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PRINCIPAIS TÉCNICAS DA FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA NO PRÉ E PÓS-PARTO

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Universidade Federal da Paraíba
Letícia Lorena Melo de Brito Freire - 20180140570
• Cabe ao fisioterapeuta, assim como demais profissionais da área, garantir
conhecimento e habilidade na hora de educar as gestantes em saúde, além de ajudá-
las a entender que podem ser elementos ativos e protagonistas do seu parto, sempre
respeitando as limitações e os desejos individuais e a realidade do serviço em que ela
receberá assistência.
• Por meio de um estudo desenvolvido por Miquelutti et al. (2013), foi possível
perceber que a participação em grupos informativos e de exercícios na gravidez
promoveu maior satisfação e autocontrole durante o parto, além do relato mais
frequente de uso de recursos não farmacológicos de alívio da dor.
• Ainda cabe ao profissional da fisioterapia, estabelecer o diagnóstico funcional e
reabilitar os músculos do assoalho pélvico (MAP), bem como prevenir e tratar os
traumas perineais e as disfunções do assoalho pélvico na gestação e no pós-parto.
• Durante a gravidez, alguns hormônios são liberados, relaxando a musculatura
do assoalho pélvico e permitindo a abertura da pelve menor, com afastamento
das inserções musculares (púbis e cóccix) no parto, favorecendo o alongamento
muscular. 
• Contudo, existem condições em que os MAP podem sofrer traumas durante o
parto, resultantes de lacerações perineais espontâneas ou de episiotomia,
principalmente em mulheres primíparas.
• Para a prevenção dos traumas perineais, a massagem perineal poderá ser feita a
partir de 35 semanas de idade gestacional, sendo altamente recomendada nas
diretrizes de assistência pré-natal do Brasil. 
• Dessa forma, cabe ao profissional, desde o início da gestação, ensinar as
mulheres acerca dos eventos e hábitos comportamentais que aumentam o risco
de disfunções, além de orientá-las sobre a prevenção e o tratamento.
Step 1
 
• O fisioterapeuta assume importante
papel na gravidez em relação à
educação voltada para o assoalho
pélvico. As disfunções dos MAP, sendo
multifatoriais, muitas vezes aparecem
anos mais tarde, quando outros
fatores, como a menopausa, são
desencadeados.
• Na prática clínica, o fisioterapeuta ensina a
gestante ou o parceiro a realizar a técnica da
massagem perineal de forma correta no final
da gestação, conforme as recomendações, e
incentiva que ela faça, paralelamente,
atendimentos fisioterapêuticos, nos quais
outras abordagens com potencial para
melhorar os desfechos de parto são adotadas. 
• A mulher deve ser protagonista do seu parto e exercer papel ativo na tomada de decisões
relacionadas com ele. A percepção do seu próprio corpo desde o período gestacional bem como
a preparação física auxiliam no seu conforto, proporcionam bem-estar e promovem segurança
e confiança no momento do parto.
• Dentre os exercícios de percepção corporal, podemos citar a palpação dos ossos da pelve
(púbis, cóccix, cristas ilíacas, túberes isquiáticos) para percepção dessa estrutura e da
localização dos MAP.
• Recomenda-se também que a mulher já perceba, desde o pré-natal, os movimentos pélvicos e
dos quadris, que serão úteis durante o parto. 
• Uma avaliação pélvica minuciosa direcionará o fisioterapeuta acerca das intervenções e dos
exercícios que precisam ser prescritos, considerando as particularidades e necessidades
individuais.
• Além disso, técnicas de relaxamento, como massagens corporais, por exemplo, são valiosas,
principalmente no final da gestação, proporcionando conforto, melhoria da qualidade do sono,
alívio de tensões e aumento do bem-estar, por conseguinte, preparando a mulher para o
desenrolar natural do parto.
I. Resgatar as características fisiológicas e
naturais do nascimento;
II. Permitir e incentivar, sem restrições, a
presença de acompanhante de eleição da
mulher durante o parto, incluindo familiares
ou amigos;
III. Permitir que a mulher tenha liberdade para
caminhar, mover-se e adotar as posições que ela
escolher durante a dilatação e o período
expulsivo, exceto se houver restrições específicas
para prevenir complicações. Desaconselha-se a
posição de litotomia;
IV. Permitir acesso, sem restrições, ao apoio
emocional e físico continuado de uma
mulher capacitada, como uma doula ou um
profissional de apoio ao parto;
V. Incentivar o aleitamento materno e
conjunto;
VI. Empregar de modo limitado, quando os
benefícios superarem os riscos: cesariana,
ocitocina para indução ou condução do
parto, episiotomia, fórceps, vácuo-extrator,
perfusão intravenosa de rotina, ruptura
precoce de membranas;
VII. Utilizar métodos não farmacológicos para
alívio da dor e realizar analgesia farmacológica
após orientação sobre riscos e benefícios e
após solicitação e consentimento da mulher;
VIII. Estimular o contato pele a pele entre mãe
e filho logo após o parto.
• As medidas não farmacológicas incluem massagem, respiração
lenta e profunda, termoterapia, imersão em água, aromaterapia,
acupuntura, acupressão, biofeedback , musicoterapia, hipnose,
reflexologia e livre posicionamento da parturiente.
• O Ministério da Saúde, em suas Diretrizes Nacionais de
Assistência ao Parto Normal (2017), preconiza que as técnicas
sejam empregadas de acordo com as preferências das mulheres e a
disponibilidade de profissionais com habilidade específica para a
aplicação. Nessas diretrizes, a transcutaneous electrical
neurostimulation (TENS) não foi recomendada em mulheres em
trabalho de parto estabelecido.
• Pode ser dividida em duas fases, uma fase inicial ou passiva, com dilatação total
do colo sem sensação de puxo involuntário, ou parturiente com analgesia e cabeça
do feto ainda relativamente alta na pelve; seguida por uma fase ativa, com
dilatação total do colo com a cabeça do feto visível ou com sensação de puxo.
• A sensação de puxo, caracterizada pelo desejo da mulher de fazer força expulsiva,
ocorre espontaneamente quando a cabeça do feto pressiona a parede vaginal,
estimulando os receptores de estiramento e provocando contrações uterinas, uma
resposta neuroendócrina denominada reflexo de Ferguson. Assim, algumas
parturientes fazem força de modo espontâneo, seguindo as sensações provenientes
do reflexo de Ferguson.
• No entanto, outras acabam sendo guiadas pela equipe de assistência ao parto,
especialmente quando não percebem a cabeça fetal no canal vaginal pela
diminuição da sensibilidade causada pela analgesia peridural.
 
