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Caso clínico 3 - Meningite Bacteriana

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
CURSO DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
DANIELLA PEREIRA GARCIA 
ISABELLE MONSUETH 
ISADORA AMARAL ALVES 
JÚLIA COELHO MASIERO 
LAURA GUIMARO CUNHA DE MEDEIROS 
 
 
 
 
MENINGITE BACTERIANA 
 
 
 
 
 VALÉRIA REZENDE FERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2021 
1 Hipótese diagnóstica 
Conforme os sintomas do paciente de febre alta, cefaleia insistente com piora ao 
movimentar-se, vômitos em jato e pelo exame físico que indicou presença de petéquias com 
maior distribuição MMII, rigidez na nuca e sinais de Kernig e Brudzinski positivos, constatou-
se meningite bacteriana como hipótese diagnóstica. 
A meningite caracteriza-se como um processo inflamatório do espaço subaracnóideo 
e das camadas pia-máter e aracnóide, que envolvem o encéfalo e a medula espinal. As causas 
da meningite envolvem diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e fungos, e agentes 
não infecciosos, como traumatismo, câncer e uso de medicamentos (SECRETARIA DE 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE/MS, 2009). Segundo o Ministério da Saúde, há maior prevalência 
das meningites virais (45,4%) e as meningites bacterianas possuem maior gravidade, tendo 
como principais agentes a Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae tipo B e 
Neisseria meningitidis. 
2 Exames para diagnóstico laboratorial 
Após anamnese do paciente e suspeita de meningite, é realizada a análise física para 
verificação dos sinais meníngeos, sinal de Brudzinski e sinal de Kernig. Quando positivos, 
como é o caso do paciente, são indicativos de meningite, sendo necessário a realização de 
exames laboratoriais confirmatórios. 
No diagnóstico laboratorial, a cultura do líquido cefalorraquidiano (LCR) é 
considerada “padrão ouro” para o diagnóstico de meningite bacteriana, possibilitando 
identificar o agente causador. Assim, os principais exames laboratoriais realizados são os 
exames físico, citomorfológico, bioquímico e microbiológico (cultura e bacterioscopia) do 
LCR, aglutinação pelo látex (líquor e soro), CIEF (contra- imuneletroforese do líquor e soro), 
hemocultura, cultura dos raspados petequiais (TEIXEIRA, et al. 2018). 
Características elementos Resultados – MB Valores de Referência 
Cor Branco leitoso Incolor 
Aspecto Turvo Límpido 
Número de leucócitos 200 a milhares/µL 0 – 4/µL 
Neutrófilos >70% 0 - 2% 
Basófilos 0% 0% 
Eosinófilos 0% 0% 
Plasmócitos 0% 0% 
Monócitos 3% 3 a 5% 
Linfócitos <27% 95% 
Número de hemácias 0/µL (ausente) 0/µL (ausente) 
Proteínas totais Aumentadas >100mg/dL 10 - 45 mg/dL 
Glicose Diminuição <10mg/dl 50 - 80 mg/dL 
Lactato Aumentado > 35 mg/dL 10 – 24 mg/dL; 
Glutamina 12 mg/dL 8 – 18 mg/dL; 
Cloretos Diminuídos 680 - 750 
Globulinas Positiva (Gama globulina) Negativo 
VDRL Não reagente Não reagente 
Tabela 1: Resultados do exame físico, citomorfológico e bioquímico do LCR. 
Bacterioscopia 
Geralmente positiva, 
apresentando a 
característica específica do 
agente encontrado. 
Negativa 
Meio de cultura 
Crescimento do agente em 
ágar chocolate 
suplementado 
Sem crescimento em ágar 
chocolate suplementado. 
Tabela 2: Resultados dos exames microbiológicos do LCR. 
Aglutinação do Látex 
A depender do anticorpo, 
são reagentes para 
pneumococo, S. agalactiae 
(do grupo B), 
Não Reagente 
Meningococo soro – grupo 
A, B, C, W135, E. coli, 
Hib, etc. 
CIEF Reagente Não Reagente 
Tabela 3: Resultados dos exames de aglutinação do látex e CIEF do líquor. 
A hemocultura e a cultura dos raspados petequiais também apresentam o crescimento 
do agente infeccioso responsável pela meningite bacteriana, sendo cada agente responsável por 
uma característica diferente. 
3 Métodos e princípios dos exames apresentados 
3.1 Exame físico 
Na execução do sinal de Brudzinski, o médico posiciona uma das mãos sob a cabeça 
do paciente e flexiona o pescoço. Quando positivo, ocorre a flexão espontânea dos quadris e 
joelhos bilateralmente. Na meningite, as meninges inflamadas causam o estiramento das raízes 
nervosas por meio da flexão passiva do pescoço, provocando dor e movimento involuntário dos 
membros inferiores (OLIVEIRA, 2020). 
Na realização do sinal de Kernig, com o paciente em posição de decúbito dorsal, o 
médico flexiona a coxa a 90° do quadril com o joelho esticado. Quando positivo, há dor, 
relutância e inaptidão de estender totalmente o joelho (OLIVEIRA, 2020). 
3.2 Análise do Líquor 
A coleta do liquido cefalorraquidiano é realizada por um médico especializado, que faz 
a punção lombar entre os espaços de L3-L4, L4-L-5, L5-S1, suboccipital ou ventricular, em 
crianças, com o paciente em decúbito lateral. A recomendação é de que a amostra seja coletada 
e distribuída em diferentes tubos: um para a bioquímica, outro para microbiologia e testes 
sorológicos; um terceiro para hematologia e caso seja necessário, outros tubos para demais 
procedimentos (LEITE et al., 2016). 
O primeiro parâmetro a ser observado e descrito deve ser a aparência do LCR (cor e 
aspecto), que deve ser límpido, como “água de rocha”. Alterações na coloração podem ter 
diversas causas e significados clínicos. Em seguida, são realizados os exames laboratoriais. 
 
