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Prévia do material em texto

Exercícios
para aquecimentos vocais 
de coros infantis
Exercícios
para aquecimentos vocais 
de coros infantis
Organizado por
Maíra Martins
CORO EM MOVIMENTO
exercícios para aquecimentos vocais de coros infantis
Organizado por Maíra Martins 
CORO EM MOVIMENTO
exercícios para aquecimento de coros populares amadores
Organizado por Maíra Martins 
Projeto Gráco e Diagramação 
Gabriel Alves Marquiori
facebook.com/1000mts
Ilustrações
Pedro Pamplona
 
Direção Musical e Arranjos
Augusto Ordine
Maíra Martins
Gravação e Mixagem
Augusto Ordine
Vozes
Augusto Ordine
Maíra Martins
Isadora Martins Ordine
Violões
Augusto Ordine
Orientação
 Carol McDavit
Audios disponibilizados no site
www.coroemmovimento.com
AgradecimentosAgradecimentos
« Ao meu companheiro de viagem, Augusto Ordine »
« À melhor cantora que conheço e minha parceira de todas as horas,
Isadora Martins Ordine »
« Aos meus pais e minha madrasta, pelo apoio de sempre »
« À minha orientadora atenta e dedicada Carol McDavit »
« Aos coros da Escola Sá Pereira, do Colégio Cruzeiro e ao Quase 
Sexta, pelo início da minha trajetória como regente cheia de 
musicalidade e afeto »
« A todos os meus professores e colegas do PROEMUS, que zeram com 
que este caminho fosse mais rico e divertido »
« Aos regentes, preparadores vocais e professores que gentilmente 
cederam suas composições para este projeto: Alexandre Loureiro, 
Angela Herz, André Protásio, Augusto Ordine, Kitty Driemeyer, Laura 
Lagub, Letícia Carvalho, Maurício Durão, Paulo Malaguti Pauleira, 
Ricardo Góes e Sara Cohen »
Sumário
Índice por objetivos........................................................................................1
Introdução......................................................................................................2
O projeto.........................................................................................................2
Metodologia utilizada.....................................................................................3
Público alvo....................................................................................................3
Denindo conceitos.......................................................................................4
Considerações nais.......................................................................................6
Vocalizes e exercícios a uma voz
Até o m (Maíra Martins)...............................................................................9
Baião Improvisado (Maíra Martins)............................................................10
Curumim (Laura Lagub)..............................................................................11
Língua do Pê (Maíra Martins).....................................................................12
Macacos me mordam (Angela Herz).............................................................13
O helicóptero do Eric Clapton (Augusto Ordine/Maíra Martins).................14
Papaia na boca do pato (Letícia Carvalho)...................................................15
Pipoca (Kitty Driemeyer).............................................................................16
Sustentação com vogais (Maíra Martins).....................................................18
Vocalise das proparoxítonas (Paulo Malaguti Pauleira).............................19
Exercícios a duas ou mais vozes
Céu Azul (Augusto Ordine/Maíra Martins).................................................23
Ni e Fé (Pedro Pamplona).............................................................................24
Seguindo a Maré (Maurício Durão)..............................................................26
Vim descendo a rua (Maíra Martins)............................................................28
Cânones
Baila como baila (André Protásio)................................................................31
Batucada (Sara Cohen/Alexandre Loureiro/Maíra Martins)......................32
Jazzy (Ricardo Góes)....................................................................................33
Pocoto (Maurício Durão) ..............................................................................34
Roda presa (Maíra Martins).........................................................................36
Your love (Ricardo Góes)..............................................................................37
ÍNDICE por objetivoÍNDICE por objetivo
Abertura de vozes:
Céu Azul – pág. 23
Seguindo a maré – pág. 26
Sustentação com vogais – pág. 18
Vim descendo a rua – pág. 28
Agilidade:
Macacos me mordam – pág. 13
O helicóptero do Eric Clapton – pág. 14
Anação/precisão melódica: 
Até o m – pág. 9
Batucada – pág. 32
Baila como baila – pág. 31
Céu Azul – pág. 23
Curumim – pág. 11
Língua do Pê – pág. 12
Papaia na boca do pato – pág. 15
Pipoca – pág. 16
Roda presa – pág. 36
Vim descendo a rua – pág. 20
Articulação:
Batucada – pág. 32
Língua do Pê – pág. 12
Macacos me mordam – pág. 13
O helicóptero do Eric Clapton – pág. 14
Papaia na boca do pato – pág. 15
Pipoca – pág. 16
Pocotó – pág. 34
Sustentação com vogais – pág. 18
Coordenação motora:
Batucada – pág. 32
Pocotó – pág. 34
Experimentação de novas sonoridades:
Baila como baila – pág. 31
Jazzy – pág. 33
Ni e Fé – pág. 24
Your love – pág. 37
Extensão vocal:
Your love – pág. 37
Improvisação:
Baião improvisado – pág. 10
Percepção:
Céu Azul – pág. 23
Precisão rítmica:
Batucada – pág. 32
Língua do Pê – pág. 12
Papaia na boca do pato – pág. 15
Pipoca – pág. 16
Pocotó – pág. 36
Respiração:
Céu azul – pág. 23
Sustentação com vogais – pág. 18
Suingue:
Baila como baila – pág. 31
Jazzy – pág. 33
Your love – pág. 37
Sustentação:
Céu Azul – pág. 23
Sustentação com vogais – pág. 18
Vim descendo a rua – pág. 28
1
INTRODUÇÃO
 Este projeto foi inspirado por uma experiência que tive há alguns anos 
atrás, trabalhando no ¹Programa Repertórios, tinha como um das minhas 
funções a leitura de relatos de aula de todos os monitores do Programa para 
selecionar e organizar em um ambiente virtual as atividades que 
considerássemos interessantes serem compartilhadas entre eles. Pude 
perceber, com esta prática, que a cooperação entre os prossionais colocava em 
movimento as aulas de todos os envolvidos. Ao imaginar algo semelhante, 
tendo como foco o trabalho com coros infantis, surgiu o projeto Coro em 
Movimento.
