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Resumo aparelho respiratório - exame físico

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Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 Exame clínico 
 
 
EXAME DO TÓRAX 
PONTOS DE REFERÊNICA ANATÔMICOS, LINHAS E 
REGIÕES TORÁCICAS 
LINHAS TORÁCICAS 
✓ Linha medioesternal: traçada verticalmente pelo centro 
do esterno. 
✓ Linhas esternais: linhas às bordas desse osso. 
 
✓ Linhas hemiclaviculares: se originam verticalmente no 
meio das clavículas. 
✓ Linha axilar anterior: pregas axilares anteriores. 
✓ Linha axilar posterior: passa pelas pregas posteriores da 
axila. 
✓ Linha axilar média: desde a igual distância das outras 
duas linhas laterais. 
✓ Linha medioespinal: liga as apófises espinhosas das vér-
tebras. 
✓ Linhas escapulares: passam pelo ângulo inferior das omo-
platas. 
REGIÕES TORÁCICAS 
✓ Região supraclavicular: área da borda superior da claví-
cula, pelo prolongamento cervical da linha esternal e pela 
borda superior do trapézio. 
✓ Região clavicular: área de projeção superficial da claví-
cula. 
✓ Região infraclavicular: área delimitada pela borda infe-
rior da clavícula, pela borda anterior do deltoide, por uma 
linha horizontal traçada a partir da 3ª articulação condro-
esternal e pela borda do esterno. 
✓ Região mamária: limite superior é o limite inferior da re-
gião infraclavicular. Os limites laterais são as linhas axila-
res anteriores e a linha esternal. O limite inferior é de-
marcado por uma linha horizontal que parte da 6ª articu-
lação condroesternal 
✓ Região inframamária: é circunscrita pela linha horizontal 
que passa pela 6ª articulação condroesternal, pela re-
borda costal e pela linha axilar anterior 
✓ Região supraesternal: o limite superior são os primeiros 
anéis da traqueia; o inferior, a fúrcula esternal e os late-
rais, as bordas internas dos músculos esternocleidomas-
tóideos 
✓ Região esternal superior: o limite superior é a fúrcula es-
ternal; o inferior, uma linha transversa que passa pela 3ª 
articulação condroesternal e os laterais são as linhas es-
ternais 
✓ Região esternal inferior: compreendida entre a linha 
transversal que passa pela 3ª articulação condroesternal 
e o apêndice xifoide 
✓ Região axilar: limitada pelo côncavo axilar, pelas linhas 
axilares anterior e posterior e pelo prolongamento da li-
nha horizontal que passa pela 6ª articulação condroes-
ternal 
✓ Região infraaxilar: compreende desde o limite inferior da 
região axilar até a reborda costal, tendo como limites la-
terais as linhas axilares anterior e posterior 
✓ Região supraescapular: esta região apresenta forma tri-
angular; cujo limite superior é a borda superior do 
 Ap. Respiratório 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
trapézio; o inferior, a borda superior da omoplata e seu 
prolongamento até a coluna vertebral; o limite interno é 
a linha medioespinal 
✓ Região supraespinhosa: corresponde à fossa supraespi-
nhosa 
✓ Região infraespinhosa: corresponde à fossa infraespi-
nhosa 
✓ Região infraescapular: seu limite superior é uma linha 
horizontal traçada pela ponta inferior da escápula até a 
linha medioespinal, a qual faz o limite interno. O limite 
inferior é o próprio limite inferior do tórax. Lateralmente, 
vai até a linha axilar posterior 
✓ Região interescapulovertebral: área compreendida en-
tre a borda interna da escápula e a linha medioespinal. 
EXAME DOS PULMÕES 
INSPEÇÃO 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
✓ Compreende a forma do tórax e a presença ou não de 
abaulamentos e depressões. 
Forma do tórax 
✓ Tórax chato: diâmetro anteroposterior reduzido. Geral-
mente as escápulas sobressaem claramente no relevo to-
rácico. Comum nos longilíneos. Não é patológico. 
✓ Tórax em tonel ou em barril: diâmetro anteroposterior 
aumentado. Causa mais comum é o enfisema pulmonar, 
mas pode surgir em idosos saudáveis. 
✓ Tórax infundibuliforme: presença de uma depressão 
mais ou menos acentuada no nível inferior do esterno. 
Pode ser congênito ou adquirido (ex.: no raquitismo). 
Quando acentuada pode produzir distúrbio pulmonar 
restritivo. 
✓ Tórax cariniforme: no nível de esterno uma saliência em 
forma de peito de pombo. Pode ser congênito ou adqui-
rido (ex.: raquitismo infantil). 
✓ Tórax em sino ou piriforme: porção inferior alargada, 
como uma boca de um sino. Surge nas grandes hepatoe-
splenomegalias e na ascite volumosa. 
✓ Tórax cifótico: decorrente do encurvamento posterior da 
coluna torácica, por defeito de postura ou lesão de vér-
tebras torácicas. 
✓ Tórax escoliótico: assimétrico em consequência do des-
vio lateral do segmento torácico da coluna vertebral. 
✓ Tórax cifoescoliótico: decorre da combinação de uma al-
teração cifótica, com desvio lateral da coluna vertebral. 
Pode ser congênito ou secundário. 
 
