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UNIP - Direito das Sucessões mod 2

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03/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/20
MÓDULO 2.
 
Cap. III – Da vocação hereditária.
Art. 1.798 do CC: estão legitimadas a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas
no momento da abertura da sucessão.
Na realidade, não se trata de legitimação, mas de personalidade civil – pelo
princípio da coexistência, deve o herdeiro ou o legatário sobreviver ao de cujus, para
ser sucessor.
Há exceções, como o caso do nascituro, que ainda estudaremos.
Tal regra geral (supra) se aplica tanto à sucessão legítima como à sucessão
testamentária.
- Quem tem capacidade de direito (personalidade – art. 1º do CC) pode herdar.
- Ocorreria falta de legitimação (falta de capacidade de fato, ou de exercício) se
houvesse capacidade de direito.
Afirma Silvio de Salvo Venosa: “A legitimação é uma característica mais restrita que a
capacidade. A legitimação é a capacidade que se apura em cada caso concreto. Assim,
toda pessoa viva ou concebida ao tempo da morte pode ter capacidade para ser
herdeiro ou legatário, mas poderá não ter legitimidade para concorrer em
determinada herança, (...)”[1].
- Quem já está morto quando o de cujus faleceu, ou não existe quando o hereditando
morreu (nem foi concebido), não sucede porque a existência do herdeiro sucessível é
um pressuposto da sucessão hereditária (não é causa de incapacidade ou de falta de
legitimação, mas sim falta de personalidade, ou falta de capacidade de direito).
Se o testador nomeou herdeiro que morreu no intervalo entre o testamento e a
abertura da sucessão, a instituição se invalida.
Tratando-se de legado (disposição em que o testador deixa p/ alguém coisa certa,
determinada), se o legatário falecer antes do testador, caducará o legado.
A deixa testamentária (quer a título universal – nomeação de herdeiro, quer a título
singular – instituição de legatário), é intuitu personae. O testador quer gratificar a
pessoa do herdeiro ou do legatário, e não os seus sucessores.
Se após o testamento o herdeiro ou legatário morre antes do testador, a cláusula que
os beneficia caduca. E os herdeiros legítimos do testador ficam com os bens que
constituíam a deixa testamentária.
É possível que o testador, prevendo a pré-morte do herdeiro instituído, declare que,
neste caso, o direito à sucessão passará aos descendentes daquele: instituo ‘A’ o meu
herdeiro universal; caso este faleça antes de mim, seus filhos (ou seus descendentes)
receberão minha herança. Aqui, cumpre-se a vontade do de cujus – os descendentes
do herdeiro instituído herdam em virtude da substituição ordenada no testamento, e
não como representantes de seu pai, herdeiro instituído, porque não há direito de
representação na sucessão testamentária.
O CC/02 mantém a regra – só admite direito de representação na sucessão legítima.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn1
03/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/20
Podem receber por testamento pessoa física ou jurídica – ambas têm capacidade para
ser titulares de direitos e obrigações na ordem civil.
- Art. 45, CC: pessoa jurídica de direito privado – a existência só começa do registro
(inscrição de seus atos constitutivos nos respectivos registros). Então, as sociedades
irregulares e as associações não registradas, não tendo personalidade por falta de
registro, não podem receber por testamento – sem existência legal, são desprezados
pelo direito, que as ignora.
Exceção: fundações.
Consoante art. 1.799, III do CC: vale disposição testamentária para fundação não
formada – não formalizada.
_________//_____________
Nascituros:
Embora só tenha legitimação para suceder as pessoas já existentes – nascidas
quando se abre a sucessão, o nascituro (art. 1.798), que não tem personalidade, tem
legitimação para suceder, quer se trate de sucessão legítima, quer de testamentária.
Embriões excedentários não têm direito à sucessão. Afirma Roberto Senise Lisboa que
o fato de nascituro ter direito à sucessão legítima e testamentária “não significa,
entretanto, que embriões excedentários tenham direito à sucessão (o que até seria
bastante estranho e inviável na prática, com a realização de reserva de bens no
processo de inventário ou de arrolamento do de cujus, por tempo indeterminado, até
que eventualmente seja utilizado o embrião para os fins de desenvolvimento e
nascimento com vida”[2].
Morto o de cujus antes do nascimento do herdeiro ou legatário, a titularidade da
herança ou legado fica, provisoriamente, em suspenso (cond. suspensiva).