 
O esboço deste material foi experimentado em duas ocasiões, ao lecionar a 
disciplina Técnica Vocal para estudantes de Licenciatura em Música. A 
primeira experiência ocorreu no Instituto Brasileiro de Educação Continuada, 
onde tive a oportunidade de compartilhar pela primeira vez alguns dos 
exercícios transcritos ou compostos por mim. Alguns anos mais tarde, a mesma 
coletânea foi utilizada quando atuei, sob coordenação da professora Carol 
McDavit, no estágio docente realizado durante o curso de Mestrado 
Prossional na UNIRIO. Nas duas situações pude constatar o quanto este 
repertório foi valorizado pelos alunos de licenciatura, muitos destes alunos já 
lecionando em escolas e regendo coros de igrejas.
o PROJETO
 Minha trajetória como regente e arranjadora de coros infantis teve início 
na Escola Sá Pereira, no Rio de Janeiro, onde logo me deparei com uma questão 
essencial ao meu trabalho: como tornar o aquecimento vocal um momento 
prazeroso, dinâmico e leve, sem perder de vista os objetivos técnicos 
pretendidos com o trabalho? Entendi que eu precisava construir um repertório 
interessante no sentido de proporcionar aos alunos, dinâmicas variadas e 
ecazes. Este repertório não estaria restrito aos arranjos ensaiados para serem 
apresentados, mas incluiria também os exercícios utilizados para o 
aquecimento vocal realizado nos inícios dos ensaios.
 A coleta deste repertório se desenvolveu aos poucos. Nos primeiros meses 
de trabalho eu utilizava o celular para gravar exercícios vocais que colegas e 
pares me mostravam. Frequentei corais regidos por prossionais mais 
experientes, sempre anotando e gravandotudo o que considerei interessante 
para as crianças. Comecei também a compor meus próprios exercícios, que 
eram rapidamente inseridos no planejamento dos meus ensaios semanais. 
Estas partituras foram registradas inicialmente em um caderno de música, a 
lápis. Com meu ingresso no ²PROEMUS, o projeto incorporou os resultados de 
uma extensa pesquisa bibliográca sobre aquecimento e técnica vocal e de uma 
entrevista com prossionais da área. 
¹ O Programa Repertórios é uma proposta de ensino através da música idealizada pelo Maestro Ricardo Prado 
e adotada pelas Escolas SESI do Estado do Rio de Janeiro durante os anos letivos de 2011 a 2012.
 ² O PROEMUS é o Programa de Mestrado Prossional em Ensino das Práticas Musicais sediado na UNIRIO.
2
metodologia utilizada
 Para elaborar a coletânea proposta com embasamento teórico 
adequado, em primeiro lugar, realizei uma revisão bibliográca, na qual 
encontrei muitos sites com exercícios sem autoria denida e livros 
estrangeiros, mas poucos títulos brasileiros. Uma vez comprovada a lacuna 
de materiais brasileiros no mercado, elaborei um protocolo de entrevista com 
prossionais da área (regentes e preparadores vocais). Nestas entrevistas, 
procurei saber como eram realizados os aquecimentos vocais de seus ensaios 
e como era construído o repertório de exercícios de cada um – livros, 
vivências ou composições próprias. A partir dessas entrevistas 
(disponibilizadas no site www.coroemmovimento.com) cheguei a uma 
lista dos principais itens trabalhados em um aquecimento vocal: corpo, 
respiração, articulação, ressonância, sonoridade/timbre, anação e extensão 
vocal.
