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Avaliação 2 - Historia da Africa ok 10

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Acadêmico:
	Jonas Luiz de Souza (1034394)
	
	Disciplina:
	História da África (HID02)
	Avaliação:
	Avaliação II - Individual FLEX ( Cod.:513629) ( peso.:1,50)
	Prova:
	17167445
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	De acordo com pesquisas sobre a história da África, publicadas no livro História Geral da África, entre 1500 e 1800, o mundo presenciou o estabelecimento de um novo sistema geoeconômico orientado para o Oceano Atlântico ligando a Europa, a África e a América. A Europa se destacou em escala mundial na acumulação gerada pelo comércio e pela pilhagem. Ao que parece, Portugal foi atraído para a África negra pelo ouro, entretanto, não tardou a se interessar pelo tráfico humano, isto porque, os escravos eram muito requisitados pelos europeus. Com relação aos povos africanos escravizados que foram traficados para o Brasil, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para falsas: 
  
(    ) Muitos dos africanos escravizados trazidos para o Brasil eram bantos. A palavra banto quer dizer povo ou etnia. Esses povos eram originários das regiões da Somália, Etiópia, Angola e do Congo. Também são citados pelos historiadores como povos Nilo-Saarianos e faziam parte do tronco linguístico afro-asiático, composto por línguas semíticas como o árabe, o hebraico e o aramaico. 
(    ) Ao contrário do que muita gente acredita, os bantos não são um povo, nem sequer são uma etnia. Banto é um tronco linguístico, ou seja, é uma língua que deu origem a diversas outras línguas africanas. Conforme a origem, eram denominados bantos, quando eram do mesmo grupo étnico de nome ou sudaneses, quando originados dos outros grupos níger-congoleses. Os povos desse grande grupo linguístico estão diretamente relacionados à história do Brasil, pois os escravos trazidos para cá eram originários de diversos pontos da enorme região geográfica que ocupavam. 
(    ) O grupo níger-congolês é dividido em cinco subgrupos. O mais numeroso é o dos bantos, que teriam surgido provavelmente na região da atual Nigéria e, ao longo de mais de 2.500 anos, empreenderam uma grande migração por toda a região central da África, até o Oceano Índico. Conforme a região onde se estabeleciam, receberam nomes diferentes: ovimbundos, cassanjes, bacongos e lundas na região de Angola e do Congo, zulus, sesotos e suazis no sul, iaôs na costa do Índico.
(    ) A formação da cultura afro-brasileira realizou-se em constante dialogo étnico, cultural, linguístico e religioso com alguns povos negro-africanos no contexto da escravidão brasileira. Os Cabindas do Congo, os Bemguelas de Angola, os Macuas e Angicos de Moçambique, os Minas da Costa da Guiné, os Jejes do Daomé (atual Benin), os Haussas da Nigéria, os Iorubas dos Reinos de Oió e Keto. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: FERREIRA FILHO, Aurelino José. Resistir, Re-significar  e Re-criar Escravidão e a Reinvenção da África no Brasil- séculos XVI e XVII. Versão modificada deste artigo foi publicada, pelo mesmo autor, nos Anais do I Simpósio Internacional: Política, Gestão e Educação e IV Simpósio de Educação do Triângulo Mineiro. Universidade Federal de Uberlândia - Ituiutaba - MG, 2008. Disponível em: <http://www.congressohistoriajatai.org/2011/anais2008/doc%20(8).pdf>. Acesso em: 26 maio 2017.
	 a)
	V - F - V - F.
	 b)
	F - F - V - V.
	 c)
	F - V - V - V.
	 d)
	V - V - F - F.
	2.
	Nos ditos populares, em materiais didáticas e produções científicas é comum encontrar a expressão "África, o berço da humanidade". Qual é a razão, o fato que justifica a ocorrência, o uso e a aplicação desta expressão?
	 a)
	O fato de que foi na África onde foram encontrados os vestígios mais antigos de existência humana.
	 b)
	O fato de que todos os continentes estiveram, em um passado longínquo, ligados e reunidos à África, isso se deu na era geológica da Pangea.
	 c)
	O fato de terem sido os africanos os primeiros povos a construir estradas e elaborar meios de transporte, que depois serviram de modelo a outras culturas.
	 d)
	O fato de que, no final do século XVII, a corrente historiográfica do criacionismo defendeu tal teoria e nenhuma outra conseguiu colocá-la em xeque.
	3.