• Citometria – É uma técnica que com a ajuda de um laser óptico possibilita a 
contagem individual de células e detecção de biomarcadores em proteínas. A 
partir da amostra, um laser incidente mede a dispersão e a fluorescência do 
laser refletido, possibilitando a rápida identificação de células (BENDALL et 
al., 2012). É realizada a contagem de leucócitos e hemácias na câmara de 
Neubauer, sendo feita imediatamente após chegada ao laboratório para evitar 
a lise de leucócitos e das hemácias. A contagem é feita nos quatro quadrantes 
laterais da câmara, sendo então o número de células encontradas multiplicado 
pela diluição feita e dividido esse valor pela multiplicação dos quadrantes 
contados pelo volume total de um quadrante. O resultado é emitido em mm³ ou 
µL. Para valores de referência, são esperados encontrar em adultos de 0 a 4 
leucócitos por µL e hemácias ausentes, podendo essas estarem normalmente 
presentes em casos de erro de punção. 
• Citologia – É realizada para contagem diferencial dos leucócitos, sendo a 
amostra primeiramente centrifugada e concentrada antes da preparação do 
esfregaço corado. São contadas 100 células. Os valores dos componentes 
celulares considerados normais são: Linfócitos: 95%; Monócitos: 3 – 5%; 
Neutrófilos: 0 – 2%; Eosinófilos: 0%; Basófilos: 0% e Plasmócitos: 0%. 
• Cultura LCR – É um exame de grande importância para o diagnóstico e 
acompanhamento das doenças neurológicas. feita a semeadura em tubo 
inclinado com cinco gotas do LCR em meio de ágar chocolate. A amostra 
semeada é incubada por 24 h a 35±2ºC em condições de 5 a 7% de CO2. Desde 
que não ocorra crescimento bacteriano tendo passado um dia de incubação, a 
amostra é incubada por mais 24h antes de liberar o resultado negativo. 
• Testes bioquímicos – A cultura de LCR também é utilizada para análise e teste 
dos seguintes parâmetros: 
Glicose: Essa concentração pode ser útil para distinguir entre a meningite 
bacteriana, sendo que mais de 50% dos pacientes apresentam diminuição da 
concentração de glicose, enquanto os pacientes com meningite 
viral geralmente apresentam níveis dentro do esperado (42 a 78 mg% em 
recém-nascidos e 50 a 80 mg% em adultos). Em condições normais sua 
concentração no LCR corresponde a cerca de dois terços da glicemia, portanto, 
dependente diretamente dos níveis de glicose no sangue e também de sua taxa 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite_viral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite_viral
de metabolismo no sistema nervoso central. Dessa forma, a avaliação 
simultânea dos níveis de glicose no soro e no LCR se faz necessária. A 
condição chamada de hipoglicorraquia é comum em casos de meningite, uma 
vez que esta baixa concentração de glicose se dá peloseu consumo pelos 
microrganismos presentes. Já níveis elevados não possuem significado clínico, 
refletindo somente o aumento dos níveis da glicemia sistêmica. 
Proteínas: No LCR são constituídas em grande parte de albumina e em 
muito menor quantidade de globulinas do tipo IgG. A dosagem de proteínas no 
estágio inicial da meningite se encontra elevada (>40 mg/100 mL), pois devido 
à inflamação das meninges podem ocorrer danos à barreira hematoencefálica e 
até seu rompimento. A medida que o processo inflamatório se reduz, a 
concentração de proteína também se reduz, em associação com a pleocitose, 
ou seja, o aumento do número de leucócitos. Dependendo do local da punção, 
há diferentes valores referência para proteínas. 
Lactato: Os níveis de lactato no LCR, diferentes dos níveis de glicose, 
não estão relacionados à concentração sanguínea, mas à sua produção no canal 
raquideano. Seus níveis aumentados ocorrem devido à uma destruição do 
tecido dentro do sistema nervoso central, causado pela privação de oxigênio. 
Essa elevação pode ser detectada mais cedo do que uma concentração reduzida 
de glicose. Por isso, para a diferenciação de meningite bacteriana e uma viral, 
a concentração de lactato mostra-se como um melhor indicador quando 
comparado à outros. Níveis superiores a 35 mg/dL são vistos como meningite 
bacteriana, enquanto na meningite viral o lactato permanece abaixo de 25 
mg/dL. Estes permanecem altos durante o início do tratamento, mas caem 
