Buscar

Psicopatologia_aspectos gerais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Psicopatologia: aspectos gerais 
Material elaborado por: @estagiariapsi 
 
 
Este resumo foi elaborado de acordo com 
a Parte I do livro Psicopatologia e 
semiologia dos transtornos mentais. 
 
O que é a Semiologia Psicopatológica? 
Semiologia é a ciência que estuda os 
signos e sinais. Logo, a semiologia 
psicopatológica se refere ao estudo dos 
signos, sinais e sintomas dos transtornos 
mentais. 
E o signo? 
Signo é um sinal especial provido de 
significado. Para a Psicopatologia, os 
signos de maior interesse são 
comportamentos objetivos (observáveis) 
e sintomas (vivências subjetivas que 
precisam ser relatadas). 
Roman Jakobson dividiu o signo em dois 
elementos básicos: 
 - Significante (veículo/forma – por 
meio de que está sendo expresso); 
 - Significado (conteúdo - o que é 
expresso). 
Para Charles S. Peirce (1839-1914) há três 
tipos de signos segundo as relações entre 
o significado e o significante: 
- Ícone: evoca significado imediato; 
- Indicador: tem relação de 
proximidade, aponta para; 
- Símbolo: diferente, relação 
estabelecida é arbitrária e 
convencional. 
Síndromes x entidades nosológicas 
Síndromes são agrupamentos 
relativamente constantes e estáveis de 
 
sinais e sintomas, assim é uma definição 
descritiva de sintomas recorrentes e 
constantes. 
Entidades nosológicas, doenças e 
transtornos também são agrupamentos 
de sinais e sintomas, mas, nestes já se mais 
claro quais são as causas, o curso tende a 
ser homogêneo e os padrões evolutivos 
são típicos. 
 
 
Psicopatologia 
A Psicopatologia é uma ciência que trata 
da natureza dos transtornos mentais, cujo 
objetivo é identificar, observar e 
compreender os mesmos. Dalgalarrondo 
traz que, apesar de atravessar várias 
áreas, a Psicopatologia é uma ciência 
autônoma. 
Existe uma multiplicidade de ideias no 
campo da Psicopatologia, o que gera um 
certo conflito necessário ao 
desenvolvimento dessa ciência. 
 
 
A questão da normalidade 
Classificar pessoas em normal ou não 
normal tem grande carga valorativa. 
O normal implica valores, conotações 
políticas e filosóficas, que implicam o 
modo como as pessoas são alocadas 
socialmente. 
Os principais critérios em Psicopatologia 
são: 
1. Normalidade como ausência de 
doença; 
Psicopatologia: aspectos gerais 
Material elaborado por: @estagiariapsi 
 
 
2. Normalidade ideal; 
3. Normalidade estatística; 
4. Normalidade como bem-estar; 
5. Normalidade funcional; 
6. Normalidade como processo; 
7. Normalidade subjetiva; 
8. Normalidade como processo; 
9. Normalidade operacional. 
 
 
Contribuições das neurociências 
A unidade funcional do cérebro são os 
circuitos e as conexões neurais, cujo 
desenvolvimento se dá por programação 
genética e experiências individuais. 
A ideia de que uma lesão local causaria 
déficts relativos apenas àquela área 
cerebral específica está cada vez mais 
desatualizada, uma que vez o reuso 
neuronal é uma realidade: neurônios são 
utilizados e reutilizados para múltiplas e 
distintas funções. 
A experiência é o elemento mais 
significativo que vai estimular ou restringir 
a plasticidade neuronal, permitindo 
transformações e adaptações ao 
ambiente. 
 
Contribuições da Filosofia 
A filosofia contribui para a Psicopatologia 
com discussões em torno da relação 
mente-cérebro; de discussões sobre 
estabelecimento de causalidade (só um 
evento isolado não pode ser o 
desencadeador de algo); noção de 
verdade e de valores, voltados para 
questões éticas e de preservação da 
vida. 
 
Princípios gerais do diagnóstico 
psicopatológico 
Existem duas extremidades na discussão 
em torno do diagnóstico de transtornos 
mentais: 
- Diagnóstico não tem valor, serve 
apenas para rotular → 
subestimado; 
- Diagnóstico como único elemento 
central → supervalorizado. 
Quanto aos extremos, Dalgalarrondo traz 
que é importante tanto conhecer 
aspectos singulares do indivíduo quanto, 
quando necessário, ter um diagnóstico 
para fazer o prognóstico e elaborar um 
tratamento personalizado. 
O diagnóstico é fundamental para o 
trabalho clínico, a partir dele se 
estabelecem tanto ações terapêuticas 
quanto preventivas. 
 
Referência 
Dalgalarrondo, P. (2018). Psicopatologia e 
semiologia dos transtornos mentais. 
Artmed Editora. 
 
 
 
 
 
 
Te convido a tirar uma fotinha e me marcar no 
insta quando estiver utilizando este material. 
Bom estudo!

Continue navegando

Outros materiais