 Como a proposta era produzir um livro de partituras de exercícios com 
os devidos créditos atribuídos a seus compositores, optei por não inserir 
exercícios especícos de corpo ou respiração, já que nesses casos a autoria 
costuma ser difícil de denir. O trabalho de respiração, no entanto, perpassa 
todos os exercícios cantados e por isso estará sempre presente. Os outros 
itens citados (articulação, ressonância, sonoridade/timbre, anação e 
extensão vocal) são abordados nos textos referentes aos exercícios e estão 
listados em um índice especial no qual a organização do repertório é feita a 
partir dos objetivos de cada exercício.
Público Alvo
 O público-alvo desta coletânea são os prossionais que trabalham com 
coros infantis (de 7 a 14 anos): regentes, preparadores vocais e professores 
de música. Para um uso eciente do material é importante que o usuário 
tenha leitura musical e algum conhecimento prático a respeito de técnica 
vocal.
 Assim como acontece em qualquer idade, é necessário estarmos sempre 
atentos às possibilidades dos nossos cantores em termos de extensão vocal. 
Com as crianças costumo trabalhar, tanto nos exercícios de aquecimento 
quanto nos arranjos das músicas, com uma extensão que utilize o máximo 
possível a oitava 3, ou seja, a oitava que contem a nota Lá 440Hz.A região de 
conforto para as crianças se estende de dó 3 a ré 4, e é prudente sairmos o 
mínimo possível desses limites.
3
Definindo conceitos
Para melhor compreensão do material disponibilizado, elaborei um pequeno 
glossário demonstrando como entendo alguns conceitos que perpassam os textos e 
também os itens utilizados como objetivos. Este esclarecimento é importante, pois, 
dependendo da literatura consultada, podemos encontrar diferentes formas de 
entender os mesmos termos. 
Anação: Capacidade de emitir uma altura especíca idêntica a uma referência 
externa.
Agilidade: Capacidade de emitir as notas desejadas com precisão em andamentos 
acelerados.
Aquecimento Vocal: Prática, geralmente localizada no início dos ensaios, que 
corresponde à realização de exercícios de diferentes tipos cuja nalidade é coordenar 
as diversas partes do aparelho vocal para que o cantor tenha um bom desempenho 
com o menor esforço possível.
Articulação: O termo que designa o trabalho dos lábios, língua, maxilar, dentes e 
palato na produção dos sons vocais, moldando a fonte glótica, ou seja, o som produzido 
pelas pregas vocais. Uma boa articulação tem como resultado a clareza dos fonemas 
falados e cantados.
Coordenação motora: Habilidade de utilizar de forma organizada os músculos do 
corpo, resultando em ações ecientes e estruturadas.
Experimentação de novas sonoridades: Ato de testar a execução de sons 
diferentes aos habituais, em termos de linguagem, timbre, suingue ou estilo musical. 
Esta prática pode ser utilizada como forma de brincar com novas possibilidades.
Extensão vocal: Característica denida pela região entre a nota mais grave e a mais 
aguda que um cantor consegue emitir sem esforço.
Improvisação: Ato de criação no qual as ideias musicais são inventadas à medida 
que estão sendo executadas. É uma prática presente na música eclesiástica antiga e 
nos períodos do Renascimento e do Barroco e hoje em dia é muito comum em estilos 
como o jazz e a música clássica indiana.
Percepção: Capacidade de apreender, organizar e entender ideias musicais por 
meio dos sentidos do corpo e de dimensões cognitivas, afetivas e motoras envolvidas. 
Nosso sistema perceptivo processa os sinais acústicos recebidos e os interpreta de 
acordo com as possibilidades de cada indivíduo, em termos musicais e emocionais (ex: 
estado de humor, memórias afetivas etc.).
Precisão rítmica: Capacidade de cantar ou tocar os padrões rítmicos desejados.
Ressonância: Fenômeno físico que acontece no ato de cantar e falar no qual o som 
produzido nas pregas vocais é reverberado nos órgãos ressonadores (cavidades da 
boca e nariz, seios da face etc), fazendo com que as frequências sonoras especícas 
simpáticas a cada região sejam amplicadas.
4
Sonoridade: É a qualidade do som emitido pelo cantor.
Suingue: Vem da palavra “swing”, em inglês (que signica “balanço”), mas pode ser 
denida, em seu uso musical, como a capacidade de reproduzir um ritmo da forma 
correta e com as acentuações necessárias para a denição de uma linguagem musical 
especíca.
Sustentação: Capacidade de produzir um som prolongado mantendo a emissão e a 
anação desejadas.
Técnica Vocal: Um conjunto de orientações práticas e teóricas que objetivam 
melhorar o desempenho da voz, eventualmente de forma prossional. Este conjunto 
inclui questões de emissão, extensão, articulação, ressonância, timbre, respiração e 
consciência corporal. Ter um bom domínio técnico é essencial para realizar de forma 
saudável os recursos vocais desejados de acordo com o estilo de cada cantor ou coro.
