Relatório Estagio Supervisionado em Observação e Participação 2021

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR
CAMPUS DE GUAJARÁ-MIRIM – CGM
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO – DACE
CURSO DE PEDAGOGIA
THAINÁ LAURA RUIZ XAVIER
VALÉRIA LIMA BATISTA DOS SANTOS
RELATÓRIO SOBRE O PROCESSO DA FORMAÇÃO DA PRÁTICA DO PROFISSIONAL DA CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
GUAJARÁ-MIRIM 
2021
THAINÁ LAURA RUIZ XAVIER
VALÉRIA LIMA DOS SANTOS
RELATÓRIO SOBRE O PROCESSO DE FORMAÇÃO DA PRÁTICA DO PROFISSIONAL DA CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia/ UNIR/Campus de Guajará-Mirim, como requisito parcial avaliativo das atividades (Estágio Supervisionado em Observação e Participação; Estágio Supervisionado em Docência e Orientação Educacional; Estágio Supervisionado em Supervisão e Gestão Escolar), do segundo semestre do ano letivo de 2020.
GUAJARÁ-MIRIM 
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA	5
PROJETO POLITICO PEDAGOGICO (PPP)......................................................6
1 DOCÊNCIA	7
2 SUPERVISÃO ESCOLAR	10
3 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL	13
4 GESTÃO ESCOLAR	15
5 AUTOAVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS DE FORMAÇÃO	17
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Relatório referente ao Estágio Supervisionado em Observação e Participação; Docência e Orientação Educacional; Supervisão e Gestão Escolar, realizado na escola Saul Bennesby em Guajará-Mirim -RO, do segundo semestre do ano letivo de 2020, no período de 21/06 a 11/10 de 2021, cumprindo 300 horas no total. Devido à crise sanitária do novo Corona vírus o estágio foi desenvolvido em caráter excepcionalmente remoto tendo como objetivo geral promover o desenvolvimento da prática com respaldo nutrido de fundamentações teóricas, explicitar conhecimentos adquiridos ao decorrer do curso de Pedagogia; descrever as atividades realizadas, trazer à reflexão os desafios e possibilidades observados durante as atividades visando uma interação entre a escola e a sala de aula virtual e a ampliação dos conhecimentos e preparação para a Docência, Supervisão, Orientação e Gestão Escolar.
Analisa a implementação do Plano Político Pedagógico Nacional da Educação Infantil na rotina da escola confrontando teoria e pratica da modalidade de Educação Remota da referida instituição, possibilitando um maior aprendizado para o estagiário e uma visão ampla da Educação Infantil.
Por fim, os assuntos aqui abordados relacionam-se à experiencia pessoal obtida, ao reconhecimento da estrutura e funcionamento de uma escola de educação infantil, o desenvolvimento como um todo, sendo dividida por: introdução, caracterização da escola, Projeto Político Pedagógico (PPP), fundamentação teórica (Docência; Gestão; Supervisão e Orientação Educacional), autoavaliação das práticas de formação, considerações finais, referências e anexos.
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Saul Bennesby, localiza-se na Av. 12 de Outubro, 3216 – Bairro: Caetano, telefone: (69) 3541-7112, e-mail: escolasaulzão@hotmail.com CEP:76850-000, no município de Guajará-Mirim, no Estado de Rondônia. Tem como entidade mantenedora a prefeitura Municipal de Guajará- Mirim. O Parcer de Autorização n° 021/08- CEE/RO. O Decreto de criação n° 1.134/1988 de 18.01.1988.
A escola funciona no turno matutino e vespertino. A Estrutura da escola conta com: 9 salas de aulas; Sala de diretoria; Laboratório de informática; Cozinha; Sala de leitura; Banheiro adequado à educação infantil; Banheiro adequado à alunos com deficiência ou mobilidade reduzida; Sala de secretaria; Banheiro com chuveiro; Refeitório; Despensa; Pátio coberto; Área verde.
