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Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica

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Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais 
da Educação Básica
APRESENTAÇÃO
As diretrizes curriculares são de grande importância para nós, professores que atuamos na 
educação básica. Mas, por quê? Imaginem se todas as escolas existentes no nosso país, nos mais 
distantes e diferentes estados, resolvessem empreender seus projetos educacionais da forma 
como julgassem melhor. Conseguiríamos ter um projeto nacional de educação? As diretrizes são 
importantes porque traduzem, em suas linhas, as determinações federais do Ministério da 
Educação que irão regular o chamado projeto de educação nacional, o qual deve ser implantado 
e perseguido por todas as escolas do Brasil.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar alguns conhecimentos em torno das 
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as finalidades e os objetivos das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação 
Básica e sua articulação com o Plano Nacional de Educação.
•
Caracterizar as relações existentes entre as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação 
Básica e a qualidade na educação.
•
Analisar as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica e suas implicações no 
currículo escolar e nas propostas pedagógicas das escolas.
•
DESAFIO
Mariana assumiu recentemente a supervisão pedagógica da escola e se deparou, logo que 
assumiu, com algumas situações interessantes:
- Os professores desenvolviam suas aulas da forma como entendiam ser a melhor, sem o mínimo 
de troca ou planejamento prévio; 
- Os pais não frequentavam a escola e reclamavam de não ficar sabendo do que estava sendo 
realizado com os alunos em sala de aula; 
- Alguns professores chegados recentemente na escola e na vida docente haviam começado suas 
atividades e não sabiam como a escola funcionava e como deveriam planejar/executar suas 
aulas.
Dentro deste cenário, imagine-se no lugar da Mariana, assumindo este novo desafio em sua 
carreira docente. Como você agiria para resolver estas questões?
INFOGRÁFICO
Acompanhe, no Infográfico a seguir, as etapas das Diretrizes Curriculares Nacionais da 
Educação Básica, as quais visam à qualidade na educação. 
 
 
CONTEÚDO DO LIVRO
No material disponível para leitura, o autor destaca que os desafios para a busca por um projeto 
de nação deve ser construídos e articulados no interior das escolas, por intermédio da educação. 
Mas como equacionar, regular, sistematizar e unificar um projeto educacional dentro de um 
território tão amplo e tão diverso? Esse é o desafio das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais 
da Educação Básica brasileira.
Acompanhe a leitura do capítulo Bases legais da profissão, que serve como base de leitura desta 
Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
INTRODUÇÃO À 
PEDAGOGIA
Daiane Duarte Lopes
Bases legais da profissão
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Aprender as bases legais que fundamentam a formação e a atuação 
do profissional pedagogo.
 � Identificar a Resolução CNE/CP nº 1/2006, como a lei que institui as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia.
 � Reconhecer a importância da formação do pedagogo estar em con-
sonância com a Base Nacional Comum Curricular.
Introdução
A seguir, acompanharemos um panorama dos atravessamentos implica-
dos na democratização do Ensino Superior no Brasil, no qual podemos 
identificar mudanças contínuas e cíclicas também conforme as transfor-
mações de toda a sociedade nos tempos atuais. 
Neste capítulo, você vai aprender quais as bases legais que funda-
mentam a formação e a atuação do profissional pedagogo e também 
identificar a Resolução do Conselho Nacional de Educação/Conselho 
Pleno nº1, de 15 de maio de 2006, como a lei que institui as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Pedagogia. Por 
fim, irá reconhecer a importância da formação do pedagogo estar em 
consonância com a Base Nacional Comum Curricular.
Formação e atuação do pedagogo: bases legais
A formação do pedagogo, desde o surgimento do curso de Pedagogia no 
Brasil, em 1939, por meio do Decreto-Lei nº 1.190, de 4 de Abril de 1939, foi 
exposta a consecutivas e diversificadas resoluções e pareceres em sua estrutura 
curricular, revelando uma contínua ampliação com relação às peculiaridades 
das teorias educacionais e dos estudos pedagógicos e descobrindo como, 
impreterivelmente, tais medidas acabaram por atingir tanto a identidade do 
profissional pedagogo, como a sua atuação (BRZEZINSKI, 1996).
