Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
COMPOSTO MERCADOLÓGICO AULA 5 Prof.ª Vanessa Rolon 2 CONVERSA INICIAL Olá. Tudo bem? Seja bem-vindo à quinta aula de “Composto Mercadológico”. Quando pensamos na constante evolução do mercado, bem como no contexto de composto mercadológico, é viável (e indicado) que levemos em consideração as várias conjunturas e tendências presentes nos setores nos quais estamos inseridos. Afinal, é de fundamental relevância que exista uma conexão sistêmica entre as marcas e os seus possíveis consumidores. E não são somente os profissionais de marketing que devem ficar alertas a essa constante mudança mercadológica (e com isso repensarem em suas práticas, formas de abordagem, filosofias, percepções e uso das ferramentas mercadológicas), mas também o gestor, que deve adequar-se a essas mudanças, que ocorrem cada vez mais rápido, e as consequências das referidas mutações de mercado. CONTEXTUALIZANDO Estamos em um momento no qual precisamos estar muito atentos às mudanças de mercado. Agora que já sabemos que cada consumidor é único e que possui características específicas, iremos tratar sobre o papel da promoção nesse processo. Você que já acompanha as principais tendências de mercado em relação ao marketing, agora deve voltar o seu olhar para a promoção de marcas, e refletir sobre como a gestão funciona sob a ótica da promoção. Para isso, iremos demonstrar cases reais que ilustram a ideia promocional. Observe um exemplo de promoção: https://www.bing.com/videos/search?q=comercial+dove&&view=detail& mid=A62FDD443EF17F46E14EA62FDD443EF17F46E14E&&FORM=VRDGAR Procure analisa-lo quanto às estratégias utilizadas e os objetivos da campanha. Os conceitos dos produtos mencionados se encaixam com o tipo da promoções? As respostas serão dadas no decorrer desta aula. http://onorteonline.blogspot.com.br/2012/01/comercial-ivaipora-realiza-carreata-em.html https://www.bing.com/videos/search?q=comercial+dove&&view=detail&mid=A62FDD443EF17F46E14EA62FDD443EF17F46E14E&&FORM=VRDGAR 3 Uma dica: procure fazer essa atividade toda vez que se deparar com algum anúncio promocional. Isso exercitará o seu olhar mercadológico. Problematização Vamos ver uma problematização para que você veja como acontece a prática deste tema? A empresa fictícia “SAPECADEX COLCHÕES” possui grande credibilidade no mercado e possui uma linha de produtos que está fazendo grande sucesso nesse segmento. Com as vendas cada vez maiores e com grande potencial de crescimento, a empresa resolveu lançar um novo tipo de sofá a fim de aproveitar o seu bom momento mercadológico. Com base nessa ação podemos dizer que a “SAPECADEX COLCHÕES” promoverá o seu novo produto por meio de sua associação com a credibilidade da marca. Com base nestas informações é possível afirmar: a. A empresa adotou uma estratégia adequada, pois conta com a credibilidade da marca. Além disso, essa prática é viável para permanecer e até mesmo crescer em um mercado competitivo. b. Essa prática é incomum para permanecer e/ou crescer em um mercado competitivo. c. A empresa adotou uma estratégia fora do padrão de mercado, pois não é possível diversificar sua linha de produtos somente por estar em uma boa fase mercadológica. Gabarito: a. Resposta correta. b. Resposta incorreta. c. Resposta incorreta. 4 Feedback: O sofá a ser produzido pela empresa “SAPECADEX COLCHÕES” pertencerá a família das marcas desta empresa, cujo principal produto ainda será o colchão. Mas, você sabe o que é uma família de marcas? Este termo se refere a um conjunto de marcas com simbologia similar e detidas pelo mesmo titular. Podemos considerar “família” todos os registros ou pedidos, em nome do mesmo titular, de marcas iguais ou semelhantes, relativas a produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim. Um caso bem comum é dos vários produtos de uma linha de cosméticos, em que todos eles pertencem à mesma família. TEMA 1: O COMPOSTO PROMOÇÃO E O PAPEL DAS MARCAS De acordo com Kotler (2004), a “promoção cobre todas aquelas ferramentas de comunicação que fazem uma mensagem chegar ao público- alvo”. A promoção de um produto ou serviço engloba todas as estratégias que as empresas utilizam para que seus produtos, dentre todas as opções existentes, sejam os escolhidos pelo consumidor. Para Mestriner (2008), a propaganda, a promoção de vendas, o marketing, a exposição dos produtos no ponto de venda e a força de vendas são os principais aspectos de comercialização dos produtos no varejo. Para Nickels e Wood (1997), promoção é a forma de comunicação entre alguém que vende