÁTICA É CARACTERIZADA POR UMA HIPOMOBILIDADE OU RESTRIÇÃO DO MOVIMENTO TECIDUAL EM ALGUM DOS TRÊS EIXOS DO ESPAÇO, COMUMENTE ASSOCIADO AOS RECEPTORES CAPSULOLIGAMENTARES E FUSONEUROMUSCULARES. Os quais, aumentam a descarga dos motoneurônios gama no metâmero correspondente, levando a contratura muscular Princípios da osteopatia 1. Unidade do Corpo O corpo é uma unidade biológica e fascial que possui um sistema complexo de comunicação e de controle que assegura a regulação da sua homeostasia. Em caso de sintomas dolorosos, o osteopata tem por objetivo achar a estrutura em disfunção (Parietal-Visceral-Cranial) e de normaliza-las para levar o corpo em equilíbrio. 2. A estrutura governa a função STILL disse: ”Quando a estrutura estiver em equilíbrio, a dor não poderá se desenvolver”. A função significa a atividade fisiológica dos diferentes sistemas: articular, visceral, respiratório... Princípios da osteopatia 3. A regra da artéria Onde a circulação sanguínea se realiza normalmente, a doença não pode se desenvolver, porque o sangue circula e transporta todos os elementos necessários para assegurar a imunidade natural e para lutar contra a doença. 4. A autocura Relativo aos príncipios da autocura, Still afirma que o corpo é capaz de autocurar-se, tendo ele em si mesmo meios necessários para eliminar ou evitar as doenças. Terminologia lesional A lesão osteopática ou disfunção se define como uma restrição de mobilidade em um ou vários parâmetros fisiológicos de movimento como conseqüência: Contratura muscular Aparição da dor Limitação de amplitude Definição – disfunção osteopática “A lesão osteopática é uma tensão fascial que em uma articulação puxa um segmento ósseo móvel para si e o impede de mover-se no sentido oposto, tudo isso ocorrendo dentro das possibilidades fisiológicas desta articulação” (Bienfait, 1997). Disfunções osteopáticas 1.A disfunção primária que se define como uma perda de mobilidade devido a um traumatismo. • Torção do tornozelo Disfunções osteopáticas 2.A disfunção secundária que se define como uma perda de mobilidade que se instala em compensação a uma lesão primária. (Cadeia de reequilibração) DISFUNÇÃO SECUNDÁRIA Nomeclatura do diagnóstico osteopático 1.Na palpação, a disfunção da estrutura se define pelo lado oposto da restrição do movimento, em outros termos, pelo lado da maior facilitação do movimento. 2. O objetivo do osteopata é de lutar contra as restrições de mobilidade e de nunca manipular os sintomas dolorosos do paciente. • A osteopatia deve entender todo este contexto e ter como metas devolver as funções normais, restaurar a mobilidade articular, romper arcos-reflexos patológicos, normalizar os tecidos, nutrir todo o sistema, devolvendo desta forma ao organismo uma boa condição de se auto curar. Técnicas de tratamento osteopático Inibição Muscular Thrust – manipulação Músculo Energia Streching muscular Pompagem Mobilização visceral Terapia craniana E A AVALIAÇÃO ??? ILÍACO OSTEOPATIA DO ILÍACO Anatomia Biomecânica Biomecânica Clássica: Articulação sacro-ilíaca possui por objetivo suportar o peso do tronco e de transmiti-lo aos membros inferiores Biomecânica clássica O ilíaco pode executar em torno de um eixo transversal passando por S-3,movimentos nos quais o raio cheio da superfície auricular ilíaca deslizaráno raio oco da superfície auricular sacra: nesses movimentos o sacro irá se mover entre os ilíacos,em nutação e contranutação. Biomecânica osteopática Segundo Downing e Mitchell, distinguimos dois tipos de movimentos a nível sacro-ilíaco: .Movimentos ílio-sacro. (Deslocam.da asa ilíaca em relação ao sacro) .Movimentos sacro-ilíacos. (Desloc. Do sacro em relação a asa ilíaca) Biomecânica ostéopática O ilíaco se articula em torno de três eixos: 1.Eixo ílio-femoral: anteversão/retroversão 2.Eixo ílio-sacral: anterioridade - posterioridade do ilíaco em relação ao sacro. 3.Eixo SI-quadril abertura/fechamento Testes diagnósticos TESTE DE FLEXÃO EM PÉ (TFP) Pac.em pé,joelhos em extensão e os pés afastados paralelamente sob as articulações coxo-femoral. Fisiot.atrás do pac.coloca suas mãos na crista ilíaca com seus polegares na EIPS e solicita a fazer uma flexão anterior. Lado de lesão ilíaca: Balística positiva Testes diagnósticos TESTE DE FLEXÃO SENTADA (TFS) Paciente;sentado com pés no chão. Fisio;atrás do pac. com polegares nas EIPS, solicita flexão anterior máxima. Lado de lesão sacra: Balística positiva Teste de GILLET Disfunções ilíacas Ilíaco em anterioridade Ilíaco em posterioridade Ilíaco em abertura Ilíaco em fechamento Ilíaco em superioridade Disfunções ilíacas DISFUNÇÃO ANTERIOR DO ÍLIACO A lesão em rotação anterior do ilíaco está fixa por um espasmo dos músculos homolaterais seguintes: .Sacro-lombar (quadrado lombar) .Reto anterior .Adutores (Grácil) .TFL A ROTAÇÃO ANTERIOR DO ILÍACO É TRADUZIDA CLINICAMENTE POR: Perna longa homolateral Rot.interna do quadril devido a retropulsão da cavidade do acetábulo. EIAS baixa EIPS alta Crista ilíaca alta Ramo púbico baixo A rotação anterior do ilíaco será responsável por