Inicialmente organizado em um esquema 3+1, com três anos de curso de 
Bacharelado, formando os técnicos em educação, e mais um ano de Didática 
formando professores, o curso de Pedagogia, desde a sua constituição, esteve 
em debate com sua prática. Dessa forma, foi promovida uma interação constante 
da existência de distinções, como a que há entre bacharelado e licenciatura e 
entre técnico em educação e professor, implicando, dessa maneira, na separação 
de teoria e prática e de conteúdo e método (BRZEZINSKI, 1996).
A Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, prevista pela Constituição 
Federal de 1934 e regulamentada com a primeira versão da Lei de Diretrizes 
e Bases para a Educação Nacional (LDBEN), de 1961, atribuiu a formação dos 
professores para o magistério, no curso normal de nível médio, não fazendo 
qualquer referência ao curso de Graduação em Pedagogia. No entanto, o 
Conselho Federal de Educação (CFE) organizou o Parecer nº 251, em 1962, 
estabelecendo a primeira regulamentação para o curso de Graduação em 
Pedagogia, fixando um currículo com duração mínima para a formação 
profissional do pedagogo, sem distinção entre bacharelado e licenciatura 
(BRZEZINSKI, 2011). 
Em 1968, foi criado pelo CFE o Decreto nº 62.937, no qual foi constitu-
ído o chamado Grupo de Trabalho para a reforma universitária, ainda que 
resguardadas algumas contradições, entre as quais está a racionalização das 
estruturas e dos recursos e a democratização do ensino, além de seguir um 
modelo americano de ensino com divisões entre ensino básico e profissional, 
dois níveis de pós-graduação, sistema de créditos, avaliação por menções em 
vez de notas, extinção da cátedra, departamentalização, cursos de pequena 
duração, adoção de formas jurídicas múltiplas, regime de tempo integral e 
dedicação exclusiva, participação formalmente assegurada dos estudantes 
nos grêmios universitários e a constituição dos diretórios estudantis. Além 
disso, deu origem à Lei nº 5540, de 28 de novembro de 1968, a qual constituiu 
a reforma universitária propriamente dita (BRZEZINSKI, 2011). 
A reforma universitária de 1968 foi precedida por um cenário de muitas 
lutas, haja vista a situação política e educacional do Brasil na época, diante 
do Golpe Militar de 1964, e teve seu início por meio de acordos firmados 
entre o Ministério da Educação (MEC) e a Agência dos Estados Unidos para 
o Desenvolvimento Internacional (USAID), de 1965 a 1967, propondo um 
processo de reforma com planejamento a partir de um modelo de inserção 
da Universidade no projeto desenvolvimentista do país, modelo esse, que, de 
Bases legais da profissão2
forma direta, não chegou a ser adotado, mas certamente serviu de inspiração 
para as posteriores reformulações (BRZEZINSKI, 2011). 
A partir desse cenário, o setor privado pôde receber apoio do Governo 
Federal pelo CFE. A partir disso, surgiu então uma grande oferta de cursos 
de graduação para suprir as recentes demandas de qualificação profissional 
exigidas pelo novo cenário econômico que emergia no Brasil (MARTINS, 
1982). Nesse sentido, a reforma estimulou a formação de um imenso número 
de profissionais que antes não conseguiam frequentar o Ensino Superior por 
não conseguirem conciliar as rotinas de trabalho e estudo, ocasionando o 
aumento da exigência do mercado de trabalho sobre a qualificaçãoacadêmica 
dos profissionais. 
Outra consideração importante ocorreu, a partir da reforma, devido ao 
formato curricular dos cursos de graduação, os quais passaram a ser constitu-
ídos por disciplinas, em um sistema de créditos, sem a exigência destas serem 
cursadas em um determinado período de tempo, salvo o tempo total do curso. 
Dessa forma, ocorreu uma fragmentação dos grupos estudantis, ocasionando 
uma acentuada despolitização das universidades (MARTINS, 1988).
Em 1969, o Conselho Federal de Educação, por meio do parecer CFE nº 
252/1969 e da Resolução CFE nº 02/1969, propôs alterações para o curso de 
Pedagogia, no qual, após a habilitação do Magistério nas disciplinas peda-
gógicas da escola normal, foram introduzidas habilitações a serem cursadas, 
conforme a afinidade do pedagogo em formação. Dessa maneira, o curso de 
graduação em Pedagogia passou a formar docentes para o ensino básico e 
normal e/ou especialistas que poderiam atuar na orientação, na administração, 
na supervisão e na inspeção (MARTINS, 1982).
