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Mat���a�� d� �o�d����: al����to Moldagem: Ato para obtenção de um molde em impressão ou cópia em negativo. Molde: Reprodução negativa da área moldada; Modelo: Reprodução positivo da área moldada. Troquel: modelo de uma estrutura, como o dente, o qual se confeccionará um artefato protético. Geralmente é passível de remoção do modelo, visando facilitar as etapas laboratoriais. O QUE SÃO OS MATERIAIS DE MOLDAGEM? Os materiais de moldagem são usados para produzir uma réplica detalhada dos dentes e dos tecidos da cavidade oral. Desta réplica ou moldagem pode ser feito um modelo de estudo. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM Podem ser rígidos e elásticos. Os materiais de moldagem rígidos/anelásticos não podem envolver retenções que podem estar presentes nos dentes ou no osso. Portanto, seu uso será restrito a pacientes edêntulos sem áreas de rebordo retentivas. Exigem uma quantidade insignificante de deformação elástica quando submetidos às forças de tração ou dobramento. Além disso, tendem a se fraturar sem exibir qualquer deformação plástica se as forças aplicadas excederam sua resistência a tração, cisalhamento ou compressão. São eles: ● Gesso ● Godiva ● Pasta de zinco enólica Os materiais elásticos são subdivididos em materiais hidrocolóides e elastômeros. Ambos são capazes de moldar áreas retentivas e podem ser usados em pacientes edêntulos, parcialmente edentados e totalmente dentados. Materiais elásticos ainda podem ser quimio plásticos ou termoplásticos. Os primeiros são materiais que quando mudam de estado sofrem reação química. O segundo muda de estado sem sofrer alteração química, como a Godiva que é amolecida se aquecida. São eles: ● Hidrocolóide: Ágar(reversível) e Alginato(irreversível); ● Elastômeros: Polissulfeto, poliéter, silicone de adição e silicone de condensação. Materiais a base de borracha. Reprodução de detalhes superficiais: A precisão da reprodução dos detalhes superficiais depende da viscosidade da mistura e da habilidade do material de moldagem em ser adaptar intimamente com os tecidos moles e duros. Portanto, um material com baixa viscosidade é desejável, mas ele não deve ser tão baixa que o material não possa ser contido na moldeira de moldagem. O ideal é que o material de moldagem a ser empregado deve ser suficientemente fluido durante sua inserção para prevenir deslocamento dos tecidos moles; tais materiais são considerados mucostáticos. A FIDELIDADE DIMENSIONAL E ESTABILIDADE SÃO DEPENDENTES DOS FATORES: MOLDEIRA Sendo a moldeira propensa à distorção, então o modelo desta moldeira também será distorcido. Logo, moldeiras altamente flexíveis devem ser evitadas. Uma boa adesão entre a moldeira e o material de moldagem é muito importante. Se o material de moldagem extravasar da moldeira, isto distorce novamente a moldagem. CONTRAÇÃO DO MATERIAL DE MOLDAGEM: Quando o material de moldagem toma presa por meio de uma reação química ou por alguma mudança no estado físico, ambas geralmente resultam em alguma contração do material de moldagem. Uma vez que o material está firmemente aderido à moldeira, esta contração aumenta o espaço previamente ocupado pelos tecidos duros e moles. Além das alterações nas dimensões durante a presa, existe também uma leve contração térmica do material de moldagem na medida que ele resfria da temperatura natural da boca para temperatura ambiente. DEFORMAÇÃO PERMANENTE Quando é feita a moldagem de um paciente dentado, haverá retenções devido às formas bolhosas das coroas dentárias. Nesse caso, o material de moldagem deve ser suficientemente flexível para permitir a remoção das regiões retentivas sem causar distorção; desta forma os materiais de moldagem rígidos não são adequados para esta finalidade. ESTABILIDADE DE ARMAZENAGEM: Geralmente, existe uma demora significativa entre a realização e a moldagem e sua chegada ao laboratório de prótese onde o modelo será vazado. É importante que o material não contraia, não expanda e nem distorça durante este período de tempo. Hid����lóid� ���ev���íve� Na segunda guerra mundial, em meio a diminuição do suprimento de agar, surge o hidrocolóide irreversível: o alginato. Formado por uma fase dispersa e uma dispersante, sendo a última a água, caracterizando-o como hidrocolóide. Vantagens Custo reduzido Fácil manipulação Confortável para o paciente Hidrófilo Sabor e aroma agradável Pode ser usado como moldeira de estoque Desvantagens Reduzida resistência à ruptura Reprodução limitada de detalhes Instabilidade dimensional (sinérese e embebição) Necessidade de preenchimento imediato Indicações Moldagem de estudo -Prótese -Ortodontia -Dentística -Odontopediatria -Cirurgia e outras Moldagem inicial -Prótese total -P.P.R. e P.P.F COMPOSIÇÃO BÁSICA Alginato de potássio 15% Alginato solúvel Potássio, sódio ou trietalomina Fosfato de sódio 2% Retardador Sulfato de cálcio 16% Reagente Terra diatomácea 60% Partícula de carga Ajuda na dispersão do alginato Óxido de zinco 4% Partícula de carga Tempo de presa Fluoreto de potássio ou titânio 3% Acelerador Glicerina Reduz a poeira de sílica *A terra diatomácea aumenta resistência e rigidez. Assegura uma superfície do gel firme. Auxilia na formação de gel pela