tensões musculares podendo ocasionar dores a distância: Tensões na pç.inferior da prega inguinal Tensões dos ísquios tibiais: ⇒dor tibio-fibular superior dor face externa do joelho Tensão o quadrado lombar repercutindo em 12º costela e sobre o diafragma Tendência ao recurvatum do joelho com instalação progressivada Osgood- Schlatter ou tendinite rotuliana. Redução do ilíaco anterior DISFUNÇÃO POSTERIOR DO ÍLIACO A lesão em rotação posterior do ilíaco está fixo pelos espasmos dos músculos seguintes: -Reto abdominal -Ísquio-tibiais -Obturador interno -Psoas menor A rotação posterior do ilíaco é traduzida clinicamente por: Perna curta homolateral Rotação externa do quadril consecutiva a antepulsão da coxo-femoral EIAS alta EIPS baixa Crista ilíaca baixa Ramo púbico alto A rotação posterior do ilíaco é responsável por tensões musculares que podem levar: Dor interna no joelho .. Flexum do joelho = síndrome fêmoropatelar. Dor do ombro devido ao grande dorsal. Dor nos adutores do tipo pubalgia. Redução do ilíaco posterior DISFUNÇÃO DO ÍLIACO EM ABERTURA Esta lesão ilíaca é fixada pelos espasmo dos seguintes músculos: -Glúteo maior -Glúteo médio -Períneo, elevador do ânus, ísquio-coccígeno A abertura ilíaca é traduzida clinicamente por: Perna longa homolateral EIPS alta EIAS alta Crista ilíaca alta Púbis alta Joelho com tendência a varo Distância EIAS-umbigo é maior que o lado oposto Redução do ilíaco em abertura DISFUNÇÃO DO ILÍACO EM FECHAMENTO Essa lesão está fixada pelo espasmo dos seguintes músculos: -Obturador externo -Adutores -Ilíaco -oblíquo interno O fechamento do ilíaco é traduzido clinicamente pelos seguintes sinais: Perna curta EIAS baixa EIPS baixa Crista ilíaca baixa Joelhos com tendência o valgo Distância EIAS – umbigo: menor Redução do ilíaco em fechamento SACRO ANATOMIA FUNCIONAL DO SACRO Anatomia Palpatória localizada: Ângulo inferolateral (AIL) D e E S2 EIPS S4 Base sacral D e E Anatomia Palpatória localizada: 1. A Espinha Ilíaca Posterosuperior (EIPS) está alinhada horizontalmente com o processo espinhos de S2. 2. Um dedo medial à EIPS encontra-se o sulco sacral. 3. Um nível acima do sulco sacral encontra-se a base sacral (correlacionada com o nível de S1). 4. Ao nível horizontal de S4, na região lateral do sacro, encontramos os AIL direito e esquerdo. 5. Ao nível de S3 encontra-se o hiato sacral, que representa uma abertura posterior por onde a dura-mater sai e se direciona ao cóccix. ANATOMIA FUNCIONAL DO SACRO O posicionamento do sacro irá exercer influências direta sobre o equilíbrio da coluna vertebral. BIOMECÂNICA A articulação sacro-ilíaca possui eixos de movimento que permitem a realização dos mais variados tipos de movimentos sacrais: Um eixo transversal ao nível de S2 Dois eixos oblíquos ao nível de S2-S3 Dois eixos anteroposterior ao nível de S2-S3. BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Os movimentos possíveis na articulação sacro-ilíaca são mínimos, em torno de 2º-3º, devido a dois fatores: 1) O sacro está bem fixado como uma cunha entre os dois ilíacos, com pouco espaço livre 2) A superfície auricular do sacro e do ilíaco não são lisas, e sim rugosas, dificultando o deslizamento entre os óssos. BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Importantes músculos da cintura pélvica e do tronco podem exercer ação direta ou indireta na articulação sacro-ilíaca. BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Importantes músculos da cintura pélvica e do tronco podem exercer ação direta ou indireta na articulação sacro-ilíaca. Piriforme Ilíaco Ísquio coccígeo Elevador do anus Músculos com inserção na face anterior do sacro: Músculos com inserção na face posterior do sacro: Sacro lombares Glúteo Maximo BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Eixo Anteroposterior (Eixo de Zaglas): Eixo que passa ao nível de S2-S3 formado funcionalmente por uma relação sagital do sacro com o púbis. Através deste eixo, o sacro pode realizar movimentos unilaterais de uma base em relação à outra: Movimento unilateral anterior e inferior. Movimento unilateral posterior e superior. BIOMECÂNICA DA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA Eixo Anteroposterior (Eixo de Zaglas): O formato específico das faces auriculares do sacro proporcionam o movimento combinado de deslizamento anteroinferior e deslizamento posterosuperior. DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA Para uma dor sacro-ilíaca devido à lesão sacral, os ilíacos tendem a apresentar sua mobilidade normal, enquanto o sacro estará restrito em algum dos seus eixos. A lesão sacral pode ser caracterizada por: 1) TFS predominante sobre o TFP 2) Ausência de desnível na sínfise púbica. 