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Afeccoes Intestinais

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Afecções Intestinais 
Atresia e Estenose Duodenal 
Acredita-se que a atresia 
duodenal ocorra como 
resultado de uma falha no 
processo de vacuolização 
do duodeno a partir do 
estágio embrionário de 
cordão sólido
 Causa frequente de obstrução intestinal (1:5000 a 10000 nascidos vivos)
 Mais comum no sexo masculino 
 Anomalias congênitas associadas (50%) 
 Etiologia 
 
📍
intrínseca
 
📍
Extrínseca 
 Defeito de estruturas vizinhas - podem afetar a esteira do duodeno 
 Pâncreas (pâncreas anular) - pode comprimir o duodeno e ser a causa 
da atresia 
 Veia porta pré-duodenal 
 Má rotação 
 Banda de lado 
 Classificação - Atresias 
 Clínicas 
 
📍
Atresia 
 Vômitos biliosos nas primeiras horas de vida
 Distensão abdominal
 
📍
Estenose 
 Diagnóstico retardado 
 Vômitos e distensão gástrica após alimentação 
 Diagnóstico 
 Durante o pré-natal por USG 
 -> Polidrâmnio 
 Sinal da dupla bolha
 Durante o pós-natal por 
RX de abdome podemos ver o
Sinal da dupla bolha e 
ausência de gás no intestino 
distal. Faz-se também o estudo 
contrastado.
VACTREL 
Vértebras - anais - cardíaca - traqueia - 
renal - estômago - membros inferiores 
 Tratamento 
 
📍
Correção hidroeletrolitica
 
📍
Descompressão gástrica 
 
📍
Cirúrgico: anastomose à diamond shape (anastomose/ sutura 
o duodeno proximal incisado transversalmente ao duodeno distal 
de forms longitudinal [anastomose em forma de diamante])
 Checar patência do TGI
Atresia e Estenose Jejunoileal
Ocorre por falha da irrigação
Artéria mesentério superior -> 
falha no insulto isquêmico 
levando a isquemia segmentar 
do jejuno e do delgado 
(rotação do intestino)
 É a atresia GI mais comum 
(1:5000 nascidos vivos). 1 a 
cada 3 é prematuro.
 Insulto isquêmico IU no 
intestino médio 
 
📍
Uso de 
vasoconstritores pela mãe
 
📍
Tabagismo materno 
no 1° trimestre 
 Classificação de Groefrld
 Valor prognóstico é terapêutico 
Apple-peel 
Casca de maçã 
Árvore de natal 
Deformidade de Maypole
*Alta mortalidade e morbidade 
Estenose 
proximal 
Geap entre os 
dois segmentos Atresia
Estenose
↓
 Clínica 
 
📍
USG pré-natal 
 Alças dilatadas do intestino 
 Polidrâmnio 
 
📍
Sintomas de obstrução intestinal 
 Vômitos biliosos 
 Distensão abdominal 
 Diagnóstico 
 
📍
Rx de abdome - pode mostrar níveis hidroaéreos
 
📍
Estudo contrastado 
 Rx de trânsito intestinal 
 Enema cólon de desuso - pode demostrar o calibre estreito do 
cólon e também pode ser útil para excluir múltiplas atrevas.
 Diagnóstico Diferencial 
 
📍
Atresia colônica
 
📍
Volvo de intestino médio
 
📍
Íleo meconial
 
📍
Cistos de duplicação
 
📍
Hérnias internas
 
📍
Íleo infeccioso
 
📍
Hipotireoidismo
 Tratamento 
 
📍
Manejo pré-op
 Descompressão gástrica
 Correção hidroeletrolítica
 Iniciar ATB
 
📍
Cirurgia
 Prevenção da Sd. Do intestino curto
 
📍
Cuidados pós-op
 Nutrição parenteral
 Dieta VO quando possível
 *Atraso no diagnóstico:
 - Sofrimento de alça com 
necrose e perfuração 
 - Risco de volvo nas atresias 
baixas 
 - Desequilíbrio hidroeletrolítico 
 - Sepse
Atresia Colônica
 Causa rara da obstrução intestinal 
(1,8-15%)
 1:5000-60 000 nascidos vivos 
 1/3 lesão congênita associada - pode 
estar associada a má rotação 
 Classificação 
 