Segundo o quadro de Demanda Escolar, fornecido pelo secretário da escola a Instituição possui um total de 355 alunos matriculados. Destes, três alunos estrangeiros, cinco alunos deficientes devidamente laudados, e noventa deles recebem bolsa família. 
A instituição possui 17 professores em atuação remota, dois deles são de Educação física. Atualmente dois deles estão afastados com laudo. 
PROJETO POLITICO PEDAGOGICO (PPP)
O Projeto Pedagógico da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental “Saul Bennesby” constitui-se de um instrumento que expressa às diretrizes do processo-aprendizagem, tendo como referencial a sua realidade qualitativa buscando as expectativas e possibilidades concretas, acreditando na
escola como vínculo de educação e sua integração na comunidade em que vive, onde a realização do ser humano está baseada nos princípios e valores éticos.
A Escola “Saul Bennesby” respeita e valoriza as experiências de vida dos educandos e de suas famílias fortalecendo a postura humana e os valores aprendidos, sendo o alicerce da sociedade.
Em conversa com a Supervisora da escola nos informou que o Projeto Pedagógico como processo constituído de objetivos e meios, revisto a partir das ações cotidianas de reflexão e foi elaborado a partir das premissas da BNCC, o gestor juntamente com professores, pais, alunos e comunidade, reelaboraram o Projeto Pedagógico da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Saul Bennesby onde o resultado do documento veio avaliar e discutir o sistema educacional da escola. A intenção é retomar o exercício da discussão e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem.
Por fim, o Projeto Pedagógico foi desenvolvido para suprir as necessidades da escola, dos alunos, dois pais e da comunidade em geral. A mudança de comportamento e de atitudes através da reflexão e da prática do educando possibilita a criação, valorização da relação professor/aluno e de como este vínculo interfere no processo de construção do conhecimento, objeto de estudo da maioria das correntes pedagógicas.
1 DOCÊNCIA
De acordo com o Dicionário on-line de Português, trata-se de um substantivo feminino, tem ação ou resultado de ensinar; ato de exercer o magistério; ministrar aulas. Característica ou particularidade de docente. Etimologia (origem da palavra docência). Do latim doc(ere) + ência. 
A partir desta definição podemos tratar mais especificamente da Docência compreendendo sua complexidade no sentido educar, formar e construir saber no outro. O ensinar exige dedicação, observação e sensibilidade nas práticas interpessoais. Segundo Campos (2010, p.107), a docência exige do professor a sua postura de sujeito na observação sensível do educando e se relaciona com os fatos e acontecimentos da vida da pessoa em formação, da sua personalidade e do seu ser.
A pratica Docente constrói-se a partir do cotidiano baseado em práticas sociais, para Freire (2001), o trabalho docente é uma atividade de propósitos sociais, porque é um fenômeno tipicamente humano, que se constitui a partir de relações que são estabelecidas na ação docente. Ações estas que em pratica nas salas de aulas constitui-se um espaço rico de ensinar e aprender. 
Durante nossa formação acadêmica comtemplamos as disciplinas de Didática I e Didática II, dentre outras presentes em nossa grade curricular. Evidenciamos a práxis Docente na teoria e pratica, através de atividades desempenhadas individual e em grupo, realizamos planos de aulas com aplicabilidade em escolas do município de Guajará-mirim, criação de recursos Pedagógicos como o “Livreto” na disciplina de Ludicidade na Educação, Micro aulas, aula expositiva crítica, dialética e dialógica, oficinas e seminários e PIBID. Ainda no campo da Didática abordamos as tendências pedagógicas (Pedagogia liberal; tradicional; progressista; libertaria etc.) a critério de finalidades e caracteristicas das mesmas, em seguida de como se manifestam na pratica docente, além de métodos de e técnicas de avaliação.
