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INTRODUÇÃO 
 
 O colesterol é uma substância complexa que apresenta inúmeras funções no organismo, porém, ocorrendo problemas no seu metabolismo pode acarretar aumento em sua concentração no sangue e, consequentemente, doenças coronarianas como arteriosclerose, além de causar hipertensão arterial, diabetes mellitus e outras.
 As lipoproteínas moleculares importantes no metabolismo corporal como um todo, e têm diversas funções no nosso organismo.
Transporte de lipídios na circulação sanguínea, Devido à sua natureza hidrofóbica, os lipídios, após sua absorção, são transportados no plasma pelas lipoproteínas – partículas formadas por uma capa hidrofílica constituída por fosfolipídios, colesterol livre e proteínas, envolvendo um núcleo hidrofóbico que contém TAG e colesterol esterificado (CONSENSO, 1996).
 As lipoproteínas são classificadas em quilomícrons, lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL). 
DESENVOLVIMENTO
 Formação das placas nas artérias e o transporte de colesterol. A hipótese oxidativa da aterosclerose sugere que o processo aterosclerótico possa ser iniciado pelo acúmulo de LDL e outras lipoproteínas que contêm a apo B – Lp(a) e remanescentes principalmente – na matriz subendotelial. O acúmulo será maior quanto mais altos os níveis dessas lipoproteínas circulantes. 
 Embora indivíduos com excesso de peso possam apresentar níveis de colesterol mais elevados do que os estróficos, a principal dislipidemia associada ao sobrepeso e à obesidade é caracterizada por elevações leves a moderadas dos triglicérides e diminuição do HDL-colesterol, essas alterações frequentemente se associam a partículas de LDL menores e mais densas. 
A doença coronária é causada pelo estreitamento das artérias (aterosclerose) que fornecem sangue ao coração. Os depósitos de gordura, como o colesterol e outros produtos eliminados, acumulam-se no interior da artéria. O aumento dos níveis de LDL-c, principalmente dos de LDL-c modificados por oxidação ou glicosilada (no caso dos diabéticos), representa uma das principais causas de dano/disfunção endotelial, evento inicial do processo aterogênico. Além dos níveis de LDL-c, a composição dessas partículas também exerce influência no risco aterosclerótico.
 CONCLUSÃO 
 O organismo precisa do colesterol, tanto que o fabrica. Ele exerce funções importantes como a produção de hormônios sexuais e de vitamina D. Contudo, quando em demasia, provoca doenças como a arteriosclerose, o entupimento das artérias.
Um novo estudo americano descobriu que além das placas duras de gordura que se acumulam nas artérias, há a formação de placas moles, que não causam sintomas e são imperceptíveis nos exames convencionais, como o ecocardiograma, o cateterismo ou o teste de esforço. A pessoa não sente nada, até o momento em que é surpreendida pelo ataque cardíaco. O principal ingrediente dessa placa mole é o LDL. (LDL) se constitui no maior reservatório de colesterol no plasma humano, representando 60% a 70% do colesterol plasmático total.
 A obesidade pode ser definida como o armazenamento excessivo de gordura, que pode trazer consequências à saúde. O acúmulo de gordura corporal leva a disfunções orgânicas que constituem fatores de riscos. A obesidade colabora com aproximadamente 58% dos casos de diabete, 21% das cardiopatias isquêmicas e está relacionada a 8% e 42% de certos tipos de câncer, é uma doença multifatorial e que pode aumentar a morbidade de outras doenças. Isto ocorre devido a efeitos metabólicos adversos nos níveis lipídeos, pressóricos e a resistência à insulina.
 
REFERÊNCIAS 
OLIVEIRA, S. P. et al. Epidemiologia das doenças isquêmicas do coração: papel da dieta. Revista de Nutrição, v. 4, n. 1, p. 146-153, 1991.
MEDEIROS, R.M.P., Caracterização preliminar dos níveis de colesterol plasmático em canídeos em função do sexo, raça, idade e condição corporal. Dissertação de mestrado. Universidade Técnica de Lisboa, 2015.
BERG, J. M., TYMOCZKO, J. L. & STRYER, L. Bioquímica (5ª Ed.). Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; p. 333-360, p. 739-767, 2004. NELSON, D. L. & COX, M. M., Lehninger.
Brasil, Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (Dcnt) no Brasil, 2011-2022, 2011.
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