A personalidade civil começa do nascimento com vida (art. 1º do CC), mas os direitos
(potenciais) do nascituro aguardam o nascimento com vida daquele que será o titular
deles (art. 2º, CC). Com o nascimento, os direitos se concretizam e são efetivamente
adquiridos, retroativamente – o nascituro é tido como nascido no que se refere aos
seus interesses.
Ocorrendo o nascimento, a propriedade da herança não se dá a partir desse instante,
mas desde a abertura da sucessão (retroatividade da condição) – tendo direito aos
bens hereditários e a seus frutos, rendimentos, acréscimos.
Se o nascituro não alcançar personalidade civil, referidos bens são devolvidos aos
herdeiros legítimos do de cujus, ou ao substituto testamentário, se tiver sido indicado,
retroagindo a devolução à data da abertura da sucessão.
Se o nascituro alcançar personalidade civil e morrer em seguida: houve uma pessoa,
que adquiriu a herança, e esta se transmite a seus sucessores.
_______________//___________
Legitimação para suceder por testamento (sucessão testamentária).
O sucessor deve estar vivo quando da morte do hereditando (ressalva: admite-se a
vocação do nascituro).
Regras específicas para a sucessão testamentária:
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn2
03/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/20
Art. 1.799: na sucessão testamentária ainda podem ser chamados a suceder:
I. Os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde
que vivas estas ao abrir-se a sucessão.
Exceção ao princípio de que somente têm legitimação para suceder as pessoas
nascidas (existentes) ou já concebidas na época da morte do autor da herança.
Tal inciso trata do filho eventual de certa pessoa. Não se trata de nascituro
(conceptus), cuja situação já foi resolvida no art. 1.798, mas de pessoa futura, de
indivíduo nem ainda concebido.
Obs.: CC/1916, art. 1.718, 2ª parte: admitia disposição do testador à prole eventual
de pessoas por ele designadas e existentes ao abrir-se a sucessão. Muito se discutiu
se prole eventual era só filhos ou quaisquer descendentes. O CC/02, art. 1.799, I, não
fala em prole, mas em filhos, ainda não concebidos, de pessoas designadas pelo
testador.
Se as pessoas designadas pelo testador (que ainda iriam gerar ou conceber filhos)
não tiveram os filhos, nem mais podem tê-los, porque morreram antes da abertura da
sucessão, por ex., a disposição testamentária é ineficaz.
CC/1916 – art. 1.718: não resolvia expressamente a quem tocaria a guarda da
herança até que nascesse a prole da pessoa designada pelo testador.
Em relação ao legado, não haveria dúvida, pois enquanto não nasce o legatário, os
bens ficam com o herdeiro incumbido de satisfazer a obrigação. Mas quando se trata
de herança, quem seria o titular do domínio e da posse da herança até o nascimento
do herdeiro?
O CC/02 supre a lacuna e vem dirimir a controvérsia que se originou do art.
1.718 do CC/1916: o art. 1.800, caput estabelece que no caso de serem
beneficiados os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo
testador (art. 1.799, I), os bens da herança serão confiados, após a
liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz.
O curador, salvo disposição testamentária em contrário, será a própria
pessoa cujofilho o testador esperava ter por herdeiro, e, sucessivamente, as
pessoas indicadas no art. 1.797 (art. 1.800, §1º, CC – que, por engano, faz
remissão ao art. 1.775, e não ao art. 1.797). Essas pessoas são as que, em
ordem sucessiva, estão autorizadas a administrar a herança, até o
compromisso do inventariante.
Os poderes, deveres e responsabilidades desse curador regem-se pelas
disposições concernentes à curatela, no que couber (art. 1.800, §2º, CC).
Nascendo (c/ vida) o herdeiro esperado, ser-lhe-á deferida a sucessão, com
os frutos e rendimentos relativos à deixa, a partir da morte do testador (art.
1.800, §3º, CC). Os frutos e rendimentos dos bens da herança, mencionados
no caput do art. 1.800, não são do curador (que era só guardião, administrador).
Esses frutos e rendimentos vêm aumentar a herança do filho que nasceu. Mas se o
curador for a pessoa cujo filho o testador esperava ter por herdeiro (art. 1.800, §1º,
CC), aplica-se o art. 1.689, I do CC – tal curador, por ser pai ou mãe, é usufrutuário.
Há uma inovação do CC/2002, no §4º do art. 1.800 – se, decorridos dois anos após a
abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados,
salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/20
Não é conveniente para a sociedade que a herança fique em suspenso, restringindo a
circulação de bens. Não sendo concebido o herdeiro esperado, naquele prazo, a
disposição testamentária se resolve, por lei, e os bens reservados caberão aos
herdeiros legítimos, c/ seus frutos e rendimentos (pela lógica). Mas o testador pode
prever a situação e determinar que os bens reservados caibam a outras
pessoas, e não aos herdeiros legítimos.
