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Dacarbazina: um antineoplásico para tratamento de melanoma maligno

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RESUMO
	Dacarbazina foi o primeiro medicamento de pesquisa Sul Americano a ter aprovação. O fármaco foi desenvolvido por Y Fulmer Shaly através de pesquisas financiadas por fundos federais dos EUA, começou a ser comercializado pela Bayer, e hoje já existem no mercado genéricos como Teva, Hospira e Belford de outros laboratórios. No brasil temos a forma de Dacarbazina com o nome comercial de Dacarb e Faulducar .
Dacarbazina é um fármaco utilizado como antineoplásico, e tem como mecanismo de ação a alquilação, causando uma reação química que provoca a destruição do DNA das células tumorais, que tem como resultado a morte celular. Consequentemente ele é indicado para tratamento de melanoma maligno metastático (câncer). Ele também é usado como terapia de segunda linha para a doença de Hodgkin. Este fármaco só é recomendado para crianças acima de 2 anos e só deve ser utilizado por profissionais qualificados com experiência no uso de agentes de quimioterapia e em ambientes hospitalares. Dacarbazina é administrado por intravenosa, e nunca deve ser administrada por via oral, intramuscular ou subcutânea, porque pode causar dor intensa no local aplicado e lesões. Metaboliza-se no fígado e é eliminando por via renal. A eliminação média de dacarbazina inalterada na urina é de 40% da dose injetada em 6(seis) horas. Este fármaco apresenta-se sobe a forma de pó liofilizado branco a levemente amarelo, isento de partículas estranhas. O frasco da ampola é de 200 mg e deve ser constituída com 19,7 ml de água para injeção, tendo como volume final 20ml. O resultado dessa solução tem Dacarbazina concentrado em 10 mg/ml. 
Sua principal ação é a alquilação, que não é específica de nenhuma fase do ciclo de divisão celular. Pode inibir a síntese de DNA e RNA mediante a formação de íons carbônio. Pela atividade de enzimas hepáticas, pode-se produzir certa atividade e toxicidade. Atravessa a barreira hematoencefálica em quantidade limitada. Sua união às proteínas é muito baixa. Metaboliza-se no fígado e elimina-se por via renal, de 30% a 45% da dose injetada em 6 horas e a metade dela de forma inalterada.

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