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PLANEJAMENTO CLÍNICO PRÓTESE FIXA 1° SESSÃO: Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, moldagem de estudo e registro de mordida em cera n°7. 2° SESSÃO: Desobturação do canal preparo e moldagem do canal e confecção do provisório Será determinado o comprimento de trabalho e com uso de instrumentos manuais e rotatórios (calcadores de Paiva, brocas Gattes e Largo) o conduto radicular será preparado. Devemos padronizar o tamanho de 2/3 para a desobturação. Lembrete: o comprimento de trabalho para desobturação não deve ultrapassar os 4 mm de remanescente do tratamento endodôntico na região apical. Como por exemplo: o dente possui 15 mm de CAD, o CT seria de 10 mm, permanecendo assim 5 mm na região apical de tratamento endodôntico, podendo o CT ir somente até 11mm. Nova radiografia foi realizada para visualizar o correto preparo do canal. Para a moldagem do canal foi utilizado pinjet e resina acrílica duralay (escolhida por se apresentar moldável na fase plástica e após sua polimerização não apresentar alterações dimensionais, tornando assim a confecção do núcleo mais próxima ao preparo feito no canal). Moldagem: prova do pinjet no interior do conduto, deixando 1cm de altura para o remanescente coronário. Deve-se vaselinar o dente e o interior do conduto. Manipular a resina duralay e inserir dentro do conduto ainda em fase líquida. Molhar o pinjet com monômero para correta adaptação da resina a ele. Inserir algumas camadas de resina acrílica duralay sobre o pinjet na fase plástica e inserir no conduto. Após a inserção, ao começar a “esquentar” a resina de controle, deve-se retirar e colocar o pinjet no conduto radicular, até a completa polimerização da resina. Realizar o reembasamento para uma melhor moldagem. Deve passar um pouco de monômero sobre o pinjet e acrescentar sobre ele uma resina mais fluida, assim como na entrada do conduto. Inserir o pinjet no canal e aguardar o início da polimerização, deve tirar e colocar novamente, até sua polimerização total. Conferir a correta moldagem do conduto preparado e então acrescentar resina na região que está fora do conduto a fim de confeccionar a parte coronária do núcleo. Realizar o desenho do preparo na resina acrílica de acordo com a linha de término feita no dente (degrau 135° para metalocerâmica). (Enviar ao protético dentro de um recipiente com água, pela reação de contração que o material tem após sua polimerização. Na água a resina permanece em temperatura ambiente, assim mantendo a sua estabilidade dimensional). Previamente a qualquer procedimento com a resina acrílica os dentes da paciente devem ser isolados com o uso de vaselina para que não ocorra nenhum tipo de acidente durante os procedimentos (resina acrílica ficar aderida ao dente, ou aderida sobre outra porção de resina) Para confecção do provisório será utilizado um retentor intrarradicular (fio de ortodontia, pino metálico pré-fabricado) no tamanho adequado. Com o uso de resina acrílica, o fio de ortodontia será inserido no canal junto a resina fluida, ao começar a “esquentar” a resina de controle, deve-se retirar e colocar o fio metálico no conduto radicular, até a completa polimerização da resina. Deverá ser feito o reembase do pino, para uma melhor adaptação. Com uma nova porção de resina acrílica será realizado um pequeno ajuste na porção coronal do fio, apenas para garantir que o provisório feito pela técnica da moldagem prévia esteja realmente aderido ao pino. A técnica da moldagem prévia será utilizada devido ao enceramento realizado no modelo de estudo nas semanas anteriores. Com a utilização de alginato em moldeira parcial, o modelo de estudo será moldado. Durante a confecção da coroa provisória, uma pequena porção de resina acrílica fluida deve ser inserida na porção cervical do dente, e uma porção mais plástica inserida no molde do dente desejado. O mesmo procedimento de controlar a temperatura da resina deve ser feito e então retirar e colocar o provisório sobre o dente até completa polimerização da resina Deve ser feito o reembase com resina acrílica na porção cervical do provisório e então com o uso de brocas, após a polimerização final da resina, ajustes podem ser feitos. Cimentação feita cimento de Oxido de Zinco por ser um cimento temporário (deve ser sem eugenol caso o cimento definitivo seja resinoso, o que não seria neste caso). Isolamento relativo, limpa e seca o conduto radicular e a coroa retida a pino metálico. Manipula e insere uma fina camada de cimento sobre o pino e as paredes axiais da coroa, assentamento da prótese, manter em pressão durante 4 minutos para sua presa, remove os excessos marginais de cimento com uma sonda exploradora e por fim reavaliar oclusão com papel carbono. 3° SESSÃO: Prova ajustes e cimentação do núcleo metálico fundido Remoção do provisório do elemento 15 junto com o pino metálico realizado com um porta-agulha com leves movimentos de tração e rotação até sua completa remoção. Limpeza do interior do conduto para remover excessos de cimento provisório. Prova do núcleo com evidenciador (carbono líquido) para que fiquem demarcadas as interferências presentes na parte intracanal do núcleo. Desgastes das interferências, deixando o núcleo apenas com retenção friccional. Lavagem e secagem do interior do conduto com cones de papel absorvente. Para a cimentação definitiva, o material de escolha é o cimento de fosfato de zinco por ser em uma liga metálica e sua boa viscosidade para que seja utilizada uma fina camada. O isolamento deve ser feito, pois o cimento é solúvel em água. Pode-se utilizar o isolamento relativo com roletes de algodão e controle da saliva com o sugador. A manipulação deve ser feita da seguinte forma: 6 divisões decrescentes. A