📍
Tipo I (atresia)
 
📍
Tipo II (cordão) 
 
📍
Tipo III (falha do mesentério)
 Clínica 
 
📍
Distensão abdominal 
 
📍
Vômitos biliosos 
 
📍
Não eliminado de mecônio 
 Diagnóstico 
 
📍
Rx de abdome 
 Níveis hidroaéreo 
 Alças dilatadas 
 
📍
Enema contratado
 Cólon distal de pequeno calibre com obstrução 
 Tratamento: cirurgia de emergência (devido a chance de ruptures 
se maior. Gerlamente, rompe o ceco (parede mais delgada)
 
📍
Risco de perfuração e volvo 
 
📍
Pesquisar megacólon (raro)
 
📍
Abordagem estagiada: colostomia e fístula mucosa 
 
📍
Ressecção primária com anastomose - se diagnosticar nas 
primeiras horas de vida. Depende do estado e tamanho da lesão.
Estenose
Má Rotação 
 1:6000 NV
 Comum anomalias associadas
 Fixação inadequada do intestino
 Isolada
 Componente intrínseco 
 
📍
Gastrosquise
 
📍
Onfalocele
 
📍
Hérnia diafragmática congênita
Na décima semana de gestação, o intestino começa a migrar de volta à 
cavidade abdominal, fazendo uma rotação anti-horária de 270° ao 
redor do eixo da artéria mesentérica superior (AMS). O segmento 
duodenojejunal retorna primeiro e roda por baixo e à direita da AMS 
para se fixar no quadrante superior esquerdo através do ligamento de 
Treitz. O segmento cecocólico também roda em sentido anti-horário ao 
redor da AMS para atingir sua posição final no quadrante inferior 
direito. Na 12ª semana, esse processo de rotação intestinal está 
completo e o cólon se fixa ao retroperitônio. Uma interrupção ou 
reversão de qualquer desses movimentos coordenados é a explicação 
embriológica para a variedade de anomalias observadas
→
:
 Formas mais comuns 
 
📍
Não rotação 
 
📍
Rotação incompleta 
 
📍
Rotação reversa 
 Consequências 
 
📍
Volvo 
 
📍
Bandas perineais obstrutivas ao longo do duodeno 
 Clínica 
 Descoberta sútil incidental com RX
 Volvo do intestino médio com choque 
 Clássica: descoberta quando RN
 75% sintomas no 1°mês 
 15% no 1°ano 
 Vômitos biliosos repetidos 
 EF: abdome escavado ou distendido leve em andar superior 
 Comprometimento vascular: distensão progressiva e sinais de 
peritonite 
 Sinais tardios: hiperemia de parede abdominal e choque 
(perfurações, geralmente, no intestino grosso e ceco - parede mais 
delgada)
 Obstrução crônica quadro mais insidioso
 Queixas não específicas
 Dificuldade de crescimento 
 RGE
 Saciedade precoce 
 Desconforto abdominal leve 
 Crianças mais velhas: sintomas vagos 
 Vômitos 
 Diarreia 
 Saciedade precoce 
 Inchaço 
 Dispepsia 
 Diagnóstico 
 Estudos radiográficas 
 
📍
“Mola enrolada” “saca-rolhas” - 
obstrução incompleta 
 
📍
Duodeno em “bico de pássaro” - 
obstrução completa 
 USG Doppler 
 
📍
Invasão das posições da 
artéria e veia mesentério superior 
 Sinal do redemoinho no volvo
agudo 
 
📍
Posição do duodeno em 
relação artéria mesentérica superior 
 Pré-op para volvo
 