II. As pessoas jurídicas.
Podem ser nomeadas herdeiras ou legatárias – desde que existam legalmente (se não
existir legalmente, nem é pessoa jurídica e não tem personalidade jurídica para ser
beneficiada em testamento).
III. As pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob
a forma de fundação.
É exceção – confere legitimação, na sucessão testamentária, às pessoas jurídicas,
cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação.
Aqui há solução semelhante à relativa ao nascituro: os bens ficam provisoriamente
nas mãos da pessoa encarregada de constituir a fundação, passando ao domínio da
fundação, com seus acessórios, no momento de seu registro.
_________//______________
Das pessoas que não têm legitimação na sucessão testamentária.
Art. 1.801, CC: pessoas que não têm legitimação para herdeiras ou legatárias.
I. A pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento, nem o seu cônjuge
ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos.
Por causa de segurança. Aquele que escreve o testamento não pode ter interesse em
alterar a vontade do testador.
Por segurança proíbe-se de serem herdeiros ou legatários pessoas ligadas a quem
escreve o testamento. Para evitar a tentação de a pessoa que escreve o testamento
nele indicar, como beneficiários de liberalidades, um de seus parentes (ou o cônjuge,
ou o companheiro), tirando proveito indiretamente do encargo que lhe foi confiado
pelo testador.
O art. 1.801, I do novo CC é cópia do 1.719, I do CC/1916, mas no novo CC faltou
proibir o descendente da pessoa que escreve o testamento. O art. 1.802 do novo CC
corrige o erro: considera nulas as disposições testamentárias em favor de
pessoas não legitimadas a suceder, ainda quando simuladas sob a forma de
contrato oneroso, ou feitas mediante interposta pessoa. E o parágr. único do
art. presume pessoas interpostas, dentre outros, os descendentes do não
legitimado a suceder.
II. As testemunhas do testamento.
Também para evitar a influência interesseira na vontade do testador – estão proibidas
as testemunhas (instrumentárias que servirem no testamento) de serem
beneficiárias, direta ou indiretamente, no testamento.
III. O concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver
separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos.
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/20
P/ proteger a família (art. 550, CC: a doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice
pode ser anulada pelo outro cônjuge, ou por seus herdeiros necessários, até dois anos
depois de dissolvida a sociedade conjugal).
Então, se é anulável a doação do cônjuge adúltero a seu cúmplice, também não está
legitimada a(o) concubina(o) a receber por testamento. Uma coisa é consequência da
outra – se não, não poderia gratificar por ato inter vivos, mas haveria permissão para
gratificar causa mortis.
Obs.:
O CC admite o testamento se há separação de fato sem culpa do testador e há mais
de 5 anos.
A proibição do art. 1.801, III não se aplica ao(à) companheiro(a) do testador(a) na
união estável – cf. art. 226, §3º da CF, e art. 1.723, do CC. O art. 1.723, §1º do
CC/02 admite que constitua união estável a pessoa casada que se achar
separada de fato ou judicialmente.
O art. 1.727 do CC/02 distingue entidade familiar formada por união estável e
concubinato – as relações entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem
concubinato.
É excessivo o prazo de 5 anos de separação de fato para que o companheiro receba
legado ou herança – se a separação de fato dura mais de 2 anos, pelo art. 1.830 o
cônjuge nem tem legitimação para suceder. O próprio divórcio direto pode ser
requerido por um ou por ambos os cônjuges, independentemente de separação de
fato prévia.
A restrição do art. 1.801, III não se aplica se a pessoa já está separada e constituiu
união estável com terceiro.
____**
IV. O tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem
se fizer, assim como o que fizer, ou aprovar o testamento.
A lei quer impedir à pessoa que interfere de maneira tão decisiva na elaboração do
testamento a possibilidade de se beneficiar, atuando sobre a vontade do testador,
para efeito de conduzi-lo a testar diferentemente do que faria sem a censurável
captação.
A proibição de ser nomeado herdeiro ou legatário é para o tabelião, nos testamentos
ordinários, ou para o que faz as vezes de tabelião, assumindo função notarial, nos
testamentos especiais.
_________________//_______________
Interposição de pessoas.
Ocorre quando a deixa testamentária beneficia diretamente um terceiro e
indiretamente o não legitimado.