Timbre: O conjunto de ressonâncias utilizadas pelo cantor, em um som resultando
especíco.
5
Considerações Finais
 Esta coletânea não deve ser considerada como um método ou um manual, nem 
ensina ninguém a cantar (algo que não acredito possa ser feito por escrito), mas 
oferece um leque de exercícios transcritos e descritos, separados por categorias 
(vocalizes e exercícios a uma voz, exercícios a duas ou mais vozes e cânones) e 
dispostos também em um índice no qual são organizados de acordo com os seus 
objetivos técnicos principais, de acordo com os itens que considero essenciais a um 
trabalho de aquecimento vocal. Os exercícios foram compostos por diferentes 
prossionais e todos aqueles que não são de minha autoria tiveram sua utilização 
autorizada pelos compositores. Nos dois índices presentes no livro, as composições se 
encontram em ordem alfabética, sem sugerir nenhuma espécie de ordem no momento 
de sua realização. É aconselhável, portanto, atentar para os objetivos de cada 
exercício para que diferentes itens sejam contemplados ao longo do planejamento dos 
ensaios.
 Também foram realizadas gravações, disponíveis para audição no site 
www.coroemmovimento.com, que servem como referência, mas que não devem 
ser entendidas como modelos absolutos. 
 Os textos têm a nalidade de esclarecer os objetivos e formas de utilização de 
cada exercício propostas por mim e/ou pelo compositor. Destaco, porém, que o 
repertório apresentado está aberto a mudançasde propostas, tonalidades e também a 
sugestões. Para isso, é essencial que este material seja utilizado por prossionais com 
conhecimento básico de técnica vocal e leitura musical. Como o título esclarece, os 
exercícios foram organizados de forma a priorizar o seu uso com o público infantil, 
mas estão abertos à utilização com grupos de pers diversos, que podem se beneciar 
de um repertório lúdico e repleto de objetivos técnicos, adaptáveis para qualquer 
idade.
 Espero que este material possa servir para meus colegas enriquecerem suas 
práticas e quem sabe, servir de inspiração para que se aventurem a compor e 
registrar novos exercícios, colocando sempre em movimento seus repertórios e 
práticas. E que venham novos materiais e contribuições!
Rio, dezembro de 2016.
Maíra Martins.
6
Vocalizes e exercícios a uma voz
Maíra Martins
Até o fim
11
Uma brincadeira que pode ser realizada é pedir que 
troquem todas as vogais da letra por [a] (trabalhando 
abertura da boca) ou com [u] (trabalhando a 
sonoridade do “biquinho” com os lábios). A mesma 
dinâmica pode ser realizada com qualquer vogal, 
fazendo com que os cantores experimentem 
diferentes organizações musculares e sonoridades. 
Este tipo de recurso ajuda a desenvolver uma maior 
riqueza tímbrica e domínio ressonantal.
Como?
Trabalhar denição dos intervalos de 
4°, 5° e 8° justa.
para quê?
É importante sempre atentar para a 
chegada nesses intervalos ascendentes, 
pedindo que os cantores atinjam as notas 
com precisão e leveza. O ritmo também é 
trabalhado a partir da precisão do canto e 
também da execução das palmas. 
outras informações:
9
Maíra Martins
Baião Improvisado
Outras informações
O exercício pode ser realizado em roda utilizando a marcação dos pés e 
mãos como percussão. Sugira um ritmo para seu coro ou peça que eles 
utilizem a pulsação da música como referência.
Trabalhar improvisação e promover uma atividade lúdica.
para quê?
10
*
Pedindo que o coro cante os compassos nos quais existe a melodia escrita, 
alternando sempre com quatro compassos em que um integrante do coro vai 
improvisar livremente. O improviso pode ser vocal ou percussivo, o importante é 
criar um momento de liberdade e diversão. Repita o exercício quantas vezes quiser. 
O último improviso pode ser conjunto, com todos os cantores ao mesmo tempo.
Como?
*Baião é um gênero da música popular surgido no meio rural do nordeste do Brasil e 
popularizado como música urbana pela composição “Baião” (1946) de Luís Gonzaga e 
Humberto Teixeira.
Laura Lagub
Curumim
11
Dividindo o coro em dois grupos alternando quem faz 
a oitava de cima e a de baixo para, só depois, todos 
realizarem todas as notas.
Como?
