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EDUCAÇÃO FÍSICA 
PROFESSOR: MARCUS COIMBRA - ANDRÉ 
Aluno (a): ___________________________________________________________________________________________________________ 1ª SÉRIE 
 
 
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Saúde é o que interessa - ampliando o enfoque acerca da relação entre atividade física e 
saúde 
 
SERÁ QUE A ATIVIDADE FÍSICA DÁ CONTA DE PROPORCIONAR SAÚDE AOS SEUS PRATICANTES? 
 
Poderia a atividade física garantir saúde aos seus praticantes? Outros fatores poderiam influenciar as condições 
de saúde de cada um de nós? Que fatores seriam estes? Mas, na verdade, o que é ser saudável? Atividade física e exercício 
físico são sinônimos? 
 
INTRODUÇÃO 
Os meios de comunicação de massa, frequentemente, orientam as pessoas sobre os benefícios que a prática 
regular de exercícios físicos pode oferecer. Dentre eles, citamos os mais comuns: 
• Redução de peso e emagrecimento; 
• Combate à hipertensão arterial; 
• Prevenção da osteoporose; 
• Ajuda a controlar os níveis de colesterol; 
• Redução da ansiedade e depressão; 
• Combate o estresse e ajuda a melhorar o humor. 
Segundo Matsudo (1998, p.7), apenas 30 minutos diários de atividades físicas “podem representar o limiar para 
a população em geral adquirir o Passaporte para a Saúde”. De acordo com essa visão, “só não é saudável quem não quer, 
pois pouco tempo de práticas “físicas” seria o suficiente para adquirir os possíveis benefícios para as pessoas que queiram 
e possam aderir a esse movimento”. Você sabe como resolver seus problemas de saúde, mas você pode fazê-lo? Dispõe 
de 30 minutos diários para fazer exercícios e espaços adequados para sua prática? 
Você sabe qual é o percentual da população mundial que não tem por hábito a prática regular de atividades 
físicas? “(...) perto de 80% das pessoas se recusam a realizar esforços físicos sistemáticos para aumentar a potência ou 
para conservar a saúde” (LOVISOLO, apud NOGUEIRA & PALMA, 2003, p. 106). 
 
SER OU NÃO SER (SAUDÁVEL): EIS A QUESTÃO 
 O modelo de sociedade em que vivemos (capitalista) vê o homem, e sua força de trabalho, como uma ferramenta 
essencial para a produção; dessa forma, segundo alguns autores, as pessoas com estilo de vida saudável (ativo) aumentam 
a eficiência e produtividade, reduzem as faltas no trabalho, assim, auxilia as empresas a diminuírem os gastos e aumentam 
os lucros (KIMIECIK e LAWSON apud MATIELLO JUNIOR e QUINT, 1999, p. 869). Nesse sentido, ser saudável é uma 
exigência do sistema econômico em que estamos inseridos. 
As atividades físicas propiciam uma série de adaptações metabólicas, cardiorrespiratórias e músculo-
ósteoarticulares que produzem benefícios ao bom funcionamento geral dos sistemas do corpo humano. 
Existem os que entendem que ter hábitos saudáveis está relacionado ao estilo de vida. Para adquirir este estilo 
de vida, devem-se adotar algumas condutas. Para que nosso corpo esteja bem, é necessário que façamos escolhas que 
atendam aos nossos interesses, sejam prazerosas, sejam cotidianas, e possibilitem a ampliação das relações sociais. 
Para ampliar a discussão, vejamos as definições de alguns termos: 
 Atividade Física: Qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em 
gasto energético maior do que os níveis de repouso. (CASPERSEN et al, apud NOGUEIRA & PALMA, 2003, 
p. 107). 
 Exercício Físico: É toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que visa à melhoria e à 
manutenção de um ou mais componentes da aptidão física. (CASPERSEN et al, apud NOGUEIRA & PALMA, 
2003, p. 107). 
 
A par das definições, qual delas você acredita ser mais abrangente? Será que a expressão atividade física refere-
se mesmo aos exercícios físicos e aos esportes? 
 
VOCÊ CONCORDA QUE AS ATIVIDADES FÍSICAS FAZEM BEM À SAÚDE? PARA VOCÊ, O QUE É SAÚDE? 
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde é “um estado completo de bem-estar físico, mental e social e 
não a simples ausência de doença ou enfermidade”. Na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), saúde foi definida 
como: “resultante das condições de alimentação, habitação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, 
liberdade, acesso e posse de terra e acesso aos serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de 
organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”. 
Em se tratando de saúde, o documento que referencia todas as discussões modernas é a Carta de Ottawa. Nesse 
documento, resultado da I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizada em Ottawa, Canadá, em 
novembro de 1986, foram definidas as principais ações em termos de promoção da saúde, a qual é entendida como o 
processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde. 
Os pré-requisitos para a promoção da saúde ficaram definidos como sendo: paz; habitação; educação; 
alimentação; renda; ecossistema estável; recursos sustentáveis; justiça social e equidade. 
Como você pode notar, definir saúde é algo muito complexo e, para dimensionar isto, basta tomar, por exemplo, 
a dimensão social. 
 
