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OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER Não são as únicas que acometem a faringe, porém são as mais frequentes. Conjunto de tecido linfoide localizado na faringe. Compreende: tonsilas palatinas (amigdalas), tonsilas faríngeas (adenoides), tonsilas tubárias, tonsilas linguais e grânulos linfáticos da faringe. A disposição deles forma um verdadeiro anel na entrada da faringe. São pequenas ao nascimento, aumento progressivo a partir do primeiro ano de vida. Tonsilas palatinas mais ativas entre o quarto e décimo ano de vida (período com maior incidência nos tecidos do anel linfático de Waldeyer), INVOLUEM APÓS A PUBERDADE. Adenoide mais volumosa entre o terceiro e sétimo ano de vida: A maioria dos pacientes são crianças que roncam, respira de boca aberta, tem apneia do sono. Imunologia: o São órgãos linfoides secundários: Não produz linfócitos, amadurece células pré-formadas. Responsável pela imunidade humoral e celular. o São os primeiros tecidos imunocompetentes a entrar em contato com microrganismos exógenos ou antígenos presentes no fluxo aero-digestivo (localizados na encruzilhada aerodigestiva na região da faringe, principalmente na região da orofaringe). o As imunoglobulinas são produzidas nas criptas (folículos paralelos que formam a cripta por intersecção) impedindo a replicação viral ou bacteriana. o São recobertas por epitélio cripto reticular: Epitélio rico em macrófagos e células apresentadoras de antígenos e forma invaginações chamadas de criptas e no fundo dessas criptas os antígenos são levados e é o local onde são produzidas as imunoglobulinas para neutralizar o antígeno. o Processos inflamatórios recidivantes o epitélio sofre metapasia – Por ser um epitélio delicado e o organismo percebe que ele está sofrendo com certa frequência, então vai ser substituído por um epitélio escamoso estratificado (mais resistente), perdendo a função imunológica, paciente vai continuar tendo amigdalite de repetição. Cripta: Folículos um do lado do outro, a intersecção forma a cripta. Consequências da retirada das tonsilas nas funções imunológicas: o A maioria dos primeiros trabalhos sobre o assunto não avaliou o sistema imunológico antes da cirurgia e não incluiu um grupo controle não cirúrgico. As publicações mais recentes mostraram uma redução temporária das proteínas de defesa, mas ainda Encruzilhada aerodigestiva: Local onde o sistema respiratório se encontra com o digestivo, região rica em antígeno Amigdalite de repetição: Uma das indicações de adenoamigdalectomia (retirada das amigdalas). OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA dentro de níveis normais e sem um aumento das infecções das vias aéreas. Até hoje não existem estudos que demonstrem um impacto significante da tonsilectomia no sistema imunológico. Doenças tonsilares: o Infecciosas. o Hiperplásicas. o Tumorais. o Hematológicas. AMIGDALITES VIRAIS É mais comum na população com idade inferior a 2 anos: Desconfiar, porque amigdalite bacteriana nessa faixa etária além de ser rara ela acarreta comprometimento sistêmico rápido, fica hipoxemiada rapidamente, apática, com febre alta. Ou seja, mais comum as virais. Diminui após a puberdade: Quando persistir, investigar amigdalite crônica. Principal agente etiológico: o Adenovírus: Febre, exsudato amigdaliano. Atenção! Pus em amigdala não quer dizer infecção bacteriana. Outros: o Rinovirus: Do resfriado mais comum. o Coronavírus. Tratamento: o Sintomáticos: Não existe tratamento específico. Paciente com dor- analgésico, febre- antitérmico. Hidratação e esperar paciente recuperar. Só vai saber se é viral ou bacteriana de certeza na cultura. Mas pode ter diagnóstico de suspeição. o Viral: Inflamação