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Carboidratos Nutrição animal) aula 5 1 🥦 Carboidratos (Nutrição animal) aula 5 Created Discente Isabelly Nunes Introdução Importância: fonte de energia CHO compreende 70 a 80% da MS (ponto de vista produtivo) AGVs 70 a 80% das necessidades diárias como fonte de energia gliconeogênese (formação de energia a partir de substâncias não glicolíticas) ex. proprionato maior parte da energia produção de leite carboidratos entram na dieta dos animais para oferecer energia. Classificação: Monossacarídeos: não podem ser hidrolisados a moléculas menores ⟶ Glicose. Apr 1, 2021 Carboidratos Nutrição animal) aula 5 2 Oligossacarídeos: após hidrólise, geram de 2 a 10 moléculas de monossacarídeos ⟶ Maltose; sacarose; lactose; celobiose. Polissacarídeos: são moléculas mais complexas. após hidrolise, geram mais de 10 moléculas de monossacarídeos ⟶ Amido; Amilopectina e Glicogênio; Celulose; Hemicelulose e Xilose. Os polissacarídeos vão ter uma digestão mais complexa (parede celular e corpo celular). Digestão e absorção Não ruminantes 🐱 🐶 Na mucosa intestinal: Com Enzimas - borda em escova ⟶ maltase, lactase, sacarase, glicosidase, dextrinase, nuclease ⟶ digerindo o material para que haja absorção 💡 Suco pancreático dá o aporte dos estímulos hormonais, enzimas agindo na borda em escova quebrando dissacarídeos em monossacarídeos para que a glicose seja absorvida. absorção de forma passiva, macromoléculas em micromoléculas para absorver sem gasto de energia e a favor do gradiente de concentração. quanto mais fácil a digestão, melhor absorção! Principais enzimas: alfa amilase pancreática Maltase, isomaltase, trealase, lactase e sacarase (limitado em ruminantes). Carboidratos Nutrição animal) aula 5 3 A melhor digestão nos animais ruminantes é a microflora ruminal a nível de rúmen. O intuito é gerar glicose... A glicose no fígado A glicose no fígado: Controle endócrino da glicose, quando as taxas de glicose estão altas vai inibir as células alfa e estimular células beta para a produção de insulina ⟶ nível de pâncreas, fígado armazena glicose na forma de glicogênio. Quando a glicose está baixa é ao contrário. Inibe células beta e estimula células alfa, liberando glucagon a nível de pâncreas ⟶ promove quebra de glicogênio e liberar glicose >> CONTROLE A NÍVEL DE FÍGADO 💡 Os ruminantes não usam glicose como fonte primária de energia, controle energético é feito de outra forma ⟶ beta hidroxibutirato é gerado a partir do butirato pelos ruminantes. De acordo com a capacidade dos animais digerirem a molécula: 🐶 Gliconeogênese através de AA e glicerol (em caso de ausência de glicose dietética) >> ativo consumidor de gliconeogênese, principalmente a partir dos AA glicogênico; 🐶 não possuem amilase salivar. Carboidratos Nutrição animal) aula 5 4 🐱 constante estado de gliconeogênese >> glicose é muito importante para o metabolismo normal dos felinos (entretanto, aparentemente não utilizam carboidratos tão rapidamente quanto os cães. 🐱 são estritamente carnívoros, dieta proteica >> estado de gliconeogênese constante. Gliconeogênese síntese de glicose a partir de substâncias não-carboidratos ex. AA, lactato, glicerol, ácido propriônico; nos animais ruminantes a glicose sanguínea é derivada principalmente da gliconeogênese no fígado que utiliza o ácido propriônico, um ácido graxo volátil absorvido no rúmen, como substrato gliconeogênese ocorre principalmente no fígado em * ocorre em menor extensão também no rim Amilase pancreática: inexistente ao nascimento >> amido com o tempo os cães são capazes de digerir eficientemente carboidratos não estruturais (desde que estejam cozidos) >> dificuldade de utilizar o amido nos primeiros dias de vida Classificação - Ruminantes utilização de carboidrato diferente com a possibilidade de utilizar fibra insolúvel a digestão química estomacal 🐮 Conteúdo celular fácil digestão que fica dentro da célula vegetal; ácidos orgânicos, açucares, amido e fructanas. 