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Aula Fisiologia Mecanismos de produção, absorção e controle das secreções digestivas

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Profa. Dra. Fernanda Belincanta Borghi Pangoni
Centro Universitário de Maringá
Disciplina: Fisiologia Humana
Curso: Medicina
MECANISMOS DE PRODUÇÃO, 
ABSORÇÃO E CONTROLE DAS 
SECREÇÕES DIGESTIVAS
FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL
O sistema digestório humano é formado por um longo tubo
musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que
participam da digestão.
• Boca
• Faringe
• Esôfago
• Estômago
• Intestino delgado
• Intestino grosso
• Ânus
Os grandes processos do Sistema Digestório:
Motilidade, digestão, secreção, absorção e excreção .
Silverthorn, 2010
Quebra química 
e mecânica
Exposição e 
mistura por 
contração mm.
Liberação de 
material 
sintetizado, 
água e eletrólitos
Transferência
ativa ou passiva 
do lúmen para
o LEC.
• Função do sistema digestório consiste: prover
nutrientes para o corpo enquanto o alimento transita
pelo tubo digestivo desde a boca, seguindo pelo
esôfago, o estômago e os intestinos, antes de ser
esvaziado.
FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL
Os mecanismos por trás dessas habilidades variam, mas
uma das principais: secreções glandulares.
As secreções das glândulas do trato gastrintestinal e órgãos
associados ocorrem em resposta aos alimentos que trafegam
ao longo do tubo digestivo, tornando-os, portanto, passíveis de
serem absorvidos.
As glândulas secretoras desempenham duas funções
primárias:
1. Função secretora , com a produção de enzimas e muco.
2. Função de proteção do tubo digestivo.
Mecanismos básicos de estimulação 
das glândulas gastrintestinais
A produção de secreções salivares e gastrointestina is 
do corpo humano:
A secreção no TGI possui 2 significados:
1. Movimento de água e íons do LEC para o lúmen
do trato digestório (o oposto da absorção)
2. Liberação de substâncias sintetizadas pelas
células epiteliais do TGI tanto no lúmen quanto no
LEC.
Secreção
9 litros de líquidos por dia, passam pelo TGI, sendo 2L de
volume que entra no TGI pela boca e os 7 litros da água
corporal secretada junto com as enzimas e o muco.
TGI Secreta:
1) Água e íons
2) Ácido : células parietais (HCl)
3) Bicarbonato : duodeno
4) NaCl: secretadas pelas cels do intestino delgado
(lubrificar junto com o muco o conteúdo intestinal)
5) Enzimas digestórias : glândulas salivares; pancrêas,
estômago; intestino delgado
6) Muco : células mucosas no estômago e cels
caliciformes no intestino
O processo alimentar é divido em 3 fases:
� Fase cefálica
� Fase gástrica
� Fase intestinal
Fase cefálica da digestão
• Os processos digestórios no corpo iniciam
antes que a comida entre na boca.
• Cheirar, ver e pensar em comida: pode fazer a
pessoa salivar ou o estômago roncar.
Reflexos longos que se iniciam no
cérebro criam uma resposta
antecipatória: fase cefálica da digestão.
• O estímulo antecipatório e o estímulo do alimento na
cavidade oral ativam neurônios no bulbo .
• O bulbo manda sinais eferentes através de
neurônios autonômicos para as glândulas
salivares, e através do nervo vago, para o sistema
nervoso entérico.
• Em resposta a estes sinais, o estômago, o
intestino e os órgãos glandulares acessórios
iniciam a secreção e aumentam a motilidade em
antecipação ao alimento que virá.
Secreções: Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático (SNAP)
Regulação da função gastrintestinal
No reflexo longo ���� musculo liso e
glândulas do TGI estão sob controle
autonômico:
� Neurônio parassimpático ���� estimulam
as funções GI
� Neurônio simpático ���� inibem as funções
� Processos digestórios no corpo
iniciam antes que a comida entre na
boca
� Estes reflexos longos que iniciam
no cérebro ���� geram resposta
antecipatória ���� fase cefálica da
digestão.
� Estímulos antecipatórios e
estímulos do alimento na cavidade
oral���� ativam neurônios no bulbo ����
manda sinais eferentes pelos
neurônios autonômicos ���� para
glândula salivar ���� e pelo nervo
vago para o SNE
� Em resposta a esses sinais ���� o
estômago, o intestino e glândulas
acessórios iniciam a secreção e
aumento da motilidade em
antecipação ao alimento que virá.