um produto e alguém que o compra. Esses autores propõem que a promoção seja utilizada como uma estratégia comunicativa mais ampla (que não esteja somente restrita à comunicação tradicional de marketing) e mais integrada, envolvendo relacionamentos com todos os stakeholders. Essa comunicação, segundo eles, faz com que o consumidor adquira os produtos da empresa por meio da fixação prévia da mensagem. Com base nessas citações, certamente você prestará mais atenção em toda propaganda que ver, se já não o faz. Tente observar como as promoções, com os mais variados objetivos e públicos alvo, podem ter apelos e mídias diferentes, e que, a escolha dessas mídias reflete diretamente no resultado de uma campanha. 5 É válido ressaltar que para persuadir, é fundamental que o anunciante identifique se os apelos da propaganda escolhida coincidem com a atitude do consumidor perante o produto anunciado. Uma propaganda pode utilizar apelos racionais ou emocionais. Os apelos racionais motivam o consumidor por meio de informações e argumentos lógicos, como a relação da preservação da saúde com alimentos considerados benéficos ou por meio de ofertas e premiações. Já os apelos emocionais estão mais relacionados às respostas afetivas, como na propaganda que relaciona a utilização do cinto de segurança com a preservação da própria vida e dos familiares. O papel da marca Uma marca é um nome e/ou símbolo (logotipo, marca registrada ou desenho de embalagem) que identifica os bens ou serviços de um vendedor, diferenciando-os dos bens e serviços ofertados pelos concorrentes. Assim, uma marca sinaliza ao consumidor a origem do produto e protege, tanto o consumidor quanto o fabricante, dos concorrentes que oferecem produtos que pareçam idênticos. A American Marketing Association (AMA - 2009) define marca como “um nome, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação de tudo isso, destinados a identificar os produtos ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores 6 para diferenciá-los dos de outros concorrentes”. Aproveite, e conheça um pouco mais sobre essa associação, visitando o seu site. Basta clicar no link a seguir! https://www.ama.org/Pages/default.aspx Uma marca é, portanto, um produto ou serviço que agrega dimensões que, de alguma forma, o diferenciam de outros produtos ou serviços desenvolvidos para satisfazer a mesma necessidade. Essas diferenças podem ser funcionais, racionais ou tangíveis ou seja, relacionadas ao desempenho do produto. E podem também ser mais simbólicas, emocionais ou intangíveis – isto é, relacionadas ao que a marca representa (KOTLER E KELLER). “A imagem e a percepção ajudam a criar valor, sem uma imagem, não existe percepção.” (DAVI). O papel da marca é identificar o fabricante e permitir que os consumidores, finais ou organizacionais, identifiquem suas características e atribuam a responsabilidade do produto/serviço ao seu fabricante/prestador. Os consumidores podem avaliar um produto idêntico de forma diferente, dependendo de como sua marca é estabelecida (KOTLER E KELLER). Leitura obrigatória: KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. Cap. 14 PERSCH, Valesca. Fundamentosde Marketing. 1ª. ed. Curitiba: Intersaberes, p. 92-95, 2013 Saiba mais: A relação da promoção com o mercado virou uma sátira produzida pela produtora de vídeos “PORTA DOS FUNDOS”. Clique no link, a seguir, e veja como eles retrataram esse tópico de forma bem-humorada. www.youtube.com/watch?v=A0bgbpSbE7k Que tal assistir a uma propaganda promocional e aproveitar para analisar alguns conceitos abordados? Clique no link, a seguir, e assista ao vídeo de uma das promoções do supermercado Continente. https://www.ama.org/Pages/default.aspx http://www.youtube.com/watch?v=A0bgbpSbE7k 7 https://www.youtube.com/watch?v=YqDFgxBmTv0 TEMA 2: TIPOS DE MARCAS Antes de começarmos a falar sobre marca, vamos dar uma atenção para o que não é marca, ok? Muitas pessoas confundem marca com logotipo, mas marca é muito mais que uma imagem, pois ela envolve sentimentos e percepções, assim como a emoção que você sente quando escuta o slogan de seu produto preferido. Você deve estar pensando ”Como assim uma marca envolve sentimentos”? Você já percebeu que existem algumas marcas pelas quais você não se importa em pagar mais? Já percebeu que consumidores da Apple, por exemplo, muitas vezes pagam mais para ter esse produto? Isso acontece porque esses modelos possuem um valor “sentimental” para eles. Voltando a falar de logotipo, é bom ficar claro para você, que estuda gestão, que o logotipo é conhecido como uma