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GA STROENTER O L O G IA -Aparelho digestório: esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, vesícula biliar, fígado, pâncreas, cólon, reto e ânus -Termos: *Ectomia: ressecção, retirada *Otomia: incisão, corte, orifício *Ostomia: exteriorização *Plastia: reconstrução, nova forma *Rafia: sutura, reparo -Indicações em cirurgia digestiva: neoplasias, isquemia, profilaxia, trauma -Complicações: gerais, específicas -Impacto nutricional do procedimento cirúrgico *Estado nutricional pré-operatório *Natureza da afecção (doença benigna X câncer) *Sítio da cirurgia *Tipo de procedimento e extensão da cirurgia *Em maior ou menor grau, todos os procedimentos apresentam impacto do ponto de vista nutricional -Impacto nutricional *Não está restrito apenas ao procedimento e à internação *Importância dos métodos de reconstrução do trânsito gastrointestinal *Complicações inerentes ao quadro geral e ao procedimento -Procedimentos: aberta X laparoscópica; esofagectomia, gastrectomia, colecistectomia, enterectomia, duodenopancreatectomia, (proc- to)colectomia, gastroplastia, fundoplicatura CONFE R Ê N C IA -Esofagectomia *Retirada cirúrgica do esôfago *Pode ser realizada por via abdominal, torácica ou por associação de ambas *Principal indicação: câncer de esôfago *Outras indicações: megaesôfago, tumor estromal, trauma, queimaduras -Reconstrução do esôfago: câncer de esôfago m eg a es ôf a g o -Complicações da esofagectomia: necrose do tubo gástrico, infecção, insuficiência respiratória, rouquidão, fístula, estenose, alteração da função de deglutição, "perda" da função gástrica -O que esperar de um paciente submetido à esofagectomia? *Desnutrição pré-operatória é comum (radio e quimioterapia neoadjuvantes) *Jejum pós-operatório (até 7 dias): alimentação via sonda *Jejunostomia com alimentação precoce *Alta incidência de fístula da anastomose cervical *Perda da função de armazenamento do estômago e piloro *Complicações respiratórias (pneumotórax) -A ressecção de esôfago e estômago é compatível com a vida (esofagogastrectomia) *É possível reconstruir o trânsito (reconstrução em Y de Roux) -Fisiopatologia da DRGE *Fatores envolvidos esofagogastrectomia -Hérnia de hiato: GIST esofágico como causa de hemorragia digestiva -Tratamento cirúrgico da DRGE *Muito eficaz (95% dos casos são curados). *Indicada em três situações: 1) Complicações da DRGE: estenose péptica, úlcera esofágica e esôfago de Barret 2) Pacientes dependentes de IBP sem perspectiva de cura definida 3) Refluxo atípico e intratabilidade clínica Billroth I (gastroduodenostomia) Billroth II (gastrojejunostomia) Y de Roux *Total *Parcial/subtotal (4/5) - antrectomia *Reconstrução Billroth I Billroth II Billroth I Billroth II -Anatomia Refluxo alcalino Estenose da anastomose Dumping precoce e tardio Sd. alça aferente e eferente Deficiência de Vit. B12 Perda de peso Diarreia Alterações na fisiologia do estômago resultantes da perda de função de reservatório, interrupção do esfíncter pilórico, tipo de reconstrução utilizada e transecção do nervo vago Aspectos psicológicos também devem ser levados em conta, e a reoperação do paciente deve ser a última opção, visto à alta resolutividade da terapia conservadora 20-30 min após a alimentação Náuseas, vômitos, plenitude, eructação, dor abdominal em cólica e diarreia explosiva Palpitações, taquicardia, lipotímia Associada a ressecções >2/3 do estômago e reconstruções a BII (Billroth II) Passagem rápida de conteúdo hiperosmolar, com liberação de serotonina, enterogluca- gon e outros Tratamento com medidas dietéticas é eficiente na grande maioria dos casos 2 a 3 horas após as refeições Absorção rápida de carboidratos do intes- tino proximal, levando à hiperglicemia -> hiperinsulinemia -> hipoglicemia + liberação de catecolaminas Diarreias de repetição Acúmulo de secreções biliares Hiperproliferação bacteriana -Complicações pós-gastrectomia -Síndromes pós-gastrectomia -Dumping precoce -Dumping tardio -Síndrome da alça aferente boca total boca parcial Secreções biliares Comida Diarreia de repetição por trânsito intestinal acelerado Sem o fator intrínseco, é muito pobremente absorvida; uma vez que não há mais estômago, perde-se muita absorção de B12 Se manifesta por anemia microcítica e hipocrômica, que pode evoluir para anemia megaloblástica Mais comum Associada à perda de sangue, natureza da doença Perda do fator intrínseco Associada a ressecções > 50% do estômago Reposição de Vit. B12 -Síndrome da alça eferente -Deficiência de vitamina