• Antes de iniciar o atendimento pós-parto, o fisioterapeuta precisa averiguar o
horário de procedência do parto. Devemos respeitar o repouso nas primeiras horas
após o procedimento por via vaginal, devido às demandas exigidas à mulher
durante o trabalho de parto, ao estresse físico e emocional e à instabilidade
hemodinâmica que se estabelece no organismo materno nesse período.
• Para o fisioterapeuta, é importante ver o partograma e ler a descrição do parto
para identificar fatores de risco para DAP, como, por exemplo, duração prolongada
do segundo estágio do trabalho de parto, uso de fórceps, episiotomia, peso do
recém-nascido (RN), dentre outros.
• Antes de se realizar o exame físico, deve-se conversar com a puérpera e investigar
os possíveis desconfortos e dores. Durante esse primeiro contato, é importante
observar também sua postura e seu posicionamento no leito, para orientá-la na
vigência de inadequações. Além disso, observa-se seu estado emocional e a
receptividade às orientações.
 
• De maneira geral, são realizados
exercícios respiratórios, exercícios para o
estímulo do peristaltismo abdominal,
incentivo à deambulação, exercícios para
os MAP e condutas relacionadas à
amamentação. No entanto, a dosagem
dos exercícios e a ordem de realização
variam de acordo com os achados da
avaliação, a necessidade da puérpera e as
condições do ambiente.
• Ainda não se é garantido o reconhecimento digno do fisioterapeuta desde a
assistência primária à saúde da mulher até o combate de doenças ou mesmo antes,
durante e após o período gestacional. 
• Todas as instituições de ensino devem ofertar uma especialização na área da
fisioterapia obstétrica, a fim de garantira formação de profissionais cada vez mais
capacitados, humanizados e capazes de garantir, em primeiro lugar, aos seus
pacientes a educação em saúde. 
• Além disso, é necessário romper com a lógica exclusiva do atendimento individual,
da hipervalorização da doença e do sentido restrito que associa a profissão à
reabilitação, assim como romper com a forte tendência de desenvolver práticas
isoladas, distantes de interlocuções com outros atores da saúde e da própria
comunidade.
• Baracho, Elza. Fisioterapia Aplicada À Saúde Da Mulher (5a. Ed.).
Grupo Gen - Guanabara Koogan, 2000. Open WorldCat,
http://public.ebookcentral.proquest.com/choice/publicfullrecord.a
spx?p=3234919.

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