representação simbólica, gráfica ou tipográfica de uma marca existente, com o objetivo de diferenciá-la de suas concorrentes. Mas um logotipo é muito mais que um desenho. Veja alguns exemplos de logotipo, qual imagem vem a sua cabeça quando você os vê? Certamente, as dos serviços que eles representam. https://www.youtube.com/watch?v=YqDFgxBmTv0 8 Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), as marcas podem ser: nominativas, figurativas, mistas, sonoras, tridimensionais, compostas por slogan e coletivas. Conheça cada uma delas, a seguir. Marcas Nominativas: As marcas nominativas são compostas apenas por elementos verbais (palavras, incluindo nomes de pessoas, letras ou números). Ou seja, ela é constituída por uma ou mais palavras no sentido amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos. Marcas Figurativas: As marcas figurativas são compostas apenas por elementos figurativos, como desenhos, imagens, ou ainda qualquer forma estilizada de letra e número. Uma curiosidade sobre esse assunto: um desenho somente será uma marca protegida legalmente após seu registro junto ao INPI, e vale lembrar que as cores não são “registráveis como marcas” a menos que elas formem uma figura identificável, mas mesmo assim não poderão ser consideradas um direito de exclusividade. Marcas Mistas: As marcas mistas são compostas por elementos verbais e figurativos, ou seja, são constituídas pela combinação de alguns elementos nominativos e também figurativos, cuja grafia se apresente de forma estilizada. Marcas Sonoras: As marcas sonoras são compostas por sons, como jingles (músicas compostas para promover uma marca ou um produto em publicidades de rádio ou televisão), ou “Sound Branding”. É considerada uma nova categoria na área de promoção, mais especificamente quando se trata da comunicação que cria uma identidade sonora. Está presente desde a chamada “plin plin” da Rede Globo até os filmes publicitários, do spot de rádio ao ponto de venda, dos eventos musicais a uma simples cancela de estacionamento que emite algum sinal sonoro. 9 Marcas Tridimensionais: As marcas tridimensionais são compostas pela forma do produto ou da respectiva embalagem. É importante ressaltar que embalagens “comuns” não podem ser consideradas como “marcas” tridimensionais, pois para isso é necessário existir um grande diferencial nesse tipo de embalagem, ou seja, ela deve ter um design único. Marcas Compostas por slogans: As marcas compostas por slogans são constituídas por frases publicitárias que, geralmente, refletem o conceito de uma marca, seja no segmento corporativo ou político. Veja, a seguir, alguns exemplos de slogans corporativos: Bamerindus – O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa; Bayer – Se é Bayer é bom; Bombril – Tem 1001 Utilidades; C&A – Abuse e Use C&A; Centrum – Completo de A à Zinco. Marcas Coletivas: Além das marcas que se destinam a identificar e distinguir produtos ou serviços, existem as marcas coletivas, que podem ser de associação ou de certificação. Uma marca de associação é um sinal pertencente a uma associação de pessoas singulares ou coletivas, cujos membros o usam, ou têm a intenção de usar, para promover produtos ou serviços relacionados à entidade. Já uma marca de certificação é um sinal pertencente a uma pessoa coletiva que controla os produtos e/ou serviços e estabelece normas a que estes devem obedecer. Este sinal serve para ser utilizado nos produtos ou serviços submetidos àquele controle, ou para os quais as normas foram estabelecidas. O registo da marca coletiva confere ao seu titular o direito de disciplinar a comercialização dos respectivos produtos, nas condições estabelecidas por lei, seja nos estatutos ou nos regulamentos internos. Vale lembrar que o registro de 10 marca é regulamentado pela Lei 9.279 - Lei da Propriedade Industrial (LPI), que determina que esse registro é de competência do INPI. Leitura obrigatória: KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, p. 271-277, 2006. FERREIRA JUNIOR, Achilles B. Marketing Político e Eleitoral: uma analogia entre o mundo político e corporativo. 