Secreção salivar
Saliva
Líquido hiperosmótico formado por:
� Água
� Íons
� Muco
� Proteínas
� (Enzimas e imunoglobulinas)
FUNÇÕES DA SALIVA
� Umedecer e lubrificar os alimentos (mucina)
� Digestão de polissacarídeos ( α-amilase)
� Dissolve os alimentos promovendo paladar
(solução hipotônica pobre em NaCl)
� Ação antibacteriana / bactericida
(lisozima, Imunoglobulina – IgA )
Saliva
Enzima de função defensiva, abundante em
secreções animais e que catalisa a hidrólise de
polissacarídeos na parede celular de bactérias.
Anticorpo. Função: proteger o
organismo da invasão viral ou
bacteriana através das mucosas.
Anti-infecciosa.
Saliva : Secreção exócrina
• As glândulas salivares consistem em uma série de
ductos ramificados, acabando na porção secretora
terminal, conhecida como ácino, de formato esférico ou
tubular.
3 pares de glândulas salivares produzem 1,5 L de saliva/dia
Glândulas parótidas: 
Solução aquosa de enzimas
Glândulas sublinguais: 
Saliva rica em muco
Glândulas submandibulares: 
Mistas: enzimas e muco
O componente predominante do ducto interlobular é o ducto
estriado, que determina maior modificação da saliva primária.
Assim, os diversos ácinos são ligados por ductos intercalados, e a
saliva secretada é drenada para a cavidade oral através de ductos
estriados e excretores.
Saliva : Secreção exócrina
Salivação : inúmeros estímulos visão, cheiro, tato
• Inervação parassimpática é o estímulo primário para
secreção da saliva, mas também há inervação simpática
nas glândulas.
• Estress: associado à mentira ou a ansiedade: diminui o
volume de secreção salivar.
• A estimulação simpática tem efeito duplo na secreção do
TGI:
Saliva
1. Estimulação simpática aumenta a secreção
2. Se a estimulação parassimpática ou hormonal já
estiver causando secreção nas glândulas, a estimulação
simpática sobreposta reduz a secreção, devido à redução
do suprimento de sangue pela vasoconstrição.
A produção de saliva é um processo de 2 passos.
• O fluido inicial secretado pelas células acinares se
assemelha ao líquido extracelular em sua composição iônica:
uma solução isotônica de NaCl.
• Conforme este líquido passa pelo ducto no seu caminho para
a cavidade oral, as células epiteliais ao longo do ducto
reabsorvem NaCl e secretam K+ e íons bicarbonato, até que
a razão entre íons no fluido do ducto seja mais parecida com
a do líquido intracelular (alta em K+ e baixa em Na+).
• As membranas apicais das células do ducto tem pouca
permeabilidade à água, e a remoção efetiva do soluto do
fluido secretado resulta em saliva hiposmótica em relação ao
plasma.
Saliva
Mecanismo de secreção
pelas células glandulares:
Saliva
Secreção de substâncias
orgânicas
Secreção de água e eletrólitos
Secreção de água e eletrólitos
Secreção de água e eletrólitos para acompanharem as
substâncias orgânicas.
Estimulação nervosa gera a passagem de água e sal nas
células glandulares, lavando as substâncias orgânicas
através da extremidade secretória das células.
Saliva
1. O material nutriente deve se difundir ou ser transportado pelo
sangue para a base da célula glandular.
2. Mitocôndrias da célula glandular utilizam energia derivada da
oxidação para formar ATP.
3. A energia do ATP + substratos (nutrientes) – utilizados para
sintetizar substâncias orgânicas. Síntese: Retículo
Endoplasmático e Complexo de Golgi da célula glandular.
4. Materiais da secreção transportados através de túbulos do RE,
e em 20 min chegam às vesículas do Complexo de Golgi.
5. No Complexo de Golgi: substâncias são modificadas, outras
acrescentadas, concentradas e descarregadas no citoplasma,
na forma de vesículas secretoras, armazenadas na porção
apical das células secretoras.
Secreção de substâncias orgânicas
Saliva
6. Vesículas permanecem armazenadas até sofrer sinais de
controle nervoso ou hormonal – células secretam os conteúdos
vesiculares pela superfície celular.
O sinal de controle aumenta permeabilidade na membrana aos
íonscálcio. Ca+2 entra na célula.
