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PROCESSO CIVIL . 11/03
O objetivo da ação e execução é valer a minha VONTADE, minha vontade é receber o BEM!
É DEVER do entregador devolver o BEM.
Entrega do bem e ou indenização se o bem não for entregue.´
DA EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA
A execução por quantia certa tem como objetivo expropriação do bem. A expropriação é gênero dentro dela, ela vai se dividir. Art 824 – CPC
Petição inicial
 Há algumas peculiaridades na inicial do processo de execução por quantia certa, fundada em título extrajudicial. Além dos requisitos dos arts. 319 e 320 do CPC, mencionados no item 2.1, supra, o credor a instruirá com memória discriminada do cálculo, indicando o débito e seus acréscimos. A memória tem de ser tal que permita ao réu e ao juiz verificar o valor originário, a data de vencimento, os acréscimos e as deduções. O demonstrativo do débito deve conter todas as informações exigidas pelo art. 798, parágrafo único, do CPC. Se o credor desejar, poderá já indicar sobre qual bem deve a penhora recair, já que hoje é dele a prioridade na indicação.
Citação 
Na execução por quantia, a citação é para que o executado pague em três dias, sob pena de penhora, e também para que tome ciência do prazo de quinze dias para opor embargos de devedor. Com a citação, passam a fluir dois prazos distintos para o devedor: o de três dias para pagar e o de quinze para oferecer embargos. Mas eles não correm do mesmo instante, pois o de três dias tem início a partir da efetiva citação do devedor, ao passo que o de quinze só corre quando o mandado cumprido for juntado aos autos. ARTIGO 827 CPC
 Ele é citado hoje e começa no dia seguinte a contar.
O arresto
 O art. 830 do CPC trata da hipótese de o oficial de justiça não localizar o devedor para citá-lo, mas encontrar seus bens. Para que não desapareçam nem se percam, manda que ele os arreste. Trata-se do arresto executivo, constrição que se realiza antes que o devedor seja citado, quando ele não é localizado, mas os seus bens são. O arresto executivo é sempre prévio à citação, ao contrário da penhora, sempre posterior. Ele se converterá em penhora, depois que a citação se efetivar. Por isso, é considerado ato preparatório, realizado com todas as formalidades que a penhora exige. Para que se aperfeiçoe, é preciso que o oficial de justiça lavre um termo e nomeie depositário, que terá por incumbência zelar pela preservação do bem. Feito o arresto, o oficial de justiça procurará o devedor por duas vezes, nos dez dias seguintes, em dias distintos. Se o encontrar, fará a citação pessoal, e o arresto converter-se-á em penhora. Se não, será feita a citação ficta com hora certa, em caso de suspeita de ocultação ou por edital, nos casos previstos em lei (art. 256, do CPC).
O arresto é mais uma medida preventiva, para preservar um bem.
Da penhora 
A penhora é ato de constrição que tem por fim individualizar os bens do patrimônio do devedor que ficarão afetados ao pagamento do débito e que serão excutidos oportunamente. É ato fundamental de toda e qualquer execução por quantia, sem o qual não se pode alcançar a satisfação do credor. Recairá sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal, juros, custas e honorários advocatícios.
Espécies de Penhora 
➢ A penhora de imóveis e veículos automotores; 
➢ Penhora de créditos e penhora no rosto dos autos – art. 860 
➢ Penhora "on-line" – art. 845 –
 ➢ Penhora de quotas ou das ações de sociedades personificadas – art. 861 
➢ Penhora de empresa, de outros estabelecimentos ou semoventes – art. 862
 ➢ Penhora de percentual de faturamento de empresa – art. 866
 ➢ Penhora de frutos e rendimentos de coisa móvel ou imóvel. – art. 867
Do Depósito – art. 839 - CPC 
A penhora só se reputa perfeita e acabada quando os bens, móveis ou imóveis, são confiados aos cuidados e à guarda do depositário. É o que dispõe o art. 839, caput, do CPC: "Considerar-se-á feita a penhora mediante a apreensão e depósito dos bens, lavrando-se um só auto se as diligências forem concluídas no mesmo dia". No auto de penhora constará a nomeação do depositário, que deverá assiná-lo. Mas o depositário que não deseja o encargo poderá recusar a nomeação. A Súmula 319 do STJ esclarece que ninguém é obrigado a assumilo contra a própria vontade.
Responsabilidade do depositário 
Cumpre-lhe a guarda e preservação dos bens penhorados. O depositário judicial não se confunde com o contratual, já que exerce o seu encargo por determinação judicial. Não tem, por isso, posse, mas mera detenção do bem. Deve cumprir estritamente as determinações judiciais, apresentando a coisa, assim que determinado. Se o bem for arrematado ou adjudicado, deve entregálo ao adquirente, quando o juiz determinar. Se não o fizer, basta que o adquirente requeira, no processo de execução, que se expeça mandado de imissão na posse ou busca e apreensão, não havendo necessidade de propor ação autônoma. Não há mais a possibilidade de ser decretada a prisão civil do depositário infiel, mesmo do judicial, afastada pelo STF, que a restringiu tão somente ao inadimplemento de dívida de alimentos.
Da avaliação de bens -art. 870 CPC 
Cumpre ao oficial de justiça, ao realizar a penhora, promover a avaliação do bem, valendo-se de todos os elementos ao seu alcance, como consultas a anúncios e classificados de jornais, pesquisas em imobiliárias, informações de corretores, elementos trazidos pelas próprias partes, ou qualquer outro meio idôneo. Se ele verificar que não tem condições de fazê-lo, porque a avaliação exige conhecimentos técnicos especializados, fará uma informação ao juízo, que então poderá nomear um perito avaliador. A hipótese deve ser excepcional, e, ao fazer a informação, o oficial de justiça deve justificar as razões para eximir-se. Mas haverá casos que, por sua natureza ou especificidades técnicas, exigirão conhecimento de um perito. Quando possível, a avaliação pelo oficial traz grandes vantagens em ganho de tempo e contenção de despesas. Se houver designação de perito, os seus honorários serão antecipados pelo credor, mas incluídos no cálculo do débito. Corno não se trata propriamente de prova pericial, não é dado às partes formular quesitos ou indicar assistentes técnicos, uma vez que a finalidade única da diligência é avaliar o bem. O laudo deverá ser entregue no prazo de 10 dias. As partes poderão impugnar a avaliação, tanto do oficial de justiça quanto do perito, cabendo ao juiz decidir se acolhe ou não o laudo. Se necessário, serão solicitados esclarecimentos ao avaliador.
Da Adjudicação art. 876 CPC 
É forma indireta de satisfação do credor, que se dá pela transferência a ele ou aos terceiros legitimados, da propriedade dos bens penhorados. Quando deferida ao exequente, guarda semelhanças com a dação em pagamento, já que ele apropria-se do bem como pagamento parcial ou total do débito. No entanto, distingue-se dela, que é forma voluntária de cumprimento das obrigações, ao passo que a adjudicação é forma de expropriação forçada. Quando deferida a outros legitimados, cumpre-lhes depositar o valor de avaliação, para que possa ser levantado pelo credor. Difere da arrematação, na qual o bem é posto em leilão judicial, podendo ser arrematado por qualquer interessado e por valor até mesmo inferior ao de avaliação.
Adjucação . forma indireta da transferência da propriedade. TRANSMITIR
Alienação particular 
Link 
https://www.passeidireto.com/arquivo/53889183/execucao-para-entrega-de-coisa

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