📍
Reposição hidroeletrolítica
 
📍
ATB largo espectro
 
📍
Cirurgia de emergência
 Procedimento de Ladd - romper as bandas fibroticas 
 Romper as bandas fibroticas
 Tratamento pós-op
 
📍
SNG e suporte 
parenteral (íleo prolongado)
Rolha Meconial
 Comum
 Mecônio espesso 
 Manifestação precoce da fibrose cística 
 Quadro de obstrução intestinal 
 Distensão abdominal 
 Vômitos biliares 
 Rx com distensão de alças e níveis hidroaéreos
 Lavagem intestinal com n-acetil cisteína 
↑
í
Enterocolite Necrosante (NEC 
ou ECN)
 É uma emergência cirurgia GI mais comum no período no período 
neonatal. 1: 1000 nascidos vivos.
 Fatores de risco: 
 
📍
Prematuros
 
📍
Baixo peso
 
📍
Alimentação com fórmula
 A termo: perfusão mesentérica reduzida
 Ruptura da barreira epitelial intestinal
 Translocação bacteriana
 Resposta imunológica exagerada ou inadequada
 Diagnóstico clínico: achados clínicos e radiológicos 
 
📍
Apneia 
 
📍
Bradicardia
 
📍
Letargia
 
📍
Instabilidade térmica
 
📍
Intolerância alimentar (grande volume de resíduo gástrico)
 
📍
Distensãoabdominal (mais comum)
 
📍
Sangue em fezes
 
📍
Irritação peritoneal
 
📍
Peritonite generalizada
 
📍
Alteração da coloração da parede abdominal
 
📍
Massa/plastrão abdominal
 Diagnóstico 
 
📍
Exames Laboratoriais 
 Leucocitose/leucopenia 
 Elevação de PCR
 Elevação lactato
 
📍
Achados radiográficas 
 Níveis hidroaéreos
 Distensão de alças
 Alças paréticas
 Edema de parede intestinal
 Pneumatose intestinal
 Pneumoperitônio
 Gás venoso portal
Quadro mais grave = peritonite
Pneumoperitônio no RX de RN
RX com raios horizontais Sinal da bola de futebol
 Diagnóstico 
 
📍
USG doppler
 Viabilidade intestinal
 Espessamento da parede intestinal 
 Peristaltismo
 Coleções livres e focais
 Tratamento 
 
📍
Clínico 
 Jejum 
 SOG (sonda orogastrica)
 Ressuscitação intravenosa 
 ATB largo espectro com cobertura anaeróbia 
 Solicitar exames Laboratoriais 
 7-14-21 dias 
 
📍
Cirúrgico 
 Piora clínica 
 Agravamento dos achados radiológicos 
 
📍
Mortalidade: 15-30%
 Idade gestacional e baixo peso são fatores preditivos
 
📍
Complicações
 Sd intestino curto
 Complicações do estoma
 Estenoses intestinais
 