Secreção de substâncias orgânicas
[Ca+2] faz com que vesículas
se fundam com a membrana
apical da célula, abrindo-se
para o exterior (exocitose).
Secreção na saliva
� Secreção serosa
� Secreção mucosa
� Secreção de íons
� Regulação nervosa da secreção salivar
Secreção na saliva
A saliva contém secreção serosa e secreção de muco .
Secreção serosa
Secreção mucosa
• Produzida pela glândula parótida
• α-Amilase Salivar ou Ptialina 
(enzima para digestão de amido)
• Produzida pela glândulas 
submandibulares
• Mucina
(lubrificar e proteger as superfícies)
Saliva: 
• pH entre 6,0 e 7,0 
• Favorável para ação da Ptialina
ÁCINOS
DUCTOS
Secreção de íons na saliva
Secreção de íons na saliva
• Saliva contém muitos íons K+ e
HCO3-
• Concentrações de íons Na+ e Cl- são
maiores no plasma do que na saliva
Envolve 2 estágios:
1. Envolve ácinos (secreção primária
contendo ptialina e/ou mucina)
2. Envolve ductos salivares
(secreção primária flui para os
ductos: 2 processos de transporte
ativo que modificam a composição
iônica da saliva) Secreção pela glândula 
submandibular
ÁCINOS
DUCTOS
Secreção de íons na saliva
2. Envolve ductos salivares
Processos ativos
• Primeiro: íons Na+ são reabsorvidos e íons K+ são secretados
por troca de Na+ -> Aumenta [K+] na saliva e diminui [K+] nos
ductos
Reabsorção de Na+ excede a de K+ , que cria negatividade
elétrica de -70 milivolts, que faz com que íons Cl- sejam
reabsorvidos passivamente.
Portanto [Cl-] cai (na saliva) comparado a íon [Na+].
• Segundo: íons HCO3- são secretados do epitélio dos ductos
para o lúmen dos ductos.
Isto é sempre causado pela troca de íons HCO3- por íons Na+ ,
que resulta no processo secretório ativo.
Secreção de íons na saliva
Secreção pela glândula submandibular
ÁCINOS
DUCTOS
Regulação nervosa da secreção salivar
Glândulas salivares são
controladas por sinais
nervosos parassimpáticos –
originados no núcleo
salivatório superior e inferior,
no tronco cerebral.
Regulação nervosa da secreção salivar
Polipeptídeo, de 
ação proteolítica
Polipeptídio plasmático de função
vasodilatadora, que se forma em resposta à
presença de toxinas ou ferimentos. Mediador
inflamatório
Regulação parassimpática da salivação
Secreção gástrica
Secreção gástrica
Células secretoras de muco que revestem toda a
parede do estômago apresentam 2 tipos de
glândulas tubulares:
�Glândula oxíntica
(glândulas gástricas)
�Glândula pilórica
• Ácido clorídrico
• Pepsinogênio
• Fator intrínseco 
• Muco
• Muco
• Hormônio Gastrina
Secreção das Glândulas Oxínticas ou Parietais (Gástr icas)
Secreção gástrica
Epitélio da superfície
Células 
mucosas do 
colo
Células mucosas 
do colo
Células oxínticas
(parietais)
Células pépticas 
(principais)
Secretam Muco
Secretam Ácido clorídrico e 
Fator intrínseco
Secretam Pepsinogênio
glicoproteína
pepsinogênio (enzima "inativa“)
pepsina (enzima "ativa“)
Anatomia esquemática dos canalículos na célula parietal (oxíntica)
HCl
Mecanismo básico da secreção de ácido clorídrico
Força motriz para secreção de ácido clorídrico: 
Bomba de hidrogênio-potássio (H+ - K+ - ATPase)
1. H2O -> H+ + OH- (no citoplasma da célula parietal)
2. Bomba H + - K+ - ATPase e Bomba Na + - K+ - ATPase
3. Canais de cloreto 
4. Água: Osmose
• H + para fora da célula
• K+ para dentro da célula
• OH- se acumula fora da célula e forma com o CO2 -> HCO3-
• HCO3- é transportado em troca de íons Cl-
• H+ + Cl- -> HCl
Mecanismo básico da secreção de ácido clorídrico
Secreção 
final do 
canalículo:
H2O
HCl
KCl
NaCl
Regulação da secreção gástrica
Fatores que estimulam a secreção gástrica:
• Secreção e ativação de pepsinogênio
• Secreção e ativação do Fator intrínseco
• Fator hormonal
Regulação da secreção gástrica
Fator hormonal:
• Pepsinogênio (células pépticas)
• Ácido clorídrico (células parietais)
• Muco (células mucosas)
• Ácido clorídrico (células parietais)
Secreção e ativação de pepsinogênio
� Secretados pelas células mucosas e células pépticas