1ª. ed. Curitiba: Ed. Saraiva, p. 103-109, 2010. Saiba mais: Quer saber mais sobre os tipos de marcas existentes? Acesse o site e- marcas, que apresenta um resumo deste conteúdo. Basta clicar no link indicado a seguir. http://www.e-marcas.com.br/registro-de-marcas/tipos-de- marca/#axzz3k7ZHGNxs O conceito e a função da marca estão mais presentes na sua vida do que você imagina. Compreenda melhor esse contexto, assistindo ao pequeno documentário “O que é marca, afinal”, disponível no link a seguir. https://www.youtube.com/watch?v=pT0HyVRMU0I Os jingles realmente fazem sucesso entre os consumidores, e alguns deles realmente marcam as nossas vidas. Os vídeos, indicados a seguir, mostram os jingles mais famosos de campanhas corporativas e políticas. Não deixe de assistir! https://www.youtube.com/watch?v=kcGcggXuwsU http://www.e-marcas.com.br/registro-de-marcas/tipos-de-marca/#axzz3k7ZHGNxs http://www.e-marcas.com.br/registro-de-marcas/tipos-de-marca/#axzz3k7ZHGNxs https://www.youtube.com/watch?v=pT0HyVRMU0I https://www.youtube.com/watch?v=kcGcggXuwsU 11 TEMA 3: A FUNÇÃO DA COMUNICAÇÃO: DESENVOLVIMENTO DE UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ, DECISÕES E GERENCIAMENTO Podemos dizer que a comunicação é um intercâmbio, uma transmissão de ideias capaz de conectar as pessoas. Esta ação é capaz de evocar lembranças, influenciar pensamentos e até mesmo fazer com que nos relacionemos melhor com os nossos semelhantes, afinal, sem ela não teríamos como expor nossos pontos de vista às pessoas. Observe, a seguir, o modelo clássico do processo de comunicação: Desenvolvimento de uma comunicação eficaz Com certeza você já percebeu que nas últimas décadas a tecnologia nos permitiu alterar nosso processo de comunicação com a inserção de novas mídias no nosso dia a dia. Pois é, as mídias digitais estão aí, e precisamos delas para nos atualizarmos no mercado e na forma de nos comunicar. Para que possamos ter uma comunicação eficaz em marketingsão necessárias algumas diretrizes, tais como: Identificação adequada do público-alvo dentro do mercado; Determinação dos objetivos da comunicação dentro do contexto da promoção; Comunicação condizente com o perfil do público referido; Seleção dos melhores canais para ao perfil do público-alvo (identificar as mídias mais adequadas para chegar até ele). Orçamento para investir na comunicação. 12 Além de todas essas premissas é importante que a equipe gestora decida quais serão as ferramentas utilizadas nesse processo, bem como as estratégias de promoção de vendas, relações públicas, marketing direto e outros processos comunicativos. Também é preciso definir como a mensuração dos resultados obtidos será realizada. Aliás, você sabe o que é Marketing Direto? Marketing Direto é uma ferramenta da publicidade que procura atingir o consumidor de forma específica e direta, e muitas vezes de maneira inovadora. Ele traz vantagens como baixo custo, relacionamento individual (apenas um consumidor), rapidez e especificação do público-alvo. Em contraponto, seu retorno é duvidoso (no âmbito de lucro). O Marketing Direto dá a possibilidade de tornar a comunicação versátil, devido aos numerosos tipos de comunicação. Em outras palavras, segundo Kotler e Keller (2006), Marketing direto é o uso de canais diretos para chegar ao consumidor e oferecer produtos e serviços sem intermediários de marketing. Entre esses canais incluem-se: mala direta, catálogos, telemarketing, TV interativa, quiosques, sites e telefones e outros dispositivos móveis. Assim, o marketing direto pode ser sincronizado para atingir os clientes potenciais no momento certo, o que ocasiona maior eficiência, já que o material é enviado para os alvos interessados. (Kotler e Keller, 2006). Leitura obrigatória: KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, p. 531-559, 2006. Chegou a hora de você aprofundar os seus conhecimentos. No link a seguir, o especialista em comunicação Pedro Marcilio fala um pouco sobre a relação entre a teoria e a prática do marketing. Imperdível, não é mesmo? https://www.youtube.com/watch?v=WaN_Uwe2GkQ https://www.youtube.com/watch?v=WaN_Uwe2GkQ 13 Ainda ficou alguma dúvida sobre o que é Marketing Direto? Assista ao vídeo, indicado a seguir, e faça ela desaparecer de sua cabeça! https://www.youtube.com/watch?v=MI967pVNVqU TEMA 4: A FUNÇÃO DA PROPAGANDA: DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO DE UM PROGRAMA DE PROPAGANDA A função propaganda Você sabe quais são as diferenças entre propaganda e publicidade? Do ponto de vista do universo da gestão mercadológica, ou seja, do marketing, temos os 4 P’s (Preço, Praça, Produto e Promoção). Kotler e Armstrong definem a Propaganda como uma área relativa à promoção, venda relações públicas e marketing direto. Então, com base nesses autores podemos destacar que: propaganda é qualquer forma paga de apresentação e promoção não pessoal de ideias, bens ou serviços, por um patrocinador. Na obra Gestão de Marketing, de autoria dos professores do Departamento de Mercadologia da FGV, a