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RELATÓRIO DE FISIOLOGIA - 2


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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO - UNIFSA
PRÓ - REITORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: FISIOLOGIA PARA ODONTOLOGIA
PROFª: MARIA HELENA RODRIGUES MESQUITA BRITTO
IASMIN KELLY DE CARVALHO COSTA
FÁTYMA CRYSTINE
ELIELSON MELO QUEIROZ
RELATÓRIO PRÁTICO
TERESINA - PI
2021
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1. INTRODUÇÃO
Esse relatório terá o intuito de abordar sobre os reflexos somáticos e sobre ato e arco reflexo.
Na manutenção da estabilidade do meio interno (homeostase), nota-se a participação integrada de vários sistemas orgânicos. Muitos dos sistemas de controle homeostático do organismo têm como base fisiológica uma sequência de estímulo-resposta, o reflexo. Em muitos reflexos, o indivíduo tem consciência do estímulo e/ou da resposta, noutros, nomeadamente nos que regulam o meio interno, não existe qualquer consciência por parte do indivíduo.
Em sentido estrito, um reflexo é uma resposta involuntária, não premeditada e não aprendida a um determinado estímulo. É uma reação corporal automática à estimulação.
A via que medeia um determinado reflexo constitui o seu arco reflexo e esse é constituído por um órgão sensitivo, um neurônio aferente, uma ou mais sinapses numa estação de integração, um neurônio eferente e um efetor.
Ocorrendo um estímulo, a fibra sensitiva de um nervo raquidiano (nervo aferente ou sensitivo) transmite-o até a medula espinhal passando pela raiz nervosa dorsal. Na medula ou no encéfalo, neurônios associativos ( centro nervoso ou coordenador) transformam o estímulo em uma ordem de ação. Essa ordem sairá da medula pela raiz nervosa ventral e será enviada através das fibras motoras (ou eferentes) ao órgão (glândula ou músculo) que realizará uma resposta ao estímulo inicial. Esse movimento forma um arco, que é chamado de arco reflexo. A resposta será dada em consequência da excitação dos efetores inervados pelas vias efetoras reflexas.
O arco reflexo é então a resposta involuntária rápida, consciente ou não, que visa uma proteção ou adaptação do organismo, sendo originado de um estímulo externo antes mesmo do cérebro tomar conhecimento do estímulo periférico e consequentemente antes deste comandar uma resposta.
Os reflexos vão desde sua concepção mais simples (reflexos monossinápticos-segmentares) até a mais complexas (reflexos polissinápticos-supra segmentares) que envolve a participação dos centros superiores. O arco reflexo simples é constituído por uma única sinapse entre um neurônio aferente e um eferente, como é o caso do reflexo miotático e do reflexo de estiramento. O arco reflexo mais complexo tem um ou mais interneurônios intercalados entre os neurônios aferentes e eferentes, é o caso dos reflexos da tosse e da deglutição.
Os reflexos podem ser classificados também de acordo com seus efeitos: os reflexos somáticos, que respondem através de músculos esqueléticos, agindo sobre o meio ambiente externo do organismo; e os reflexos viscerais, que respondem através de músculos liso, cardíaco, ou glândulas, agindo sobre o meio ambiente interno do organismo.
Observando-se Homo sapiens com sistema nervoso íntegro, e sabendo-se da importância de se conhecer os reflexos observados em condições normais no ser humano quando determinados estímulos são aplicados em partes específicas do corpo, procurou-se através da prática realizada entender-se as ações reflexas perante estímulos somáticos, primeiramente, e viscerais, posteriormente. 
2. OBJETIVOS
É importante que se conheça os reflexos observados em condições normais no ser humano quando determinados estímulos são aplicados em partes específicas de seu corpo. Se uma resposta normal é obtida, indica que as estruturas do correspondente arco reflexo (receptor, via aferente, centro de integração, neurônio eferente e efetuador) estão intactas. Os atos reflexos podem se mostrar exacerbados, discretos ou ausentes. A ausência temporária ou as alterações temporárias da resposta reflexa não devem ser encaradas de imediato como resultantes de uma patologia afetando componentes do arco reflexo. Podem significar, em muitos casos, a simples predominância de influências "facilitatórias" ou "inibitórias" de estruturas superiores do sistema nervoso sobre o centro de associação de determinado arco reflexo.
Muitas atividades coordenadas por setores mais "inferiores" do sistema nervoso, podem ser modificadas consciente ou inconscientemente por estruturas mais "superiores". Desta forma, quando reflexos estão sendo testados, convém que a pessoa sob observação fique à vontade e com a atenção voltada para algo "distante".