	No que tange a categorias e conceitos de explicação e análise à sociedade africana, ocorrem conceitos de racismo e racialismo que são amplamente utilizados, porém, se não tomarmos o devido cuidado, estes mesmos conceitos podem ser responsáveis por veicular noções equivocadas, depreciativas e inferiorizadoras à população africana. Associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Racismo.
II- Racialismo.
(    ) Trata-se da noção de que existem grupos humanos que apresentam características físicas diferentes uns com relação aos outros.
(    ) Noção que não presume juízo moral e depreciação social diante das diferenças físicas entre os indivíduos.
(    ) Trata-se da tentativa de negar a capacidade da raça negra enquanto povo e civilização e que estas dependem de outras sociedades.
(    ) Noção que não reconhece que africanos e seus descendentes como indivíduos dotados de inteligência e humanidade.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	I - II - I - II.
	 b)
	II - I - II - I.
	 c)
	I - I - II - II.
	 d)
	II - II - I - I.
	4.
	Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo apontava para o fato de que a valorização da história africana estava associada a fatores de ordem interna e externa. Em relação aos fatores de ordem interna é correto afirmar que:
	 a)
	O interesse em projetar a História da África em âmbito mundial estava associada ao interesse do mercado africano em monopolizar o comércio com a China e com a Índia.
	 b)
	O interesse em difundir a História da África estava afastado do desejo de mostrar ao mundo que os africanos foram vítimas dos europeus.
	 c)
	O interesse em projetar a História da África era o resultado do ardor subjetivo ao processo de independência de vários países africanos, que buscavam resgatar uma identidade africana.
	 d)
	O interesse em escrever a História da África ficou restrito ao Continente Africano, pois os historiadores deste continente objetivavam construir uma história total e esta história só interessaria aos africanos.
	5.
	O historiador, antropólogo e médico senegalês Cheik Anta Diop (1923-1986) foi um dos principais críticos da historiografia tendenciosa sobre a África. Na década de 1950, defendeu a tese de que a civilização egípcia antiga havia sido uma cultura formada por negros africanos. Em relação ao significado do termo negro, Diop afirmava que:
	 a)
	Deveria ser eliminado o estigma que a palavra carregava e que este conceito deveria ser expandido para se assemelhar ao de branco. As civilizações egípcias e núbias deveriam ser classificadas como negras e ter suas origens mantidas no Continente Africano.
	 b)
	O conceito de negro estava associado à ideia de que as civilizações egípcias e núbias deveriam ser classificadas como negras, todavia, Diop afirmava que estas duas civilizações haviam sofrido influências europeias e que suas origens estavam vinculadas ao Continente Europeu.
	 c)
	O conceito de negro apresentado sob a perspectiva de Diop colocava as sociedades africanas como sendo harmoniosas e pacíficas, assemelhando-as às culturas europeias.
	 d)
	Deveria ser preservado o estigma que a palavra carregava e que este conceito deveria ser restrito aos povos africanos. As civilizações egípcias e núbias deveriam ser classificadas como negras e terem suas origens mantidas no Continente Africano.
	6.
	Por muito tempo determinados estudos e teorias apresentaram os povos e sociedades africanas como sendo sociedades que não possuíam capacidade de se desenvolver de forma autônoma assim como incapazes de apresentar uma cultura original e sofisticada. Diante disto é possível afirmar que:
	 a)
	Tais estudos são reveladores de concepções dos estudiosos que procuram justificar a colonização dos povos brancos em meio às populaçõesafricanas.
	 b)
	Tais estudos são reveladores do fato de que a história oficial do Continente inicia à partir do século XIX, o que por sua vez é muito recente em relação às demais sociedades, e por outro lado aquelas sociedades ainda não produziram tecnologias.
	 c)
	Tais estudos acabam por revelar concepções e entendimentos elaborados diante do contexto de conflitos étnicos que são aturais e típicos em meio aos povos africanos.
	 d)
	Tais estudos são reveladores de que a diversidade cultural e étnica do continente não permite que uma única cultura seja definida.
	7.
	A noção de uma África 'historicizada' requer que ela seja abordada e levada em consideração como sendo o ponto de partida para se explicar a história do Ocidente, e de 'hominização' de que a África é o ponto de partida da humanidade. Com relação à importância da África às demais sociedades, analise as sentenças a seguir:
I- As sociedades africanas são responsáveis pelas realizações da criação de animais, da agricultura e da metalurgia, pressupostos essenciais ao desenvolvimento de qualquer civilização.
II- As relações comerciais sempre estiveram no centro das atividades econômicas das cidades africanas quando da formação das primeiras sociedades da humanidade e da época antiga.
III- As atividades de navegação sempre foram bem-sucedidas pelas sociedades africanas, tanto que mantinham relações com as regiões do Oriente, da Índia, Europa, China, entre outros.