📍
Prevenção
 Evitar fórmulas
 Alimentação enteral precoce
 com LHP
}
→
l \
Doença de Hirschsprung (DH) 
ou Megacólon Congênito
 É um distúrbio de desenvolvimento caracterizado pela ausência de 
células ganglionares no plexos mientericos (Auerbach) e submucoso 
(Meissen). 
 Ocorre em 1:5000 nascidos vivos, com meninos afetados 4x mais 
que meninas.
 Anomalia neurológica do sistema nervoso parassimpático está 
associada a espasmos musculares do cólon distal e esfíncter anal 
interno, resultando em obstrução funcional 
 80% zona de transição 
 10% cólon proximal 
 5-10% aganglionose total com envolvimento variável do intestino 
delgado 
 Associação com síndromes 
 Clínica 
 Distensão abdominal 
 Vômito bilioso 
 Intolerância alimentar no período neonatal 
 Falha de eliminação meconial nas 24hs
 Perfuração de coco ou apêndice como evento inicial 
 10% dos RN: enterocolite 
 Febre
 Distensão abdominal 
 Diarreia 
 Pacientes mais velhos 
 Constipação 
 História de primeira evacuação tardia 
 Retardo no crescimento 
 Distensão abdominal 
 Dependência de RNAm sem encoprese significativa 
 Diagnóstico 
 Rx de abdome: distensão difusa de alças intestinais 
 Enema opaco: zona de transição 
 Retenção de contraste é sugestivo de DH
 Confirmação (padrão ouro): biópsia retal 
 Ausência de células ganglionares 
 Fibras nervosas hipertroficas (pode estar presente)
 Tratamento 
 Swenson
 Soave
 Duhamell
 Cirurgia de Mondragon (abaixamento de reto via perineal)
 Cuidados pós-op
 Dilatações anais
 Prevenção e tratamento da dermatite perianal
 Orientar sinais de sintomas de enterocolite
Cólon proximal dilatado 
Atresia Ceco dilatado 
Cirurgia de Mondragon 
Anomalias Anorretais
 2:4000 a 5000 nascidos vivos
 Ligeiramente mais comum no sexo masculino
 Amplo espectro de defeitos
 Defeitos “baixos” / “intermediários” / “altos”
 Classificação terapêutica e prognóstica (tabela)
 Defeitos associados → VACTERL
 Deformidade sacral (mais frequente)
 Sinal de mau prognóstico quanto a continência fecal e urinária
 Associação com regressão caudal
 Manejo do RN
 O defeito mais comum é o ânus imperfurado com fístula entre o cólon distal 
e a uretra, em meninos, ou vestíbulo da vagina, em meninas.
 Defeitos associados
 Deformidade sacral (mais frequente)
 Sinal de mau prognóstico quanto a continência fecal e urinária
 Associação com regressão caudal - algumas são incompatíveis com a 
vida 
 Manejo do RN
 Técnica de Radiografia Lateral com Raios Horizontais 
 Colostomia Ideal para AAR Altas 
 Correção Cirurgia Incisão Sagital Posterior (Cirurgia Peña)
 Correção Cirurgia Cloaca 
Duplicações do Trato Digestivo 
 Anomalias congênitas raras (1:4500 nascidos vivos) - Como efeito de 
massa ou ser descoberta ao acaso
 Apresentação como obstrução
 Descoberta ao acaso
 Cística (mais comum) / Tubular
 Maioria benigna
 Mucosa gástrica ectópics - pode levar a uma degeneração maligna. Ex.: 
quando há mucosa gástrica no intestino 
 Potencial degeneração maligna
 CLÍNICA: Relacionados a tamanho, localização, tipo de duplicação e 
presença de mucosa heterotópica
 Distensão abdominal e/ou dor
 Obstrução
 Sangramento
 Comprometimento respiratório
 Massa indolor
 *Localização mais comum: jejuno-íleo seguida de esôfago 
 *Mucosa heterotópica mais comum: gástrica (pancreática também 
pode ocorrer)
 Diagnóstico 
 80% antes dos 2 anos 
 USG pré-natal 
 Rx 
 Exames contrastados 
 USG
 TC
Duplicação do esôfago 
Toracoscópica - lesão cística esofágica 
Lesão cística 
Janela mediastinal - mostra mediastino
Transtornos Anorretais Adquiridos
Abscesso Perirretais e Perianais
Fístula Perianal 
Fissura Anal
Primeiro drena e depois localiza de onde vem
Doloroso 
Altera trânsito intestinal 
l
Policroma Anal
Hemorroida
Prolapso Retal 
 Fraqueza dos músculos elevadores da pelve
 Frouxidão da conexão da submucosa retal com 
musculatura subjacente
 Associação com verminose
 Fibrose cística
 Maioria melhora com o tempo 
 Abordagem cirúrgica - a maioria melhora mas se fazer 
a manobra de colocar para dentro e depois d em 
tempo voltar precisaram de intervenção cirúrgica 
 Cerclagem perianal 
 Ecleroterapia
 Cauterização endorretal ou mucosectomia 
 Fixação operatória - retopexia 
Trauma Retal

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