3) Teste de Downing negativo. DISFUNÇÕES DA ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA Possíveis sinais clínicos associados com as lesões sacrais: Dor na articulação sacro-íliaca Dor lombar triangular na base de L5-S1 Dor na região glútea do tipo ciatalgia Dor durante a marcha Lesão em Torção Dor postural Lesão Unilateral Prováveis consequências das lesões sacrais: Protrusão Discal Artrose Lombar Escoliose DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA LESÃO UNILATERAL (EIXO ANTEROPOSTERIOR): Lesões secundárias: Lesão primária de outro segmento, no qual a cadeia lesional passa pela região sacral. Ocorrem por uma disfunção estática: Excesso de tempo em uma determinada postura, gerando uma fixação sacral por retração dos tecidos ligamentares. De um lado temos o eixo anteroposterior, que permite o movimento do lado oposto Do outro lado temos a lesão,determinada pelo movimento da base sacral (sendo acompanhado pelo AIL) Base anterior + AIL inferior Base posterior + AIL superior DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA LESÃO UNILATERAL: Sinais clínicos de uma lesão unilateral anterior da base direita: - TFS + a Direita. - TFS-S1 e TFS-S4 + a Direita. - Sulco profundo a Direita. - Rebote de Base direita flexível. - Rebote de AIL direito duro. - Perna longa a direita. - Lesão fixada pelo músculo Ilíaco direito. - Dor acentuada na posição em pé DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA LESÃO UNILATERAL: Sinais clínicos de uma lesão unilateral posterior da base direita: - TFS + a Direita. - TFS-S1 e TFS-S4 + a Direita. - Sulco raso a Direita. - Rebote de Base direita rígido. - Rebote de AIL direito flexível. - Perna curta a direita. - Lesão fixada pelo músculo Glúteo Máximo. - Dor acentuada na posição sentada. TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste de Flexão em Pé (TFP): Pacientes: Em pé, com os pés na largura do quadril e os membros inferiores em rotação neutra. Dessa posição, o paciente deve realizar uma flexão cervical de tronco, direcionando suas mãos para o chão. Terapeuta: Se posiciona atrás do paciente, com os polegares na altura das EIPSs, mantendo um olhar horizontal para as EIPSs. Durante o movimento de flexão do paciente, o Terapeuta analisa se houve balística em algum dos polegares (o lado da balística indica o lado da lesão ilíaca). TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste de Flexão Sentado (TFS): Pacientes: Sentado, com os pés na largura do quadril e os membros inferiores em rotação neutra, pés apoiados no solo (com o quadril aproximadamente em 90º de flexão), e mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Dessa posição, o paciente deve realizar uma flexão cervical de tronco, direcionando seu peito ao joelho. Terapeuta: Se posiciona atrás do paciente, com os polegares na altura das EIPSs, mantendo um olhar horizontal para as EIPSs. Durante o movimento de flexão do paciente, o Terapeuta analisa se houve balística em algum dos polegares (o lado da balística indica o lado da lesão sacral). TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste de Flexão Sentado em S4 (TFS-S4): Pacientes: Sentado, com os pés na largura do quadril e os membros inferiores em rotação neutra, pés apoiados no solo (com o quadril aproximadamente em 90º de flexão), e mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Dessa posição, o paciente deve realizar uma flexão cervical de tronco, direcionando seu peito ao joelho. Terapeuta: Se posiciona atrás do paciente, com os polegares na altura dos AILs D e E (ao nível de S4), mantendo um olhar horizontal para os AILs. Durante o movimento de flexão do paciente, o Terapeuta analisa se houve balística em algum dos polegares (o lado da balística indica o AIL em lesão). CONSIDERAÇÕES A lesão sacral será caracterizada em uma das duas situações: 1) TFP negativo e TFS positivo. 2) TFP positivo e TFS positivo, com o TFS sendo maior que o TFP. Após um TFS positivo, o mesmo deve ser realizado tomando como referência a base sacral (S1) e o AIL (S4), para diferenciação de lesão bilateral, unilateral o torção. TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste do Sulco Sacral: Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com as mãos posicionadas no nível da testa ou ao lado do corpo, desde que a cervical não esteja rodada. Terapeuta: Posiciona os polegares de forma suave no sulco sacral, na região medial das EIPSs, fazendo uma leve pressão posteroanterior para sentir se há diferença de profundidade entre os sulcos. O Terapeuta compara o lado sádio (lado negativo no TFS) com o lado acometido (lado positivo no TFS) para descobrir a disfunção da base sacral em anterior ou posterior. TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste de palpação dos AIL: Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com as mãos posicionadas no nível da testa ou ao lado do corpo, desde que a cervical não esteja rodada. Terapeuta: Posiciona os polegares na região lateral do sacro ao nível de S4 para fazer contato com os AILs. O Terapeuta deve realizar uma pressão em sentido superior para compara o lado sádio (lado negativo no TFS) com o lado acometido (lado positivo no TFS), e assim descobrir a posição superior ou inferior do AIL do lado acometido. TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste do Rebote na base sacral: Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com as mãos