O exercício pode ser enriquecido por 
movimentos corporais simples. Sugestão: ao 
cantar “bate o pé” pedir que as crianças 
batam os pés no chão no mesmo ritmo. Em 
“pinta a cara” pedir que batam de leve com 
dedos indicadores e médios no rosto. Em 
“brinca, brinca” pedir que levantem os 
braços jogando as mãos para cima ajudando 
a denir o salto da melodia.
outras informações:
Trabalhar a anação e percepção do 
salto de oitavas e da emissão da 
mesma nota repetidas vezes.
para quê?
11
Língua do pê
Ao cantar a letra do exercício na “língua do pê”*, as crianças podem ter 
diculdade em um primeiro momento, mas com um pouco de treino 
conseguirão realizar a proposta que pode levar a brincadeiras no ensaio 
ou mesmo fora dele. Utilize a brincadeira para falar com eles durante o 
aquecimento e aproveite para tornar o ambiente leve e divertido.
outras informações:
Maíra Martins
Trabalhar articulação, anação e 
precisão rítmica.
para quê?
Subindo ou descendo cromaticamente dando ênfase às 
consoantes [p].
Como?
*A “língua do pê” é uma brincadeira infantil de tradição oral na qual a comunicação é feita introduzindo, depois 
de cada fonema, uma nova sílaba na qual a consoante P é seguida pela vogal precedente.
12
Angela Herz
Macacos me mordam
11
Realizando o exercício com voz falada algumas vezes antes 
de colocar a melodia, solicitando aos cantores que articulem 
cada sílaba com clareza e leveza. Ao iniciar a execução da 
melodia, pedir que os cantores continuem utilizando clareza 
e leveza. Aos poucos vá aumentando o andamento do 
exercício para trabalhar agilidade.
Como?
Trabalhar articulação e agilidade.
para quê?
O exercício pode ser realizado com o uso 
diferenciado das vogais, pedindo, por 
exemplo, que cantem com todas as vogais 
se transformando em “a” (“macacas ma 
mardam”) estimulando a abertura da boca 
ou com “u” (“mucucus mu murdum”), 
pedindo atenção ao tônus labial.
outras informações:
13
Augusto Ordine / Maíra Martins
O helicóptero do Eric Clapton 
Exercitar a agilidade da articulação 
de uma forma lúdica e leve, em uma 
brincadeira de palavras.
para quê?
Pedir que os cantores estalem 
os dedos nos contratempos 
para trabalhar coordenação 
motora e precisão rítmica.
outras informações:
Subindo ou descendo 
cromaticamente.
Como?
14
papaia na boca do pato
Letícia Carvalho
11
É possível brincar com este exercício com variações de andamento e dinâmica, aproveitando 
sua simplicidade para explorar a atenção dos alunos em relação à regência, por exemplo:
Dividir o coro em dois grupos e pedir que cada grupo cante um trecho, sempre sob o comando 
do regente, que indicará quem canta em cada frase ou estrofe, é um ótimo exercício de 
atenção. Pedir que um aluno que vá à frente da turma para brincar de maestro é um recurso 
bastante divertido e viável para esta proposta. 
Além da indicação das partes a serem cantadas, é possível também experimentar 
andamentos e dinâmicas variadas, sempre orientados pela regência.
Como?
Trabalhar articulação, precisão 
rítmica e denição do intervalo 
de 8ª justa.
para quê?
As consoantes oclusivas [ p ] e [ k ], 
repetidas sucessivamente, estimulam o 
cantor a realizar um esforço no sentido da 
articulação clara e energética.
As vogais abertas [ a ] e [ɛ] auxiliam na 
abertura da voz como um todo.
O salto de oitava presente no compasso 10 
necessita de atenção para que seja
realizado com precisão e leveza.
outras informações:
15
Kitty Driemeyer
Pipoca
versão 1
Kitty Driemeyer
Pipoca
versão 2
4
16
Trabalhar articulação, precisão rítmica e melódica com crianças.
para quê?
Realizando o exercício como uma pequena canção, sem variação de 
tonalidade. Neste caso utiliza-se a primeira versão da partitura, na 
qual a última palavra ("Poc") tem repetições sempre acrescidas de um 
número ao nal de cada vez da música - na primeira vez ela aparece 
só uma vez, na segunda duas e assim por diante, até o número cinco. 
Para tornar o exercício mais divertido e desaador, pode-se pedir que 
as crianças pulem sempre que cantarem a palavra "poc".
Sua realização também pode ser em forma de vocalize, subindo a 
tonalidade cromaticamente. Neste caso utiliza-se a segunda versão 
da partitura, na qual a palavra "poc" aparece meio tom acima da nota 
anterior, já antecipando a mudança de tom, e sem ser repetida.
Como?
Esta melodia de Kitty Driemeyer faz parte do CD "Conversa de Bicho" 
e pode ser ouvida em sua versão original no link: 
www.kittydriemeyer.com.br.
outras informações:
Kitty Driemeyer
Pipoca
17
http://www.kittydriemeyer.com.br/
http://www.kittydriemeyer.com.br/
Sustentação com Vogais
Se houver diculdade na denição das vogais propostas, pode-se colocar 
provisoriamente uma consoante antes do início de cada nova vogal para 
facilitar o entendimento e a execução por parte dos coralistas.