Entre os anos de 1975 e 1976, o CFE organizou os Pareceres nº 67/75, 
68/75, 70/76 e 71/76, sugerindo uma reestruturação no curso de Graduação 
em Pedagogia com aderência dos egressos de Licenciatura, o que acabava por 
reduzir consideravelmente o tempo da formação. No entanto, conforme uma 
crescente demanda levantada por debates sobre a qualidade das formações 
dos pedagogos, tais pareceres foram suspensos (BRZEZINSKI, 2011). 
Essas considerações são significativas para compreendermos como a for-
mação acadêmica é vista ao longo da história. Com uma visão destacada da 
realidade, a Universidade era compreendida a partir de uma visão empresarial 
3Bases legais da profissão
de custo benefício para o governo, sendo que a educação ocupava um fator 
estratégico no processo de desenvolvimento econômico. 
Pedagogos e educadores, os maiores interessados em todos esses ajustes a 
serem realizados na educação brasileira, uniram-se em prol da valorização da 
formação da pedagogia como espaço necessário para estudo e conhecimento 
dos desafios educacionais brasileiros, propondo ainda uma problematização 
sobre a realidade e a especificidade da atuação do pedagogo em coerência 
com as necessidades da maioria da população. 
Um processo de reestruturação curricular começou em 1978 e, a partir 
da implicação de pedagogos e educadores, formou-se a Comissão Nacional 
de Reformulação dos Cursos de Formação dos Educadores (CONARCFE), 
a qual deu origem a uma significativa composição de conhecimentos sobre 
a formação do pedagogo. Em 1990, transformou-se na Associação Nacional 
pela Formação do Profissional da Educação (ANFOPE) (BRZEZINSKI, 2011).
Após esse longo período de ajustes e reajustes, atravessados pelo Governo 
Militar e pela Reforma Universitária, somente nos anos 1990 pôde ser efetivada 
a nova LDBEN, a Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996, que determinou 
a formação de professores em nível superior, como prioridade (BRASIL, 
1996). Depreendendo como principal objetivo da formação dos profissionais 
da educação o atendimento aos diferentes níveis e as modalidades de ensino-
-aprendizagem conforme as características de cada fase de desenvolvimento 
do educando.
A LDBEN passou a orientar que o propósito primordial do profissional 
pedagogo fosse criar condições e meios para se atingir os objetivos da educa-
ção básica, promovendo a associação entre teorias e práticas. Dessa maneira, 
a formação e a atuação do pedagogo necessitam se adequar às constantes 
mudanças nas conjunturas dos cenários atuais da educação, ou seja, aos acon-
tecimentos, às relações de força e à articulação entre os setores públicos e 
privados (BRASIL, 1996). 
O recente período histórico nos leva a refletir sobre os atravessamentos 
implicados na democratização do Ensino Superior. Nestes, podemos iden-
tificar mudanças contínuas e cíclicas também conforme as transformações 
de toda a sociedade nos tempos atuais. Desse modo, a Resolução CNE/CP 
nº 01/2006 atribui uma identidade crítica ao pedagogo, tendo como missão a 
busca democrática por alternativas e mecanismos institucionais que possibi-
litem a participação da sociedade no desenvolvimento, no aprimoramento e 
na consolidação de uma educação nacional de qualidade. 
Bases legais da profissão4
Como visto ao longo da recente trajetória histórica sobre a formação e a concepção da 
atuação do profissional pedagogo no Brasil, faz-se urgente e indispensável a reflexão 
constante do pedagogo sobre suas diretrizes teóricas e práticas, proporcionando, dessa 
maneira, a formulação de estratégias que o auxiliem a desenvolver suas atividades da 
melhor forma possível, tendo consciência da realidade e ampliando suas perspectivas 
de educação.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso 
de Graduação em Pedagogia
O Conselho Nacional de Educação (CNE) integra o Ministério da Educação 
(MEC), sendo instituído pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de 1995, com 
o objetivo de colaborar com a formulação da Política Nacional de Educação 
(PNE), além de exercer atribuições normativas, deliberativas e de assesso-
ramento ao ministro da educação, pretendendo promover diálogo efetivo e 
constante, sempre articulado e solidário com todos os sistemas de ensino, 
dentro dos níveis federal, estadual e municipal, em regime de colaboração 
e cooperação. Nesse sentido, a resolução CNE/CP nº 1/2006, elaborou um 
marco importante à atuação do pedagogo, atribuindo-lhe uma identidade 
(BRASIL, 2006). 