Abaulamentos e depressões 
✓ No aneurisma da aorta, um abaulamento arredondado e 
pulsátil pode ser visto. 
✓ Tumor do timo ou do mediastino → parte anterossupe-
rior. 
✓ Derrames pleurais → na base do hemitórax correspon-
dente. 
✓ Abaulamentos do precórdio → nas hipertrofias do ven-
trículo direito, principalmente em crianças. 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
✓ Analisamos o tipo respiratório, ritmo e a frequência da 
respiração, a amplitude dos movimentos respiratórios, a 
presença ou não de tiragem e a expansibilidade dos pul-
mões. 
Tipo respiratório 
✓ Respiração costal superior: principalmente nas mulhe-
res, predomínio da ação dos músculos escaleno e ester-
nocleidomastóideo. 
✓ Respiração toracoabdominal: principalmente nos ho-
mens. Musculatura diafragma. 
✓ Fadiga e paralisia diafragmática: parede abdominal re-
trai na inspiração. 
Ritmo respiratório 
✓ Forma e amplitude das incursões respiratórias. 
✓ Respiração dispneica: sucessão regular de movimentos 
respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis. 
Sugere insuficiência cardíaca, enfisema pulmonar, bron-
quite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, derrame 
pleural e anemias graves. 
✓ Platipneia: dificuldade de respirar na posição ereta, que 
alivia deitada. Pode ocorrer pós pneumectomia. 
✓ Ortopneia: dificuldade de respirar mesmo deitado 
✓ Trepopneia: paciente respira com mais facilidade em de-
cúbito lateral. Acontece na insuficiência cardíaca conges-
tiva e na derrame pleural. 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
✓ Respiração de Cheyne-Stokes: dispneia periódica. Su-
gere insuficiência cardíaca grave, nos acidentes vascula-
res cerebrais, traumatismos craniocefálicos, intoxicações 
por morfina ou barbitúricos. 
✓ Respiração de Biot: períodos de apneia que interrom-
pem a sequência de incursões respiratórias. Comum na 
meningite, neoplasias, hematoma extradural, estado co-
matoso e afecções graves no encéfalo. 
✓ Respiração de Knussmaul: amplas e rápidas inspirações 
interrompidas por curtos períodos de apneia as quais 
ocorrem expirações profundas e ruidosas. 
 
✓ Respiração suspirosa: aquele que vez ou outra, uma ins-
piração mais profunda seguida de uma expiração mais 
demorada, interrompe a sequência regular. 
Amplitude da respiração 
✓ Aumento ou redução da amplitude → respiração pro-
funda ou superficial. 
✓ Varia normalmente durante o dia: sono, emoções etc. 
Frequência respiratória 
✓ RN → 40 a 45 irpm 
✓ Lactentes → 25 a 25 irpm 
✓ Pre-escolares→ 20 a 35 irpm 
✓ Escolares → 18 a 35 irpm 
✓ Adultos → 16 a 20 irpm. 
Tiragem 
✓ Quando algo impede a penetração do ar, a parte corres-
pondente do pulmão não se expande. A pressão atmos-
férica atua sobre a área a provoca uma leve depressão 
dos espaços intercostais → tiragem. 
✓ Em um hemitórax indica oclusão de um brônquio princi-
pal, por exsudato espesso, neoplasia ou corpo estranho. 
✓ Bilateral quando o obstáculo é acima da bifurcação tra-
queal. Angina diftérica, laringite estridulosa, corpo estra-
nho, compressão extrínseca da traqueia, etc. 
INSPEÇÃO DO PESCOÇO 
✓ Observar se a respiração é auxiliada pela ação dos mús-
culos acessórios. 
PALPAÇÃO 
ESTRUTURA DA PAREDE TORÁCICA 
✓ Inclui a pele, tecido celular subcutâneo, músculos, carti-
lagens e os ossos. 
EXPANSIBILIDADE OU MOBILIDADE 
✓ Expansibilidade dos ápices: examinador se posiciona 
atrás do paciente, pousando as mãos sobre as regiões 
que correspondem aos ápices pulmonares. Os dedos do 
examinador, justapostos e semifletidos, exercem leve 
pressão sobre o tórax. Analisar a mobilidade durante a 
respiração tranquila e em incursões profundas. 
 
