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AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO

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AO JUÍZO DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO - SP
Joaquina, (qualificação completa) e Anésio, (qualificação completa), residente e domiciliado na Rua [...], por seu Advogado signatário (instrumento de mandato anexo) fundamentado no caput do art. 1.238 do Código Civil vem à presença do Juízo propor a presente:
AÇÃO DE USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO
em face de Pedro, (qualificação completa), residente e domiciliado na Rua [...].
DA JUSTIÇA GRATUITA 
Preliminarmente, cumpre salientar que o Requerente não possui condições financeiras de arcar com custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de hipossuficiência anexa), requerendo desde já os benefícios da Justiça Gratuita com fulcro no art. 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal que manda: “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”; com sustentáculo na Lei 1.060/50 e consoante aos arts. 98 e 99 § 4º do Código de Processo Civil: 
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. 
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. 
DA NARRATIVA FÁTICA
A Autora é pessoa desprovida de qualquer bem material, adquiriu de Pedro firmando de boa fé em 04-07-1996 um contrato particular de compra e venda de um terreno antes pertencente a Pedro, localizado no bairro de Perus, e SÃO PAULO – SP , com 260 m2.
Foi ajustado o pagamento em uma entrada no valor de 40% e três parcelas de 20% do
valor total a vencerem no final de cada ano. Embora a última parcela não tenha sido
paga, o casal não foi procurado por Pedro.
Em 1997 o casal construiu sua casa no terreno e seguiu nela morando, nunca tendo sido
incomodado em sua posse por Pedro.
A Requerente buscando a regularização do imóvel, descobriu no entanto que Pedro não detêm a titulação de propriedade do referido terreno, conforme busca nos Cartórios de Registro de Imóveis (Doc. em anexo)
DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA NO MÉRITO
Há 24 (Vinte e quatro anos) anos, a Requerente têm a posse, mansa, pacífica e ininterrupta, de imóvel urbano, com área de 260,00 m² (Duzentos e sessenta metros quadrados), conforme planta e memorial descritivo (anexos). Bem como vem pagando desde a construção do imóvel seu IPTU (Doc. em anexo).
Pois bem, a Autora que reside no imóvel situado na Rua …..., no bairro de Perus, nesta Capital, do estado de SÃO PAULO, exerce posse manda e pacífica, sem qualquer oposição por quem quer que seja.
Cumpre salientar que a Requerente não possui nenhum outro imóvel, assim, consta nas Certidões dos Cartórios de Registros de Imóveis (em anexo) 
Sua posse pode ser comprovada pelos confinantes, que atestam o tempo que a Autora reside no local.
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo. 
Assim, a Requerente preenche todos os requisitos do art. 1.238 do Código Civil em vigor.
Dessa forma, entende-se que a Requerente preenche todos os requisitos para permanecer e regularizar o terreno em questão, uma vez que este encontra-se com a posse da área há 24 (Vinte e quatro) anos, ultrapassando expressivamente o tempo requisitório.
DOS PEDIDOS
Diante tudo o que foi exposto, o Autor requer:
a) Que seja deferido a gratuidade da Justiça, nos termos da Lei nº 1060/50 e art. 98 do Código de Processo Civil;
b) Que seja dispensada a audiência de conciliação, conforme previsto no art. 334, § 5º do Código de Processo Civil;
c) A citação de parte Requerida via edital para se manifestar no feito, sob pena de revelia;
d) a intimação da Fazenda Pública da União, do Estado e do Município, para manifestação de interesse no feito;
e) A citação dos confinantes, indicados abaixo, para que, querendo, apresentem resposta no prazo legal, sob pena de revelia;
f) A Intimação do Ministério Público para intervir no feito;
g) Ao final, sejam JULGADOS PROCEDENTES todos os pedidos contidos na presente demanda para declarar o imóvel usucapiendo de propriedade do Sra. Joaquina e expedindo-se o competente mandado para o Cartório de Registro de imóveis desta Comarca.
Protesta a produção de provas por todos os meios em direito admitido.
Valor da Causa: [...].
ROL DE TESTEMUNHA:
1 - [...]
2 - [...]
Nestes termos, pede deferimento.
Local [...], data [...]
Advogado, OAB.

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