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Homologação de Sentença Estrangeira

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17/03/2021 Vitrine
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Sob-medida/Advogado/Vitrine.aspx 1/3
Vitrine
Homologação de sentença estrangeira
 
A Constituição Federal estabelece em seu artigo 105, I, “i”, que a homologação de
sentenças estrangeiras é competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A
homologação é um processo necessário para que a sentença proferida no exterior – ou
qualquer ato não judicial que, pela lei brasileira, tenha natureza de sentença – possa
produzir efeitos no Brasil.
 
De acordo com o artigo 961 do novo Código de Processo Civil (CPC), a decisão
estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação.
 
No entanto, com o novo CPC, foi eliminada a exigência de homologação para a
sentença estrangeira de divórcio consensual simples ou puro, quando a decisão cuida
apenas da dissolução do casamento. Havendo envolvimento de guarda de filhos,
alimentos ou partilha de bens, a homologação do divórcio consensual continua
necessária.
 
Como requerer
O procedimento de homologação está disciplinado nos artigos 216-A a 216-X do
Regimento Interno do STJ (RISTJ), introduzidos pela Emenda R egimental 18.
 
A ação de homologação, que requer pagamento d e custas, é ajuizada mediante
petição eletrônica assinada por advogado e endereçada ao presidente do STJ. Veja
mais em Processo E letrônico e Despe sas Proces suais.
 
Os requisitos para a homologação de sentença estrangeira estão previstos no art. 963
do CPC e nos arts.216-C e 216-D do Regimento Interno do STJ.
 
É facultado ao autor do pedido apresentar a anuência da outra parte, o que acelera o
andamento do processo, uma vez que pode dispensar a citação do req uerido. Se não
for apresentada, o presidente do STJ mandará citar a parte contrária por carta
rogatória (se a parte a ser citada reside no exterior) ou por carta de ordem (se
reside no Brasil) para que responda à ação.
 
 Superior
Tribunal de Justiça
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art105I
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art961
http://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/83924/Emr_18_2014_pre.pdf
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Sob-medida/Advogado/Legisla%C3%A7%C3%A3o/Custas-Judiciais.aspx
http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Sob-medida/Advogado/Ajuda/Processo-Eletr%C3%B4nico%E2%80%93%E2%80%93%E2%80%93e%E2%80%93STJ
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Processos/Despesas-Processuais/Saiba-mais
http://www.stj.jus.br/sites/STJ/Advogado/pt_BR/Sob-medida/Advogado/Processos/Despesas-Processuais
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art963
http://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/Regimento/article/view/532/2981
javascript:;
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Inicio
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Institucional/Fale-conosco
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Contato-e-ajuda/Fale-conosco/Como-chegar
17/03/2021 Vitrine
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Sob-medida/Advogado/Vitrine.aspx 2/3
Citação por carta rogatória
Nessa hipótese, o autor será intimado para traduzir a carta rogatória (que é
confeccionada pela Coordenadoria da Corte Especial do STJ) e juntar os documentos
que devem instruí-la, também traduzidos.
A carta rogatória pode ser acessada nos autos eletrônicos, por meio do sistema de
visualização de processos do site do STJ, e também fica disponível para as partes,
fisicamente, na Coordenadoria da Corte Especial.
A tradução deve ser feita por tradutor juramentado por uma junta c omercial. Caso o
interessado não encontre um profissional para a língua desejada, poderá solicitar à
junta a nomeação de um tradutor “ad hoc”, ou seja, exclusivamente para aquele ato.
Os documentos necessários à instrução da carta rogatória estão listados no artigo
260 do CPC e, conforme o país, em acordos internacionais. As regras gerais sobre
transmissão de cartas rogatórias constam da Portaria Interministerial 501/2012.
Não há custas no Brasil para a expedição da carta rogatória, mas a citação poderá
gerar alguma cobrança de taxa no país estrangeiro, caso em que o autor deverá
indicar um morador local que se responsabilize pelo pagamento.
Se o autor for beneficiário da justiça gratuita, a tradução poderá ser providenci ada pela
Coordenadoria da Corte Especial. Ainda assim, é facultado ao autor arcar com a
tradução, caso não queira esperar pelos procedimentos administrativos necessários à
contratação de tradutor. 
Toda a documentação traduzida deve ser entregue em papel na Coordenadoria da
Corte Especial, pessoalmente ou pelos correios, em duas vias (três, se for para os
Estados Unidos).
Recebidas as traduções, a carta rogatória é encaminhada ao Ministério da Justiça para
envio ao país rogado. Após o cumprimento da carta rog atória no exterior, ela é
devolvida ao STJ por intermédio do MJ. Recebido o ofício, a parte será intimada, após
despacho do ministro presiden te, para providenciar a tradução das informações do
país rogado sobre o cumprimento ou não da carta.
Execução da sentença homologada
Conforme o artigo 965 do CPC, a execução da sentença homologada pelo STJ ocorre
perante a Justiça Federal de primeiro grau.
http://www.mdic.gov.br/index.php/micro-e-pequenas-empresa/drei/drei-bne
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art260
https://www.justica.gov.br/sua-protecao/lavagem-de-dinheiro/institucional-2/legislacao/portaria-interministerial-501
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art965
17/03/2021 Vitrine
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Sob-medida/Advogado/Vitrine.aspx 3/3
+55 61 3319.8000
Para mais informações, acesse a página de perguntas f requentes sobre Sentença
Estrangeira.
No caso do divórcio consensual simples ou puro, que não exige homologação pelo STJ,
a sentença estrangeira deverá ser levada diretamente ao cartório de registro civil, pelo
próprio interessado, para averbação. O procedimento foi regulamentado pelo
Provimento 53 da Corregedoria Nacional de Justiça.
https://ww2.stj.jus.br/out/in/faq/pesquisa/
http://www.stj.jus.br/internet_docs/biblioteca/clippinglegislacao/Provimento_53_2016_CNJ.pdf

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