IV- A civilização europeia supera a civilização africana somente diante do fato de que reúne os exemplares mais antigos de estruturas de estados e governos, bem como de atividades comerciais.    
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 b)
	Somente a sentença III está correta.
	 c)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	8.
	A produção de conhecimentos fora da África sobre os povos africanos e sua diversidade cultural negava os movimentos próprios desse continente. De acordo com Ki-Zerbo (1972, p.10-11), em 1830, em seu curso Filosofia da História, Hegel declarou que "[...] a África não é parte histórica do mundo" e ainda, que a sua parte setentrional pertencia ao mundo europeu ou asiático. Outro exemplo foi o manual L'historie de I'Afrique Orientale, escrito por Coupland em 1928. Segundo esses escritos, "a África propriamente dita não teve história". Isto porque a maior parte dos seus habitantes teria permanecido por um longo período "mergulhado na barbárie", estagnados no tempo "sem avançar ou recuar". Na concepção de Ki-Zarbo, essas visões desfocadas sobre a história da África explicam-se a partir do movimento científico do século XIX, quando as classificações científicas provenientes das concepções do Darwinismo social e do Determinismo Social categorizaram os povos africanos nos últimos degraus da evolução das "raças humanas". Com relação a essas concepção e às distinções acerca do racialismo e racismo, analise as sentenças a seguir:
I- O Filósofo ganês Kwame Anthony Appiah (1997) estabeleceu uma distinção entre racialismo e racismo. O racialismo no seu entender seria simplesmente a concepção de que existem grupos humanos - raças - essencialmente diferentes entre si, por algumas características físicas que são parte de um conjunto. Além disso, em sua concepção, essa noção também estabelece juízo de valor ou gradação moral entre as raças.
II- O filósofo Appiah (1997) configura o racismo como uma crença em que cada raça tem um lugar determinado e um valor intrínseco, geralmente estabelecendo-se uma hierarquia entre elas. 
III- Baseado no discurso racial biológico que fundamentou os estudos científicos do século XIX, e no conceito do racismo, um "grupo racial" passou a ser considerado superior em relação ao outro. Nesta perspectiva da "evolução" das "raças humanas", os povos africanos foram categorizados como atrasados, primitivos, incapazes de aprender a fazer, incapazes de evoluir. O racismo negou a inteligência, portanto, a plena humanidade dos africanos e dos seus descendentes.  
IV- Darwinismo social é a teoria da evolução da sociedade. Recebe esse nome uma vez que se baseia no Darwinismo, que é a teoria da evolução desenvolvida por Charles Darwin (1808-1882), no século XIX.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: CORDOVA, Tânia. História da África. Centro Universitário Leonardo da Vinci. Indaial: UNIASSELVI, 2010.
	 a)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 b)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	9.
	A historiografia africana durante muito tempo foi marginalizada. São inúmeros os casos de historiadores que simplesmente não conseguiam acreditar que os  povos africanos fossem  capazes de criar culturas originais e civilizações sofisticadas e atribuíam a formação dos  impérios africanos a povos brancos, chamados hamíticos ou camitas, que teriam espalhado misteriosamente sua sabedoria sobre populações ignóbeis. O historiador burquinense Joseph Ki-Zerbo (1995) nos indica que essa tendenciosidade tem várias motivações. Entre as motivações, a mais importante destacada por Ki-Zerbo é:
	 a)
	O processo de escravidão.
	 b)
	Para Ki-Zerbo não existem motivações que remetam à marginalização da História da África.
	 c)
	O racismo.
	 d)
	O pensamento pré-colonialista.
	10.
	Em meio às tradições religiosas da África, é possível relacionar o Islamismo, que a partir do século VII e X foi introduzido nas regiões do Egito e do Norte da África. Com relação ao processo de entrada da tradição religiosa islâmica no continente africano e do processo de islamização da população africana, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) As atividades comerciais e as habilidades guerreiras favoreceram o processo de islamização da população africana.
(    ) Um dos traços da postura dos islâmicos diante das tradições religiosas de outros povos foi o de intolerância diante de qualquer costume e crença.
(    ) As unidades políticas muçulmanas em meio às sociedades africanas exigiam a cobrança de impostos à população que não optasse pela conversão religiosa. 
(    ) Nas regiões em que as atividades comerciais de trabalhadores escravizados eram fortes, não havia interesse em evangelizar os prisioneiros.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - V.
	 b)
	V - V - V - F.
	 c)
	V - F - V - V.
	 d)
	F - V - V - V.
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