mais branda do que a bacteriana. Exsudato é menor do que na bacteriana, hiperemia leve. Febre baixa, dificilmente ultrapassa 38°-38,5°C. Quadro de infecção de via aérea superior – nariz entupido, tosse e evolui com amigdalite. Conclusão: Paciente com quadro de amigdalite associado a sintomas nasais de resfriado provavelmente amigdalite de origem viral. o Bacteriana: Mais exsudato do que na viral, processo inflamatório importante, hiperemia importante. Febre alta 38,7°- 39°C. Normalmente o paciente só amigdalite, é só dor de garganta, mal-estar e febre, não tem tosse, nariz entupido. MONONUCLEOSE Exceção de amigdalite viral que cursa com muita necrose, febre. Pode ser causada EBV (Epstein-Barr vírus), CMV (citomegalovírus), toxoplasma, adenovírus, entre outros. Existe no corpo tecidos semelhantes, por exemplo, no intestino (Placas de Peyer) que ajudam na produção de imunoglobulinas. Mais comuns Hiperplasia de amigdala: Se preocupar quando ela for súbita, sem história de infecção prévia, principalmente em adultos e unilateral. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Transmitido por troca de secreções (doença do beijo). Quadro clínico: o Mal-estar geral. o Febre e dor de garganta súbitas. o Adenopatia cervical. o Hepato-esplanomegalia: É importante paciente fazer repouso porque pode ter ruptura esplênica espontânea. o Rash cutâneo: Principalmente quando é submetido a terapia com penicilina. o Dor abdominal: Na região superior por causa do crescimento do fígado. Exame físico: o Tonsilas aumentadas: Pelos mecanismos de inflamação – tumor, rubor, calor e dor. o Eritematosas. o Exsudato. FT dura 2 semanas, demais alterações 6 semanas. Infecção por Epstein- Barr vírus é preditora de recorrências em crianças e surgimento de abscessos peritonsilares (complicação supurativa ou exsudativas): Causa hiperplasia do tecido linfoide e uma vez que a criança teve o risco de ter recorrência de infecções amigdalianas é alta. Pacientes imunodeficientes: Linfomas e carcinomas de nasofaringe. Uma vez encontrado no nosso organismo ele FICA LATENTE. É o principal causador de neoplasia de rinofaringe. Todo paciente com câncer de rinofaringe (linfoma ou carcinoma) a causa é Epstein-barr vírus até que se prove o contrário. Diagnóstico laboratorial: Hemograma. o Leucocitose (sem desvio). o Linfócitos atípicos: Não é específico do vírus, mas é comum. Quando tem um paciente com amigdalite e no hemograma com atipia linfocitária, primeira hipótese diagnóstica é mononucleose. o Reação de Paul-Bunnel-Davidson. o Sorologia. Tratamento: o Repouso. o Hidratação. o Analgesia. o Metronidazol: Áreas de necrose pode evoluir com crescimento secundário de bactérias anaeróbias. Paciente que não está respondendo a analgesia, provavelmente está evoluindo com infecção secundária por anaeróbio, fazer ATB com espectro- METRONIDAZOL, CLINDAMICINA, amoxicilina com clavulanato serviria, porém quando o vírus entra em contato com a penicilina o paciente pode evoluir com rash cutâneo e isso dá falsa impressão que paciente teve alergia medicamentosa. FARINGOTONSILITE BAC TERIANA Quando a penicilina em contato com as toxinas do Epstein-Barr vírus ela libera substância na corrente sanguínea que faz com que o paciente faça rash cutâneo. Na prática clínica, caso tenha um laboratório à disposição, colher exame de sangue antes de prescrever ATB, deixar o paciente em observação, fazer um analgésico, anti-inflamatório. O hemograma norteia. Fazer um VHS (velocidade de hemossedimentação), PCR. