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Marchas- exame neurológico pediátrico

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O EXAME DA MARCHA É FEITO SOLICITANDO-SE AO PACIENTE QUE ANDE A UMA DISTÂNCIA DE 5 METROS,
DE DIFERENTES FORMAS: PÉ ANTE PÉ, NOS CALCANHARES, NA PONTA DOS PÉS E DE TRÁS PARA A FRENTE.
A PARTIR DOS 4 ANOS, A CRIANÇA JÁ É CAPAZ DE ANDAR NA PONTA DOS PÉS, E COM 5 ANOS JÁ SABE
ANDAR COLOCANDO O CALCANHAR DE UM PÉ ENCOSTADO NA PONTA DO OUTRO PÉ. 
Marchas
Semiologia neurológica
ESPÁTICA
Ocorre por lesão unilateral ao trato corticospinal
(primeiro neurônio motor), geralmente secundária a
um acidente vascular encefálico (AVC). 
Caracteriza-se pela postura hemiparética, com o membro superior
flexionado ao nível do cotovelo, e ombro aduzido e rodado
internamente; o membro inferior fica estendido e rígido; durante a
marcha, o paciente faz uma elevação e báscula da bacia do lado do
membro afetado, para retirá-lo do chão; este permanece rígido e sem a
capacidade de realizar a dorsiflexão plantar. Também é chamada de
marcha ceifante, pois o movimento para realizar a marcha faz um
semicírculo no chão do lado parético. 
EM TESOURA
Típica da paralisia cerebral
espasticidade e hipertonia mais evidentes nos músculos
adutores da coxa. Com isso, a marcha caracteriza-se pela
"rigidez", cruzamento de uma perna em frente à outra
(espasticidade dos adutores da coxa), com base estreita e
frequentemente digitígrada (na ponta dos pés, em função da
fraqueza para realizar a dorsiflexão plantar). 
ANSERINA OU MIOPÁTICA
por Lucianne Albuquerque
ATÁXIA SENSITIVA
ATÁXIA CEREBELAR (ébrio)
ESCARVANTE
PARKISONIANA
 Doenças que cursam com fraqueza predominante dos músculos da
cintura pélvica
Pelo "gingado" exagerado da pelve e aumento da base de
sustentação; os ombros geralmente ficam recolhidos para trás e a
pelve, deslocada anteriormente. 
O sinal de Gower ou levantar miopático de Gower é caracterizado pela dificuldade
do paciente em levantar-se do chão, realizando-o vagarosamente, como se
"escalasse" o próprio corpo, apoiando-se no chão, depois nos joelhos e coxas, para
então, finalmente, alcançar a posição ortostática.
Em doenças que levam dano na coluna proprioceptiva na medula
(funículos grácil e cuneiforme).
 O paciente perde a noção de posição segmentar dos
membros inferiores, e a marcha torna-se muito dependente
do input visual. O paciente eleva demasiadamente o membro
superior e bate com os calcanhares no chão para aumentar o
feedback proprioceptivo. Ele mantém os olhos fixos nos pés.
São 7 tipos de marcha
lesão no cerebelo ou conexões
A marcha torna-se cambaleante, desajeitada, titubeante, com
a base alargada, e o paciente oscilando de um lado para o
outro.
tipos de
Quando a lesão é no verme cerebelar, o paciente exibirá uma marcha oscilante sem
lateralização. E se for nos hemisférios há a queda para o lado comprometido.
fraqueza dos músculos dorsiflexores do tornozelo e pés, tal
como acontece nas neuropatias sensitivo-motoras e esclerose
lateral amiotrófica.
O paciente não consegue fletir o tornozelo, eleva o membro
inferior através da flexão exagerada do quadril e joelho, de
forma a evitar que sua ponta do pé arraste no chão e ele
tropece. Assim, o pé está "caído", e a primeira parte que toca o
chão são as pontas dos dedos.
Apresenta pequenos passos e perda do "balançar" natural da
marcha, que se toma rígida e lenta.

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