3. METODOLOGIA
1. Reflexo Plantar: cada aluno pôde realizar o procedimento no colega do grupo, a professora disponibilizou um objeto pontudo para que pudéssemos esfregar a ponta ao longo da planta do pé do colega, próximo ao lado medial. 
2. Reflexo Corneal: a professora disponibilizou papeis toalha para que enrolássemos e logo em seguida ficar atrás do colega e tocar a córnea gentilmente com a ponta do lenço de papel pela lateral do colega. 
3. Reflexo Patelar: foi deixado um martelo encima da mesa, o colega ficava sentado na mesa com as pernas balançando enquanto o outro colega batia levemente o martelo em vários graus de flexão podendo analisar onde a resposta é mais efetiva. A pessoa ficava abraçando os punhos e puxando em sentidos opostos.
4. Reflexo Aquileu ou Calcanêo: o colega ficava de joelhos encima de uma cadeira e o outro colega fazia com o martelo de borracha uma ligeira percussão sobre o tendão de Aquiles. Assim que batia o martelo, o pé do colega levantava rapidamente.
5. Reflexo Tricipital: o colega batia levemente com o martelo de borracha sobre o tendão de inserção do tríceps braquial, a 2 cm do cotovelo. E o antebraço tinha uma leve arqueação.
4. RESULTADOS 
	Reflexo Plantar
	ALUNO
	RESULTADO
	Aluno A
	negativo
	Aluno B
	negativo
	Aluno C
	negativo
Abaixo, está a tabela referente à atividade prática do reflexo plantar. Todos os colegas do grupo, deram negativo, nenhum teve o resultado esperado, que seria mover os dedos ao ser esfregado o objeto pontudo.
Logo abaixo, está a tabela referente à atividade prática do reflexo corneal. Dois colegas deram negativo, os mesmos não piscaram quando o papel toalha tocou as córneas, e um dos colegas deu positivo, pois o mesmo nas duas vezes que foi triscado o papel, ele piscou.
	Reflexo Corneal
	ALUNO
	RESULTADO
	Aluno A
	negativo
	Aluno B
	positivo
	Aluno C
	negativo
Logo abaixo, está a tabela referente à atividade prática do reflexo patelar. Os três colegas deram positivo, pois os mesmos tiveram reflexo após o martelo bater na patela.
	Reflexo Patelar
	ALUNO
	RESULTADO
	Aluno A
	positivo
	Aluno B
	positivo
	Aluno C
	positivo
Logo abaixo, está a tabela referente à atividade prática do reflexo calcâneo. Dois colegas deram positivo, os mesmos assim que o martelo bateu no calcanhar, tiveram o reflexo e moveram com o pé, e um colega deu negativo, o mesmo não obteve reflexo algum.
	Reflexo Calcâneo
	ALUNO
	RESULTADO
	Aluno A
	positivo
	Aluno B
	negativo
	Aluno C
	positivo
Logo abaixo, está a tabela referente à atividade prática do reflexo tricipital. Dois colegas deram positivo, os mesmos assim que o martelo teve contato com a área acima do cotovelo, teve um reflexo, e um colega deu negativo, pois o mesmo não obteve reflexo, mesmo tentando mais de uma vez.
	Reflexo Tricipital
	ALUNO
	RESULTADO
	Aluno A
	positivo
	Aluno B
	positivo
	Aluno C
	negativo
5. DISCUSSÃO
O reflexo desencadeado pelo estiramento discreto de um músculo esquelético qualquer é conhecido como reflexo miotático ou de estiramento. 
A resposta reflexa sempre será a contração subsequente do músculo estimulado. Os reflexos tendinosos são também chamados reflexos profundos.
O trabalho acima foi importante para que os alunos possa entender melhor o assunto com as práticas feitas acima.
As atividades práticas foram executadas com responsabilidade em consideração ao momento que estamos vivendo.
6. CONCLUSÃO
Podemos concluir esse trabalhocom a sensação de dever cumprido, o trabalho foi bem elaborado e com isso podemos aprender e entender mais sobre o assunto e as práticas.
7. REFERÊNCIAS
GANNONG, 1997. Pesquisado EM 09/04/2021
BERNE, 2006. Pesquisado em 09/04/2021
GUYTON, 2011. Pesquisado em 09/04/2021
VANDER, SHERMAN, LUCIANO, 1998. Pesquisado em 09/04/2021
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