rapidamente quando o tratamento for bem-sucedido, deve forma também 
servem como método sensível de avaliação para a eficácia da terapia 
antibiótica. 
Cloretos- Seus níveis no LCR relacionam-se com a pressão osmótica 
exercida pelo equilíbrio ácido-básico e o meio intracelular. Apresentam-se 
normais nos primeiros estágios da doença e decrescem na fase tardia, com 
concentração menor que 680 mg%. 
• Bacterioscopia – Diante dos métodos diagnósticos em bacteriologia, um deles 
se destaca por ser simples, rápido e de baixo custo: a coloração de Gram. Para 
ela, é necessário fazer, com a ajuda de uma alça de palatina, o esfregaço e sua 
fixação pelo calor, sendo necessário passar a lâmina pelo menos 3 vezes sob a 
chama. Depois, inicia-se a coloração deixando a lâmina 1 minuto coberta em 
cristal de violeta. Lava-se essa lâmina com água corrente e a coloca em Lugol 
1% por 1 minuto. Novamente lava-se essa lâmina com água corrente. Depois, 
aplica-se o agente diferenciador álcool 95%, deixando a lâmina coberta de 10 
a 20 segundos. Posteriormente coloca-se a lâmina nos corantes fucsina ou 
safranina por 30 segundos e lava-se com água corrente. Por último, observa-se 
o resultado em microscópio ótico, com objetiva de 100x. A parede celular de 
bactérias Gram-negativas possui uma camada mais fina de peptídeoglicanos, 
além de outra camada composta por lipídeos e proteínas. Por isso, ao fazer a 
metodologia, o álcool 95% consegue solubilizar essa camada e a coloração 
roxa (do cristal violeta) é perdida. Depois, há uma segunda coloração, com 
fucsina ou safranina, que cora essa bactéria com as cores rosa ou vermelho. Já 
a parede celular de bactérias Gram-positivas possui apenas uma camada mais 
espessa de peptideoglicanos, e por isso apenas se coram pela primeira vez com 
o cristal violeta e não perdem a coloração roxa mesmo com a adição do álcool 
95%. 
• Aglutinação pelo látex – Este método detecta antígenos bacterianos no líquor, 
permitindo diagnóstico rápido de meningites. As partículas do látex são 
sensibilizadas com anticorpos específicos e a reação antígeno/anticorpo 
permite uma visualização de aglutinação positiva na presença de antígenos 
específicos. Resultados falso-negativos podem ocorrer, pois a concentração 
dos antígenos depende do número de bactérias, duração da infecção e presença 
ou ausência de anticorpos específicos. 
• Contraimunoeletroforese (CIEF): Esta é uma técnica amplamente utilizada no 
Brasil para o diagnóstico laboratorial indireto de meningites causadas por 
Neisseria meningitidis (Men) dos sorogrupos A, B e C e Haemophilus 
influenzae (Hi) tipo b, desde a década de 1970. Basea-se na detecção de 
antígenos polissacarídicos que envolvem a cápsula da bactéria presente na 
amostra clínica por uso de antissoros hiper imunes produzidos em cavalos ou 
carneiros. Ela é feita em fita de acetato de celulose empregando-se antissoros 
policlonais contra Men A, B, C ou Hib produzidos em cavalos ou carneiros e 
corrida em tampão de Tris-Acetato 0,05 M, pH 8,6. Após a corrida (10 minutos 
a 200 V), as fitassão lavadas com solução salina e coradas com solução de 5 
Ponceau S a 0,5% (p/v). É necessário fazer uma confirmação utilizando 
técnicas como a aglutinação por látex ou RT-PCR. 
 
3.3 Hemocultura 
A hemocultura é o exame feito quando se busca isolar e identificar microrganismos 
patogênicos (principalmente bactérias e fungos) no sangue de um paciente que se supõe ter uma 
infecção. Para a realização da hemocultura é necessário fazer uma punção venosa e inocular 
essa amostra em frascos de hemocultura. Após a inoculação nos frascos, incuba-se o frasco por 
pelo menos 7 dias, contendo anticoagulantes e um meio de cultura rico em nutrientes. Durante 
esse tempo de incubação, é feita uma inspeção visual diária buscando encontrar evidências de 
crescimento de bactérias, como a turvação do meio, presença de colônias crescendo na camada 
de sangue sedimentada, presença de hemólise ou produção de gás. Se alguma evidência for 
relatada, é necessário fazer uma cultura (em ágar sangue ou chocolate) e a partir dela, fazer 
todos os passos e provas bioquímicas para a identificação do agente etiológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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