Ex.: a lei proíbe a deixa ao concubino do testador casado – e o testador para
beneficiar sua concubina nomeia legatário o pai da referida mulher, para beneficiá-la
indiretamente.
Trata-se de simulação: legado a pessoa interposta, que esconde um negócio real e
dissimulado (legado a não legitimado). De modo que a lei invalida o negócio simulado
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/20
pela mesma razão que impede o negócio real.
Sempre que provada a interposição de pessoas para esconder a gratificação, é nula a
cláusula testamentária (art. 1.802 do CC).
Mas em alguns casos a lei dispensa a prova da interposição de pessoas, presumindo
de forma irrefragável sua existência: quando se trata de nomeação de parentes
próximos do não legitimado, ou de seu cônjuge ou companheiro.
Conforme art. 1.802, parágr. único do CC: reputam-se pessoas interpostas os
ascendentes, os descendentes, os irmãos e o cônjuge ou companheiro do não
legitimado a suceder.
Súm. 447 do STF: é válida a disposição testamentária em favor de filho adulterino do
testador com sua concubina. Esta tese era boa porque o propósito do testador
não era burlar norma proibitiva beneficiando o incapaz, e sim gratificar seu
próprio filho (e não pode haver tratamento desigual para os filhos, de acordo com a
CF/88).
O CC/02, art. 1.803, adotou a posição supra: é lícita a deixa aofilho do
concubino, quando também o for do testador.
____________//__________
Da aceitação e renúncia da herança:
Aceitação (ou adição) da herança.
Ato irrevogável pelo qual o herdeiro manifesta interesse em receber a herança.
Na verdade (tecnicamente) é só confirmação, pelo qual o beneficiário revela sua
intenção de acolher a sucessão, pois o domínio da herança é adquirido pelo herdeiro
no momento exato da morte do de cujus.
Então, se a herança se incorpora incontinenti e por força de lei ao patrimônio do
herdeiro legítimo ou testamentário, a aceitação representa só um ato de vontade que
revela anuência do beneficiário em receber a sucessão (cf. art. 1.804, caput, CC -
aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura
da sucessão).
Se o herdeiro falecer antes de declarar se aceita a herança, esse poder de aceitar
passa aos seus herdeiros, salvo se se tratar de vocação adstrita a uma condição
suspensiva ainda não verificada (art. 1.809, caput, CC).
Obs.: o problema da aceitação ou renúncia da herança era mais importante no direito
anterior, em que a regra de não responder o herdeiro por encargos superiores à força
do monte era desconhecida. Mas o CC/1916 (art. 1.587) e o CC/02 (art. 1.792)
prescrevem que o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da
herança.
Por isso que antes do CC/1916 o problema da aceitação da herança era
maior: aberta a sucessão, o herdeiro tinha 3 alternativas: renunciar (por
causa dos riscos que tinha de enfrentar); aceitar, pura e simplesmente,
assumindo tais riscos, fossem eles quais fossem; e aceitar sob benefício de
inventário (aceitação condicionada à verificação de o ativo superar o
passivo).
O tema persiste importante (embora menos importante que no passado),
porque ainda que o herdeiro só responda pelas dívidas com as forças da
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/20
herança, o herdeiro assume ônus diversos: pagar os legados, cumprir os
encargos etc.
Como ninguém pode ser herdeiro contra sua vontade, a aceitação da herança
continua a ser o ato mediante o qual o herdeiro revela a sua deliberação de recebê-
la[3].
____________//__________
Espécies de aceitação.
Art. 1.805, CC: expressa ou tácita.
Há ainda a aceitação presumida – art. 1.807, CC.
1. Expressa: feita por escrito. Não é comum, porque hoje não precisa mais dizer que
aceita a sucessão a benefício de inventário. Antes do CC/1916 tinha que fazer esta
ressalva (aceitar em benefício de inventário) porque se não o herdeiro arcava com
responsabilidade por todo o passivo do morto. Antes do CC/1916 é que era, portanto
comum a aceitação expressa, feita por termo nos autos e acompanhada da ressalva.
2. Tácita: é a mais comum. É a que resulta de atos somente compatíveis com o
caráter de herdeiro de quem os pratica, ou tão-somente de atos próprios da qualidade
de herdeiro (art. 1.805, 2ª parte, CC). Ex.: se o herdeiro cede seus direitos
hereditários, paga credores, nomeia advogado para acompanhar o inventário etc.,
aceitou a herança, pois tais atos são incompatíveis com a posição do renunciante.
