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lesões potencialmente malignas

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DEFINIÇÃO 
• é definida pela Organização 
Mundial de Saúde (OMS) como 
“uma placa ou mancha branca 
que não pode ser caracterizada 
clínica ou patologicamente como 
qualquer outra doença.; 
• Não está associada a um 
diagnóstico histopatológico 
específico; 
• Sendo uma placa branca não 
destacável; 
CARACTERISTICAS CLINICAS 
• Aproximadamente 70 % das 
leucoplasia são encontradas : 
Mucosa jugal, vermelhidão dos 
lábios, língua, assoalho de boca e 
gengiva; 
• Eritroleucoplasia ou leocuplasia 
mosqueada (mistura de áreas 
brancas e vermelhas, geralmente 
tem displasia avançada); 
• Geralmente afeta pessoas acima 
de 40 anos, especialmente para 
homens; 
• potencial de malignidade; 
• Incidência crescente com a idade; 
• Lesões iniciais e brandas surgem 
como placas levemente elevadas 
cinzetadas ou branco-
acinzentadas, que podem 
parecer um tanto translúcidas, 
fissuradas ou enrugadas, e que 
são tipicamente macias e planas. 
Essas lesões geralmente 
apresentam bordas bem 
demarcadas, porém, 
ocasionalmente, misturam-se de 
forma gradual à mucosa normal 
• 
CARACTERÍSTICAS 
• Lesão pré-maligna; (mais comum, 
apresenta maior risco de 
transformação maligna; doenças 
ou hábitos do paciente podem 
estar associados a um risco 
maior que o normal do 
desenvolvimento de uma lesão 
pre cancerosa ,risco da presença 
de um câncer futuro) 
• diagnóstico dependente não 
mais de características 
definidas, mas da exclusão de 
outras entidades que surgem 
como placas orais brancas; EX: 
liquen plano ( doença autoimune, 
possui estrias e eritema ao redor 
da lesão ) , ceratose friccional, 
morsicatio (o mordiscar crônico 
das bochechas), , ceratose da 
bolsa de tabaco, estomatite 
nicotínica, leucoedema nevo 
branco esponjoso, candidíase 
pseudomesmbranosa; 
• Espessamento da camada 
superficial de ceratina; 
(coloração esbranquiçada) 
• Mais prevalente que a 
eritroplasia; 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• Caracterizada pela camada 
espessada de ceratina do epitélio 
de superfície (hiperceratose), com 
ou sem espessamento da camada 
espinhosa (acantose) 
• Hiperceratose ( podendo ser 
paraceratinizada, 
ortoceratinizada ou ambas ) 
• Acantose ( pode ou não estar 
presente ) 
• Displasia epitelial ( exclusivo da 
leucoplasia ) 
• Projeções pontiagudas e 
papilares -LPV; 
Displasia epitelial leve 
• Modificação da camada 
basal; 
 
Displasia epitelial moderada 
LEUCOPLASIA 
• Metade do epitélio; 
 
Displasia epitelial severa 
• Quase todo o epitélio 
alterado. 
 
Carcinoma in situ 
• Todo o epitélio está alterado, 
entretanto não existe 
alteração do tecido 
conjuntivo; 
 
DISPLASIA EPITELIAL – CARACTERISTICAS 
CELULARES 
• Hipercromatismo nuclear; 
• Nucléolos evidentes; 
• Aumento da relação núcleo- 
citoplasma; 
• Aumento do volume celular; 
• Disceratose; 
• Aumento da atividade mitótica; 
• Quanto mais displásico o epitélio 
se torna, mais alterações 
epiteliais atípicas se estendem 
para envolver a espessura total 
do epitélio 
• Quando a displasia estiver 
presente, deve verificar se é leve 
(alterações limitadas 
principalmente às camadas basal 
e parabasal), moderada 
(envolvimento da camada basal à 
porção média da camada 
espinhosa), severa (alterações 
desde a cada basal até nível 
acima da porção média do 
epitélio) 
• Quando toda a espessura do 
epitélio está envolvida o termo 
carcinoma in situ é utilizado 
(invasão ainda não aconteceu) 
DISPLASIA EPITELIAL – ALTERAÇÕES 
ARQUITETURAIS 
• Projeções epiteliais em gota; 
• Camada basal hiperplásica; 
• Estratificação irregular; 
• Diminuição da coesão celular; 
DISPLASIA EPITELIAL- ALTERAÇÕES 
CELULARES 
• Núcleo hipercromatico, 
pleomorfico, angular; 
• Aumento da relação núcleo 
citoplasma; 
• Mitoses bizarras e em maior 
número; 
LEUCOPLASIA FINA 
• Raramente demonstra displasia 
na biópsia, pode desaparecer ou 
continuar inalterada. Para os 
tabagistas que não reduzem seus 
hábitos, cerca de dois terços 
destas lesões aumentam 
lateralmente de forma lenta, 
tornam-se mais espessas e 
adquirem uma aparência branca 
marcante 
• Melhor prognostico; 
• Presença de hiperceratose, 
acantose e linfócitos de forma 
ocasional; 
 