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 3 episódios por ano: Sem complicações, é normal. Passou disso – amigdalite crônica- cirurgia. Preocupante GAS (streptococcus beta- hemolítico do grupo A- grupo de bactéria que mais complica)devido a possível ocorrência de complicações supurativas e não supurativas. GABHS (streptococcus β-hemolítico do grupo A): 20% das FT, papel significativo a partir de 3 anos, maior prevalência 5-15 anos. Portadores sadios 20% da população, não desenvolvem FR ou glomerulonefrite, poucas chances de disseminar a bactéria. Diagnóstico: o Cultura: Padrão-ouro. o Sorologia. o Hemograma: Leucocitose ou leucopenia com desvio para esquerda. A leucometria vai está alterada por causa dos neutrófilos. Se for os linfócitos que estão aumentados é mais indicativo de infecção viral. o VHS. o PCR. o ASLO (anticorpo antiestreptolisina O): Proteína que é produzida pelo streptococcus beta-hemolítico do grupo A, mas também pode ser produzida por outros microrganismos. Cuidado na avaliação. Obs.: Dengue pode aumentar o ASLO por reação cruzada (não se faz amidalectomia em pacientes com dengue). Nefropatia pode ser causada por dengue. o Os exames são complementares, a avaliação deve ser feita juntamente com a história e o exame físico. Quadro clínico: o Início súbito. o Dor de garganta: Mais importante. o Febre alta. o Sintomas constitucionais: Mal-estar geral, náuseas, dor de barriga, mas não vai ter sintomas nasais. Simula enterite viral, não vai ter sintomas nasais. Exame físico: o Hiperemia. o Exsudatos. o Adenomegalia cervical. o Ausência de sinais de IVAS. o Petequias em palato. Tratamento: o Penicilina: É antibiótico beta-lactâmico que tem um anel beta-lactâmico e algumas bactérias produzem betalactamase, por isso que as vezes o ATB não é eficaz. o Amoxicilina: Primeira escolha: Amoxicilina pura para pacientes virgens de tratamento. Paciente com refluxo vai ao consultório com queixa de dor na garganta, o médico pede cultura de orofaringe e vem beta-hemolítico positivo. O que provavelmente está causando a dor na garganta é o refluxo. Caso venha uma cultura aleatória positiva e o paciente não tiver queixa, deixar quieto. Tratamento de escolha são as penicilinas, porém não faz benzetacil, porque além de dolorosas, estamos numa epidemia de sífilis e a bactéria da doença responde muito bem, ou seja, evita o uso para não causar resistência. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Pacientes que fizeram outros tratamentos: Amoxicilina com associações. o Macrolídeos (alergia). o Recaídas: Bactérias produtoras de betalactamases (amoxicilina-clavulanato, amoxicilina-sulbactam, axetil-cefuroxima, clindamicina). o Indicação cirúrgica (critérios de Paradise): Quando o tratamento se mostra ineficaz, cogitar tonsilectomia 3 episódios por anos em três anos consecutivos, 5 episódios ano em dois anos consecutivos, 7 episódios por ano em um ano. Cada episódio deve ter pelo menos uma das seguintes características: Temperatura maior ou igual a 38,3°. Linfoadenomegalia cervical maior que 2cm. Exsudato amigdaliano. Cultura de secreção faríngea positiva para estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Obs.: Tem bom senso para indicar cirurgia, não esperar complicar tanto. Complicações: o Supurativas: Linfadenite, abcessos periamigdalianos, abcessos cervicais, bacteremia, endocardite, meningite, pneumonia. o Não supurativa: GNDA (glomerulonefrite difusa aguda), febre reumática (doença do colágeno), escarlatina (doença exantemática), síndrome do choque tóxico, coreia de Sydenham (doença neuromuscular que causa abalos no paciente). Diagnóstico de febre reumática: Precisa ser 1 critério maior e 3 critérios menores ou a coreia de Sydenham, é o único critério isolado que fecha diagnóstico. o Se as complicações não surgirem em vigência do processo infeccioso, surgem 15 dias após processo infeccioso. Faringotonsilite crônica: Infecção persistente: Dor na garganta superior a 3 meses, sem outras causas