Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO GESTÃO DA QUALIDADE Docente: Renata Mota Matheus Araújo dos Santos EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Baseado no material disponibilizado e em pesquisas complementares, responda as seguintes questões: 1) Desenvolva um breve resumo sobre os três artigos científicos disponibilizados, destacando o objetivo, método de pesquisa, principais resultados encontrados e contribuições (Sugestão: leia os textos seguindo a ordem cronológica de publicação). - MARTINS, A.; COSTA NETO, P. Indicadores de desempenho para a gestão pela qualidade total: uma proposta de sistematização. Gestão & Produção, v. 5, n. 3, p. 198-311, 1998. - CORREIA, L.; MELO, M.; MEDEIROS, D. Modelo de diagnóstico e implementação de um sistema de gestão da qualidade: estudo de um caso. Produção, v. 18, n.1, p. 111-125, 2006. 2) O que são Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ)? E como as empresas podem ser beneficiadas com sua implementação. 3) O que são indicadores de desempenho? 4) O que são as certificações de qualidade ISO? Cite exemplos dessas certificações. 5) Quais são os 7 princípios da qualidade estabelecidos na ISO 9000:2015? QUESTÃO 1 RESUMO: INDICADORES DE DESEMPENHO PARA A GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL: UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO O Artigo iniciasse com uma introdução ao tema “gestão pela qualidade total” conceituando e indicando aspectos positivos da mesma, entretendo conclui sua introdução apontando algumas falhas de algumas empresas a utilizar ferramentas de indicadores de desempenho que melhor atenda ao proposito quando comparado a ferramentas tradicionais da época (1998). Por fim, em sua introdução ao tema, o autor proe a sistematização de um sistema de indicadores de desempenho de forma mais abrangente e coerente quando se adota a gestão pela qualidade total. A seguir o autor propõe uma revisão bibliográfica do tema discutindo a “Evolução da Qualidade e da Gestão da Qualidade” define isso como importante para entender o conceito da qualidade e a forma de gestão da qualidade evoluíram. Segundo o autor essa evolução ocorreu da seguinte forma: passou de controlada parra assegurada, e num segundo momento de assegurada para ofensiva. Sempre baseando como princípio o sistema Japonês e Estadunidense, e conclui o tema afirmando que “para propor uma sistematização dos indicadores de desempenho pela qualidade total é importante a adoção de um modelo de referência, que seja adequado a evolução do conceito de qualidade.” Com base no que foi dito anteriormente associado com a fundamentação nos trabalhos de ISHIKAWA, MERLI E GALGANO (referenciados no artigo), o autor discute sobre a adoção de um modelo de referência para seu propósito, tendo como característica os stakeholders como centro das atenções. O sistema escolhido como modelo de referência é descrito no trabalho de MERLI como um modelo baseado em cinco subsistemas, onde três dos cinco são específicos para a gestão pela qualidade total e os outros dois relacionados ao contexto corporativo. O autor continua descrevendo quatro processos relacionados aos subsistemas de gestão, são estes: Gestão pelas diretrizes, Gestão da rotina do trabalho do dia-a-dia e gestão por processos ou interfuncional. Segundo o autor esses processos abrangem todos os níveis hierárquicos, embora conclua que, “Apesar da adoção de um modelo de gestão pela qualidade total, tem que processos que abrange toda a organização, não está garantida a medicação coerente do desempenho da empresa.”. Ao início do quaro tema proposto, “proposta de sistematização de indicadores de desempenho para a gestão pela qualidade total”, o artigo cita algumas proposições especificas para o tema, mostrando seus pontos fortes e fracos, e por que, segundo o mesmo, não atendem os requisitos necessários, por fim o autor propõe o modelo buscando suprir a necessidade de conhecer como os indicadores devem ser desdobrados para a organização. A proposta consiste em um passo a passo para implementação sendo eles respectivamente: Estabelecer quais os indicadores de desempenho que permitem medir o desempenho em relação ao objetivo da empresa, fazer o desdobramento para os macro e micro processos da organização, repetir o desdobramento envolvendo os indicadores de desempenho. Com esses passos segundo o autor, os indicadores de desempenho passam a ter uma relação que permite saber, por exemplo, qual