� Pepsinogênio não tem atividade digestiva
� Pepsinogênio + HCl = Pepsinogênio é clivado a Pepsina
� Acetilcolina
� Gastrina e
� Histamina
Estimulação parassimpática
Regulação da secreção gástrica
Secreção de Fator Intrínseco pelas Células Parietais
� Fator Intrínseco – essencial para a absorção de vitamina
B12 no íleo
� Secretada pelas células parietais juntamente com o HCl
Gastrite crônica: 
• Células parietais são destruídas
• Acloridria = ausência de secreção de HCl
• Anemia perniciosa = maturação das hemácias não 
ocorre na ausência de estimulação da medula óssea 
pela vitamina B 12
Secreção das Glândulas Pilóricas
Secreção gástrica
Secreção de Muco e de Gastrina
Glândulas pilóricas:
• Poucas células pépticas e quase nenhuma parietal
• Muitas células mucosas
Secretam: Pequena quantidade de pepsinogênio
Liberam: Grande quantidade do hormônio Gastrina
A gastrina é um hormônio peptídeo que estimula a secreção de ácido clorídrico e
estimula a motilidade do estômago. É secretado pela célula G no antro do
estômago. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e
intestinal.
Secreção das Células Mucosas superficiais
Secreção gástrica
Muco 
Secreção de muco viscoso que recobre a mucosa gástrica
com camada gelatinosa de muco
• Barreira de proteção da parede gástrica
• Lubrificação e transporte de alimentos
• Alcalinidade
• Propriedades aderentes
• Consistência Firme
Propriedades protetoras e lubrificantes do muco
Secreção de muco
Função do muco ���� formar uma cobertura protetora sobre a 
mucosa TGI e lubrificar o conteúdo do intestino
Muco produzido
células especializadas
células mucosa do 
estômago
e células caliciforme no 
intestino
Estimulação de ácido pelo estômago
Glândulas oxínticas – células parietais – HCl
• Controlados por sinais endócrinos e nervoso
• Células parietais são controladas pelas células
semelhantes às enterocromafins (ECL) cuja função
primária é secretar histamina
• Células ECL são estimuladas a secretar histamina pelo
hormônio Gastrina (em resposta às proteínas dos
alimentos)
Células enterocromafins são um tipo de célula neuroendócrina encontrado nas
glândulas da mucosa gástrica ao redor de células parietais.
Gastrina (glândula pilórica)
Hormônio secretado pelas células da Gastrina = célula G
(em resposta às proteínas dos alimentos)
Estimulação de ácido pela Gastrina
Regulação da secreção de Pepsinogênio
Células pépticas – glândulas oxínticas
Resposta a 2 tipos de sinais:
1. Estimulação da células pépticas por Acetilcolina
liberada pelo plexo mioentérico
2. Estimulação da secreção das células pépticas, pelo
ácido no estômago (secreção de pepsinogênio é
influenciado pela quantidade de ácido no estômago)
pH estimula pepsinogênio
ECL - células semelhantes às enterocromafins
D - células delta do pâncreas
A somatostatina é um hormônio proteico produzido pelas célul as delta
do pâncreas, em lugares denominados Ilhotas de Langerhans. Intervém
indiretamente na regulagem da glicemia, e modula a secreção
da insulina e glucagon. A secreção da somatostatina é regula da pelos altos
níveis de glicose, aminoácidos e de glucagon. Seu déficit ou seu excesso
provocam indiretamente transtornos no metabolismo dos car boidratos. É
também secretada pelo hipotálamo e funciona como inibidora da secreção
do hormôni do crescimento (GH, secretado pela pituitária)
Ativação vagal estimula várias células via 
neurotransmissores
GRP – peptídeo liberador de gastrina
ECL - células semelhantes às enterocromafins
Acetilcolina, gastrina e histamina estimula as 
células parietais
GRP – peptídeo liberador de gastrina
ECL - células semelhantes às enterocromafins
Ácido no lúmen estimula a liberação de somatostatin a
para inibir a secreção de gastrina estimulada pela r efeição
A somatostatina (SST) que é produzida pelas células D do antr o
gástrico inibe a secreção de ácido gástrico. A acidificação do pH do
lúmen gástrico para menor de3 estimula a liberação de SST que
suprime a liberação de gastrina.
