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NORMAS DE RECEITUÁRIO E NOTIFICAÇÃO DE RECEITA RECEITA Toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a um paciente, seja qual for a finalidade, deve ser feita na forma de receita, em talonário próprio de receituário, por profissional habilitado Lei nº 5.081/66 (importante ler essa lei) · Tipos de receita: comum e controle especial. · RECEITA COMUM: medicamentos de uso “comum” (Ex: genéricos). · RECEITA ESPECIAL: medicamentos a base de substâncias sujeitas a controle especial (Portaria nº 344/98, Anvisa). Normas legais para a prescrição de medicamentos · Ordem escrita dirigida ao paciente e ao farmacêutico. · Documentação legal de responsabilidade do cirurgião-dentista e do farmacêutico. · Art. 35 da Lei nº 5.991/73, estabelece: · Pode ser escrita ou digitada. · Pesos e medidas oficiais. · Nome e endereço residencial do paciente. · Modo de usar o medicamento. · Data, assinatura do profissional, endereço (consultório ou residência) e o número de inscrição no CRO. · Quanto à prescrição de genéricos (RDC nº 10/2001): · SUS: É obrigatória a prescrição de genéricos para quem trabalha no SUS. (Denominação Comum Brasileira (DCB) – 10.000 nomes genéricos.) · Serviços privados: é de escolha do profissional a prescrição de genéricos (a critério do profissional). Receita Comum · Talonário próprio: nome, especialidade, CRO, endereço, telefone (opcional). · Cor do talonário: livre. · Serviços públicos: talonário deve conter nome e endereço da instituição. Partes da Prescrição · Cabeçalho: · Nome e endereço do paciente. · Forma de uso do medicamento (interno ou externo). · Inscrição: · Nome do medicamento · Concentração · Quantidade · Orientações: como utilizar a medicação · Dose · Horários · Duração do tratamento · Precauções quanto ao uso da medicação. · Data e assinatura: final da receita / próprio punho. · OBS: recomendações e orientações devem escritas em uma outra folha (a parte) de receituário ou entregues ao paciente por meio de impressos explicativos. Outras Recomendações · Prescrição de formulações para manipulação em farmácias deve ser feita em duas folhas separadas: · Primeira folha: solicitação da preparação ao farmacêutico. · Segunda folha: orientação ao paciente para uso da medicação. · Evite deixar espaços em branco: para não haver adulteração. · Ler a prescrição para o paciente e perguntar se ele entendeu. · Registrar a prescrição feita na ficha clínica do paciente: prova legal. · Ansiolíticos: receita comum + notificação de receita do tipo B (azul). Receita de Controle Especial · Substâncias sujeitas a controle especial. · Modificações nas funções nervosas superiores. · Modelo disponibilizado na portaria 344/98. · A receita especial tem que ser branca e pode ser impressa em qualquer gráfica de escolha do cirurgião dentista. · Antimicrobianos: RDC nº 44/10. · Antimicrobianos: RDC nº 20/11. · Precisa ser prescrita em 3 vias, uma fica na farmácia, uma para o paciente e uma para registro do prontuário do paciente. · A receita é valida por 10 dias, a contar da data da emissão, em todo território nacional. Notificação de Receita · Na odontologia é usada a notificação de receita tipo B (azul) · É um documento · Geralmente, usada para benzodiazepínico e opióides fracos · Prescrever notificação de receita + receita comum · Documento que autoriza a dispensação de medicamentos à base de outras substâncias que também estão sujeitas a controle especial (Portaria n° 344/98). · Seguir o protocolo da portaria nº 344/98 · Deve ser solicitado autorização na vigilância sanitária, e impresso nas gráficas autorizadas. REFERÊNCIA · Terapêutica medicamentosa em odontologia [recurso eletrônico] / Organizador, Eduardo Dias de Andrade. – Dados eletrônicos. – 3. ed. – São Paulo : Artes Médicas, 2014. @camilapontesliberal
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