 
LEUCOPLASIA ESPESSA/ 
FISSURADA 
• A mucosa afetada pode assumir 
uma consistência de couro à 
palpação e as fissuras podem 
ser mais profundas e mais 
numerosas. Nesta fase, é 
denominada leucoplasia espessa 
ou homogênea; 
• Displasia leve ou moderada; 
• Hipercertarose; 
• Acantose; 
• Linfócitos; 
 
LEUCOPLASIA NODULAR/ 
GRANULAR 
• A maioria das lesões espessas e 
lisas permanece indefinidamente 
nesse estágio. Algumas, regridem 
ou desaparecem, outras poucas 
tornam-se ainda mais intensas, 
desenvolvem irregularidades 
maiores na superfície e são, 
então, denominadas leucoplasia 
nodular ou granular. 
 
LEUCOPLASIA VERRUCIFORME E 
VERRUCOSA 
• Algumas lesões apresentam 
projeções agudas ou embotadas 
e têm sido denominadas 
leucoplasia verruciforme ou 
verrucosa 
• Pior prognostico; 
 
LEUCOPLASIA VERRUCOSA 
PROLIFERATIVA 
• Cristas epitelias bulbosas; 
• Linfócitos em quantidades 
moderada; 
• Vasos congestionados; 
• Displasia moderada/ severa; 
• Leucoplasia de alto risco; 
• Caracterizada pelo 
desenvolvimento de múltiplas 
placas ceratóticas com projeções 
de superfície ásperas ; 
• Crescimento persistente, que ao 
final do processo torna-se de 
natureza exofítica e verrucosa. A 
medida que as lesões progridem, 
podem passar por um estágio no 
qual são indistinguíveis de um 
carcinoma verrucoso, mas 
posteriormente, com frequência 
desenvolvem alterações 
displásicas e se transformam em 
um carcinoma de células 
escamosas; 
• Mais prevalente em mulheres e 
menor relação com tabaco; 
 
ERITROLEUCOPLASIA 
• Tais áreas representam 
geralmente sítios nos quais 
as células epiteliais são tão 
imaturas que não tem mais a 
capacidade de produzir 
ceratina; 
• Mistura de áreas brancas e 
vermelhas, geralmente tem 
displasia avançada; 
• Atrofia epitelial; 
• Hiperceratose; 
• Displasia leve; 
• Hiperceratose irregular; 
• Carcinoma in situ; 
• Vasos congestionados; 
• Linfócitos ( de moderado a 
numerosos ) 
 