Assim, conforme a CNE/CP nº 1/06, são instituídas as Diretrizes Cur-
riculares Nacionais (DCNs) para o curso de Graduação de Licenciatura em 
Pedagogia, ao mesmo tempo em que refere ao pedagogo um campo de atuação 
elaborado na concepção de educação. Alinhavado pela multiplicidade de sua 
prática, em ambiente escolar ou não escolar, podendo atuar como docente, 
pesquisador e gestor, de acordo com o que está previsto também no Artigo 
2º da LDB nº 9. 394/96.
No Artigo 1º, a CNE/CP nº 1/06 prevê que essa resolução tem como objetivo 
a definição de princípios, condições de ensino-aprendizagem, além de proce-
dimentos a serem observados em seu planejamento e em sua avaliação pelos 
órgãos dos sistemas de ensino e pelas instituições de educação superior do país. 
5Bases legais da profissão
No Artigo 2º, são estabelecidas as diretrizes curriculares para o curso 
de Pedagogia, referindo sua aplicação à formação inicial para o exercício da 
docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 
nos cursos de Ensino Médio, na modalidade normal, e em cursos de Educação 
Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas 
nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. 
Conceitua-se a docência, em um sentido ampliado, como ação educativa e 
processo pedagógico metódico e intencional, que é construída com base em 
relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, 
princípios e objetivos da pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre 
conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a 
processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, 
no âmbito do diálogo, entre diferentes visões de mundo, e, ainda, reforçando 
que, para uma efetiva e integral atuação do pedagogo, o curso de Pedagogia 
deve conter diversas áreas de conhecimento, por meio de estudos teóricos e 
práticos, construindo um olhar investigativo e com reflexão crítica, tendo em 
vista que o pedagogo pode atuar em uma diversidade de ambientes, podendo 
contemplar espaços escolares ou não, como as áreas empresariais, hospitalares, 
agrárias, projetos sociais, entre outros (BRASIL, 2006).
No Artigo 3º da Resolução CNE/CP nº 01/2006, está previsto sobre o reper-
tório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos 
teóricos e práticos que o pedagogo em formação deverá estar em contato e cuja 
consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se 
emprincípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, 
pertinência e relevância social, ética e de sensibilidade afetiva e estética.
O Artigo 4º estabelece que o curso de Pedagogia forme docentes para 
atuarem na Educação Infantil, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, na 
Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, e em outras áreas 
em que os conhecimentos pedagógicos sejam necessários. Assim, o pedagogo 
em formação se constituirá docente e também o profissional do ato pedagógico 
(BRASIL, 2006).
No Artigo 5º, é reforçada a ideia de que o pedagogo necessita concluir sua 
formação no curso de Graduação em Pedagogia, estando esse profissional 
preparado para atuar nos campos escolares e não escolares, com as diversidades 
étnico-raciais, de gêneros, de orientações sexuais e com a inclusão social. 
Nesse sentido, orienta-se sobre competências desejáveis para o egresso do 
curso de Pedagogia, tais como: 
Bases legais da profissão6
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade 
justa, equânime, igualitária; 
II - compreender, cuidar e educar crianças de 0 a 5 anos, de forma a contribuir 
para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física, psicológica, 
intelectual, social; 
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino 
Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de esco-
larização na idade própria; 
IV - trabalhar, em espaços escolares e não escolares, na promoção da apren-
dizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em 
diversos níveis e modalidades do processo educativo; 
V - reconhecer e respeitar manifestações e necessidades físicas, cognitivas, 
emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; 
VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, 
Artes e Educação Física de forma interdisciplinar e adequada às diferentes 
fases do desenvolvimento humano; 
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação e educação, nos 
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de 
informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens 
significativas; 
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, 
a família e a comunidade; 
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investi-
gativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas 
a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, 
culturais, religiosas, políticas e outras; 
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de 
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, 
classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área 
educacional e as demais áreas do conhecimento; 
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, imple-
mentação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; 
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acom-
panhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes 
escolares e não escolares; 
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: 
sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem 
suas experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em 
diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre 
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; 
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de 
conhecimentos pedagógicos e científicos; 
XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras de-
terminações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar 
o resultado de sua avaliação nas instâncias competentes (BRASIL, 2006, 
documento on-line).