aparentes. Associada a halitose, caseum (massa esbranquiçada que forma nas criptas amigdalianas, material em decomposição, odor que vai causar a halitose, vai ter bactérias principalmente anaeróbicas, pode ter processo inflamatório), eritema peritonsilar, adenopatia cervical. Tratamento: o Atb 3-6 semanas anaeróbicos, bactérias produtoras de betalactamases. Tratamento é apenas temporário, pode voltar com os sintomas com o tempo. Clindamicina, amoxicilina com clavulanato, amoxicilina com sulbactam. o Tonsilectomia tratamento de escolha. o Cirurgia laser: Criptólise com laser, a intenção é fechar a cripta, porém não tem certeza se chegou no fundo da cripta e se deixar um pedaço aberta vai recanalizar. Não tem o sucesso que a amigdalectomia tem. Pós-operatório é muito mais doloroso. Investigar refluxo no paciente, respiração. Tratado isso não parou a dor de garganta – amigdalite crônica. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA Atenção: Caseum não é pus. Não usar ATB. Faringotonsilites específicas: Plaut-Vincent: Causada por bactéria. Bacilo fusoespiralar (fusobacterium plautvincenti), lesão ulceronecrótica unilateral, recoberta por exsudato pseudomembranoso, fétida, sem febre, muita dor causando disfagia e odinofagia. o Tratamento: Amoxicilina, cefalosporina ou metronidazol. Herpangina: Causada por vírus. Cursa com surgimento de lesão em mão e pé (mão-pé- boca). Coxsackie vírus, transmissão oral-fecal ou disseminação respiratória, 1-7 anos (mais comum em crianças menores), febre alta, anorexia, odinofagia, vômitos e diarreia. Lesões hiperemiadas com vesícula e diarreia. Lesões hiperemiadas com vesícula no centro. o Tratamento sintomático: Como em toda doença viral. HIPERPLASIA ADENOTONS ILAR Classificação de Brodsky: o I: Visualização de pilares amigdalianos, o músculo palatofaríngeo e o músculo palatoglosso que delimitam a loja amigdaliana e a amigdala dentro da delimitação. Quando ela não ultrapassa os limites dos pilares, portador de grau I. o II: Quando a hiperplasia ultrapassa os limites dos pilares, mas não chega na metade do arco palatino. o III: Quando a hiperplasia ultrapassa metade do arco palatino, mas não chega na linha média. o IV: Quando elas se encontram na linha média. Obs.: A língua do paciente deve ficar com a língua dentro da boca. O grau de hipertrofia amigdaliana é uma característica de cada pessoa. Para ter indicação sintoma o paciente precisa ter sintomas que justifiquem. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 70 a 80% indicação cirúrgica em crianças: A cirurgia geralmente ocorre por hiperplasia. 20 a 30% em adultos: A cirurgia geralmente ocorre por infecção crônica. SÍNDROME DA APNEIA H IPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO (SAHOS) 4% homens e 2% mulheres. 40 e 60 anos. Caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das VAS durante o sono, com redução ou cessação completa do fluxo aéreo, dessaturação e despertares. Paciente tem excesso de tecidos moles, então, na inspiração forma-se pressão negativa na VAS tracionando os tecidos moles para a linha média (fenômeno de Bernoulli), se tem muito tecido mole vai ter obstrução mais importante. Consequências: o Sonolência diurna com prejuízo funcional nas atividades diárias e maior risco de acidente de trânsito. o Morbidades como: Doenças cardiovasculares (hipertensão – tipo especial de HAS que tem um pico noturno, doença arterial coronariana, arritmias, AVE), síndrome metabólica e diabetes. o 6 vezes mais chance de morrer por qualquer motivo (complicações cardiovasculares, metabólicas, câncer, entre outras). Fatores de risco: o Relação direta entre a prevalência de SAHOS e o índice de massa corporal. o Além da obesidade, a circunferência cervical maiorque 40 