TRATAMENTO 
• Biópsia incisional (áreas mais 
severas) 
• Leucoplasias menos graves é 
guiada pelo tamanho da lesão e 
pela resposta a medidas mais 
conservadoras, tais como o fim 
do hábito de fumar; 
• Remoção completa pela excisão 
cirúrgica, eletrocauterização, 
criocirurgia ou ablação por laser; 
• Acompanhamento de longa 
duração após a remoção; 
PROGNOSTICO 
• Malignização: leucoplasias com 
displasia leve ( 1-7%); leucoplasias 
com displasias severas ( 4-15 %); 
carcinoma in situ e microinvasor 
( 18-47 %) 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
• Definida como uma mancha 
vermelha; 
• Lesão não destacável a 
raspagem e que não pode ser 
diagnosticado como qualquer 
outra alteração; 
• Maior chance de malignização; 
• Potencial de transformação 
maligna de 85%; 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
• Adultos de meia-idade a 
idosos 
• sem uma predileção 
significativa pelo gênero. 
• Soalho da boca, língua e 
palato mole são os sítios mais 
comuns; 
• Placa eritematosa bem 
delimitada, com textura 
macia e aveludada; 
• Geralmente é assintomática 
• Predileção por homens; 
• Incidencia crescente com a 
idade ( > 60 anos) 
• Potencial de malignidade: 18-
47 % 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• 90% das lesões eritroplásicas 
constituem histopatologicamente 
displasias epiteliais severas, 
carcinoma in situ ou carcinoma 
de células escamosas 
superficialmente invasivo; 
• Ausência de produção de 
ceratina e frequentemente é 
atrófico, porém pode ser 
hiperplásico; 
• Essa ausência de ceratinização, 
especialmente quando associada 
ao adelgaçamento epitelial, 
permite que a microvasculatura 
subjacente seja evidenciada; 
TRATAMENTO 
• Biopsia incisional – escolha da 
área; 
• Lesões que exibem displasia 
moderada ou em quadro maisgrave devem ser removidas 
completamente ou destruídas 
pelos métodos utilizados na 
leucoplasia; 
• Acompanhamento por longo 
período; 
• Eliminação de fatores de risco; 
PROGNOSTICO 
• Malignização : 18-47 %; 
• carcinoma in situ e 
microinvasor: maioria dos 
casos; 
Eritroplasia 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
• Exposição progressiva ao 
espetro ultravioleta da luz solar ; 
• é uma alteração pré-maligna 
comum do vermelhão do lábio 
inferior; 
• Predominantemente em pessoas 
de pele clara ; 
• Potencial de transformação 
maligna de 10%; 
• Comum em trabalhadores rurais 
e pescadores; 
• Crescente com a idade – 
exposição solar cumulativa; 
• Inversão da predileção sexual em 
comunidades onde as mulheres 
se expõem igualmente a radiação 
ultravioleta; 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
• Sexo masculino; 
• raramente ocorre em pessoas 
com idades abaixo de 45 anos; 
• atrofia da borda do vermelhão do 
lábio inferior, caracterizada por 
uma superfície lisa e áreas de 
manchas pálidas; 
• apagamento da margem entre a 
zona do vermelhão e a porção 
cutânea do lábio é tipicamente 
observado; 
• Á medida que a lesão progride, 
áreas ásperas e cobertas de 
escamas desenvolvem-se nas 
porções mais secas do 
vermelhão; 
• Ulceração crônica; 
 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• Epitélio escamoso 
estratificado atrófico, 
frequentemente 
;demostrando uma marcante 
produção de ceratina 
• Graus variados de displasia 
epitelial podem ser 
encontrados ; 
• Infiltrado de células 
inflamatórias crônicas leve 
comumente está presente em 
uma disposição subjacente 
ao epitélio displásico ; 
• O tecido conjuntivo 
subjacente pode mostrar um 
feixe de alteração basofílica 
amorfa e acelular conhecido 
como elastose solar (actínica), 
uma alteração das fibras 
colágenas e elásticas 
induzida pela luz ultravioleta ; 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
• Protetor labial por 2 semanas; 
• Áreas de endurecimento, 
espessamento, ulceração e 
leucoplasia devem ser 
submetidos à biópsia para 
excluir a possibilidade de 
carcinoma; 
• Em casos graves sem 
transformação maligna clara, um 
procedimento cirúrgico que 
emprega a técnica de shave 
labial (vermelhonectomia) pode 
ser realizado; 
 
Queilose actinica 
Carcinoma de células 
escamosas 
CARACTERÍSTICAS 
• Lesões de câncer podem ter 
poucos milímetros a muitos 
centímetros 
• Lesões cancerosas avançadas 
apresentam-se: lesões 
vermelhas/brancas, regiões 
ulceradas, protuberância, região 
endurecida (firme a palpação); 
• 10% das lesões que não 
apresentam sinais de 
malignidade na biopsia 
incisional, mostraram tratarem-
se de câncer; 
• 95% dos cânceres da cavidade 
oral 
• Detecções em estágios precoces: 
melhor prognóstico, tratamento 
menos invasivo, evitar tratamento 
em casos mais avançados 
• Incidência crescente com a idade 
• Predileção pelo sexo masculino 
• Etiologia: fumo, álcool, radiação 
UV, deficiência de ferro e 
vitamina A, infecções (HPV, sífilis), 
imunossupressão, genética 
• Localização: língua, soalho de 
boca; lábio, gengiva, palato, 
mucosa juga; 
CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
• Tempo de evolução rápido; 
• Ausência de sintomatologia 
dolorosa; 
• Limites imprecisos; 
• Bordas irregulares; 
• Mais comumente: úlcera com 
centro necrótico; 
• Lesões exofíticas (crescem 
para fora); 
• Lesões endofíticas (crescem 
para dentro); 
• Lesões leucoplásicas; 
• Lesões eritroplásicas; 
• Lesões eritroleucoplásicas ; 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• Bem diferenciado – arquitetura 
tecidual pouco alterada, alta 
ceratinização; 
• Moderadamente diferenciado – 
moderado pleomorfismo; 
moderada ceratinização; 
presença de mitoses; 
• Pouco diferenciado – alto 
pleomorfismo; ceratinização 
ausente ou escassa; numerosas 
mitoses atípicas; 
• Achados pérolas de ceratinas, 
pleomorfismo celular e nuclear; 
 
 
TRATAMENTO E PROGNOSTICO 
• Cirurgia ; 
• Radioterapia; 
• Quimioterapia;

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