posicionadas no nível da testa ou ao lado do corpo, desde que a cervical não esteja rodada. Terapeuta: Posiciona a palma das duas mão na região da base sacral D e E (ao nível de S1), de forma que os cotovelos fiquem perpendicular à base sacral. Dessa posição, o Terapeuta imprime uma força em sentido posteroanterior na base sacral sadia (lado negativo no TFS) e na base sacral acometida (lado positivo no TFS) e compara a resistência sentida pelas duas bases, afim de descobrir se a base em lesão está anterior (rebote flexível) ou posterior (rebote rígido). TESTES OSTEOPÁTICOS DAS LESÕES SACRAIS: Teste do Rebote no AIL: Pacientes: Deitado em decúbito ventral, com as mãos posicionadas no nível da testa ou ao lado do corpo, desde que a cervical não esteja rodada. Terapeuta: Posiciona a palma das duas mão na região do AIL D e E (ao nível de S4), de forma que os cotovelos fiquem em aproximadamente 45º com o AIL. Dessa posição, o Terapeuta imprime uma força em sentido superior no AIL sadio (lado negativo no TFS) e no AIL acometido (lado positivo no TFS) e compara a resistência sentida pelos dois AIL, afim de descobrir se o AIL em lesão está superior (rebote flexível) ou inferior (rebote rígido). TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO DAS LESÕES SACRAIS: TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): Técnica para a correção de uma lesão unilateral anterior a direita: TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO DAS LESÕES SACRAIS: TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): Técnica Quiroprática em Push Move (movimento de empurrar) para correção de uma lesão unilateral anterior a esquerda: TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO DAS LESÕES SACRAIS: TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): Técnica para a correção de uma lesão unilateral posterior a direita: TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS PARA CORREÇÃO DAS LESÕES SACRAIS: TÉCNICAS ARTICULARES (CORREÇÃO DIRETA): Técnica Quiroprática em Push Move para correção de uma lesão unilateral posterior a esquerda: COLUNA LOMBAR Mecânica Vertebral A mecânica da coluna vertebral é organizada em um sistema articular que forma uma verdadeira dupla funcional com : Mecânica Vertebral O complexo disco-corpo ⇒ Papel: estático de amortecer as pressões e as tensões musculares . Complexo disco-corpo Mecânica Vertebral As articulações facetarias posteriores ⇒ Papel : dinâmica de guiar o movimento em flexão / extensão. Articulações facetarias posteriores Mecânica Vertebral CERVICAL TORÁCICA LOMBAR Direção das facetas articulares Posições vertebrais 1) Neutralidade Designa a posição de todo segmento ou de toda região da coluna vertebral na qual as facetas articulares posteriores não estão acopladas. As vértebras estão em equilíbrio disco-corpo que influencia o movimento . Posições vertebrais 2) A flexão ( 40°) No movimento de flexão,o corpo vertebral se inclina anteriormente . 1 ª Fase : Início do movimento de inclinação anterior . O corpo vertebral enrola anteriormente sobre o disco . Este grau está ainda assimilável para neutralidade . Posições vertebrais 2 ª Fase : Acoplamento das facetas articulares em divergência . Deslizamento para ANTERIOR e SUPERIOR . O centro do movimentositua-se ao nível do núcleo pulposo . Posições vertebrais 3) A extensão ( 30°) No movimento de extensão,o corpo vertebral se inclina posteriormente e desliza sobre a vértebra subjacente. Simultaneamente,as articulações posteriores se acoplam em convergência para INFERIOR E POSTERIOR. Posições vertebrais 4) Inclinação lateral ( 20°-30°) Em apoio discal, movimento no plano frontal designado pelo lado onde a vértebra se abaixa. Ao nível das articulações posteriores -Do lado da convexidade, a vértebra desliza em divergência -Do lado da concavidade, a vértebra desliza em convergência. Posições vertebrais 5) A rotação (5-8°) Em apoio discal, corresponde a um deslizamento horizontal das articulações inferiores da vértebra concernida sobre as superiores da subjacente . Ao nível das articulações posteriores : -Do lado da anterioridade, a vértebra desliza em divergência . -Do lado da posterioridade, a vértebra desliza em convergência. Conclusão Após ter analisado os diferentes componentes elementares do movimento nos três planos do espaço, é necessário insistir sobre o fato de que, em realidade, desde que uma assimetria está induzida pela rotação ou por uma inclinação lateral, não existem movimentos puros mas movimentos associando de rotação-inclinação segundo as leis osteopáticas de FRYETTE . LEIS OSTEOPÁTICAS - LEIS DE FRYETTE - Termos Internacionais Para facilitar a transcrição destas leis, utilizaremos as seguintes abreviações : F = flexão E = extensão N = neutralidade S = sidebending (inclinação) R = rotação 1ª LEI “Quando a coluna está em posição de neutralidade, se uma inclinação lateral está induzida,ela é seguida por uma rotação dos corpos vertebrais em sentido oposto,isto é, na ordem N.S.R.” Esta 1ª lei descreve o movimento combinado de um grupo vertebral, compreendendo ao mínimo, três vértebras Nesta posição, é impossível de fazer uma lesão aguda. Teremos portanto, uma lesão dita adaptativa. 