Tendo em vista tudo o que vivenciamos em nossa formação Docente podemos ressaltar que a práxis pedagógica é crucial para que o professor docente vise não apenas os processos de ensino e aprendizagem, mas o desenvolvimento como um todo, conforme afirma Silva (2021), o olhar do educador deve abranger asrelações sociais da escola, a estrutura escolar e a realidade dos estudantes. 
A partir desta perspectiva buscou-se compreender como tem sido a pratica Docente do professor através de um registro escrito de Autoavaliação crítica da experiência de dar aula no formato remoto, conforme as recomendações da Banca Avaliadora, trazendo-se à reflexão alguns dos desafios e possibilidades encontradas pelo professor da referida instituição do estágio. A entrevista se deu pelo google forms, foi disponibilizado por meio de link via WhatsApp, contendo 7 questões sendo elas discursivas e objetivas. Foi enviado a 3 professores, destes, 1 professor se dispôs a responder.
De forma geral, o objetivo das perguntas era compreender as principais dificuldades e desafios encontrados na Docência neste contexto na Pandemia da COVID-19 e quais as soluções e possibilidades encontradas eles juntamente à equipe escolar e família, formação e anos de atuação, retrospectiva de suas práticas docentes, e de que forma o PPP tem norteado tais práticas. Por fim a descrição da atuação do professor e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica.
As primeiras questões do formulário dizem respeito à escolaridade e ao tempo de atuação em sala de aula. A Docente respondeu que possui pós-graduação lato sensu. E atua a 22 anos entre a graduação e pós-graduação.
Quando indagada das principais dificuldades enfrentadas apontou a Adaptação ao novo modelo que exige domínio das tecnologias. Destacou ainda acreditar que, ‘para os alunos o prejuízo foi mais impactante, pois, esses dois anos com ensino remoto, trará uma lacuna muito grande em termos de aprendizagem.’
A partir desse contexto explicitou as soluções e possibilidades encontradas, enfatizando algumas situações-problemas em que o Docente raras vezes, não encontra as devidas soluções para tal, ‘principalmente, quando diz respeito à subsistência da família. E Deixar de comprar comida para comprar celular, por crédito, não há como!’ Explicou que a solução são as atividades impressas. Embora, fracassem da mesma forma, quando os pais são de baixa escolaridade.
Em retrospectiva á suas práticas docentes, afirmou que ‘O planejamento é o mesmo. O feedback é que mudou.’
Em discursão a respeito da forma que o PPP tem norteado as práticas Docentes, destacou que, ‘a legislação mudou. Tivemos que nos adaptar ao modelo remoto. No entanto, o foco é sempre o processo ensino aprendizagem’.
Por fim, descreveu que a atuação do professor e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica dá-se de forma excelente.
2 SUPERVISÃO ESCOLAR
Trazendo a origem etimológica da palavra ‘supervisionar’, temos: ’SUPERVISIONAR = SUPERVISAR’ e ‘SUPERVISAR = dirigir ou orientar em plano superior; superintender, supervisionar’ (FEREIRA, 1993, p. 520).
Nesta perspectiva, Nérici (1974, p. 29), afirma que Supervisão Escolar é a “visão sobre todo o processo educativo, para que a escola possa alcançar os objetivos da educação e os objetivos específicos da própria escola”. Este olhar exclui os sujeitos envolvidos no processo educativo, ou seja, a ‘escola’ e os ‘objetivos da educação’ são o foco do trabalho, sem que sejam considerados os professores, alunos, especialistas, demandas sociais ou qualquer outra variável dentro desse processo.
Compreendendo nossa grade curricular comtemplamos a disciplina de Princípios de Supervisão Escolar, onde evidenciamos saberes referentes à teoria e pratica através de atividades desempenhadas individual e em grupo, desvelando assim a função do Supervisor Escolar.