cm também tem relação direta com a prevalência da doença. Apesar da frequente relação entre obesidade e SAHOS, nem todo paciente com a doença é obeso. o Crianças portadoras independem se são obesas ou não, o que mais depende é a hipertrofia do tecido adenoamigdaliano. o Fatores adicionais implicados: Retro micrognatia, macroglossia, hipertrofia adenoamigdaliana, obstrução nasal, tabagismo, hipotireoidismo e fatores hereditários. o A doença é agravada por medicamentos sedativos e ingesta de álcool. Medicamentos sedativos não tratam a doença vai induzir em um sono farmacológico, piora a apneia. Diagnóstico: o O diagnóstico é sugerido pela presença de dois ou mais dos seguintes sintomas: Roncos noturnos. Sonolência diurna excessiva. Pausas respiratórias durante o sono presenciadas por outra pessoa – Ronco ressuscitativo: Geralmente apresentada pela companheira (o). o Sintomas frequentemente associados: Noctúria, disfunção erétil, cefaleia matinal (é comum paciente referir queixa de sinusite), pirose/dispepsia, boca seca, sudorese noturna. o Diagnóstico confirmado pela polissonografia (IAH): Vai ter mais canais de avaliação – ECG, eletroencefalograma, monitorização de síndrome das pernas inquietas. Normal: Até 5 eventos. Leve: 5 e 14 eventos. Moderada: 15 a 30 eventos. Grave: > 30 eventos. Tratamento: o Perda de peso. o Evitar sedativos e bebidas alcoólicas. o Tratar manifestações respiratórias. OTORRINOLARINGOLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA o Correção das alterações mandibulares, maxilares e nasais. o SAHOS moderada ou grave: CPAP (aparelho de pressão positiva contínua) é indicado a partir da moderada. o Dentistas do sono: Corrigem as alterações oclusais dos pacientes, esqueléticas, maxilares, mandibulares, partes moles. Exemplo: Língua do paciente cai no período da noite, existem aparelhos chamados de intra-orais que jogam a língua para frente durante a noite, evitando o estreitamento da VA do paciente. HIPERTROFIA ADENOIDEA NA SAHOS NA INFÂNCIA A SAOS em crianças é uma condição frequente, que afeta 1-5% de crianças não obesas e sem outras comorbidades associadas. Acontecendo desde o recém-nascido até o adolescente. A maior prevalência ocorre em pré- escolares, entre 2 e 8 anos de idade, praticamente período que o tecido do anel linfático vai ter a sua prevalência máxima de hipertrofia. Quadro clínico: o É uma criança hiperativa, com dificuldade de concentração. Com hipertrofia de adenoide que vai fazer com que ele tenha apneia noturna e desenvolveu uma otite média secretora, porque a adenoide grande bloqueou o óstio de drenagem da tuba auditiva e vai ter acúmulo de secreção no ouvido. o Respira o tento todo pela boca ou em momentos sente necessidade de respirar pela boca. o Sonilóquio (falar durante o sono) é sinal indireto de má respiração. Exame: o Polissonografia: Pode ser feita em criança, porém acaba deixando para fazer quando desconfia de algum distúrbio neurológico. Normalmente a avaliação é pela história que vai ser rica em sintomas diurnos ou noturno da presença de apneia. o O exame físico se vê uma amigdala hipertrofiada e no RX de cava (incidência lateral da face para olhar a região da rinofaringe) a adenoide vai está hipertrofiada, estreitando a coluna aérea. Na própria rinoscopia nasal vai ver a hipertrofia adenoidiana. Tratamento: o A escolha da terapia a ser adotada será direcionada pela etiologia subjacente (em crianças normalmente é hipertrofia adenoamidaliana), gravidade, história natural e opções terapêuticas viáveis para que se proporcione uma melhora na patência da VAS. o Considera-se a adenotonsilectomia como a primeira linha de tratamento quando existe hipertrofia adenotonsilar.
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