Ex: [vu]	[vo]	[vɔ]	[va]	[vɛ]	[vi]
outras informações:
Propondo o exercício em dois diferentes formatos, 
dependendo do objetivo do regente/preparador vocal e 
também do nível de experiência do coro: no primeiro todos 
cantam em uníssono a nota mais grave e no segundo há a 
divisão em três vozes. 
Como?
Maíra Martins
Trabalhar articulação, sustentação de 
nota.
para quê?
18
Inicie a atividade propondo o vocalizecom qualquer proparoxítona de 
três sílabas como as exemplicadas na partitura. Realize o movimento 
ascendente ou descendente das tonalidades falando, no intervalo da 
melodia, a nova palavra a ser cantada. Depois de experimentadas várias 
palavras compostas pelo regente/preparador vocal, peça que os cantores 
proponham o texto do vocalize. A única regra é: a palavra tem que ter 
três sílabas e a sílaba tônica deve ser a antepenúltima (ou seja, deve ser 
proparoxítona) para que o ritmo e a acentuação se encaixem no exercício. 
O cantor pode propor a palavra falando-a na pausa da melodia ou 
cantando o vocalize uma vez sozinho antes do coro.
Como?
Paulo Malaguti Pauleira
Vocalise das proparoxítonas
Trabalhar agilidade técnica e mental. No caso da segunda 
situação exposta abaixo, soltar a voz vencendo a timidez.
para quê?
Outras informações
Aproveite a atividade para falar e exemplicar conceitos como 
acentuação e prosódia musical. Por que algumas palavras se encaixam 
na música proposta e outras não? Pode dar uma boa reexão!
19
Exercícios a duas ou mais vozes
Augusto Ordine e Maíra Martins
Céu Azul
Trabalhar, percepção, execução e alternância entre os 
modos maior e menor e sustentação de nota na voz de 
acompanhamento.
para quê?
Dividindo o coro em dois grupos e pedindo que cada um deles cante uma 
das melodias. 
Como?
O exercício pode ser cantado diversas vezes seguindo orientações do 
regente ou preparador vocal como, por exemplo: (1) atentar para a 
dinâmica entre as vozes, deixando que a voz de baixo “apareça” mais do 
que a de cima, (2) caprichar na denição das terças da melodia principal, 
que denem as mudanças de modos maior e menor ou (3) alternar os 
grupos que cantam a primeira e a segunda voz, para que todos tenham a 
oportunidade de cantar nas duas posições.
outras informações:
23
Ni é Fé
Ensinando as três partes da música separadamente. A primeira vai do compasso 
1 ao 8, a segunda do 9 ao 12 e a terceira do 13 ao 16. Dedicar uma atenção 
especial à segunda parte, na qual as vozes são divididas em terças sobrepostas 
fazendo com que os cantores experimentem esta sonoridade.
Como?
Estimular os coralistas a experimentar a 
sonoridade do idioma yorubá em uma 
composição de caráter africano.
para quê?
Para enriquecer o exercício acrescente 
movimentações especícas para cada parte da 
música, fazendo com que os cantores tenham a 
sensação de unir dança ao canto, em uma 
experiência muito próxima à realidade da 
cultura africana. O preparador vocal/regente 
pode trazer sugestões de movimentações ou 
pedir que os próprios coralistas inventem as 
suas.
outras informações:
Ni é Fé = amor/amar
Obá = Rei
Yabá = rainha
Lailai = para sempre
Odara = bom
Xô = livrar
Berú = medo
Pedro Pamplona
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Mauricio Durão
Seguindo a Maré
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Por se tratar de um contraponto, onde cada voz é independente da outra 
rítmica e melodicamente, é um ótimo exercício para introdução à 
polifonia.
A independência das vozes, com melodias, ritmos e letras bastante 
distintas entre si, tende a confundir menos os cantores leigos e ao mesmo 
tempo possibilita que ouçam a junção das diferentes linhas melódicas 
sendo realizadas e sintam-se parte do todo.
para quê?
As extensões das melodias não ultrapassam uma oitava, fazendo com que o 
exercício possa ser realizado em diferentes tonalidades e todos possam 
aprender todas as vozes. É também possível juntar cantores de naipes 
diferentes em uma mesma linha melódica, trabalhando diferentes sonoridades 
dentro do coro.
outras informações:
Utilizando a composição a três vozes de formas variadas: cantando cada voz 
separadamente, juntando duas ou as três. Pode-se pensar em uma evolução 
durante os planejamentos dos ensaios, por exemplo:
Em cada encontro ensinando mais uma voz do arranjo.