2ª LEI “Quando as facetas articulares posteriores são em coaptação de divergência (abertas) ou de convergência (fechadas) a rotação e a inclinação se realizam do mesmo sentindo, isto é,na ordem : E.R.S ou F.R.S “ FRS ERS 2ª LEI Esta segunda lei descreve o movimento individual de uma vértebra em flexão ou em extensão, o acoplamento das articulares posteriores condicionando o movimento . Nesta posição, a lesão será aguda, do tipo entorse ou lumbago = LESÃO PRIMÁRIA . MECANISMOS LESIONAIS DAS DISFUNÇÕES SOMÁTICAS VERTEBRAIS Origens da disfunção vertebral 1.A DISFUNÇÃO PRIMÁRIA Qualificada de traumática: Quedas, movimentos falsos, Recolher carga do chão, micro traumatismo esportivo e Profissional. ⇒Disfunção Primária: . Aparecimento brutal . Dor espontânea Origens da disfunção vertebral 2. A DISFUNÇÃO SECUNDÁRIA 2.1 Cadeia músculo-articular. Processo de adaptação a uma disfunção à distância, chamada de compensação, por via puramente mecânica (reequilíbrio postural) ou por via reflexa somato-somática. ⇒ NSR Causas da lesão osteopática vertebral A. Coaptação articular Corresponde a um fenômeno físico conhecido, demonstrado por TABOR, que consiste em um processo de adesão líquida-sólida por capilaridade (cavitação) ( > 2,5 kg/mm²),que desenvolve uma tensão de ligação para interação mútua permitindo o deslizamento das superfícies articulares em contato mas,não mais a separação . Causas da lesão osteopática vertebral B. Barreira neuromuscular O espasmo muscular corresponde a uma hiperatividade dos motoneurônios gama e Beta dos fusos neuromusculares dos músculos concernentes,o que mantém as fibras intrafusais em estado de encurtamento permanente. RECEPTOR ÂNULO ESPIRAL Classificação das dores vertebrais LOMBALGIA DE ORIGEM MUSCULAR • Dor aparece com o movimento e com o estiramento muscular. DOR DE ORIGEM LIGAMENTAR A dor de origem ligamentar aparece com a manutenção prolongada de uma posição (sentado, em pé, deitado, etc...), também se manifesta ao final da amplitude de movimento. Classificação das dores vertebrais LOMBALGIA DE ORIGEM ARTICULAR A dor articular é precisa e aumenta com a compressão. LOMBALGIA DE ORIGEM DISCAL • A dor é aguda e se manifesta sobretudo quando o corpo está submetido a forças da gravidade. • A dor aumenta com a anteflexão, a inclinação homolateral e aos esforços de defecação, espirro que aumentam a pressão abdominal e intradiscal. Classificação das dores vertebrais LOMBALGIA DE ORIGEM NERVOSA A dor de origem nervosa (raiz, nervo raquídeo, nervo periférico) é descrito pelo paciente como filiforme. O sujeito pode mostrar o trajeto com o dedo. Dor aumenta com alguns movimentos. DOR DE ORIGEM VISCERAL • dor localizada sem razão, não influenciada pelo movimento mas pelo horário, as estações do ano, a digestão ou a menstruação. CLASSIFICAÇÃO DAS DISFUNÇÕES VERTEBRAIS FRS ERS A lesão do tipo F.R.S. Esta lesão deve ser vista com o conceito da faceta articular fixa unilateralmente em divergência . Esta disfunção é primária, traumática e espontaneamente dolorosa . A barreira motora pode ser mista, por sua vez neuro-muscular por intermédio do intertransversário e mecânico sobre a faceta articular levada em divergência . Exemplo : F.R.S esquerda: A vértebra está fixada em : -Flexão -Rotação anterior esquerda -Inclinação de divergência esquerda Exame - Teste de mobilidade intertransversário Articulação interapifisária A lesão do tipo E.R.S. Esta lesão deve ser vista com o conceito da faceta articular fixa unilateralmente em convergência . Esta disfunção é primária, traumática, dolorosa e fixa, seja pela barreira neuro-muscular ou seja mecanicamente pelo encaixe de convergência sobre a subjacente . Exemplo : E.R.S. direita A vértebra está fixa em : -Extensão -Rotação direita -Inclinação direita Exame - Teste de mobilidade intertransversário Feixe curto lamelar do transverso espinhoso Articulação interfacetária TESTES OSTEOPÁTICOS Inspeção A toda atitude em flexão ou em inclinação lateral devemos suspeitar de uma lesão discal . + Testes de mobilidade global -amplitude – dor – irradiação - em flexão, nota as retrações musculares • Psoas L4-L5-S1 • Quadrado lombar • L1-L4 Diafragma T12-L1 TESTES OSTEOPÁTICOS Testes palpatórios 1 -Palpação dos processos espinhosos e teste do rebote espinhal 2 -Palpação dos processos transversos: anterior – posterior 3 -TESTE DE TRANSLAÇÃO DOS PROCESSOS ESPINHOSOS : SUPERIOR – INFERIOR 4 - Palpação dos processos articulares posteriores FRS ERS TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS Contra-indicações para manipulações estruturais diretas • Contraindicações absolutas: tumores malignos com metástases Osteomielite ( infecção óssea) osteoporose grave fraturas em caso agudo rupturas ligamentares artrite hérnia discal com paresia aneurisma da aorta febre. • Contra-indicações relativas Contraindicações relativas hérnia discal deformidades graves de coluna sequelas de CA do fígado ou