Mas a lei, para evitar que se interpretem como aceitação tácita atos que são ditados
só pelo espírito de cooperação ou por sentimentos de solidariedade humana, declara
não exprimirem aceitação os atos oficiosos, como o funeral do finado, os
conservatórios, os de administração e guarda provisória dos bens etc. (art. 1.805,
§1º, CC). E também conforme o art. 1.805, §2º não é aceitação a cessão gratuita,
pura e simples, da herança, aos demais coerdeiros, porque tal ato equivale a uma
renúncia.
3. Presumida: (art. 1.807, CC) pode haver alguém interessado em saber se o herdeiro
aceita ou não a herança, por ser credor do herdeiro, ou, por exemplo, por se tratar de
pessoa que será promovida à condição de sucessor, caso o mesmo herdeiro renuncie.
Assim, a lei permite ao interessado requerer a notificação do herdeiro silente, para
que este declare, dentro de prazo razoável, não superior a 30 dias, se aceita ou
recusa a herança, sob a cominação de se presumir aceitação, em caso de persistir em
seu silêncio.
_____________//_________
Aceitação pura e integral.
Ao aceitar a herança, universalidade, o herdeiro se sub-roga nos direitos e obrigações
do de cujus.
Assim, não se admite a aceitação parcial, condicional ou a termo.
Se a aceitação parcial da herança fosse permitida, o herdeiro só tomaria o lugar do de
cujus aceitando seu ativo e renunciando ao seu passivo.
Exceção: art. 1.808, §1º, CC – permite ao herdeiro renunciante aceitar legados e
confere ao legatário renunciante o direito de aceitar a herança.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftn3
03/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/20
Na verdade nem é exceção: não pode haver aceitação ou renúncia parcial. O caso é
de alguém que sucede simultaneamente a dois títulos (a título universal, como
herdeiro, e a título singular, como legatário). Nada impede que o beneficiário renuncie
integralmente a uma sucessão, conservando a outra. Ele renuncia a toda a herança,
aceitando por inteiro o legado, ou renuncia a todo o legado, aceitando a herança por
inteiro. O que não pode, cf. a regra geral, é aceitar parcialmente a herança – e a
exceção é só aparente.
Art. 1.808, §2º - o herdeiro, chamado na mesma sucessão, a mais de um quinhão
hereditário, sob títulos sucessórios diversos, pode livremente deliberar quanto aos
quinhões que aceita e aos que renuncia.
Ex.: testador determina que sua metade disponível cabe a um herdeiro necessário –
esse herdeiro pode aceitar o que advém pela sucessão legítima e repudiar o que lhe
foi destinado no testamento; ou aceitar o que lhe é devido pela sucessão
testamentária e repudiar a herança necessária.
Para que se preserve a segurança jurídica, não pode o aceite da herança ficar
submetido a condição ou termo, porque a suspensão ou resolução do domínio
do herdeiro gerariam instabilidade.
________________//_____________
Renúncia da herança.
Trata-se de negócio jurídico unilateral, solene e de interpretação restritiva, pelo qual
uma pessoa abre mão do direito à sucessão aberta, este considerado coisa imóvel.
Não pode conter condição ou termo.
Se o filho renuncia à herança do pai, a lei o considera como se nunca tivesse sido
herdeiro (ele não paga imposto). Seus filhos, netos do morto, e nessa qualidade, são
chamados à sucessão e herdam diretamente do avô, pagando imposto.
Mas se o filho declara que renuncia à herança paterna em favor de seus filhos, de
modo que um receba o dobro do outro, teremos renúncia translativa, ou renúncia
imprópria, que, na verdade, não é renúncia, mas cessão de direitos. Presume-se que
o filho aceitou a herança e que a transmitiu, por ato entre vivos, a seus filhos. Há
impostos sobre duas transmissões: uma causa mortis, do de cujus a seu
filho; e outra, deste aos donatários. Trata-se da renúncia translativa,
verdadeira aceitação e subsequente benefício ao terceiro.
__________//_____________
A renúncia é feita por instrumento público (escritura pública) ou por termo nos
autos (art. 1.806, CC).
A solenidade assegura a liberdade do renunciante, garante a autenticidade de sua
declaração e chama sua atenção para a relevância da atitude.
_______________//___________
Do cônjuge do renunciante e dos credores do renunciante.