Para dar um “suingue” maior ao exercício, e aproveitar para trabalhar a 
coordenação motora dos cantores, pode-se pedir que estalem os dedos nos 
tempos 2 e 4 de cada compasso.
Como?
Mauricio Durão
Seguindo a Maré
27
Maíra Martins
Vim descendo a rua 
Exercitar o canto a três vozes durante o momento do 
aquecimento com um vocalize que mescla trabalho de 
sustentação (para a voz superior), precisão de 
anação dos sétimos, sextos e quinto graus (para a 
voz intermediária) e ostinato (para a voz inferior).
para quê?
11
Utilizando o exercício como um vocalize que é 
transposto sempre para meio tom acima ou abaixo. 
Ocasionalmente mudar os cantores em cada voz 
pode ser interessante para que todos tenham 
experiências variadas com o mesmo exercício.
Como?
Aproveite para trabalhar os intervalos 
dissonantes que aparecem entre as vozes 
superiores. Peça aos cantores que atentem 
para a sensação decorrente de cada 
intervalo e de “onde” a pessoa está 
cantando (na voz de cima ou na de baixo).
outras informações:
28
Cânones
André Protásio
Baila como baila 
11
Pedindo que o coro cante a melodia em uníssono algumas 
vezes marcando a pulsação com os pés. Em seguida divida o 
coro em dois ou mais grupos realizando o cânone. 
Como?
Denir o arpejo do acorde maior com sétima menor e 
experimentar um cânone com suingue cubano.
para quê?
Para exercitar com mais profundidade o ritmo 
cubano e trabalhar coordenação motora acrescente 
as duas palmas ao nal dos compassos, como 
sugerido na partitura. Treinar então com os 
coralistas as palmas no ritmo completo e pedir que 
os cantores experimentem bater palmas enquanto 
cantam, se for possível. Se for muito difícil para o 
grupo, outra possibilidade é pedir que algumas 
pessoas somente batam palmas enquanto outras 
só cantam.
outras informações:
31
11
Realizando exercício completo, que mistura canto e percussão corporal, com ou 
sem a forma de cânone. Caso seja realizado como cânone, é possível alternar o 
número de vozes (2 ou 4), e fazer com e sem percussão corporal e até mesmo 
sem o vocal - cando apenas a percussão. 
Brincar com dinâmicas e andamentos variados é sempre interessante também. 
Como?
Trabalhar coordenação motora, precisão rítmica e 
melódica e articulação.
para quê?
Ao realizar o exercício com seus alunos, dê atenção 
especial ao arpejo do acorde maior com sétima 
menor presente nos dois primeiros tempos do 
terceiro compasso. 
A precisão deste arpejo trará aos alunos a 
sensação especíca causada pelo Modo Mixolídio.
outras informações:
Sara Cohen, Alexandre Loureiro e Maíra Martins
Batucada
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PD = Pé direito no chão
PE = Pé esquerdo no chão
MD = Mão direita na coxa
ME = Mão esquerda na coxa
M = Palma da mão
E = Estalo de dedo
Ricardo Góes
Jazzy
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Pedindo que todos cantem juntos algumas vezes a melodia 
estalando os dedos no contratempo para que tenham a 
sensação do suingue especíco do jazz.
Como?
Experimentar um cânone com suingue jazzístico.
para quê?
O regente/preparador vocal pode aproveitar 
para trabalhar diferentes dinâmicas dentro do 
exercício, fazendo com que, no momento em 
que o cânone estiver sendo realizado, sempre 
um mesmo trecho seja mais ouvido.
outras informações:
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*O título do exercício é uma referência ao jazz, estilo musical originada da comunidade 
negra norte-americana no nal do século XIX, através da mistura de elementos 
oriundos das tradições europeia, americana e africana. 
Maurício Durão
pocotó
34
Maurício Durão
pocotó
Trabalhar articulação, coordenação 
motora e precisão rítmica.
para quê?
outras informações:
A percussão sugerida pode ser realizada da forma indicada (batendo 
com uma caneta na mesa, com os pés no chão etc) ou do jeito que for 
melhor para o seu coro, dependendo da estrutura disponível na sala de 
ensaio e das possibilidades dos alunos.
11
Ensinando somente a parte cantada em um primeiro momento, para só 
depois acrescentar a percussão e/ou o cânone.
Como?
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Maíra Martins
Roda Presa
11
Utilizando como vocalize, com a transposição para 
diferentes tonalidades, e também funciona como cânone. Na 
segunda opção, a harmonia,que se mantém sempre a 
mesma, possibilita que as entradas sejam realizadas a 
qualquer tempo, ocasionando em um efeito de “eco”. 
Como?
Este exercício pode ser utilizado para proporcionar aos 
cantores uma experiência melódica ligada ao modo 
mixolídio, exercitando a ida ao sétimo grau abaixado de 
uma escala maior. 
para quê?