do útero perda de peso importante sem razão espondilolistese. FRS Esquerda ERS Direita 1º Técnica em Lombar Roll FRS 2ª Técnica em Lombar Roll ERS COLUNA TORÁCICA BIOMECÂNICA DORSAL A coluna torácica faz parte das curvaturas primárias da coluna vertebral da mesma forma que o occipital e o sacro. São curvaturas posteriores em cifose que não mudaram de estrutura na passagem para posição bípede, posição em que submete o corpo diretamente a gravidadeCifoses O papel das curvaturas primárias, ao inverso das curvaturas secundárias que são as lordoses lombar e cervical, não é o movimento mas a estabilidade e a proteção dos órgãos vitais que estão no mesmo espaço. Lordoses As curvaturas secundárias são chamadas de curvaturas adaptativas as curvaturas primárias. Desse fato, eles são mais móveis e mais susceptíveis a dores e hérnias discais. Anatomia Direção das facetas articulares Faceta torácica A curvatura torácica se divide em dois segmentos: 1. Segmento proclive da coluna torácica É a porção compreendida entre T1-T8 onde os corpos vertebrais são inclinados para frente em relação a gravidade. Esse segmento tem um papel de suporte e de proteção aumentado peça presença do gradil costal. O ápice desse arco é a vértebra T4 Ate D8 zona de hiperproteção com fixação das costelas e esterno. Zona das vertebras sempre em apoio sobre o disco – em flexão, somente entram em contato articular quando extensão importante. A curvatura torácica se divide em dois segmentos: 2. Segmento declive da coluna torácica É a porção compreendida entre T10- L2 onde os corpos vertebrais são inclinados para trás em relação a gravidade. Sua curvatura em lordose é uma curvatura secundária consecutiva a passagem para a posição bípede para a marcha. O ápice desse arco é T11. T10 a L2: Zona adaptativa de lesões articulares. Inserção dos m. psoas, q. lombar e diafragma. Fisiologia muscular Dividimos a coluna dorsal em duas unidades funcionais : 1. Unidade funcional superior. 2. Unidade funcional inferior. 1. Unidade funcional superior : Parte integrante da coluna cervical,que se estende até T5\T6 2. Unidade funcional inferior : -Estende-se de T7 à L3 por intermédio do diafragma PARTICULARIDADES ANATÔMICAS A coluna dorsal possuindo uma curvatura ânteroposterior inversa das regiões lombar e cervical, a posição de neutralidade vertebral será a flexão. Desse fato, o peso do corpo está suportado pelo complexo disco-corporal que coordena os movimentos segundo a primeira lei de FRYETTE: NSR = FSR PARTICULARIDADES ANATÔMICAS As vértebras torácicas são caracterizadas pela presença de duas facetas articulares costais que limitam fortemente os movimentos de flexão e de rotação de uma vértebra sob sua subjacente. Em flexão,a rotação é precedida por uma inclinação do lado oposto . ( 1a lei FRS) PARTICULARIDADES ANATÔMICAS A 12ª vértebra torácica possui uma faceta articular costal no meio da face lateral do corpo vertebral. T12 funciona como lombar - charneira toraco lombar PARTICULARIDADES ANATÔMICAS A presença dos arcos costais não permite que as facetas articulares posteriores guiem muito os movimentos em flexão, apesar de existir um movimento de deslizamento em divergência. O apoio continua essencialmente sobre o disco. Movimento de FSR. FSR de 1 única vértebra. Músculo rotador do tórax Como a coluna dorsal não possui músculo anterior, o papel da flexão será feito por um músculo posterior que é o músculo rotador do tórax – laminar curto, inexistente ao nível lombar e cervical. Músculo rotador do tórax No segmento proclive T1-T8 o rotador do tórax, tem um papel de ligamento limitador da decoaptação articular, imposto pela cifose e a gravidade, freiando a vértebra superior e realizando um deslizamento anterior da vértebra subjacente sobre a suprajacente. Músculo rotador do tórax No segmento declive T10 -L2 a gravidade tem uma tendência a facilitar a decoaptação articular por deslizamento posterior. Desse fato, o papel do rotador do tórax, será de limitar esse deslizamento posterior coaptando as articulações posteriores. LESÕES OSTEOPÁTICAS LESÕES OSTEOPÁTICAS Em flexão, a coaptação articular em divergência estando restrito em sua amplitude e limitada por uma presença das costelas, as lesões de origem osteopáticas serão mais de origem muscular que articulares do tipo FSR = desimbricação Em extensão, a coaptação articular em convergência toma em carga a dinâmica vertebral segundo a 2ª lei de FRYETTE em ERS . Devido a obliqüidade das facetas articulares das vértebras torácicas, o movimento de lateroflexão é associado a rotação 2. Disfunções unilaterais: FRS Lesão unilateral em flexão à direita Flexão lateral esquerda seguida de uma rotação à direita dos processos transversos Processo espinhoso desviado à esquerda Espasmo muscular á direita : músculo intertransversal supra-jacente e múscul rotador do tórax supra-jacente . Disco projetado para direita Exame clínico : dor à direita aos testes demobilidade Processo transverso posterior à direita Espaço interespinhoso subjacente está aumentado Dor do processo espinhoso