propaganda é definida como: " a comunicação impessoal de uma mensagem dirigida ao público-alvo do produto paga por um patrocinador identificado, veiculada em meios de comunicação de massa ou dirigidos, como televisão e internet, que visa criar imagem e estimular a aquisição do produto”. A propaganda integra o composto de comunicação de marketing e objetiva criar no público-alvo a imagem para a marca com base no posicionamento desta, já a publicidade é a divulgação de informações sobre as atividades e/ou produtos da empresa por intermédio da imprensa, para o público- alvo, sem custo adicional. Quer uma dica para compreender esse conteúdo? Acesse o site de uma agência de publicidade e analise suas propostas de projetos. Basta clicar no link a seguir! http://www.conceitoideal.com.br/Empresa/empresa.html Vamos analisar outras definições: https://www.youtube.com/watch?v=MI967pVNVqU http://www.conceitoideal.com.br/Empresa/empresa.html 14 Para Ogden (2002) a propaganda é “o desenvolvimento e execução de qualquer mensagem de lembrança, informativa ou persuasiva, comunicada a um mercado ou público alvo através de um meio não-pessoal. A mensagem é paga e o seu patrocinador (ou produto) é identificado”. Para Ries & Ries (2002) a propaganda é uma “comunicação persuasiva de cunho comercial que visa, prioritariamente, à venda de algum produto ou serviço, ou ao reforço de lembrança de alguma marca (um anúncio em uma revista, um comercial de televisão etc.) ”. Já Shimp (2002) diz que a propaganda “torna os consumidores conscientes de novas marcas, educa-os sobre as características e benefícios da marca e facilita a criação de imagens positivas sobre ela”. Segundo ele, os objetivos da propaganda podem ser classificados em quatro aspectos: 1) Gerar desejo pela categoria do produto; 2) Criar consciência de marca; 3) Melhorar atitudes; 4) Influenciar intenções e facilitar a compra. O autor ainda aprofunda a questão dos objetivos ao incluir cinco funções da propaganda, que são: informar, lembrar, persuadir, agregar valor e auxiliar outros esforços. A seguir, saiba mais sobre o significado desses cinco tópicos. Informar: divulgação de um novo produto; sugestão de novos usos para produtos existentes; descrição de serviços e funcionamento; redução de receios. Lembrar: recordar o local de compra do produto; sua necessidade de uso; estimular compra fora da época de vendas. Persuadir: construir preferência da marca; encorajar mudança de marca e/ou produto; convencer a receber equipe de vendas; convencer a comprar imediatamente. 15 Agregar Valor: mudar percepção com relação aos atributos e benefícios; construir imagem de marca. Auxiliar outros Esforços: informar sobre promoções; auxiliar equipe de vendas; realizar pré ou pós-venda; obter informações sobre variações de preço e/ou distribuição. Limeira (2002) também coloca que, em geral, os cinco objetivos da comunicação mercadológica são: Criar lembrança de marca (awareness); Criar conhecimento (recall); Criar mudanças em atitudes, sentimentos ou percepções (preferências e intenção de compra); Criar mudanças de comportamento (fidelidade, repetição de compra); Reforçar decisões, comportamentos e atitudes. Leitura obrigatória: KOTLER, P.; KELLER, K. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, p. 382-396, 2006. PERSCH, Valesca. Fundamentos de Marketing. 1ª. ed. Curitiba: Intersaberes, p. 94-96, 2013. Saiba mais: Dizem que a propaganda é a alma do negócio, por isso ela precisa ser criativa e eficaz. Veja, a seguir, algumas das propagandas mais inovadoras e premiadas da televisão. https://www.youtube.com/watch?v=VLylO9noUJs https://www.youtube.com/watch?v=VLylO9noUJs 16 A propaganda política também pode ser diferente e criativa. Exemplo disso foram as utilizadas na campanha do Tiririca. Relembre algumas delas clicando no link a seguir! https://www.youtube.com/watch?v=X_-gVJ-lAJc TEMA 5: PROMOÇÃO DE VENDAS, EVENTOS, EXPERIÊNCIAS E RELAÇÕES PÚBLICAS Existem nove perfis das formas de comunicação (também chamados de mix de ferramentas): a Publicidade, a Promoção, o Merchandising, as Relações Públicas, o Patrocínio, o Relacionamento, o Marketing Direto, a Venda Pessoal e o Marketing Digital. Conheça o conceito e as características de cada um deles, a seguir. Publicidade: o conceito da Publicidade é a criação da imagem. Sua função é similar a da Propaganda, porém sua veiculação não é paga. Promoção: o conceito da Promoção é a agregação de um benefício extra. Sua função é estimular a venda do produto por meioda oferta de algum benefício, extra e temporário, agregado ao