É possível brincar com as diferentes opções de 
entradas da melodia e também com percussões 
corporais variadas na medida das 
possibilidades do grupo com qual se está 
trabalhando. As percussões corporais podem 
ser trazidas pelo maestro ou sugeridas pelos 
cantores.
outras informações:
36
11
Dividindo a melodia em quatro partes e ensinando de dois em dois 
compassos, para melhor apreensão da melodia, que apresenta certo grau 
de diculdade. Depois de cantar em uníssono com todo o coro, a divisão 
pode ser feita em dois ou quatro grupos realizando a entrada no início dos 
compassos ímpares. 
Como?
Trabalhar extensão vocal e experimentar 
a sonoridade característica da música 
pop americana.
para quê?
Ricardo Góes
Your Love
outras informações:
Aproveite este cânone para trabalhar timbre e suingue 
“pop” com seu coro. Adolescentes costumam adorar a 
proposta.
37
Referências Bibliográficas
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São Paulo: Irmãos Vitale, 2006.
BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória. O despertar da Comunicação Vocal. 
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CHAN, Thelma/Cruz, Thelmo. Divertimentos de corpo e voz. 
São Paulo, 2001.
COOPER, Malu/Goulart, Diana. Por todo canto – método de técnica vocal.
São Paulo, 2013.
CRUZ, Gisele. Canto, canção, cantoria: como montar um coral infantil. 
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DICIONÁRIO GROVE DE MÚSICA: edição concisa/editado por Sanley Sadie; editora-assistente, Alison 
Latham; tradução, Eduardo Francisco Alves – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994
ENCICLOPÉDIA DA MÚSICA BRASILEIRA: popular, erudita e folclórica. São Paulo: Art Editora: 
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FERREIRA, Juliana Grassi Pinto. Preparação vocal do corista. Per Musi.Belo Horizonte, v.5/6, 2002, p. 
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KRIEGER, Edino. 20 Rondas Infantis. 1983.
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LECK, Henry H. Creating artistry through choral excellence. Hal Leonard. USA. 2009.
LEITE, Marcos. Método de Canto Popular Brasileiro para vozes médio-agudas.Rio de Janeiro: Lumiar 
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MELLO, Enio Lopes, ANDRADA E SILVA, Marta Assumpção de. O corpo do cantor: ALONGAR, 
RELAXAR OU AQUECER? Rev CEFAC, São Paulo, v.10, n.4, 548-556, out-dez, 2008.
MILLER, Jussara. A escuta do corpo: sistematização da Técnica Klauss Vianna. São Paulo: Summus, 
2007.
MOTA, Andréa Coelho Gagliardi. Aquecimento e desaquecimento vocal. Monograa de conclusão do 
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Maíra Martins é cantora, regente e 
professora de canto. Mestranda em Ensino 
das Práticas Musicais na UNIRIO, é pós-
graduada em Musicoterapia pelo 
Conservatório Brasileiro de Música, 
bacharel em Música Popular Brasileira 
pela UNIRIO, licenciada em música pela 
Universidade Cândido Mendes e técnica de 
Recuperação Motora e Terapia através da 
dança pela escola Angel Vianna.
 
Integra os grupos Ordinarius, Projeto 
Magu e CRIA, com os quais se apresenta 
regularmente em teatros e centros 
culturais no Brasil e no exterior.
É professora de canto particular e 
preparadora vocal desde 2000. Como 
regente de coros e professora de música da 
Escola Sá Pereira atua desde 2011.
Lançou os CDs: "Rio de Choro (Ordinarius, 2015), “A família” (Grupo CRIA, 
2013), “Ordinarius”, (Ordinarius, 2012) ,”Circular” (Projeto Magu, 2012), “Outro 
Céu” (Maíra Martins, 2012) e “Processo de Feitura” (Maíra Martins, 2006), todos 
independentes, além de ter sido uma das cantoras do CD "Um gosto de Sol” 
(Grupo Equale, 2004), lançado sob o selo Albatroz. Participou como cantora 
solista de diversas coletâneas de música brasileira lançadas no Brasil e no 
exterior.
Veja mais em: 
www.mairamartins.net
Maíra MartinsMaíra Martins
O projeto Coro em Movimento pretende levar aos prossionais da área 
de Canto Coral Popular um repertório de 20 exercícios transcritos, 
descritos e gravados com a intenção de enriquecer as dinâmicas de 
ensaios de regentes e preparadores vocais pelo Brasil afora.
As gravações dos exercícios estão disponibilizadas no link
www.coroemmovimento.com
 para servir de referência para sua utilização.
CORO EM MOVIMENTO
exercícios para aquecimento de coros populares amadores
Organizado por Maíra Martins

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