FRS Processo transverso posterior à direita Flexão lateral esquerda Processo espinhoso desviado à esquerda músculo rotador do tórax supra-jacente . músculo intertransversário supra-jacente ERS Lesão unilateral em extensão à esquerda Rotação esquerda seguida de uma lateroflexão esquerda Espasmo do músculo intertransversário subjacente esquerdo Disco desviado à direita Processo espinhoso à direita Exame clínico : Dor à esquerda aos testes de mobilidade Processo transverso posterior à esquerda Dor do processo espinhoso Processo articular D + à esquerda Espaço interespinhoso subjacente está reduzido . ERS Rotação esquerda seguida de uma lateroflexão esquerda Espasmo do músculo intertransversário subjacente esquerdo Processo espinhoso à direita Processo transverso posterior à esquerda Anatomia palpatória 1. Referências morfológicas da coluna torácica. - espinha da escápula ao nível de T4 - manúbrio esternal correspondente a T4 - ângulo inferior da escápula correspondente à T7 - processo xifóide ao nível de T10 Anatomia palpatória 2. A relação do nível das espinhosas e dos processos transversos: Anatomia palpatória 2. A relação do nível relativo das espinhosas e dos processos transversos: T 1- 2- 3 : O processo transverso fica um 1/2 nível acima da espinhosa T 4- 5- 6 : O processo transverso fica um nível acima da espinhosa T 7- 8- 9 : O processo transverso fica um nível ½ acima da espinhosa T10 : O processo transverso fica um nível 1/2 acima da espinhosa T11 : O processo transverso fica a um nível acima da espinhosa T12 : O processo transverso fica ao mesmo nível da espinhosa TESTES OSTEOPÁTICO T3 – T11 1) Inspeção - Observar se existe uma atitude antálgica em flexão ou em inclinação : lesão discal - Áreas planas – “quebras torácicas” - As alterações estáticas - cintura escapular 2) Teste de mobilidade em três planos - Amplitude – dor Flexão Extensão Inclinação Rotação TESTES OSTEOPÁTICO T3 – T11 3) Palpação Processos espinhosos :dor perióstea e teste de deslizamento fascial. Processos transversos : investigar a transversa em posterioridade Espaço interespinhoso em relação com a espinha dolorosa . Em relação à supra-jacente (lesão superior) e subjacente (lesão inferior) A informação maior,dada por este teste,contendo o movimento das apófises transversas e,por conseqüência,a rotação vertebral 4) Teste de translação dos processos espinhosos 5) Investigação palpatória da posterioridade em inclinação TESTES OSTEOPÁTICO T3 – T11 6) Teste de Mitchell T1 a T4 utiliza a flexão- extensão cervical para mobilizar o segmento T4 a T7 utiliza o tronco para mobilizar o segmento T8 a T11 utiliza a postura lombar em esfinge para testar o segmento Resultado MitchellPermanece a posterioridade - Teste positivo - manipular Some a posterioridade - Teste negativo - Não manipular Disfunção verdadeira ou falsa TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS Inibições musculares - Alterações Estáticas da cintura escapular Trapezio sup.(C2-C3) :superior e anterior Rombóides (T4): superior e posterior Trapezio inferior (T10, T11): inferior e posterior Grande Dorsal (T6, T7): inferior e posterior Peitorais (costelas): anterior e inferior TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 1) DOG Técnica TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 1) DOG Técnica COLUNA CERVICAL introdução A coluna cervical é sem dúvidas nenhuma o segmento mais móvel de toda a coluna vertebral: Flexão de 45 – 50° Extensão de 85º Inclinação de 40 – 45º Rotação de 80 – 90º introdução Do fato do encaixe permanente das articulares posteriores, o estado de neutralidade NÃO existe ao nível cervical. Desse jeito as leis de FRYETTE ´não são aplicadas e então as tensões musculares é que dirigem a biomecânica cervical. Podemos dizer que a coluna cervical, pela fineza de suas peças ósseas, seus espaços claros, onde passam os ramos vásculo-nervosos, vai implicar o ato osteopático em grande rigor tanto para a investigação diagnóstica quanto na precisão do gesto da normalização. As Leis de FRYETTE não são aplicadas na coluna cervical Divisões da coluna cervical Anatomicamente a coluna cervical se divide em dois grupos: Na fisiologia articular ostéopática, dividimos em três grupos: Coluna cervical inferior = C2 – C7 Coluna cervical superior = OAA OAA Coluna de rotação – pç superior = C2-C3-C4 Coluna de látero-flexão – pç inferior = C5-C6-C7 Divisões da coluna cervical Portanto é necessário saber que não existe movimentos puros e que: A flexão lateral é um movimento dominante em flexão anterior C7-C6-C5 A rotação é um movimento dominante em extensão C2-C3-C4 Assinala lesões discais Local de lesões articulares Articulação A coluna cervical inferior se articula através de duas articulações: Posteriormente através das facetas articulares Anteriormente através das articulações unco- vertebrais Artéria vertebral Devemos lembrar que a rotação além de 50º pode levar ao dobramento da artéria e provocar vertigem, náusea, zumbido ou perturbações visuais. Facetas articulares Biomecânica Em consequência do