Aprendemos em sala através de slides passados pelo Docente responsável pela disciplina que, ‘a supervisão é a função fundamental responsável por fazer com que pessoas desempenhem o esperado, e que recursos, métodos, ambiente e mediações funcionem conforme o planejado.’ Aprendemos também que a sua pratica sem método faz com que todo esforço de gerenciamentos apresente lacunas e deficiências nos processos operacionais, o que afeta diretamente a qualidade, a liderança, a motivação, satisfação e sua relação com a proposta de trabalho da escola.
Nessa linha de raciocínio, percebe-se que o método e planejamento sejam condizentes na teoria e na pratica do Supervisor. Sabemos que são diversas as atividades do Supervisor na Intuição escolar e vão desde o contato direto com os professores oferecendo suporte para o professor na prática, pela coordenação do trabalho pedagógico. Aprendemos em nossa formação buscar compreender seu papel efetivo no processo de educação, a Supervisão na teoria e pratica para assim, realizar as atividades incumbidas exclusivamente a esse profissional e não por outras funções aleatórias.
A partir desta perspectiva buscou-se compreender como tem sido a pratica do Supervisor Educacional trazendo-se à reflexão alguns dos desafios e possibilidades encontradas. A entrevista se deu pelo google forms, foi disponibilizado por meio de link via WhatsApp, contendo 7 questões sendo elas discursivas e objetivas.
De forma geral, o objetivo das perguntas era compreender as principais dificuldades e desafios encontrados na Supervisão Escolar neste contexto na Pandemia da COVID-19 e quais as soluções e possibilidades encontradas, de que forma o PPP tem norteado as práticas docentes e diretivas da escola, quais atividades tem desempenado no formato remoto. Por fim a descrição da atuação do professor e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica.
As primeiras questões do formulário dizem respeito à escolaridade e ao tempo de atuação em sala de aula. A Supervisora respondeu que possui pós-graduação lato sensu., a mesma atua a 22 anos em seu novel de formação.
Quando indagada das principais dificuldades enfrentadas apontou que a maior dificuldade e ao mesmo tempo o maior desafio, tanto para ela quanto para os professores tenha sido a adaptação a essa nova forma de ensino, o remoto.
A partir desse contexto explicitou que encontraram muitas soluções e possibilidades em equipe para a adaptação desta nova forma de ensino, apontou que a que mais trouxe resultados foi a Formação Continuada que tiveram durante o 1º semestre de 2021. Salientou que ‘dentre as temáticas tivemos a oportunidade de discutir a partir do livro de Paulo Freire: Pedagogia da Autonomia-saberes necessários à prática educativa, momento em que trouxemos de volta vários saberes que são fundamentais no cotidiano docente seja em qualquer forma de ensino, presencial, remoto ou à distância. Outro assunto que abordamos foram as quatro habilidades: falar, ouvir, ler e escrever que devem ser desenvolvidas tanto no profissional quanto nos estudantes. Oferecemos ainda em parceria com o Centro Multidisciplinar de Atendimento Especializado José Rodolpho Alves Ferreira formações sobre saúde mental, o enfrentamento do luto e outras formações referentes ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais em tempos de pandemia. Além de oportunizar nas nossas reuniões pedagógicas sempre um momento para fortalecer os vínculos afetivos, os cuidados com a saúde mental e a prática da empatia.’
 Ressaltou que pode acompanhar uma mudança positiva na postura dos professores ao planejar, ao se dirigir aos estudantes e familiares. Em consonância, acredita que ‘nossos objetivos com cada formação e momentos pedagógicos oferecidos trouxe bons frutos que melhoraram, sobremaneira, o que nossos professores já faziam bem.’
Corroborando com essas práticas a Supervisora destacou ainda que, adaptou um processo que já possuía e trouxe para o ensino remoto que chama-se ‘Hora Marcada’, em que, ao surgir uma dúvida, repassar informações ou algo que precisasse ser resolvido com urgência, tanto o professor como ela poderia agendar um momento, sempre utilizando o google meet, para dirimir as dúvidas e /ou para conversar sobre algo. Inclusive a equipe gestora se reunia sempre que antecedia uma reunião administrativa e/ou pedagógica para definir a pauta, bem como quando havia necessidade de decisão, de repasse de orientações, etc.