a contribuição do desempenho de um microprocesso para a satisfação dos stakeholders, passando pelos macroprocessos. Por fim sugere formas de evitar problemas futuros, como o treinamento dos colaboradores, ou democratizar o acesso a informação dentro da empresa, utilizá-los como sinalizadores para apontar possíveis problemas crônicos da empresa, dentre outros. Por fim o autor conclui apontando a possível flexibilização dos indicadores de desempenho, ou seja, é possível conceber novos indicadores em caso de necessidade, ou até mesmo, a retirada de alguns deles, desde que contribuam para a satisfação dos stakeholders. RESUMO: MODELO DE DIAGNÓSTICO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE: ESTUDO DE UM CASO O artigo iniciasse com o tópico de introdução ao tema, apontar o histórico e as características principais associadas a norma ISO9001:2000, atribuindo a ela seus princípios. No geral, segundo o autor: “As normas da série ISSO 9000:200 indicam a necessidade de se considerar as expectativas ao só dos clientes, mas também de outras partes interessadas no negócio: os stakeholders”. Adiciona ainda que a busca por essa certificação é notória em pequenas, medias e grandes empresas afim de atingir todos os requisitos para o mesmo e continua afirmando que “cada organização deve decidir qual o modelo a adequado para o sistema de qualidade a fim de obter a certificação portanto, segundo o mesmo” e que, “Não conhecer o quanto deve ser melhorado no sistema para a implementação do sistema de gestão da qualidade pode dificultar ou atrasar sua a implementação efetiva”. Por fim define o objetivo do trabalho como sendo: tentar esclarecer, mensurar e equacionar os itens da norma ISSO 9000:200 a serem implementados pelas empresas adaptando para o ambiente da qualidade (on-line, in-line e off-line) para que, dessa forma auxiliar as pequenas e medias empresas que almejam um sistema de gestão da qualidade. Segundo o autor, a dificuldade de implementação da norma depende do tipo de empresa que se está almejando a certificação, onde, segundo o mesmo tem níveis de dificuldades diferentes a depender do seu tipo, portanto, propõe cinco tipos de empresa a ser avaliadas perante os três ambientes da qualidade citados anteriormente (in-line, off- line e on-line). As empresas do tipo A são classificadas como empresas de produção de comodity que tem uma relação com o ambiente in-line, visto que, segundo o autor, fazem campanhas para redução dos custos, visto que, seus produtos pouco diferem da concorrência. As empresas tipo B são as que produzem bens, mas necessitam de constante inovação para atender ou superar as expectativas dos clientes, essas, estão mais sujeitas a um ambiente in-line e off-line pois precisam manter um relacionamento bom com o cliente ao mesmo temo que tenham flexibilidade no sistema de produção, a medida que, mudam de produtos constantemente. As empresas do tipo C são aquelas que fabricam produtos que atendem a necessidade do cliente e solucionam problemas, portanto adotam os três tipos de modelos de qualidade. As empresas do tipo D são as que prestam serviços e não mudam frequentemente a forma com que o serviço é feito, portanto tem como maior ênfase o modelo offline de gestão. Finalmente empresas do tipo E são quelas que prestam serviço, mas que mudam frequentemente o tipo de serviçoprestado, portanto se englobam nos modelos off-line e on-line. Partindo da definição do tipo de modelo de gestão, o modelo lista 22 requisitos da ISSO 9000 atribuindo valores de 1 a 22 para cada tipo de empresa, de forma crescente cada valor indica a dificuldade de implementação do requisito, ou seja, partido do numero 1 como o mais fácil a ser implementado até o numero 22 como o mais difícil a ser implementado. Uma observação é que pode obter valores iguais para diferentes requisitos, isso especifica que ambos têm o mesmo grau de dificuldade de implementação. A seguir é proposto o modelo de diagnostico para a implementação do SGQ, o mesmo se dá atribuindo valores que variam de 1 a 5 para o grau de andamento dos requisitos mais abrangentes onde o valor 0 indica que: não há nenhuma evidencia de implementação do item. Seguido por o valor 1- não está documentado e não está completamente disseminado pelas áreas de interesse, o valor 2- documentado, embora não disseminado pelas áreas de interesse, 3- não está documentado, porém está disseminado pelas áreas de interesse, 4- Documentado, entretanto não totalmente