🐮 Parede celular digestão mais lenta >> mais microbiana com capacidade de degradar a fibra no rúmen são pectinas, beta-galactanas, beta-glucanos > digestão mais rápida e neutra bastante solúvel, carboidrato não fibroso; celulose e hemicelulose > digestão mais lenta. Carboidratos Nutrição animal) aula 5 5 💡 a celulose tem uma digestão mais ácida e hemicelulose mais neutra polissacarídeos não amiláceos (não tem o amido) a digestão depende dos componentes na dieta dos ruminantes, quanto mais conteúdo celular mais rápida é a digestão, produção de ácidos é maior e metano é menor. e quanto mais parede celular, mais lenta a digestão >> melhor o trabalho dos microrganismos >> produz menos energia >> aumento da produção de metano >> gasto de energia é maior. Divisão dos carboidratos não fibrosos baseados em suas característica de digestão: é digerido por enzimas (digestão química) >> ácidos orgânicos, açucares e amidos a nível de estômago glandular sem a necessidade dos microrganismos; digestão mais rica em fibras da parede celular sustenta o crescimento microbiano >> amido, fructanas, pectinas, beta-glucanas; ⟶ açucares, amido e fructanas >> potencial para formação de ácido láctico (reduz o pH ruminal) durante a fermentação, pois elas produzem muito proprionato. pode ser revertido oferecendo uma fonte de hemicelulose e celulose >> estimula a ruminação, salivação e mantém o pH. Digestão dos carboidratos: Próprias necessidades nutricionais Carboidratos Nutrição animal) aula 5 6 Locais da digestão: TIPOS RÚMEN INTESTINO G e D Celulose 7090% G 1030% Hemicelulose 6085% G 1540% Amido 5095% D 550% CHO solúveis 9598% X fatores anti nutricionais comprometem a digestão: ligninas e fenólicos (menor degradação); alcalóides (menor digestão da celulose); taninos (menor cons. volunt. e digestib.) não há digestão enzimática na boca; a saliva fornece o tampão bicarbonato >> controla, ureia, fosfato, umedecer o alimento, formar o bolo alimentar, umectar, evitar formação de gases. ação da microbiota no rúmen: Microbiota ruminal e síntese de AGVs: https://www.notion.so/Celulose-adc9e0317b954042a6cab38b711c840a https://www.notion.so/Hemicelulose-9cdfc96828944fa18b034de15f925142 https://www.notion.so/Amido-042d6b528146459696f7b1e5b28f52d3 https://www.notion.so/CHO-sol-veis-ac12b1ca4f494fdeae3346724b7f09ee Carboidratos Nutrição animal) aula 5 7 Dividido em: Hidrólise; fermentação é dividida em >> acidogênese, acetogênese e metanogênese. Hidrólise: extracelular degradação extracelular amido >>>> maltose (amilase alfa e beta isomilases) bactérias e protozoários que vão liberar enzimas específicas, quebrando carboidratos maiores em substâncias menores. 2. catabolismo intracelular: interior das bactérias são os transportes ativos, passivos.. fermentação ←—→ hidrólise acidogênese: formação de AGVs acetogênese: formação de glicose, aceto acetato, corpos cetônicos Carboidratos Nutrição animal) aula 5 8 metanogênese: formação de vários gases, mas o metano é o que degrada mais intensamente. quem gera mais gases é a dieta rica em celulose, hemicelulose é menos a celulose tem muito gasto de energia e gera menos energia do que um grão Carboidratos Nutrição animal) aula 5 9 independente da dieta, o ácido acético é o mais produzido, porém, quando aumenta o grão e reduz forragem >> aumenta o proprionato e reduz o acetato >> animal produz mais o problema é o limite! o rúmen, matando os microrganismos. quem produz a saliva é a ruminação. Carboidratos Nutrição animal) aula 5 10 amido é rapidamente degradado (hidrólise e fermentação direta). O problema é o ácido latico, baixa o