dispersão da água. *O gesso e o alginato têm em comum a presença de sulfato de cálcio. Por isso é importante ser acrescida a terra diatomácea (o fosfato de sódio?) Para que não haja reação entre eles. REAÇÃO QUÍMICA A geleificação é uma reação extremamente rápida entre o sal solúvel de alginato e o sulfato de cálcio, que não permitiria a manipulação. Dessa forma, há adição do retardador, o fosfato de sódio, que reage preferencialmente com o reagente sulfato de cálcio formando sulfato de sódio e sal de cálcio. O tempo de geleificação é definido desde o início da espatulação até o material adquirir propriedades elásticas. Há dois tipos de materiais em relação ao tempo de geleificação: Tipo I (rápida) - 1 a 2 minutos Tipo II (comum) - 2 a 4 minutos O controle do tempo de geleificação pode estar relacionado: 1. Fabricante: pela quantidade de retardador adicionada 2. Cirurgião-dentista: proporção pó-água até 10% - Se for colocado muito pó e pouca água, ficará um material granuloso e tomara presa muito rápido e se for colocado pouco pó pra muita água, ficará um líquido viscoso. Haverá diminuição da elasticidade pelo enfraquecimento do gel, tanto pra pouca água quanto pra muita água. Temperatura da água da mistura. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO São fatores influentes: 1. Proporção pó/líquido 2. Espatulação 3. Tempo após a geleificação A partir do momento em que se está cobrando o tempo de presa, existe a resistência a compressão do gel de alginato em função do seu tempo de geleificação. Ou seja, nada mais é que o momento que o paciente fica com o alginato na boca, pois ali ocorre a compressão dos dentes sobre o alginato. A resistência a compressão dobra depois dos 4 minutos, mas não aumenta consideravelmente após esse período. *O alginato aumenta sua elasticidade conforme decorrido o tempo *O material de moldagem sofre mais compressão do que tração. *O tempo de presa do alginato é chamado de geleificação RESISTÊNCIA À RUPTURA Medida em kg/cm², tem-se, em ordem decrescente: poliéter, silicona por adição, polissulfeto, silicona por condensação, hidrocolóide reversível e hidrocolóide irreversível (o alginato, dentre os elastômeros e hidrocolóide, é o que menos possui resistência à ruptura). ESTABILIDADE DIMENSIONAL É suscetível a sinérese, embebição e evaporação. EMBALAGEM DO PRODUTO Pode estar contido em envelopes (72 g) individuais ou em latas ou envelopes (refil 410 g). A manipulação consiste em agitar a embalagem para misturar o pó e aguardar o pó assentar. O pó pode ser danoso a saúde, uma vez que possui partículas entre 3 e 20 micrômetros (produtos dust free - livres de poeira, onde há o tratamento do pó com substâncias químicas como glicóis, causando aglomeração das partículas - ou dust less). MANIPULAÇÃO 1. Agitar a embalagem a fim de misturar os componentes do pó 2. Proporcionarpó e água seguindo as instruções do fabricante 3. Facilitar espatulação colocando o pó sobre a água. Se o pó for colocado primeiro no gral, a penetração da água até o fundo do gral é inibida e um tempo maior de mistura pode ser necessário para garantir uma mistura homogênea. O tempo de espatulação vai de 45 s a 1 minuto. 4. Dias quentes: utilizar água gelada para retardar a reação de geleificação 5. Dias frios: água com temperatura ambiente 6. Uso de moldeiras com retenção 7. Espatulação vigorosa, comprimido o alginato contra as paredes do grau, formando um "8". 8. O alginato deve ser colocado na moldeira, a qual deve estar centralizada na boca do paciente, para se obter elasticidade homogênea do material 9. O molde deve ser removido dois minutos apoia a consistência elástica (presa do material) 10. Lavar o molde em água corrente e desinfetá-lo - A desinfecção pode ser feita pela imersão em hipoclorito de sódio, seguindo as instruções do fabricante, além dos desinfetantes presentes no pó, como o acetato de clorexidina (composto quaternário de amônia). ARMAZENAGEM Condições de baixa umidade, temperatura amena, avaliar o prazo de validade, após abertura do pacote (refil), transferir todo conteúdo para um pote hermético fechado. CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS Retenções na moldeira para evitar distorções, alterações dimensionais pela sinérese, compatibilidade com gesso (ataque a superfície do gesso e ação reduzida pela solução de sulfato de cálcio). FALHAS 1. Material granuloso espatulação inadequada, espatulação prolongada, geleificação deficiente, relação água/pó reduzida. 2. Rasgamento Espessura inadequada, contaminação por umidade, remoção prematura da boca, espatulação prolongada, movimento brusco de rotação. 3. Poros de forma irregular Geleificação indevida, impedindo escoamento, incorporação de ar durante a espatulação, umidade ou detritos sobre os tecidos. 4. Modelo de gesso pedra granuloso ou rugoso Limpeza inadequada do molde, excesso de água deixada no molde, remoção prematura do modelo, gesso em contato prolongado com o alginato, manipulação inadequada do gesso. 5. Distorção do molde Molde não preenchido imediatamente, movimento da moldeira durante a geleificação, remoção prematura e/ou indevida do molde da boca, moldeira mantida na boca por tempo excessivamente longo.
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