7Bases legais da profissão
No Artigo 6º, a CNE/CP nº1/06 traz recomendações sobre a estrutura 
do curso de Pedagogia, respeitando a diversidade nacional e a autonomia 
pedagógica das instituições, com núcleos para estudos básicos, sem perder de 
vista a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do 
estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, por meio 
de reflexão e ações críticas, além de núcleos de estudos integradores que têm 
como pretensão proporcionar enriquecimento curricular (BRASIL, 2006).
O Artigo 7º refere sobre a carga horária mínima de 3.200 horas de efetivo 
trabalho acadêmico para o curso de Pedagogia, utilizando 300 horas para a 
realização do Estágio Supervisionado, conforme os seguintes incisos: 
I - 2.800 horas dedicadas às atividades formativas, como assistência a aulas, 
realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas 
a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais 
e culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos 
cooperativos de estudos; 
II - 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em 
Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contemplando 
também outras áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto pedagógico 
da instituição; 
III - 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas 
específicas de interesse dos alunos, por meio da iniciação científica, da ex-
tensão e da monitoria. (BRASIL, 2006, documento on-line).
No Artigo 8º, é salientada a importância da integralização de estudos, 
devendo contemplar as singularidades de cada região e ainda se estruturar a 
partir de uma composição diversificada de recursos para a fluidez do processo 
de ensino-aprendizagem de cada pedagogo em formação (BRASIL, 2006).
O Artigo 9º determina a resolução CNE/CP nº 1/06 como base para a 
estruturação da criação dos cursos de Pedagogia em instituições de Educação 
Superior, com ou sem autonomia universitária e que visem à licenciatura para 
a docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 
nos cursos de Ensino Médio, na modalidade normal, de Educação Profissional 
na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos 
conhecimentos pedagógicos. O Artigo 10º se refere ao regime de extinção 
das habilitações em cursos de pedagogia existentes. Anteriormente, a data da 
Resolução CNE/CP nº 1 foi publicada em 15 de maio de 2006 (BRASIL, 2006).
Nesse sentido, o Artigo 11º prevê que as instituições de educação superior 
que mantêm cursos autorizados como normal superior, que pretenderem a 
sua transformação em curso de Pedagogia e as instituições que já ofereciam 
o curso, anteriormente a data da Resolução CNE/CP nº 1/06, deverão elaborar 
Bases legais da profissão8
novo projeto pedagógico, obedecendo às orientações contida nessa resolução. 
Assim, o Artigo 12º orienta que os concluintes do curso de Pedagogia ou 
normal superior que, no regime das normas anteriores, tenham cursado uma 
das habilitações, seja em Educação Infantil, seja nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental, e que pretendam complementar seus estudos na área não cursada, 
poderão fazê-lo (BRASIL, 2006). 
Por fim, os Artigos 13º e 14º orientam sobre a avaliação de órgãos compe-
tentes na implantação e na execução das diretrizes curriculares previstas na 
Resolução CNE/CP nº 1/06 e em conformidade com os termos dos pareceres 
CNE/CP nº 5/2005 e nº 3/2006, assegurando a formação de profissionais da 
educação prevista na LDB – Lei nº 9.394/96. 
O MEC organizou as DCNs criadas pela Câmara de Educação Básica do Conselho 
Nacional de Educação (CEBCE), propondo sua utilização coletiva, com vistas ao apoio 
para a criação dos importantes projetos político pedagógicos (PPPs), que são os 
documentos da identidade comunitária e escolar, com valor indispensável para a 
apropriação do currículo e seu desenvolvimento.Consulte os detalhes no link a seguir:
https://goo.gl/PxKHSh
A formação do pedagogo e a Base Nacional 
Comum Curricular
A formação do pedagogo pretende constituir um profissional mediador no 
encontro com os objetos de conhecimento. Assim, o pedagogo em formação 
necessita compreender seu papel enquanto tradutor e facilitador dos processos 
de aprendizagem, auxiliando no desenvolvimento da ampliação crítica reflexiva 
do pensamento, bem como das habilidades e das atitudes dos educandos. 