✓ Expansibilidade das bases: o examinador atrás do paci-
ente, de pé ou sentado. Seus polegares devem estar pró-
ximos ou mesmo juntos na altura das apófises espinhosas 
da 9a ou 10a vértebra torácica, enquanto a palma da mão 
e a face ventral dos dedos, estendidos e justapostos, de-
vem abarcar o máximo da área correspondente às bases 
pulmonares. Analisa-se a mobilidade das bases pulmona-
res durante a respiração tranquila e também após algu-
mas incursões respiratórias profundas. 
 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
✓ Diminuição da expansibilidade pode ser: 
➢ Unilateral: processo infeccioso ou cicatricial do ápice. 
Derrame pleural, hepatomegalias e esplenomegalias 
na base. Pneumotórax, hidrotórax, atelectasia, pleu-
rodinia e traumatismo fica difuso. 
➢ Bilateral: ápices indica processo inflamatório ou cica-
tricial; basal indica gravidez, ascite, obesidade grave e 
derrame pleural bilateral. Difusa no enfisema pulmo-
nar, esclerodermia e senilidade. 
FRÊMITO TORACOVOCAL: 
✓ Examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax as 
mesmo tempo que o paciente pronuncia “33”. 
✓ Tem maior nitidez no ápice direito e na região interesca-
pulovertebral direita. 
✓ O aumento do frêmito traduz consolidação de uma área 
pulmonar. Ex.: pneumonias e infarto do pulmão. 
✓ A diminuição ou desaparecimento relaciona com anor-
malidade na transmissão das ondas sonoras originadas 
na laringe. Ex.: derrame pleural, espessamento da pleura, 
oclusão brônquica, pneumotórax e enfisema pulmonar. 
PERCUSSÃO 
✓ Percussão das faces laterais, anterior e posterior. Na la-
teal o paciente fica com as mãos na cabeça. 
✓ Inicia-se na face anterior indo de cima para baixo e gol-
peando, ora de um lado, ora de outro. Depois região la-
teral, depois posterior. 
✓ No hemitórax direito deve-se percutir de cima para 
baixo, seguindo o trajeto da linha hemiclavicular. Parte 
mais alta (sonoridade pulmonar), do 4º EIC mais subma-
ciço, a partir do 5º ou 6º EIC fica maciço (fígado). 
✓ Hemitórax esquerdo deve-se percutir de cima para baixo, 
primeiro junta à borda esternal e depois nas linhas para-
lelas a ela. 
✓ Na área de projeção de fundo do estômago – espaço de 
Traube –, obtém-se som timpânico, semelhante ao ob-
tido quando se percute um tambor. 
ALTERAÇÕES 
✓ Hipersonoridade pulmonar: indica aumento de ar nos al-
véolos → enfisema pulmonar. 
✓ Submacicez e macicez: diminuição ou desaparecimento 
da sonoridade pulmonar, indica redução ou inexistência 
de ar nos alvéolos → derrames ou espessamentos pleu-
rais, condensação pulmonar. 
✓ Som timpânico: ar aprisionado no espaço pleural (pneu-
motórax) ou numa grande cavidade intrapulmonar. 
 