produto. Merchandising: o conceito de Merchandising é a exposição. Suas ações visam dar maior visibilidade ao produto/ marca no ponto de venda ou fora dele, como em locais públicos, programas de televisão e filmes. A intenção é reforçar (e não formar) a lembrança do produto/marca e de seu posicionamento. Relações Públicas: o conceito de Relações Públicas é a formação e a manutenção da imagem. Sua prioridade é manter a boa imagem da empresa e de seus produtos junto à comunidade na qual o cliente está inserido e pela qual é influenciado. Patrocínio: o conceito de Patrocínio é a associação de imagens. Também visa criar uma imagem para posicionar o produto/marca, assim como a propaganda e a publicidade, porém faz isso por meio da associação com a imagem de uma pessoa, grupo ou entidade, ligada à atividade esportiva, cultural, educativa ou ecológica. https://www.youtube.com/watch?v=X_-gVJ-lAJc 17 Relacionamento: o conceito de Relacionamento é o contato personalizado e interativo. Envolve exclusivamente clientes já conquistados e tem a função de manter a imagem e o nível de relacionamento. Marketing Direto: o conceito de Marketing Direto também é o contato personalizado e interativo. Ele atinge de forma personalizada um grande número de pessoas. O nível de individualização pode ser mais ou menos personalizado e pode estimular a interatividade. Venda Pessoal: a Venda Pessoal é o contato presencial e interativo. É a forma de comunicação que pode, se bem desenvolvida, ser a mais persuasiva. Porém, sua abrangência é limitada devida ao seu alto custo. Marketing Digital: Marketing Digital é o contato interativo por via digital. É o uso das redes on-line, comunicações de computadores e meios interativos digitais para atingir os públicos-alvos e melhorar as comunicações integradas de marketing. Promoção de Vendas: o objetivo da Promoção de Vendas é promover vendas por meio de ações que ofereçam ao consumidor algum tipo de vantagem. Segundo Costa e Crescitelli (2003), a promoção de vendas é uma estratégia de marketing e comunicação: um conjunto de técnicas de incentivo, impactante, que age em curto prazo, objetivando estimular, aos diversos públicos, à compra e venda mais rápida e /ou de maior volume, de produtos e serviços. Mas, quais são as diferenças entre Promoção de Vendas e Marketing Promocional? A promoção de vendas são ações desenvolvidas para estimular a venda de um produto/serviço específico, por um determinado período de tempo, por meio do oferecimento de uma ou várias vantagens adicionais. Já a ideia de marketing promocional é mais ampla, pois trata da comunicação de uma marca com o objetivo de incrementar a percepção do seu valor, por meio de técnicas promocionais e pontos de contato que ativem a compra, uso, fidelização, ou experiência de produtos ou serviços. 18 Sendo assim, podemos tratar a Promoção de Vendas como uma parte do Marketing Promocional. Para você ter uma ideia das vantagens e desvantagens da utilização da promoção de vendas em comparação com as outras mídias existentes no mercado, observe a tabela a seguir. Características Promoção Propaganda Publicidade Merchandising Tempo de efeito Curto prazo Médio/ Longo Médio/Longo Curtíssimo Direção Produto Produto/ Empresa Empresa/Produto Produto Objetivo final Venda/ Imagem Imagem/Venda Imagem Venda Canais usados Ponto de venda e veículos Meios/Veículos Meios/Veículos Ponto de venda Instrumentos Ações promocionais/ Anúncios Comercial/Anúncio Matéria/ Release Ações Dirigidas Planejamento/ Execução Projeto/Mídia/ Materiais Campanha/Mídia RP/Assessoria de Imprensa Projeto/Materiais Também é importante lembrar que existe uma diferença entre merchandising e a promoção de vendas. O merchandising é uma venda sem palavras, sem a necessidade de um vendedor no local, pois é realizada no ponto de venda com o produto, geralmente, sendo apresentado sozinho, apenas com sua embalagem ou algum apelo visual. Já a promoção de vendas utiliza muito o uso de material promocional e vendedores buscando compradores. De acordo com Blessa (2005), A palavra “merchandising”, sem tradução na língua portuguesa, deriva da inglesa “merchandise”, que significa mercadoria. Ou seja, podemos dizer que merchandising é a operação com mercadorias. Para o autor Ferracciu (2007), merchandising compreende o conjunto de operações táticas efetuadas no ponto de venda para colocar no mercado o produto ou 19 serviço certo, no lugar certo, na quantidade certa, no preço certo, no tempo certo, com impacto visual adequado ao consumidor e na exposição correta. Em outras