Dessa forma, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) contribui como 
norteadora para o estabelecimento de metas e objetivos a serem seguidos para 
o desenvolvimento integral dos sujeitos que aprendem, além de ser orientadora 
para os percursos a serem seguidos nos processos de ensino. 
9Bases legais da profissão
A BNCC está prevista desde a Constituição Federal de 1988, na Lei de 
Diretrizes e Bases para a Educação (LDB) — Lei nº 9.394/96, bem como no 
PNE de 2014. A BNCC foi pensada coletivamente com a participação de es-
pecialistas de diversas áreas do conhecimento e também com uma importante 
e significativa participação crítica de profissionais do ensino, bem como de 
toda a sociedade civil. Nesse sentido, em 2017, o MEC, embasado também 
com as versões anteriores da BNCC, concluiu a sistematização e encaminhou 
a última versão ao CNE, recebendo, a partir de então, novos ajustes, por meio 
de audiências públicas realizadas nas cinco regiões do país, e uma valiosa 
contribuição da sociedade (BRASIL, 2017). 
A BNCC se constituiu em conformidade com a pluralidade vivida na atua-
lidade, como um documento que pretende refletir a escuta da realidade educa-
cional, pretendendo estabelecer, com clareza, um conjunto de aprendizagens, 
imaginadas como essenciais e indispensáveis, que todos os estudantes, todas 
as crianças e todos os jovens e adultos têm direito. Dessa maneira, atuando 
como intérpretes, para uma grande transformação na educação brasileira, as 
instituições escolares, as redes de ensino e os professores (BRASIL, 2017).
Orientada por princípios éticos, políticos e estéticos, objetivando a forma-
ção humana integral, bem como a construção de uma sociedade mais justa, 
democrática e inclusiva, como orientado pelas DCNs, a BNCC estabelece o 
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais comuns a todos no 
percurso das etapas e das modalidades da Educação Básica, como preceituam 
o PNE e a LDB — Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 2017).
Assim, a BNCC integra a PNE, ao mesmo tempo que contribui para o 
alinhamento de demais políticas e ações em todos os âmbitos (federal, estadual 
e municipal), no que se refere à formação de professores, à avaliação, à elabo-
ração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infraestrutura 
adequada para o pleno desenvolvimento da educação. Nesse sentido, a BNCC 
atuará na equalização das políticas educacionais, fortalecendo o regime de 
colaboração entre todas as esferas do governo, atuando como balizadora da 
qualidade da educação, pretendendo, dessa forma, garantir um nível comum 
de aprendizagem (BRASIL, 2017).
A BNCC orienta para o desenvolvimento de 10 competências gerais, as 
quais consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e 
desenvolvimento, reconhecendo a educação como potencializadora de valores 
e ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais 
humana, socialmente justa e consciente sobre o meio ambiente e a importância 
Bases legais da profissão10
de sua preservação. Dessa maneira, tem, em sua estrutura, previsões específicas 
para cada etapa do desenvolvimento e da faixa etária. 
Na Educação Infantil, a BNCC visa a contemplar os objetivos de apren-
dizagem e desenvolvimento para sujeitos de 18 meses a 5 anos e 11 meses de 
vida, preservando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de conviver, 
brincar, participar, explorar, expressar e se conhecer por meio de campos de 
experiência que contemplem a ampliação dos conhecimentos dos sujeitos sobre 
si, sobre o outro e sobre o coletivo, com experimentações sobre seu corpo, 
seus gestos e seus movimentos, sobre os traços, os sons, as cores e as formas, 
sobre a oralidade e a escrita e sobre os espaços, os tempos, as quantidades, as 
relações e as transformações.
No Ensino Fundamental, a BNCC organiza competências específicas a 
serem promovidas nessa etapa da escolarização para quatro áreas do conheci-
mento (Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas), 
explicitando como as 10 competências gerais da Educação Básica se expressam 
em cada uma dessas áreas, sendo que, para o desenvolvimento das competências 
específicas, existem componentes curriculares que apresentam um conjunto de 
habilidades, as quais estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento, 
como conteúdos, conceitos e processos organizados em unidades temáticas.