AUSCULTA 
✓ Paciente, preferencialmente, sentado, com tórax total ou 
parcialmente descoberto. Pedir para o paciente respirar 
um pouco mais profundamente com os lábios entreaber-
tos. 
SONS NORMAIS 
✓ Traqueal: no pescoço e região esternal. 
✓ Respiração brônquica: na projeção brônquica de maior 
calibre → face anterior do tórax e nas proximidades do 
esterno. Componente expiratório menos intenso 
✓ Respiração broncovesicular: na região esternal superior, 
interescapulovertebral direita e no nível da 3ª e 4ª vérte-
bras dorsais. 
✓ Murmúrio vesicular: som da turbulência do ar passando 
por cavidades de tamanhos diferentes, ex.: bronquíolos 
para alvéolos. Auscultado na periferia dos pulmões. Fica 
mais intenso após esforço, pessoas emagrecidas, porta-
dores de afecções pulmonares unilaterais. Fica diminuído 
com pneumotórax, hidrotórax, espessamento pleural, 
enfisema, dor que diminui movimentação, oclusão dos 
brônquios/bronquíolos. 
✓ Murmúrio → Prolongamento da fase expiratória que, em 
condições normais, é mais curta e mais suave que a fase 
inspiratória. O prolongamento da expiração surge na 
asma brônquica, no enfisema e na bronquite com bron-
coespasmo e traduz de modo objetivo a dificuldade de 
saída do ar. 
 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
SONS ANORMAIS 
✓ Estertores finos: é um som anormal descontínuo. São 
agudos e de curta duração. São tradicionalmente compa-
rados ao ruído produzido pelo atrito do cabelo. Ouvidos 
principalmente nas bases. Podem aparecer na pneumo-
nia e na congestão pulmonar da insuficiência ventricular 
esquerda pela abertura sequencial de vias respiratórias 
anteriormente fechadas em razão da pressão do líquido 
ou exsudato no parênquima pulmonar. A aparece nas do-
enças intersticiais pulmonares por alteração no te+cido 
de suporte das paredes brônquicas. 
✓ 
✓ Estertores grossos: som anormal descontínuo. Sofrem al-
teração com a tosse. Podem ser ouvidos em todo o tórax. 
São mais audíveis no início da inspiração e durante toda 
a expiração. Podem ter origem na abertura e na fecha-
mento de vias respiratórias que contêm secreção viscosa 
e espessa, bem como pela afrouxamento da estrutura de 
suporte das paredes brônquicas. Comuns nas bronquites 
e nas bronquiectasias. 
✓ Roncos: é um som anormal contínuo. São graves. Se ori-
ginam das vibrações das paredes brônquicas e do conte-
údo gasoso quando há estreitamento desses ductos. 
Ocorre na asma brônquica, nas bronquites, bronquiecta-
sias e nas obstruções localizadas. 
✓ Sibilos: é um som anormal contínuo. Agudo. São múlti-
plos e disseminados por todo o tórax quando provocados 
por enfermidades que comprometam a árvore brônquica 
toda, tipo na asma e na bronquite. E quando localizados, 
neoplasia ou corpo estranho. 
✓ Estridor: é um som anormal contínuo. Obstrução da la-
ringe ou da traqueia. Por difteria, laringite aguda, câncer 
da laringe e estenose da traqueia. 
✓ Atrito pleural: anormal de origem pleural. Mais intenso 
na inspiração. Mais comum nas regiões axilares inferio-
res. 
AUSCULTA DA VOZ 
✓ Pede-se para o paciente falar “trinta e três” enquanto o 
examinador percorre o tórax com o receptor do estetos-
cópio, comparando regiões homólogas, tal como no 
exame do frêmito toracovocal. 
✓ Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácia 
constituem o que se chama de ressonância vocal. 
✓ Em condições normais, tanto na voz falada como na co-
chichada, a ressonância vocal constitui-se de sons incom-
preensíveis, isto é, não se distinguem as sílabas que for-
mam as palavras “trinta e três”.✓ Isso porque o parênquima pulmonar normal absorve 
muitos componentes sonoros. 
✓ Aumento da Ressonância Vocal → condensação pulmo-
nar inflamatória, neoplásica ou pericavitária (pneumonia, 
infarto pulmonar etc). 
✓ Diminuição da Ressonância Vocal → atelectasia, espessa-
mento ou derrame pleural, pneumotórax, enfisema pul-
monar, obstrução brônquica proximal e/ou traqueal. 
✓ Deve-se observar que o aumento e a diminuição da res-
sonância vocal coincidem com as mesmas modificações 
do frêmito toracovocal. Atualmente sugere-se uma sim-
plificação dos termos (broncofonia /pectorilóquia / ego-
fonia). Diz apenas se a transmissão e palpação da voz es-
tão normais, aumentadas ou diminuídas. 
 