palavras, merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. Segundo alguns estudiosos, o fator principal do sucesso do merchandising é a compra por impulso, isto é, a decisão da compra e da marca no ponto de venda. Relações públicas “Ninguém consegue triunfar se a opinião pública está a seu desfavor. Com a opinião pública a seu lado, ninguém é derrotado”. Abraham Lincoln Uma outra forma de conexão com os clientes são as Relações Públicas que tem como função gerenciar a comunicação organizacional, que é composta basicamente por três itens: Comunicação Institucional (Relações Públicas); Comunicação Interna (Comunicação Administrativa) e Comunicação Mercadológica (Marketing). O profissional que trabalha nessa área necessariamente deve ser formado em Relações Públicas, sendo assim capacitado para orientar desde a alta direção da empresa (na formulação das políticas e estratégias de comunicação organizacional) como outros setores relacionados a comunicação da organização. O objetivo de seu trabalho é criar e manter uma reputação mercadológica, e assim formar uma opinião pública que seja favorável a imagem da corporação. Vale lembrar que esse profissional pode inclusive prestar serviços para terceiro setor, governos e iniciativas privadas. É importante destacar que as Relações Públicas têm como função manter adequadas as relações da organização com os seus vários públicos, por meio da análise de tendências (e previsão das suas consequências) e o estabelecimento de programas de ação que visam servir os interesses da empresa, organização ou instituição com os seus públicos. 20 “Como as Relações Públicas trabalham com público e com a comunicação nas organizações, elas necessitam conhecer profundamente todos os aspectos conceituais, para poder planejar com eficácia suas atividades”. (Kunsch). Seguindo esse pensamento, podemos destacar algumas atividades centrais que podem ser realizadas por este profissional, entre elas: o relacionamento com a imprensa, a comunicação corporativa e o lobby. A seguir, saiba mais sobre essas atividades. Relacionamento com a Imprensa: repassa informações de interesse público, atrai a atenção sobre a organização e seus produtos e, muitas vezes, minimiza o efeito de críticas, campanhas difamatórias ou acidentes ocorridos que envolvam a organização. Comunicação Corporativa: cria informes aos colaboradores e também promove a compreensão do funcionamento da organização. Lobby: busca influenciar, aberta ou secretamente, decisões do poder público, especialmente do poder legislativo, em favor de determinados interesses privados. Nesse sentido o RP trabalha junto aos legisladores ou mesmo outros órgãos do governo, pois visa monitorar ou representar uma classe para criar normas específicas, ou minimizar o efeito de normas que prejudiquem a organização. Leitura obrigatória: KOTLER, P.; KELLER, K. Administraçãode Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, p. 583-594, 2006. Você já aprendeu que a promoção de vendas tem como objetivo atrair e fidelizar clientes, mas para ser rentável, ela precisa ser bem planejada. O vídeo, indicado a seguir, mostra um trecho do programa “Direto ao Ponto”, do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), em que são apresentadas técnicas e dicas de promoções de vendas. Imperdível! https://www.youtube.com/watch?v=-AmsesoSWYU https://www.youtube.com/watch?v=-AmsesoSWYU 21 TROCANDO IDEIAS Agora é a sua vez! Com base nas informações aprendidas, identifique os tipos de ações mercadológicas presentes nas empresas e nos comércios de sua região, principalmente as promoções de venda e merchandising. Como essas ações são apresentadas? Conte para a gente no fórum! Para participar, acesse o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). NA PRÁTICA Para podermos usar um exemplo real e claro das ações promocionais, vamos chamar atenção para o segmento agroindustrial, levando em consideração os dados da Agrishow, uma das mais importantes feiras do agronegócio do Brasil. Este evento, em 2010, contou cerca de 145 mil profissionais de 45 países, sendo que 47% desse público é decisor final de compra e 71% deles participam do processo de compras. De acordo com a organização do evento a satisfação entre os expositores foi de 85% e como resultado foi gerado R$ 1,15 bilhão em negócios. Além disso, neste ano participaram 103 novas empresas brasileiras e 12 estrangeiras, significando um crescimento de 67% em relação ao evento anterior. Para Hutt e Speh (2006), em uma feira é possível transmitir uma mensagem eficaz de venda a um público relativamente grande