Em discursão a respeitoda forma que o PPP tem norteado as práticas docentes e diretivas da escola, destacou que todas as suas ações são pautadas no direcionamento do PPP da escola. ‘Este ano tivemos a oportunidade de reelaborá-lo, momento em que tivemos a participação coletiva e nessas contribuições, a partir da sugestão de um professor e anuência dos demais, condensamos alguns projetos com o mesmo objetivo em um só. Priorizamos também a nossa ação pedagógica em alguns focos, a saber: leitura, escrita, cálculos matemáticos e habilidades socioemocionais.’ Frisou que propôs aos professores a adoção de sequências didáticas, atividades interdisciplinares, atividades práticas mais que teóricas e desafios que envolvessem a família na realização, principalmente nas atividades do componente curricular de Educação Física.
Por fim, afirmou que muito tem contribuído para a mudança na postura dos professores nas suas relações escolares ‘a partir da minha postura profissional e sei que podemos, com a nossa experiência profissional, promover melhorias nos ambientes por onde passamos e penso que essa seja uma das nossas funções, afinal o clima escolar interfere no andamento das atividades profissionais.’ Destacou uma observação pessoal de quando chegou na escola, ‘encontrei um grupo individualista, tímido, introvertido, apático e reservado. Hoje posso afirmar que temos um grupo coletivo, coeso, extrovertido, simpático e disposto a aceitar as sugestões pedagógicas e buscando por conta própria formações que melhorarão ainda mais o que já fazem bem.’
3 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
 'A palavra orientação deriva de «orientar + -ção»; por sua vez, orientar vem de «oriente + -ar, por influxo do fr[ancês] orienter (1680)». Quanto à palavra oriente, vem do lat[im] oriens,entis, "oriental; oriente, parte do céu em que nasce o sol", part[icípio] pres[ente] de orior,ĕris,ortus sum,orīri, "nascer (falando-se dos seres vivos), nascer (falando-se do sol, dos demais astros, do dia)".
Orientação significa, entre outras coisas, ato ou efeito de orientar(-se), de direcionar(-se) para o Oriente; orientalização e determinação dos pontos cardeais a partir do lugar ocupado por um indivíduo.:
A partir desta definição podemos tratar mais especificamente da Orientação Escolar (0E), compreendendo sua complexidade no sentido de orientar, formar e construir um bom desempenho e novos métodos que possam auxiliar nas dificuldades dos estudantes.
 A partir da nossa grade curricular comtemplamos a disciplina de Princípios de Orientação Educacional, onde evidenciamos saberes referentes à teoria e pratica através de atividades desempenhadas individual e em grupo, desvelando assim a função do Orientação Escolar.
Nesta perspectiva, compreendemos que o orientador educacional é o profissional que exerce seu papel com base no processo de aprendizagem dos estudantes. O papel do Orientador Educacional (OE) na escola é muito amplo, sendo muito importante em todo o processo educacional, pois busca sempre a formação integral do estudante e trabalha com toda a comunidade escolar. (BUGONE; DALABETHA; BAGNARA, 2016).
Aprendemos em sala através de slides passados pelo Docente responsável pela disciplina que, a Orientação Educacional está pautada no acompanhamento pedagógico, a mediação é algo crucial em todos os aspectos, perceber traços incomuns no aprendizado e no desenvolvimento de cada estudante nas escolas regulares por meio do seu comportamento em sala de aula. 
No que tange o papel do OE, Bugone, Dalabetha e Bagnara (2016), apontam que ao trabalhar com o aluno busca o desenvolvimento pessoal deste, visando à participação dele na realidade social. Quando trabalha com os professores, busca contribuir para a discussão das questões técnico-pedagógico da escola.