disseminado pelas áreas de interesse, e por fim 5- onde há documentação e essa está totalmente disseminada pelas áreas de interesse. O questionário é composto por três colunas, a primeira está associada a faixa de valores, ou seja, de 0-5, a segunda coluna está associada aos valores atribuídos ao andamento de cada requisito, ou seja, um valor de entre 0 e 5, e a terceira coluna está associada a descrição do requisito analisado. Portanto se todos os requisitos totalizarem o valor máximo de 5, ou seja, 100% dos requisitos foram documentados e disseminado pelas áreas de interesse, significa que o sistema de SGQ está implementado. Após a definição do modelo um estudo de caso em uma empresa siderúrgica foi aplicado, utilizando o mesmo, após todas as etapas foi possível quantificar o nível de implementação dos requisitos para a certificação assim como criar estratégias de direcionamento a partir da analise de dificuldade de implementação proposto. QUESTÃO 2 O SQG é uma ferramenta de controle organizacional a qual trás meios de gerenciar os processos, e verificar sua eficácia, com o foco na satisfação do cliente e na bus pela melhoria contínua de processos. A mesma quando implementada proporciona uma maior capacidade de promoção de bens e serviços que atendam aos requisitos do cliente e da legislação, ao mesmo tempo que, promove uma visão sistemática facilitando assim, o aproveitamento de oportunidades e garante o aumento da satisfação do cliente. Por fim, atribui a capacidade para abordar riscos e oportunidades dependendo do contexto e objetivo da empresa. QUESTÃO 3 Os indicadores de desempenho são ferramentas utilizadas para mensurar o que precisa ser melhorado, portanto são ferramentas que ajudam a direcionar os esforços ou capital de forma mais eficiente, ou seja, a partir dos requisitos da empresa, além disso podem servir para acompanhar processos já instaurados, atuando como sensores. São divididos em dois grandes grupos, os Indicadores de desempenho estratégico: que trabalham com as metas da empresa e comparações das ações de gestão anteriores com as atuais, e os indicadores de desempenho de qualidade, que visam trabalhar com possíveis falhas na produção de produtos, gerencia ou serviços a fim de concertar essas falhas. QUESTÃO 4 ISO é a sigla para “International Organization for Standardization” que tem como tradução Organização Internacional de Padronização, essa atua desde 1964 definindo padrões e normas a serem seguidas pelas empresas, independente de seu porte, com o objetivo de garantir a qualidade, segurança e eficiência do que se oferece. Sua representante no Brasil é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Suas diretrizes vão desde sistemas de gestão da qualidade a sistemas de gestão ambiental. QUESTÃO 5 Para a ISSO 9000:2015 temos: Foco no cliente Garantir a satisfação do cliente atendendo os seus requisitos, garantindo a fidelização do mesmo, o aumento no numero de vendas e a melhora na imagem da empresa. Liderança Deve em todos os níveis da organização contar com a presença de um líder que tem a função de criar e manter um ambiente interno no qual as pessoas possam estar totalmente evolvidas na conquista dos objetivos e melhoria constante. Engajamento de pessoas Está associado a boa comunicação na organização e que os colaboradores se sintam motivados e valorizados afim de atender os requisitos da empresa. Abordagem de Processos Associa-se ao inter-relacionamento dos processos a fim de garantir resultados consistentes e previsíveis de forma eficaz, identificando assim atividades que agregam ou não valor a companhia, portanto, definindo quais os processos críticos que devem receber maior atenção. Melhoria Está relacionada a busca por resultados cada vez melhores mais eficientes e eficaz, independente da área da empresa, além de se relacionar com o fato de que sempre há o que melhorar, ou novas oportunidades de melhoria a ser posta em pratica. Tomada de decisão baseada em evidencias Com base na analise de dados e indicadores, promover mudanças ou prever resultados, garantindo maior agilidade e precisão na tomada de decisão, ocasionando em menor custo e prazo. Gestão dos relacionamentos Garantir um bom relacionamento com os Stakeholders, por possuir impacto direto no funcionamento da empresa garantindo um fortalecimento da marca, melhor compreensão dos objetivos das partes interessadas, aumento na capacidade de gerar valor e aumento no volume de negócios.
Compartilhar