Vênia conjugal - A pessoa capaz pode renunciar a herança – assim como pode abrir
mão de outros direitos, mas como o direito à sucessão aberta é bem imóvel (art. 80,
II) e como o cônjuge não pode, sem consentimento do outro, alienar bens imóveis
(art. 1.647, I, CC), a renúncia da herança, efetuada por pessoa capaz, depende de
consentimento do consorte – exceto no regime de separação absoluta de bens (art.
1.647, caput, parte final, e art. 1.687, CC).
03/08/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline- Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Credores do renunciante - há restrição à liberdade de renunciar à herança (art. 1.813,
CC). Se a renúncia do herdeiro prejudicar seus credores, poderão estes, com
autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.
O domínio da herança passou ao herdeiro no momento exato da morte do de cujus –
art. 1.784, CC. Então a renúncia da herança, por parte do herdeiro, pode representar
um ato efetuado em fraude aos seus credores, pois é possível que, ao afastar de seu
patrimônio a sucessão que lhe foi devolvida, o herdeiro devedor fique sem recursos
para saldar suas dívidas.
Em colisão a tal regra, o herdeiro renunciante é considerado como se jamais
houvesse sido herdeiro, visto que a renúncia retroage ao momento da abertura da
sucessão (art. 1.804, parágr. único, CC). Por esta regra, a renúncia não poderia ser
suspensa pelos credores, visto que, ultimada aquela, entende-se que o patrimônio do
finado não chegou a incorporar-se ao patrimônio do renunciante.
A lei atende ao interesse dos credores, permitindo que estes aceitem a
sucessão em nome do herdeiro, para efeito de se cobrarem, devendo
habilitar-se no prazo de 30 dias ss. ao conhecimento do fato (art. 1.813,
§1º). Mas, pagas as dívidas do renunciante, a renúncia prevalece para os
demais efeitos, sendo devolvida aos outros herdeiros (art. 1.813, §2º, CC).
_____**
Obs.:
1. Os credores não precisam pleitear a revogação da renúncia por meio de ação
revocatória, mesmo porque a renúncia, em rigor por força de seu efeito retroativo,
não equivale a uma transmissão gratuita de bens. O que os credores pedem ao juiz é
que suspenda temporariamente os efeitos do ato renunciativo, a fim de se cobrarem.
Tanto que, após o pagamento das dívidas, a renúncia volta a prevalecer, para efeito
de serem chamados à sucessão os herdeiros beneficiados pela renúncia.
2. O pedido dos credores não depende de prova de má-fé do herdeiro. O juiz deverá
admitir a aceitação da herança por parte dos credores. A estes só cabe provar sua
condição de credores e que ao herdeiro renunciante não sobravam recursos para
pagá-los.
Caso o herdeiro possa saldar suas dívidas com outros bens, sua liberdade de
renunciar à herança é ilimitada, não se aplicando a regra do art. 1.813, CC.
_______________//_______________
Efeitos da renúncia.
1º. Afastar o renunciante da sucessão. Com a abertura da sucessão, a herança se
transmite, desde logo, ao herdeiro (art. 1.784, CC). Mas se o herdeiro renunciar a
herança, a transmissão não acontece.
A renúncia retroage ao momento da abertura da sucessão: o herdeiro renunciante é
considerado como se nunca houvesse sido herdeiro.
Efeitos dessa regra:
Na sucessão legítima a parte do renunciante acresce à dos outros herdeiros da
mesma classe e, sendo ele o único dessa classe, a sucessão devolve-se aos herdeiros
da classe subsequente (art. 1.810, CC).
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Se o de cujus tinha dois filhos e um deles renunciou, a herança fica inteira para o
outro.
Se o de cujus tinha apenas um filho e este, sem descendência, renunciou, a herança é
entregue aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge (art. 1.829, II, CC); na
falta destes, ao seu cônjuge; e assim por diante. Pois os efeitos da renúncia
retroagem à data da abertura da sucessão, de modo que o renunciante é considerado
como se jamais tivesse sido herdeiro.
Por essa mesma razão, seus descendentes não podem representar o renunciante na
sucessão do ascendente.
Dá-se o direito de representação quando a lei chama certos parentes do falecido para
suceder em todos os direitos que ele sucederia, se vivesse.
Como o renunciante é considerado não ter sido jamais herdeiro, seus descendentes
não herdam por representação, na sucessão em que o seu ascendente renunciou (art.
1.811, 1ª parte, CC).
Obs.: se o herdeiro falece ou é declarado indigno ou deserdado, seus descendentes
sucedem na qualidade de representantes do ascendente. Mas seus descendentes
podem vir a herdar por direito próprio e por cabeça se o renunciante for o único de
sua classe, ou se todos os da mesma classe renunciarem (art. 1.811, 2ª parte, CC).