Secreção pancreática
Secreção pancreática
• Pâncreas: glândula composta semelhante às glândulas
salivares
• Enzimas digestivas pancreáticas – secretadas pelos
ácinos pancreáticos
• Secreção de Bicarbonato de sódio pelos ductos
pancreáticos
• Produto combinado de enzimas e bicarbonato de sódio
= flui pelo ducto pancreático, que drena para o ducto
hepático e esvazia no duodeno
Secreção pancreática
Enzimas digestivas pancreáticas:
� Tripsina
� Quimiotripsina
� Carboxipolipeptidase
� Amilase pancreática
� Lipase pancreática, Colesterol esterase
e Fosfolipase
Digestão de proteínas
• Tripsina e quimotripsina � clivam proteína � pequenos
polipeptídeos
• Carboxipolipeptidase � libera aa dos polipeptídeos
• Proteolases � convertida em elastase � digere fibras de
elastina
Digestão de carboidratos
• Amilase pancreática � hidrolisa amido, glicogênio e outros
carboidratos
Digestão de gorduras
• Lipase pancreática � hidrolisa gorduras neutras a ác.
graxos e monoglicerídeos
• Colesterol esterase � hidrolisa ésteres de colesterol
• Fosfolipase � cliva ácidos graxos dos fosfolipídios
Enzimas digestivas pancreáticas:
Na luz do duodeno, o tripsinogênio entra em contato com a
enteroquinase, convertendo-se em tripsina , que por sua vez
contribui para a conversão do precursor � enzima ativa.
Pró-enzimas
Participam na 
digestão das 
proteínas
Ativação de zimogênios pancreáticos
Secreção de bicarbonato
� As secreções exócrinas entram 
no TGI por ductos. 
� A secreção de bicarbonato para 
duodeno neutraliza o ácido 
proveniente do estômago. 
� A porção exócrina do pâncreas 
consiste de lóbulos ���� acinos
� As células acinares secretam 
enzimas digestórias
� As células ductais secretam 
solução NaHCO3
O HCO3 é produzido a partir do CO 2 e água 
���� secretado por um trocador Cl - - HCO3 -
O Cl- entra na célula via cotransporte e sai 
via canal CFTR 
O Cl- luminal entra novamente na célula em 
troca por HCO 3 - que entra no lúmen. 
Os íons H + produzidos junto com o HCO 3 -
deixa a célula via trocador Na + - H+
O movimento de Na + e água são processos 
passivos impulsionados por gradientes 
eletroquímico e osmótico. 
O movimento resultante de íons negativos 
do LEC para o lúmen atrai o Na + o qual se 
move a favor do seu gradiente eletroquímico 
A secreção de Na + e HCO3 - para dentro do 
lúmen cria um gradiente osmótico e a água 
segue por osmose. 
1
2
3
4
5
6
7
Secreção de bicarbonato
� Fase cefálica
� Fase gástrica
� Fase intestinal
Regulação e Fases da secreção de Pancreática
Depois que o quimo deixa o
estômago e entra no intestino
delgado:
Hormônio secretina Secreção
pancreática Secreção de
bicarbonato neutraliza o quimo
Secreção do estômago Acetilcolina
Secreção de enzimas
Colecistocinina (CCK):
Hormônio gastro-intestinal que estimula a
contração da vesícula biliar e do pâncreas,
que secretam enzimas digestivas, para
digestão de gordura e proteínas.
Hormônio polipeptídeo produzido
no duodeno
Secretina:
Regulação da secreção de Pancreática
3 estímulos são importantes:
1. Acetilcolina : liberara pelas terminações
nervosas do nervo vago (pâncreas)
parassimpáticos e por outros nervos
colinérgicos para o sistema nervoso
entérico.
2. Colecistocinina : Secretada pela mucosa
duodenal e do jejuno superior, quando o
alimento entra no intestino delgado.
3. Secretina : Secretada pela mucosa
duodenal e jejunal, quando alimentos muito
ácidos entram no intestino delgado.