B12 -Distúrbios metabólicos *Anemia ferropriva *Anemia megaloblástica -Estado nutricional pré-operatório comprometido é comum; idade > 50-60 anos -Evolução gradual da dieta (5 fases) -Gastrectomia total *Alimentação enteral precoce e oral no 6º-8º dia após exame da anastomose *Alimentação precoce no SNE -Gastrectomia subtotal *Alimentação no 3º/4º dia -Introdução *Pacientes com IMC > 40 kg/m2 *IMC > 35 kg/m2 associado a comorbidades que ameacem a vida *Obesidade estável há pelo menos 5 anos *Pelo menos 2 anos de tratamento clínico prévio não eficaz *Ausência de transtorno do humor grave, de quadros psicóticos em atividade ou de quadros demenciais *Compreensão, por parte do paciente e de seus familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte e da necessidade de acompanhamento pós- operatório com a equipe multidisciplinar por toda a vida do paciente Cálculo Pólipo (risco de malignidade) Tumor (sempre cirurgia aberta) Inflamação (colecisti. acalculosa, empiema) Laparoscópica Aberta -Indicação -Tipos -Complicações Variações anatômicas das vias biliares bypass gástrico Alteração do reflexo gastrocólico Alteração da digestão -> Aumento da frequência de evacuações/ dia -Consequências da colecistectomia -O que fazer para diminuir os efeitos colaterais *Alcalinizar (hidróxido de alumínio) 30 min antes das refeições -> constipante -Trigono hepatocístico *Parede do fígado *Ducto cístico *Via biliar *Contém o triângulo de Calot (Parede do fígado + Via biliar + artéria cística) *No centro do trígono hepatocístico há a artéria cística Trígono hepatocístico prateleira cística colangiografia intra-operatória -Cirurgia geralmente bem tolerada -Reintrodução da dieta no mesmo dia ou após 24 h -Complicações *Infecção *Icterícia *Fístula biliar *Estenose *Síndrome pós-colestática (10-50% dos pacientes persistem ou desenvolvem novos sintomas após a colecistectomia; são sintomas geralmente leves e inespecíficos, consistindo em náusea transitória, eructação, flatulência e indigestão -Indicações *Tumor *Inflamação (pancreatite) *Trauma -Tipos *Preservação pilórica *Antrectomia -Complicações cálculo -Duodenopancreatectomia (Whipple) *Cabeça do pâncreas *Duodeno *Colédoco distal *Vesícula biliar -Antrectomia -Reconstrução Duodeno - 20/25 cm Jejuno - 100-110 cm Íleo - 150 - 160 cm Isquemia Tumor Trombose Trauma Obstrução Perfuração -Intestino delgado -Indicações -Complicações: torção, perfuração, fístula, deiscência -Enterectomia: ressecção de segmento de intestino delgado -Enterorrafia: sutura de lesão -Enterotomia: rafia/ sutura -Lise de aderências -Marco anatômico intestino alto/baixo: papila/ válvula ileocecal Fístulas (perda de anastomose) Sangramento Esvaziamento gástrico demorado Pancreatite Dumping precoce e tardio Insuficiência pancreática: exócrina (40%), endócrina (20%) -Complicações Insuficiência hepática Hematoma Sangramento Fístula -Complicações hablação cauterizada válvulas coniventes nível hidroaéreo Abdome agudo obstrutivo cálculo no intestino -Divertículo de Meckel *Anomalia congênita mais frequente do TGI, apresentando complicações (diverticulite, hemorragia, obstrução e perfuração em 4% dos casos) *Hemorragia é a manifestação mais comum (20-30%), principalmente em crianças do sexo masculino, sendo em idosos o quadro obstrutivo -Podem ocorrer tanto episódios leves como hematoquezia maciça com instabilidade hemodinâmica Plaquetopenia com medula óssea normal e sem outracausa conhecida Autoanticorpos mediados pelo sistema reticuloendotelial Abordagens: Pacientes que serão submetidos a procedimento cirúrgico: imunoglobulina 1g/kg por dois dias Plaquetas < 10.000 por 6 semanas ou mais Plaquetopenia refratária ao corticoide Necessidade de doses elevadas de corticoides para remissão Gestantes no 2º trimestre sem resposta ao corticoide ou imunoglobulina (<10.000 assintomática/ <30.000 com sangramento) -Controle de qualidade e remoção de eritrócitos defeituosos -Armazenamento de plaquetas -Hematopoiese -Síntese de anticorpos - IgM -Filtração - germes encapsulados -Indicações: *Condições hematológicas benignas *PTI a)Plaquetas > 50.000: observar b)30.000 a 50.000: seguimento de rotina c)20.000 a 30.000: corticoide d)<20.000 com sangramento de mucosa: internamento hospitalar e)Se hemorragia severa: transfusão de plaquetas -PTI - cirurgia Índice de falha de 28% em 5 anos após esplenectomia Recidiva em 15% em média 33 meses após esplenectomia (avaliar presença de baço acessório) Realizar UFG pré-op. - se colelitíase, fazer a colecistectomia Heliptocitose, hidrocitose, xerocitose, piropoiquilocitose