e interessado. Outro aspecto positivo é o lançamento de produtos com os quais os clientes têm acesso, ou seja, podem experimentar e observar o seu funcionamento. A confiança do cliente, muitas vezes, é maior após esse tipo de contato com o produto. Na sua opinião quais são as grandes vantagens de se participar de uma feira desse segmento? Feedback: ao participar de uma feira a empresa deseja fazer novas vendas, obter o máximo de impacto comercial, ampliar sua imagem e ganhar 22 reconhecimento de seus produtos, principalmente os novos. Além dessas vantagens, uma feira desse porte expõe não só produtos, mas também estratégias, novas tecnologias e promoções que motivam os compradores. SÍNTESE Nessa quinta aula falamos do composto promoção e de como os seus atributos e qualidades influenciam as decisões estratégicas de comunicação. Vimos também o papel das marcas (os tipos existentes e sua função na comunicação e na propaganda) e como funcionam as técnicas de aplicação de promoção de vendas e merchandising, além disso vimos como essas duas formas divergem em suas características. E por fim, destacamos a relevância de um profissional de Relações Públicas no processo de comunicação organizacional. Esperamos que tenha gostado dos temas. REFERÊNCIAS AAKER, D. Administração estratégica de mercado. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. Prentice Hall, 2000. BASIL, D. C. (Organizador). Corporate planning selected concepts. Londres: Mcgraw-Hill, 1971. BERKOWITZ, Eric N.; KERIN, Roger A.; HARTLEY, Steven W.; RUDELIUS, William. Marketing. Rio de Janeiro: LTC, 2003. BOONE; KURTZ. Marketing Contemporâneo. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. CABRERO José Daniel Barqueiro; CABRERO Mário Barqueiro, O livro de Ouro das Relações Públicas. Porto Alegre: Porto Editora, 2001. CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. 2. ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2000. 626p. 23 DOLAN, R. J.; SIMON, H. O poder dos preços: as melhores estratégias para ter lucro. Tradução: Carlos Cordeiro de Mello. São Paulo: Futura. 1998. FARIAS, Luiz Alberto B. A Literatura de Relações Públicas: produção, consumo e perspectivas. São Paulo: Summus Editorial, 2004. FERREIRA JUNIOR, A. B.; RIEPING, M. Itrends: análise de tendência e mercados. Curitiba: Intersaberes, 2014. FERREIRA JUNIOR, A. B. Q.A. Marketing Digital: uma análise de mercado. Curitiba: Intersaberes, 2015. FERREIRA JUNIOR, A. B. Marketing político & eleitoral: uma analogia entre o mundo corporativo e a política. Curitiba: Ibpex, 2010. FERREIRA JUNIOR, A. B. SENTA, S. Supervarejo: uma abordagem prática sobre mercados de consumo. Curitiba: Intersaberes, 2014. J. CLANCY, SHULMAN. A Revolução no Marketing. São Paulo: Atlas, 2012 KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Tradução Vera Whately. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil 1998. 527p. KOTLER, P. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999. KOTLER, P. Princípios de marketing. 12. ed.São Paulo: Prentice Hall do Brasil, 2000. KOTLER, P. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Ed. Atlas, 1998. 715p. KUNSCH, M.M.K; KUNSCH, W. L. Relações Públicas Comunitárias: a comunicação em uma perspectiva dialógica e transformadora. São Paulo: Summuns Editorial, 2007. KUNSCH, M.M.K; Os Grupos de Mídia no Brasil e as Mediações das Assessorias de Comunicação, Relações Públicas e Imprensa. São Paulo: CRP/ECA/USP, 1999. 24 LEVITT, T. A Imaginação de Marketing. São Paulo: Ed. Atlas 1985. 189p. LIMEIRA, T. M. V. in Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2002. NASSAR, P. O uso das Novas Tecnologias de Acesso ao Virtual. In: KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.). Obtendo Resultados com Relações Públicas. 2ª ed. – revista e atualizada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006, p. 149-162. NUNES, J. O Toque de Midas no Varejo. Disponível em: http://josemauronunes.blogspot.com.br/2008/10/o-toque-de-midas-no- varejo.html>. Acesso em: 23 out.2015. SHIMP, T. Propaganda e Promoção. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. SOUZA, F.; LEITE, A. Estratégias de Marketing no Setor de Supermercados: um estudo Exploratório. São Paulo: Atlas, 1997. RIES, A. & RIES, L. A queda da Propaganda. Rio de Janeiro: Campus, 2002. ROCHA, A.; CHRISTENSEN, C. H. Marketing: teoria e prática para o Brasil. São Paulo: Ed. Atlas, 1987. 350p. http://josemauronunes.blogspot.com.br/2008/10/o-toque-de-midas-no-varejo.html http://josemauronunes.blogspot.com.br/2008/10/o-toque-de-midas-no-varejo.html
Compartilhar