primeira deve ser manipulada com o líquido durante 30 segundos, espalhando bem sobre a placa de vidro. A segunda e terceira é durante 15 segundos, e as 3 últimas é 10 segundos. Ao obter o ponto de fio do cimento, passa uma fina camada sobre a superfície intracanal do núcleo e o insere no conduto radicular, mantendo pressionado durante 1 minuto e aguardar 6 minutos, até sua presa final. Após a cimentação, o provisório com o pino metálico deve ser adaptado para sua cimentação sobre o núcleo. Remoção do pino metálico com brocas, fazendo canaletas ao redor, seguindo em profundidade até sua completa remoção. Prova do provisório sobre o núcleo e adaptações do seu interior para um correto assentamento. Vaselinar a parte coronária do núcleo metálico fundido e os dentes adjacentes para o reembasamento da coroa provisória. Reembasamento do provisório com resina acrílica autopolimerazável líquida ao redor da linha de término e uma fina camada no interior da coroa, inserindo e aguardando então o início da polimerização da resina. Ao começar a aquecer a resina, deve retirar e colocar a coroa em posição para que não fique retida sobre o núcleo. Após total polimerização, deve-se remover a coroa e demarcar a linha de término, os pontos de contatos e então fazer os desgastes necessários. Prova da coroa provisória após o acabamento e cimentação provisória. Cimentação feita com cimento de Oxido de Zinco por ser um cimento temporário. Isolamento relativo, limpa e seca o conduto radicular e a coroa retida a pino metálico. Manipula e insere uma fina camada de cimento sobre o pino e as paredes axiais da coroa, assentamento da prótese, manter em pressão durante 4 minutos para sua presa, remove os excessos marginais de cimento com uma sonda exploradora e por fim reavaliar oclusão com papel carbono. 4° SESSÃO: Moldagem dupla impressão. Remoção da coroa provisória do dente 15 com pinça porta- agulha. Profilaxia do dente e núcleo para remoção de resíduos de cimento provisório. Afastamento gengival com fio retrator 00 embebido em hemostático,utilizando um instrumental fino e ponta romba, introduzi-lo no sulco gengival. Manipulação da silicona de adição pesada (sem luva) e inserção na moldeira previamente selecionada. Após a presa do material, fazer alívios internos no molde em áreas de ameias e retentivas, com o uso de maxi-cut. Provar o molde em boca para verificar a correta inserção e se não ficou nenhuma área de retenção. Manipulação da silicona de adição em placa de vidro e inserção na seringa. O operador deve retirar o fio retrator e inserir o material o mais próximo possível da linha de térmico sentido oclusal para garantir a correta cópia e evitar bolhas no material. O restante do material é inserido sobre o molde do material pesado e então esse conjunto que está na moldeira é levado em boca, fazendo a devida pressão para o correto afastamento e moldagem do preparo. Mantendo estabilizado com os dedos até sua completa presa. Para a remoção da moldeira com o material, deve ser em um único movimento e única direção. Visualizar correta cópia do preparo, linha da término e afastamento gengival. Nesta mesma sessão será feita a moldagem do arco inferior com alginato e registro em MIH em cera 7. Desinfecção dos moldes com hipoclorito de sódio por 10 minutos. Cimentação das coroas provisórias com cimento de Oxido de Zinco de acordo com o protocolo descrito nas sessões passadas. 5° SESSÃO: Prova e ajustes da infraestrutura metálica (cooping). Remoção do provisório com pinça porta-agulha e profilaxia para remoção de resíduos de cimento. Prova da infraestrutura em posição com carbono líquido para marcação de áreas que precisam ser desgastadas, pois impedem o correto assentamento da peça. Desgastar no interior da infraestrutura onde foi removido o carbono líquido. A cada prova deve passar uma nova camada para verificar as marcações. Em posição, verificar a retenção friccional da infraestrutura sobre o núcleo metálico fundido. Verificar a correta espessura (0,3mm) da infraestrutura de acordo com o preparo feito para coroa metalocerâmica. Utilizar um especímetro. 6° SESSÃO: Prova e ajustes da coroa definitiva. Remoção da coroa provisória com pinça porta-agulha, profilaxia para remoção de resíduos de cimento sobre o núcleo e o remanescente dentário. Verificação interna da coroa, podendo ter material impedindo seu correto assentamento. Remover com broca diamantada. Prova da coroa e ajustes proximais, verificando interferências em regiões cervicais, ponto de contato, as quais podem impedir seu total assentamento sobre o núcleo. Com papel carbono na região interproximal M e D, inserir a coroa em posição e verificar áreas demarcadas, fazendo então os desgastes necessários com o disco de carborundum. Após o correto assentamento da coroa, deve verificar a oclusão do paciente. Com papel carbono e coroa em posição pede para o paciente ocluir em MIH, realizar movimentos de lateralidade e protrusão. As áreas marcadas com o carbono serão levemente desgastadas até a correta demarcação de oclusão. Cimentação definitiva com cimento de fosfato de zinco. O isolamento deve ser feito, pois o cimento é solúvel em água. Pode-se utilizar o isolamento relativo com roletes de algodão e controle da saliva com o sugador. A manipulação deve ser feita da seguinte forma: 6 divisões decrescentes. A primeira deve ser manipulada com o líquido durante 30 segundos, espalhando bem sobre a placa de vidro. A segunda e terceira é durante 15 segundos, e as 3 últimas é 10 segundos. Ao obter o ponto de fio do cimento, passa uma fina camada sobre as paredes axiais da coroa, leva-a em posição e mantem pressionado durante 1 minuto e aguardar 6 minutos após, até sua presa final.
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