hereditárias Quando há anemia severa associada Deficiência de G6PD - raramente indicada Deficiência de piruvato cinase Anemia falciforme Talassemia Laceração Geralmente traumas ou em pacientes imunocomprometidos Dor abdominal inespecífica, febre, peritonite, dor pleurítica Falha na formação das aderências peritoneais que sustentam o baço Dor abdominal intermitente, esplenomegalia (congestão), dor intensa persistente (tração ou torção do hilo); exame físico: massa móvel palpável Cistos grandes sintomáticos (plenitude abdominal, saciedade precoce, dor pleurítica, dor em dorso ou ombro, compressão renal) Esplenectomia parcial ou total Remoção de parede cística ou descapsularização Doença de Hodgkin e linfomas não-Hodgkin Esplenectomia: estadiamento em doença esplênica isolada; neoplasia primária do baço mais comum; aumenta significativa- mente a sobrevida Leucemia -Indicações *Esferocitose hereditária *Anemias hemolíticas *Deficiência de enzimas eritrocitárias *Hemoglobinopatias *Traço esplênico grau 4 *Abscesso esplênico *Baço flutuante *Cisto esplênico *Doenças malignas: cisto esplênico Fístulas Estenose Déficit nutricional (<30%): água, açúcares, lipídeos, proteína, vitaminas, sais biliares, eletrólitos -Complicações tumor -Indicações *Doença inflamatória intestinal *Tumor *Profilaxia -Tipos *Total *Parcial -Complicações *Infecção de sítio cirúrgico *Deiscência *Fístula -Retirada do cólon esquerdo: Aumento do número de evacuações e fezes mais amolecidas (processo de adaptação) -Posição da cirurgia: semilitotomia Cólon descendente, sigmoide e reto Artérias colônica esquerda, mesentérica inferior e gonadal Veias colônica esquerda, mesentérica inferior e gonadal Ureter e rim esquerdo Nervos hipogástricos -Anatomia *Quadrante inferior esquerdo -Quadrante inferior direito *Íleo, ceco, cólon transverso *Duodeno *Artérias e veias *Ureter e rim *Vasos gonadais *Ligamento de Treitz -Anatomia pélvica *Reto *Útero, ovários e tubas *Região inguinal *Vasos ilíacos *Ureteres *Vasos gonadais -Videolaparoscopia -Ressecção anterior do reto -Reconstrução do trânsito intestinal -Cuidados no ato operatório *Isquemia *Torção *Infecção *Relacionados à deiscência no pós-operatório -Colectomia esquerda -"Teste do borracheiro" *Refaz a anastomose, cola soro fisiológico na cavidade e injeta ar na víscera para ver se vai vazar (se a anastomose estiver com buracos, bolhas de ar vão se formar, mas se não houver defeitos, nenhuma bolha é vista) -Colectomia na doença de Crohn -Colectomia direita (retira colon ascendente, ceco e apêndice) Grau I: interna -Anamnese e exame físico (mudança de padrões intestinais e de peso, achados anormais) -Hematoquezia -Enterorragia -Sangue no papel higiênico -Sintomas sistêmicos -Exames complementares -Hemorroidectomia *Milligan-Morgan, Fergunsson, Whitehead -Fistulectomia -Esfincterotomia -Drenagem de abscesso -Doença hemorroidária *Interna Clínico Cirúrgico *Faz-se a cirurgia quando a hemorroida incomoda o paciente *A queixa mais comum é sangramento, não costuma causar dor -Fissura anal *Sangue no papel higiênico *Dor *Hipertrofia esfincteriana *Reflexo paradoxal *Tríade Gabriel (papila hipertrófica, glicoma sentinela e fissura anal) *Manometria anorretal e biofeedbak *Tratamento OBS: fissuras fora da linha média: pensar em doença inflamatória intestinal *Consequências da retirada do cólon direito: aumento do número de evacuações, mas não necessariamente há diminuição na consistência das fezes *Reconstrução do trânsito intestinal Grau II: se exterioriza com valsalva e volta espontaneamente Grau III: se exterioriza espontaneamente ou com valsalva, mas só volta com pressão digital Grau IV: exteriorizada continuamente, não reduz PPH, Milligan-Morgan, Fergusson, Whitehead *Externa *Tratamento clínico e cirúrgico -Cirurgia de Hartman: retossigmoidectomia com colostomia terminal (e colocação de bolsa de colostomia) papila hipertrófica glicoma sentinela fissura anal Perianal (subcutâneo) Espaço mucocutâneo (marginal) Isquiorretal Pelvirretal (supera-elevator) Espaço submucoso Intermuscular *Tratamento clínico: pomadas de nitrato (vasodilatadoras) ou nifedipina *Pode-se aplicar botox na área antes da cirurgia para relaxamento da região -Fístula e abscesso perianal *Origem em uma criptite *Sinais e sintomas *Localizações *Tratamento clínico e cirúrgico -Prolapso retal *Presente em pacientes com fraqueza da musculatura pelviperineal (trabalhadores braçais, trabalhos de parto prolongados, etilistas, tabagistas)
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