A BNCC se alinhou, em 2017, em conformidade com a alteração da LDB, 
por força da Lei nº 13.415, 16 de fevereiro de 2017, na qual são estabelecidas 
novas diretrizes para a definição de direitos e objetivos de aprendizagem no 
Ensino Médio, em um ensino organizado por áreas de conhecimento, afina-
dos com as demandas dessa etapa do desenvolvimento humano e com vistas 
para o futuro profissional de cada sujeito. Tais aspectos referentes à BNCC 
contribuem significativamente para a formação, pois incluem, no processo 
de ensino, tanto os saberes, quanto a capacidade de mobilizá-los e aplicá-los. 
Leia a BNCC e conheça mais sobre suas orientações no link a seguir.
https://goo.gl/2dnT8j
11Bases legais da profissão
A formação de pedagogos será impactada pela BNCC, tendo em vista 
o momento de mudanças e urgências na necessidade de atualização sobre 
as novas maneiras de interagir com as informações dos tempos atuais. A 
proposta de desfragmentação dos conhecimentos, bem como o tratamento 
interdisciplinar dos saberes, passará, inevitavelmente, a ser adicionada às 
políticas de formação dos pedagogos, conforme os preceitos de integralização 
e mobilização para a ampliação e a efetivação dos conhecimentos, aliando, 
dessa forma, impreterivelmente, a prática à teoria.
As instituições formadoras de profissionais pedagogos passaram a adotar 
a ampliação da formação do pedagogo para uma concepção de integração 
transversal interdisciplinar do currículo, considerando a BNCC como parte 
integradora para a reflexão sobre os procedimentos que devem ser adotados na 
gestão dos programas de ensino, planejamento e processos de avaliação, entre 
outros aspectos. Nesse sentido, concebendo a construção de uma formação dos 
profissionais pedagogos a partir de uma reflexão crítica e construtiva para a 
estruturação de um campo educacional que contemple a realidade brasileira 
com suas peculiaridades e potencialidades. 
O conhecimento e a apropriação sobre a BNCC estimulará os pedagogos em formação 
a questionar se o currículo de sua instituição de ensino contempla o que está previsto, 
como metas para o alcance das competências previstas, da mesma forma que um 
pedagogo, mesmo já formado, naturalmente buscará sua atualização, seja por cursos 
de formação, seja por especializações. 
A pedagogia, para além de pedagogos, forma agentes críticos e investigativos 
sobre seu fazer e sobre as melhores maneiras de contribuir para a educação de toda 
a sociedade.
Bases legais da profissão12
BRZEZINSKI, I. Pedagogia, pedagogos e formação de professores: busca e movimento. 
Campinas, SP: Papirus, 1996. 
BRZEZINSKI, I. As políticas de formação de professores e a identidade unitas multiplex 
do pedagogo: professor-pesquisador-gestor. In: SILVA, M. A.; BRZEZINSKI, I. Formar 
professores-pesquisadores: construir identidades. Goiânia: Ed. da PUC-GO, 2011. p. 15-50.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 01, de 16 de maio, 2006. Institui Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da 
União, Brasília, DF, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2018.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 27 mar. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Fundamentos pe-
dagógicos e estrutura geral da BNCC. Brasília, DF, 2017. Disponível em: <http://portal.
mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=56621-bncc- 
apresentacao-fundamentos-pedagogicos-estrutura-pdf&category_slug=janeiro-
2017-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 27 mar. 2018.
BRASIL. Lei nº 13.145, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nºs 9.394, de 20 de dezem-
bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 
20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação 
das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 
1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 
5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas 
de Ensino Médio em Tempo Integral. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm> Acesso em: 27 mar. 2018.
MARTINS, C. B. (Org.). Ensino superior brasileiro: transformações e perspectivas. São 
Paulo: Brasiliense, 1982. 
MARTINS, C. B. (Org.). Ensino pago: um retrato sem retoques. São Paulo: Cortez, 1988. 
(Coleção Teses – Educação, 2).
Leituras recomendadas
AGUIAR, E. C. P. et al. A formação do pedagogo para espaços não-escolares: uma análise 
dos currículos do curso de pedagogia da UFPE para atuação na área de recursos 
humanos. 2010. Disponível em: <https://www3.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pe-
dagogia/pdf/2010.1/a%20formao%20do%20pedagogo%20para%20espaos%20no- 
escolares%20uma%20anlis.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2017. 
Bases legais da profissão14
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum 
curricular. [2016?]. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso 
em: 27 mar. 2018.
COSTA, A. B. Lei nº 5.540/68: a reforma do ensino superior: um projeto de hegemonia. 