 
 
INSPEÇÃO: 
Formas do tórax: 
Abaulamentos e depressões: 
Tipo respiratório: 
Ritmo respiratório: 
Amplitude da respiração: 
Frequência respiratória: 
Expansibilidade dos pulmões: 
 
PALPAÇÃO 
Estrutura da parede torácica: 
Expansibilidade: 
Frêmito toracovocal: 
 
PERCUSSÃO 
Alterações da percussão: 
 
AUSCULTA 
Sons normais: 
Sons anormais: 
Sons vocais (ausculta de voz): 
 
 
 
 
INSPEÇÃO 
Estática → tórax atípico, sem alterações de partes moles e 
ósseas, sem abaulamentos ou retrações. 
Dinâmica → FR = 16rpm; ritmo regular, sincrônico com mo-
vimentos abdominais, tipo predominantemente torácico, 
sem uso de musculatura acessória, sem alterações visíveis da 
expansibilidade. 
 
Roteiro Pedagógico 
Relato Exame Físico Normal 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
PALPAÇÃO 
Sensibilidade conservada, ausência de contratura ou atrofia 
musculares, ausência de enfisema subcutâneo. 
Expansibilidade conservada e simétrica. 
FTV simétrico. Ausência de frêmitos brônquico e pleural. 
 
PERCUSSÃO 
Som claro pulmonar simétrico. 
Submacicez hepática a partir do 5º EICD. 
 
AUSCULTA 
MV presente em ambos HTs, ausência de ruídos adventícios. 
 
Síndrome Pulmo-
nar 
INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA CAUSAS 
Consolida-
ção/Condensa-
ção 
Tórax atípico FTV ↑ 
↓ Expansibilidade 
no HT acometido 
Macicez ou sub-
macicez no HT 
acometido 
MV presente ou 
↓; RV ↑; 
Estertores finos 
(no HT acome-
tido) 
Pneumonia 
Infarto pulmonar 
Tuberculose 
Obstrução Brôn-
quica 
Tiragem intercos-
tal 
FTV normal ou ↓ Normal ou Hi-
personoridade 
MV diminuído, Si-
bilos 
Asma brônquica 
Infecção Brôn-
quica 
Tórax atípico Variável Variável Estertores gros-
sos disseminados 
Bronquite 
aguda/crônica 
Dilatação Brôn-
quica 
Tórax atípico o FTV normal ou ↑ 
↓ Expansibilidade 
Normal Estertores gros-
sos localizados 
Bronquiectasias 
Atelectasia Tiragem intercos-
tal e retração no 
HT acometido 
FTV ↓ ou abolido 
↓ Expansibilidade 
no HT acometido 
Macicez ou sub-
macicez no HT 
acometido 
MV abolido e RV 
↓ no HT acome-
tido 
Neoplasia brôn-
quica; corpo es-
tranho infrabrôn-
quico 
Hiperaeração Tórax em tonel 
(casos avançados) 
FTV ↓ 
↓ Expansibilidade 
Hipersonori-
dade difusa ao 
se agravar 
MV ↓ e RV ↓ Enfisema pulmo-
nar; DPOC 
Congestão pas-
siva dos pulmões 
Tórax atípico Normal Normal ou sub-
macicez 
Estertores finos 
nas bases pulmo-
nares. 
Insuficiência ven-
tricular esquerda 
Escavação ou Ca-
verna pulmonar 
Tórax atípico FTV ↑ 
 ↓ Expansibilidade 
Normal ou tim-
pânico 
Broncovesicular 
ou brônquica; RV 
↑; Pectorilóquia 
Abcessos Neopla-
sias Micoses Tu-
berculose 
Derrame Pleural Tórax atípico 
Sinal de Lemos 
Torres (muito 
raro) 
FTV ↓ 
↓ Expansibilidade 
no HT acometido 
Macicez, resso-
nância sólida 
acima do der-
rame no HT 
acometido 
MV abolido ou ↓; 
RV ↓ no HT aco-
metido 
Derrame líquido 
Pneumotórax Abaulamento dos 
espaços intercos-
tais 
FTV ↓ 
↓ Expansibilidade 
no HT acometido 
Hipersonori-
dade ou timpa-
nismo (HT aco-
metido) 
MV abolido ou ↓; 
RV ↓ no HT aco-
metido 
Presença de ar no 
espaço pleural 
FTV → frêmito toracovocal 
HT → hemitórax 
MV → murmúrio vesicular 
RV → ressonância vocal 
 
*Tabela reprodução do Vinícius Moreira. 
 
 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Aparelho Respiratório 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 
 
 
Referências: 
Porto, Celmo Celeno. Exame clínico / Celmo Celeno Porto, 
Arnaldo Lemos Porto. 8. 
ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. 
 
Bates - Propedêutica Médica - Lynn S. Bickley. 10ª Edição.

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