No exemplo supra, se o de cujus tinha 2 filhos, bem como netos de um e de outro
filho, e se aqueles renunciaram à herança, a sucessão será deferida a seus netos –
em virtude do fato de serem netos – desprezada sua condição de filhos de
renunciantes. Esses netos herdarão por cabeça e por direito próprio.
Na sucessão testamentária a renúncia do herdeiro torna caduca a disposição que o
beneficia, a menos que o testador tenha indicado substituto (art. 1.947, CC), ou haja
direito de acrescer entre os herdeiros (art. 1.943, CC).
_____________//___________
Irrevogabilidade da renúncia e da aceitação.
A renúncia retroage ao tempo da abertura da sucessão. Se fosse possível a retratação
da renúncia ou sua revogação, estar-se-ia admitindo a perda da propriedade adquirida
pelos herdeiros – o que constitui o efeito de um ato jurídico perfeito – pela
manifestação de vontade do renunciante arrependido. Isto ameaçaria a segurança e a
estabilidade.
A renúncia, como todo negócio jurídico, é anulável se a vontade foi viciada por erro,
dolo, estado de perigo ou coação. Não é retratação da renúncia, mas sua anulação
por vício do consentimento.
O CC/02, no art. 1.812, dispõe: são irrevogáveis os atos de aceitação ou de
renúncia da herança.
__________//_____________
 
 
[1] Código Civil Interpretado, 2ª ed. Editora Atlas, p. 1894.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref1
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[2] Manual de Direito Civil 5 – Direito de Família e Sucessões, 5ª ed. reformulada,
Editora Saraiva, p. 320.
[3] Direito Civil, vol. 7, 26ª ed. Editora Saraiva, p. 55.
Exercício 1:
A regra geral de que estão legitimadas a suceder as pessoas nascidas ou já
concebidas no momento da abertura da sucessão:
A)
Não encontra exceção.
B)
Aplica-se aos herdeiros, mas não aos legatários.
C)
Aplica-se à sucessão legítima, em que, pela lógica, o herdeiro tem de sobreviver ao
de cujus. É o princípio da coexistência, que não se aplica à sucessão testamentária.
D)
Aplica-se tanto à sucessão legítima como à sucessão testamentária.
E)
Aplica-se somente à sucessão testamentária.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Analise as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
I. A renúncia à herança é ato solene pelo qual uma pessoa, chamada à sucessão de
outra, declara que a não aceita.
II. A renúncia à herança deve ser pura e simples, não pode ter condição ou termo,
porque se a renúncia é modal, se nela há cláusulas criando ônus, ou se o renunciante
declara que deseja beneficiar um herdeiro mais do que os outros, não se pode falar
em renúncia, mas em aceitação, com subsequente transmissão.
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref2
http://adm.online.unip.br/blank.htm#_ftnref3
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III. A aceitação da herança deve ser feita de modo expresso ou tácito, pois não se
admite a aceitação presumida.
IV. A aceitação da herança não retroage à data da abertura da sucessão.
São corretas:
A)
Somente I e II.
B)
Somente III e IV.
C)
Somente I, III e IV.
D)
Somente II e IV.
E)
Somente II e III.
Comentários:
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Exercício 3:
Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta:
O nascituro tem legitimação para suceder, quer se trate de sucessão legítima, quer de
sucessão testamentária
PORQUE
Morto o de cujus antes do nascimento do herdeiro ou legatário, a titularidadeda
herança ou do legado fica, provisoriamente, em suspenso, no aguardo de condição
suspensiva.
 
A)
As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
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B)
As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Somente a primeira proposição é correta.
D)
Somente a segunda proposição é correta.
E)
Nenhuma das proposições é correta.
Comentários:
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Exercício 4:
Se a herança é de nascituro, ao nascer com vida não é dono da herança a partir
desse instante, mas desde a abertura da sucessão (retroatividade da condição).
Assim,
 
A)
Se o nascituro não alcançar personalidade civil, referidos bens são devolvidos aos
herdeiros legítimos do de cujus, ou ao substituto testamentário, se tiver sido
indicado, retroagindo a devolução à data da abertura da sucessão.
B)
Se o nascituro alcançar personalidade civil e morrer em seguida, não chegou a
adquirir a herança.
C)
No momento em que adquire personalidade civil, tem direito aos bens hereditários,
mas não aos seus frutos, rendimentos e acréscimos.
D)
O nascituro não pode receber legado, mas apenas herança.