Sequência: Estudos Jurídicos e Políticos, v. 12, n. 23, p. 85-96, jan. 1991. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/16156/14708>. Acesso 
em: 08 mar. 2018.
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia: MF 
Livros, 2008.
PRANDI, R. Os favoritos degradados. São Paulo: Loyola, 1989.
15Bases legais da profissão
DICA DO PROFESSOR
Na Dica do professor a seguir, você vai ver os três principais objetivos das Diretrizes 
Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica e seu alinhamento com a Constituição 
Federal e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Assista e acompanhe!
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EXERCÍCIOS
1) As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica foram elaboradas e 
instituídas por atribuição federal e têm caráter _____________.
A) Facultativo.
B) Disciplinar.
C) Mandatório.
D) Urgente.
E) Interdisciplinar.
2) As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica apresentam três 
objetivos descritos em seu texto. Assinale a alternativa que contém um desses 
objetivos.
A) Regular a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais na escola.
B) Estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a 
avaliação do projeto político-pedagógico (PPP) da escola de educação básica.
C) Promover o acesso das populações indígenas e regular o seu ensino nas escolas indígenas e 
nas não indígenas.
D) Desenvolver a educação intercultural e das relações étnico-raciais.
E) Assegurar o direito à saúde, segurança e dignidade da pessoa humana.
3) Quando pensamos sobre o conceito da qualidade relacionado à educação, conforme 
proposto no texto das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, 
nos referimos a qual tipo de qualidade?
A) Qualidade total.
B) Qualidade associada a zero defeitos.
C) Qualidade social.
D) Qualidade conceitual.
E) Qualidade estrutural.
Analise a imagem, reflita sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação 
Básica e escolha a alternativa que atende melhor aos conceitos estudados.
4) 
A) A imagem não tem nenhuma relação com a diretriz e com seus conceitos.
B) A imagem ilustra como as escolas podem escolher optar ou não pelo uso das diretrizes.
C) A imagem traduz o caráter confuso do documento.
D) A imagem pode ser relacionada com o esforço da diretriz em servir como norteador e 
bússola para projetar os caminhos que a educação deve seguir.
E) A imagem evidencia que podemos escolher estudar ou não, tal como a diretriz o faz.
5) Ao tratar do currículo escolar, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da 
Educação Básica o consideram de que maneira?
A) O currículo é visto como fruto de uma seleção e produção de saberes.
B) O currículo não tem implicações políticas.
C) O currículo se caracteriza pela inexistência das pessoas.
D) O currículo não produz cultura alguma.
E) O currículo não se associa à leitura de mundo.
NA PRÁTICA
Joana assumiu recentemente a supervisão escolar em uma escola de ensino fundamental da rede 
pública de seu município. Logo após ter sido nomeada para esta escola, já ficou sabendo dos 
comentários negativos relativos à não participação dos pais na escola, bem como ao 
distanciamento da comunidade em relação à escola. Sobre isto, as pessoas comentavam que a 
escola parecia desencaixada do bairro, não fazendo parte de sua identidade.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
O ensino médio e as novas diretrizes curriculares nacionais: entre recorrências e novas 
inquietações
Diante dos múltiplos olhares e perspectivas a partir das quais é possível analisar as atuais 
políticas para o ensino médio, pretende-se, neste ensaio, identificar o que as novas diretrizes 
curriculares trazem de novo para a organização do ensino médio no Brasil.
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D-28 - Gestão e diretrizes curriculares
Entrevista com os educadores Francisco Cordão (CNE), que trata das Diretrizes Federais e 
Parâmetros Curriculares Nacionais, e Guiomar Mello (CEE-SP), que fala sobre gestão do 
currículo escolar.
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A “era das diretrizes”: a disputa pelo projeto de educação dos mais pobres
Este texto analisa, criticamente, a proposta de atualização das diretrizes curriculares nacionais 
da educação profissional técnica de nível médio relatada no Conselho Nacional de Educação
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Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 anos e o plano nacional 
de educação.
Este artigo levanta alguns pontos que caracterizam o processo de elaboração do Parecer e do 
Projeto de Resolução das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica: diversidade e inclusão
Nesta publicação, estão reunidas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Básica. São estas diretrizes que estabelecem a base nacional comum, responsável por orientar a 
organização, articulação, o desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas de todas as 
redes de ensino brasileiras.
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