pH. quanto mais proprionato, mais acetato. glicose convertida a piruvato para entrar no ciclo de krebs, toda glicose produzida não é a fonte primária de energia dos ruminantes >> gerando a substância piruvato e glicerol (substância energética) através da rota glicolítica paraentrar no ciclo de KREBS >> para o animal fazer as suas tarefa >> aporte energético pro próprio fígado. glicerol vai ser quebrado para usar energia no próprio rúmen Tipos de AGVs produzidos: Carboidratos Nutrição animal) aula 5 11 quando tem mais volumoso >> acetato quando tem mais concentrado >> propionato o butirato é o mais energético e é considerado pouco variável. Fermentação dos carboidratos >> acético, propiônico e butírico. ácido lático? produto intermediário —→ acético e propiônico produção de acetato e butirato > produção de íons H2 —→ metano produção de propionato > incorporação de H2 diminui metano —→ Efic. fermentativa. ÁCIDO % MISTURA DOS AGVs ACÉTICO 6070 PROPIÔNICO 1520 BUTÍRICO 1015 Ácidos graxos voláteis geram energia não gerar no amido, logo gera acidose ruminal a geração do metano vai prejudicar a eficiência dos microrganismos de geração de energia — H2 usando o propionato, aumenta a produção energética, logo incorpora H2 (tira o H2 do meio), assim aumenta a eficiência de fermentação. Grão >> mais propionato >> mais energia >> mais lactato —→ acidose e menos tempo de ruminação. https://www.notion.so/AC-TICO-0b94d07e0a83450894a9bbdd8eedf015 https://www.notion.so/PROPI-NICO-50defb3ee3404f21a3f13b59c93ca044 https://www.notion.so/BUT-RICO-606e8817e7594a3aa39a021273086ad8 Carboidratos Nutrição animal) aula 5 12 Forragem >> mais acetato >> mais H2 >> mais metano —→ mais perda energética e com melhor saúde do rúmen, logo a ruminação estimula a saliva e com bicarbonato (melhor saúde do rúmen - pH. Em termos de quilocalorias Kcal) por molécula gama a mediação do potencial energético dos AGVs: ácido acético = 209 ácido propiônico = 367 ácido butírico = 524 GLICOSE = 673 em termos de geração de energia.. Absorção e Metabolismo de AGVs: acetato é responsável pela gordura do leite e da carne —→ dietas ricas em fibra, produtos de qualidade. O caminho do acetato >> ele é absorvido >> utilizado nos tecidos e pega três caminhos: - animal produzir leite: produz a gordura do leite>Acetil Coa; - animal produzir carne: produz a gordura da carne, através da síntese de > ácidos graxos; - gerar a sua própria energia através da > acetil Coa. acetato absorvido, cai na corrente sanguínea e gera esses três. ciclo de Krebs, geração de energia e síntese de AG. Carboidratos Nutrição animal) aula 5 13 reduz o pH; o propionato tem dois caminhos: gliconeogênese —→ formação de energia que não é a glicose; piruvato —→ a partir do ácido lático. É considerado a substância mais energética, vai ser convertida a corpos cetônicos 80%, é oxidado para sintetizar a gordura (oxidadão muscular e glóbulos de gordura). 💡 A cetose em vacas ocorre pela baixo hidroxibutirato, logo mobiliza energia na forma de triglicerol e convertida em ácidos graxos e entra no fígado para depositar gordura e energia >> forma aceto acetato >> corpos cetônicos cai na corrente sanguínea >> acúmulo causa CETOSE. Carboidratos Nutrição animal) aula 5 14 ou vai formar energia a partir dos corpos cetônicos ou vai ser oxidado a partir do fígado 20%. outros ácidos graxos voláteis: valérico, capróico, fórmico, isobutírico e isovalérico. não são só absorvidos do rúmen, como também no abomaso, omaso e a absorção depende de alguns fatores, quanto mais tiver, mais absorvido e a presença de butirato e quanto mais, papilas ruminais vão ser estimuladas. digestão/ absorção dieta (tipo e quantidade); fase de vida; ação dos microrganismos. a oferta é essencial —→ ME
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