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E)
O nascituro só pode receber por força de testamento, nunca será herdeiro legítimo.
Comentários:
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Exercício 5:
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
Não pode ser herdeira ou legatária a pessoa que a rogo do testador escreveu o
testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos.
PORQUE
Aquele que escreve o testamento não pode ter interesse em alterar a vontade do
testador e, por segurança, proíbe-se de serem herdeiros ou legatários pessoas ligadas
a quem escreve o testamento, para evitar a tentação de a pessoa que escreve o
testamento nele indicar, como beneficiários de liberalidades, um de seus parentes,
tirando proveito indiretamente do encargo que lhe foi confiado pelo testador.
 
A)
As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
As duas proposições são incorretas.
D)
Somente a primeira proposição é correta.
E)
Somente a segunda proposição é correta.
Comentários:
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Exercício 6:
Examine as afirmativas abaixo:
I. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a
suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante
interposta pessoa.
II. As testemunhas do testamento podem ser herdeiras, mas não podem ser
beneficiadas com legado.
III. É lícita a deixa ao filho da(o) concubina(o), quando também o for do(a)
testador(a).
Pode-se afirmar que:
A)
Somente I e II são corretas.
B)
Somente II e III são corretas.
C)
Somente I e III são corretas.
D)
Todas são corretas.
E)
Todas são incorretas.
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Exercício 7:
Assinale a alternativa CORRETA:
 
A)
Pessoa jurídica não pode ser herdeira, mas pode ser legatária.
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B)
Podem ser nomeadas herdeiras ou legatárias pessoas jurídicas, desde que existam
legalmente, não havendo exceção para essa regra.
C)
As pessoas jurídicas cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de
fundação são legitimadas na sucessão testamentária.
D)
Não é possível que o testador, prevendo a pré-morte do herdeiro instituído, declare
que, neste caso, o direito à sucessão passará aos descendentes daquele, pois o
direito de representação só ocorre na sucessão legítima.
E)
O direito de representação é a regra na sucessão testamentária: diante do
falecimento de legatário antes do testador, recebem a deixa os herdeiros do legatário.
Comentários:
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Exercício 8:
Assinale a alternativa correta:
 
A)
No caso de serem beneficiados os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas
pelo testador, os bens da herança serão confiados, após a liquidação ou partilha, a
curador nomeado pelo juiz.
B)
Filhos não concebidos de pessoas indicadas pelo testador não podem ser beneficiados
por testamento.
C)
A prole eventual beneficiada por testamento pode ser concebida até 5 anos após a
abertura da sucessão.
D)
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Se, decorrido um ano após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro
esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos
herdeiros legítimos.
E)
Se, decorridos três anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro
esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos
herdeiros legítimos.
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Exercício 9:
Na sucessão testamentária, pode(m) ser beneficiado(s) com deixa testamentária:
 
A)
A pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento.
B)
Descendentes da pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento.
C)
Cônjuge ou companheiro da pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento.
D)
Ascendentes e irmãos da pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento.
E)
Primos da pessoa que a rogo do testador escreveu o testamento.
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Exercício 10:
Assinale a alternativa correta:
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A)
A aceitação da herança é revogável, mas a renúncia é irrevogável.
B)
São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia à herança.
C)
São revogáveis a aceitação e a renúncia à herança.
D)
A aceitação de herança é irrevogável, mas a renúncia pode ser revogada.
E)
Nenhuma das anteriores.
Comentários:
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Exercício 11:
Examine as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Se o de cujus tinha dois filhos e um deles renunciou, a herança fica inteira para o
outro.
II. Se o de cujus tinha apenas um filho e este, sem descendência, renunciou, a
herança é entregue aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge.
III. Os efeitos da renúncia retroagem à data da abertura da sucessão, de modo que o
renunciante é considerado como se jamais tivesse sido herdeiro.
 
É (são) correta(s):
A)
Somente I e II.
B)
Somente II e III.
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C)
Somente I e III.
D)
Todas as proposições.
E)
Nenhuma das proposições.
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Exercício 12:
Analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta:
 
Os descendentes do renunciante não podem representá-lo na sucessão do
ascendente.
 
PORQUE
 
Como o renunciante é considerado não ter sido jamais herdeiro, seus descendentes
não herdam por representação, na sucessão em que o seu ascendente renunciou.
 
A)
As duas proposições são corretas, e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)As duas proposições são incorretas.
D)
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Somente a primeira proposição é correta.
E)
Somente a segunda proposição é correta.
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