desequilíbrio postural permanente (2/3 do centro de gravidade da cabeça para anterior e 1/3 posterior), a biomecânica se divide em duas partes: 1- coluna cervical de C2-C3-C4 Seguimento em posição de declive, os corpos vertebrais realizam um movimento predominantemente de EXTENSÃO-ROTAÇÃO-INCLINAÇAO 2- coluna cervical de C5-C6-C7 Seguimento em posição de proclive, assim sendo os corpos vertebrais sendo dirigidos pelas tensões dos musculos anteriores e efetuam, então, um movimento Predominantemente de FLEXÃO-ROTAÇÃO-INCLINAÇÃO movimento classificado do tipo ERS Movimento classificado do tipo FRS Topografia C1: entre a apófise mastóide e a mandíbula. C2: referência = processo espinhoso bífido + proeminente. C4: a horizontalidade passando ao mento. C6: a sua projeção corresponde a cartilagem cricoide . C7: vertebra proeminente, por vezes confundids com T1(teste diferencial em flexão/extensão cervical. C7: desliza anteriormente, sendo que o dezlizamento de T1é insignificante. As disfunções osteopáticas de C2 a C7 As patologias osteopáticas das vertebras cervicais poderão estar ligadas a três elementos anatômicos: 1) Os Músculos - os musculos flexores assinalam sobretudo ao nível de C5-C6-C7, é portanto o local de trabalho máximo de flexão anterior, também estas vertebras terão frequentemente a flexão anterior como parâmetro lesional. - Os músculos extensores assinalam sobretudo ao nível das vertebras C2-C3-C4, a flexão posterior será portanto um dos parâmetros lesionais importantes destes níveis vertebrais. As disfunções osteopáticas de C2 a C7 2) O disco intervertebral e a articulação unco-vertebral - determinados traumatismos em hiperflexão ou bem em hiperextensão podem ocasionar uma ruptura das cápsulas articulares neste nível e podem provocar uma protrusão discal no forame de conjugação. - o edema dos tecidos traumatizados e a posição antálgica tem por resultado uma elevação da vertebra do lado da lesão. Essa posição é fixada pelos músculos anteriores 3) As articulações inter-apofisárias posteriores - compressão articular ventosa sinovial em ERS entre C2 e C4 As disfunções osteopáticas cervicais 1) AS DISFUNÇÕES DE ROTAÇÃO OU DE POSTERIORIDADE Concernem as apófises articulares posteriores Estas lesões associam a ROTAÇÃO e a inclinação homolateral. São disfunções do tipo ERS Está disfunção se situa de C2 a C7, mas tem predominância entre C2 a C4 Estão fixas pelo espasmo dos músculos posteriores do pescoço: Inter transversal Esplênios do pescoço Transverso espinhoso Elevador da escápula As disfunções osteopáticas cervicais Diagnóstico: Movimentos dolorosos em extensão: lesão articular Movimentos dolorosos em flexão: lesão articular posterior Palpação: apófise transversa é baixa e posterior do lado lesado e apófise articular está saliente posterior. Irradiações posteriores As disfunções osteopáticas cervicais 2) AS DISFUNÇÕES DE LATERALIDADE ou TRANSLAÇÃO Concernem as articulações unco-vertebrais de LUSCHKA e o disco intervertebral. Existe uma protrusão discal do lado oposto a disfunção de. Disfunção do tipo FRS Estas disfunções estão fixas pelos músculos anteriores e laterais do pescoço, quer dizer essencialmente pelo: longo do pescoço Escalenos As disfunções osteopáticas cervicais Diagnóstico Movimentos limitados e dolorosos: flexão lateral Palpação: Sensação de nódulo lateral Apófise transversa está saliente lateralmente do lado oposto a disfunção Irradiações anteriores Dor ao nível da garganta Testes cervicais 1) inspeção Notar se existe uma atitude antálgica ou em flexão que deve fazer suspeitar uma lesão discal; Examinar a postura geral; Notar as zonas planas torácicas e avaliar a 1ª costela 2) Testes de mobilidade Flexão: distanciamento queixo ao externo Extensão: distanciamento queixo ao externo Flexão lateral: distancia orelha ao ombro Rotação: distância queixo ao ombro Notar amplitude – dor : onde? Irradiação ? Testes cervicais 3) Testes ortopédicos Teste de compressão de JACKSON: em caso de dor ou de nevralgia suspeitamos de uma lesão discal. Repetir o teste com o queixo encaixado. Teste de KLEIN: levamos a coluna cervical em hiperextensão, rotação e inclinação homolateral. O aparecimento de uma vertigem, náusea ou nistagmo assinala uma insuficiência arterial = containdicação ao THRUST. Testes cervicais 4) palpação Investigação dos processos espinhosos dolorosos Palpação dos processos articulares posteriores (isso em C2-C3-C4) Palpação dos processos transversos em lateralidade ( isso para C5-C6-C7) 5) teste de mobilidade segundo GILLET Em rotação Em flexão lateral Técnicas osteopáticas de C2 – C4 TÉCNICAS EM POSTERIORIDADE: THRUST EM C2-C3-C4 1ª técnica: decúbito dorsal Técnicas osteopáticas de C2 – C4 2ª Técnica: posição sentada Técnicas osteopáticas de C5 – C7 TÉCNICAS EM LATERALIDADE/TRANSLAÇÃO de C5-C6-C7 1ª técnica: decúbito dorsal Técnicas osteopáticas de C5 – C7 2ª Técnica: posição sentada Referências • GREEMAN, Philip E. Princípios da medicina manual. 2ª Ed. Manole, 1996. • WARD, Robert C. 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