ATIVIDADE FÍSICA É SAÚDE! (?) 
Para o senso comum, atividade física é saúde. Não só a atividade física, mas principalmente os esportes, os 
exercícios físicos, pois basta ligarmos a TV, abrirmos um jornal, folharmos uma revista e até mesmo passearmos pelas 
ruas da cidade, que encontramos vários elementos identificando a associação entre as diversas formas de atividade física 
e a promoção da saúde. 
 
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE – AMPLIANDO O ENFOQUE 
Para termos saúde não basta apenas praticarmos algum tipo de atividade física regularmente, pois saúde envolve, 
além do comprometimento pessoal, políticas públicas e medidas sociais que atendam às reais necessidades dos 
indivíduos. Algumas medidas sociais adotadas em vários programas de políticas públicas tendem a transferir a 
responsabilidade da saúde pública para os indivíduos. 
A ideia de que para adquirir hábitos saudáveis é necessária a adesão a clubes e academias deve ser superada, 
uma vez que o acesso a parques, praças e espaços propícios para a prática regular de atividades físicas não requerem 
nenhum tipo de investimento a mais de seus adeptos. Porém, tornar esses espaços em condições de uso para que toda a 
população possa usufruir, é de responsabilidade dos órgãos públicos. 
 
POR QUE TRABALHAR CONCEITOS DE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA? 
Devemos pensar em atividade física não como uma obrigação para termos saúde, mas sim como uma atividade 
que nos traga prazer, alegria, contribuindo para o próprio bem estar. 
A atividade física deve ser encarada sob diversos aspectos e não somente pelo enfoque biológico, anatômico, 
biomecânico, nutricional fisiológico. Devemos discuti-la sobre outros aspectos, pois, como afirma Ferreira (2001) “(...) o 
exercício, o desporto e aptidão física não são fenômenos meramente biológicos, mas também sociais, políticos, 
econômicos e culturais. Para compreendê-los, em toda sua essência, temos que ser capazes de analisar criticamente todos 
esses determinantes”. 
 
A GINÁSTICA COMO POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO FÍSICO 
No decorrer da vida, os seres humanos experimentam e incorporam às suas rotinas diversas atividades que de 
alguma forma impactam em transformações no corpo e, por conseguinte, resultam em diferentes performances. Algumas 
pessoas são mais fortes, outras mais rápidas, outras resistem por mais tempo ao esforço, outras são mais flexíveis, e assim 
por diante. Para fins desse texto, destacaremos a importância dos exercícios físicos na forma de ginástica. 
A ginástica, historicamente, como forma de conhecimento, foi construída e está presente na história da 
humanidade desde a Pré-história, afirmando-se na Antiguidade, mantendo-se na Idade Média, fundamentando-se na 
Idade Moderna e sistematizando-se na Idade Contemporânea (RAMOS,1982). Durante séculos, principalmente a partir 
do século XIX, em países europeus, muitos métodos ginásticos foram desenvolvidos, influenciando a ginástica mundial, 
em especial, a ginástica brasileira. 
Na atualidade, encontramos diferentes ginásticas e, sobre isso, Tibeau (1999) nos alerta que na educação física, 
a área da ginástica, talvez, seja a que mais sofre influências de modismos, posto que a todo momento surgem diferentes 
nomes associados, direta ou indiretamente, à ginástica, com novos contornos ou não, de acordo com as suas principais 
características e objetivos. 
Há muitos nomes diferentes, principalmente nas academias, influenciadas por modismos ou, até mesmo, usadas como 
estratégia de marketing para que os praticantes pensem estar fazendo algo novo, na moda. O fato é que é necessário um 
grande empenho para acompanhar o surgimento de tantos novos tipos de ginásticas. 
Novos métodos, tendências e técnicas são criados e desenvolvidos e, para isso, o desenvolvimento da ciência e 
da tecnologia contribui significativamente para essas conquistas, entre elas, manter o corpo saudável. Portanto, 
entendemos que estabelecer um único conceito de ginástica provavelmente restringiria o alcance do universo deste 
elemento da educação física. 
Pensando no espaço escolar, defendemos como importante que os saberes da ginástica, ao serem trabalhados 
em aulas de educação física, promovam aos alunos a sua compreensão como área de conhecimento, em sua totalidade, 
e não apenas fragmentada em rótulos como ginástica rítmica, ginástica artística, step, body pump, body attack, body 
combat, jump, entre outros. Para isso, é indispensável que consideremos as características, princípios, objetivos, técnicas 
de movimentos, próprios da ginástica que visa à melhora do rendimento, à aquisição e à manutenção da condição física 
individual e/ou à modificação da composição corporal. 
 
REFERÊNCIA: 
AUTORES, Vários. Livro Didático: Educação Física - Ensino Médio. 2° Edição: SEED-PR, 2006. 
DARIDO, Suraya C... [et al.]. Práticas corporais: educação física. 1.ed – São Paulo: Moderna, 2018.

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