Estimulam produção 
de enzimas 
digestivas 
pancreáticas e pouca 
quantidade de água e 
eletrólitos vão com 
ela
Estimulam 
produção de 
grandes volumes de 
solução aquosa de 
bicarbonato
Secreção de Bile pelo fígado
• Secreção da bile: 600 a 1000 mL / dia
Funções da Bile
1. Importante papel na digestão e absorção de gorduras
(ácidos biliares – emulsificação)
(absorção de produtos finais da digestão –
membrana mucosa intestinal)
2. Meio de excreção de diversos produtos do sangue
(bilirrubina – produto final da destruição de hemoglobina)
(colesterol em excesso)
Bile
A bile é secretada pelas
células hepáticas e
armazenada na vesícula
biliar, até ser secretada
pelo duodeno.
Absorção na vesícula
biliar: transporte ativo de
sódio com absorção
secundária de íons
cloreto, água e outros
componentes difusíveis.
Composição da Bile
Bile hepática Bile vesicular biliar
Água 97,5 g/dL 92 g/dL
Sais biliares 1,1 g/dL 6 g/dL
Bilirrubina 0,04 g/dL 0,3 g/dL
Colesterol 0,1 g/dL 0,3 a 0,9 g/dL
Ácidos graxos 0,12 g/dL 0,3 a 1,2 g/dL
Lecitina 0,04 g/dL 0,3 g/dL
Na+ 145 mEq/L 130 mEq/L
K+ 5 mEq/L 12 mEq/L
Ca++ 5 mEq/L 23 mEq/L
Cl- 100 mEq/L 25 mEq/L
HCO3- 28 mEq/L 10 mEq/L
Colecistocinina (CCK)
Esvaziamento da vesícula biliar
Alimento começa a ser digerido no TGI
(alimentos gordurosos)
Vesícula biliar começa a se esvaziar
(relaxamento do esfíncter de Oddi)
• Estímulo: Hormônio CCK
• Estímulo em menor grau: acetilcolina 
(nervo vago e sistema nervoso entérico)
Funções dos sais biliares na Digestão 
e absorção de gordura
• As células hepáticas sintetizam cerca de 6 g de sais biliares
por dia
• Precursor dos sais biliares: colesterol
• Sais biliares -> 2 ações importantes no TGI:
� 1. Ação detergente (emulsionante) sobre
partículas de gordura dos alimentos
� 2. Ajudam na absorção de ácidos graxos,
monoglicerídeos, colesterol e outros
lipídios.
• Sais biliares + lipídios = MICELAS
Secreções do Intestino Delgado
Secreções do Intestino Delgado
Secreção de muco pelas Glândulas de Brunner no duode no:
muco contém íons HCO 3 -
Secreções do Intestino Delgado
Glândulas de Brunner secretam grande quantidade
de muco alcalino em resposta a:
• 1. Estímulos táteis ou irritativos na mucosa duodenal
• 2. Estimulação vagal que causa maior secreção de
glândulas de Brunner
• 3. Hormônios gastrointestinais (secretina)
Glândulas de Brunner são inibidas:
• Estimulação simpática (pessoas tensas,
estressadas = muco = local de úlceras pépticas)
Secreção de Sucos Digestivos Intestinais pelas
Criptas de Lieberkühn
Depressões encontradas na superfície do intestino
delgado, localizadas entre as vilosidades
Composta por:
1. Células caliciformes 
(secretam muco)
2. Enterócitos (secretam 
água e eletrólitos)
Secreção semelhante ao 
LEC, pH alcalino (7,0 a 
8,0)
São reabsorvidas pelas 
vilosidades
Controlados por processos ativos de secreção:
1. Secreção ativa de Cl – nas cristas
2. Secreção ativa de HCO 3 -
Secreções de Muco pelo 
Intestino Grosso
Secreção de muco
• Mucosa do intestino grosso = criptas de Lieberkühn
• Não tem vilosidades
• Células mucosas – secretam apenas muco
• Muco – contém HCO3 -
Secreções de Muco pelo 
Intestino Grosso
Estimulação de nervos pélvicos – inervação
parassimpática - Secreção de muco, motilidade
peristáltica do cólon
Secreções de Muco pelo 
Intestino Grosso
Diarréia causada por secreção excessiva de água e
eletrólitos em resposta à irritação: ENTERITE
Ex: infecção bacteriana – segmento do intestino grosso
irritado – mucosa secreta grande quantidade de água,
eletrólitos e muco (alcalino e viscoso) normal.
Organismo tenta diluir fatores irritantes e causar
movimento rápido das fezes, na direção do ânus
Resultado: DIARRÉIA, com perda de grande quantidade
de água e eletrólitos.
REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia
Médica . 12ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2011.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana :
uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.

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