Em conversa com a equipe gestora da escola, buscamos informações a respeito da pratica do OE, onde contamos com a ajuda da Supervisora que nos informou que a escola não conta com Orientador Educacional no momento. Porém conta com a equipe gestora que presta os devidos acolhimentos e orientações pedagógicas necessárias. Destacou ainda que a lotação desse servidor não compete à escola, mas a mantenedora.
Aprofundando-se ainda nesta questão, perguntamos sobre os desafios e possibilidades encontras no percurso remoto de ensino, uma vez que, maior parte de atribuições do OE passam diretamente pela Supervisora da escola. A mesma relatou as mesmas observações feitas no tópico de Supervisão Educacional, e consequentemente as mesmas soluções pela equipe encontradas. 
A supervisora tem subsidiado o auxílio aos alunos, de maneira igual aos pais e professores, contribui de maneira significativa na construção e cumprimento da PPP, quando surgem conflitos no meio escolar seja socioeconômico ou interpessoal e a participação ativa do convívio escolar, contando sempre com a contribuição da Gestora Escolar.
4 GESTÃO ESCOLAR
Por fim, mas não menos importante, temos a Gestão Escolar como atribuição da nossa de nossa formação docente. O termo gestão e administração vêm do latim. O primeiro refere-se à ação e ao efeito de gerir, conduzir. O segundo consiste em governar, dirigir, ordenar ou organizar. Existem quatro princípios básicos para a administração, são eles: planejar, organizar, dirigir e controlar. 
A partir desta definição geral podemos tratar mais especificamente da gestão escolar, o contexto histórico, as transformações econômicas, tecnológicas bem como, funções e maneira de gerir interferem nas práticas sociais e educacionais. Gestão escolar tem como função a organização, administração da escola, objetivando o desenvolvimento sócio educacional, atendendo funcionários, pais e alunos, também busca atingir os objetivos estabelecidos para o ambiente educacional.
Segundo Libâneo (2013) o exercício da direção busca: dirigir e coordenar o desenvolvimento dos trabalhos, o clima e a e efetividade no uso dos recursos e meios com o intuito realizar as metas da escola. Possibilitar a participação nas tomadas de decisões, bem como cuidar para que elas se concretizem. Garantir o exercício das atividades dos setores com base nas decisões tomadas e proporcionar a oportunidade de estabelecer uma relação interpessoal na escola e entre a escola e a comunidade.
A partir desta perspectiva buscou-se compreender como tem sido a pratica do Gestor Escolar trazendo-se à reflexão alguns dos desafios e possibilidades encontradas. A entrevista se deu pelo google forms, foi disponibilizado por meio de link via WhatsApp, contendo 7 questões sendo elas discursivas e objetivas.
De forma geral, o objetivo das perguntas era compreender as principais dificuldades e desafios encontrados na Gestão Escolar neste contexto na Pandemia da COVID-19 e quais as soluções e possibilidades encontradas, de que forma o PPP tem norteado as práticas docentes e diretivas da escola, quais atividades tem desempenado no formato remoto. Por fim a descrição da atuação do professor e sua inter-relação com a equipe administrativa e pedagógica.
 A Gestora possui pós-graduação lato sensu. E atua a 20 anos em seu nível de formação. Explicitou que as aulas remotas de iniciaram no do dia 20 de março de 2020, e que todos os professores e demais funcionários aceitaram a participação remota, pois foi a melhor forma de se proteger e garantir a continuação dos dias letivos.
Relatou que a equipe diretiva é composta pelo gestor, supervisor, corpo docente, secretario e vice, tesoureiro, equipe de limpeza, merendeiros e auxiliar de serviços gerais. Quais tecnologias digitais foram necessárias para a adaptação das atividades remotas, no contexto docente e diretivo da escola, respondeu que celular com uso de WhatsApp e computador. 
Indagamos quais as principais dificuldades e desafios encontrados na em sua Gestão neste contexto na Pandemia da COVID19. Respondeu que ‘A falta da internet para alguns alunos e a Busca ativa de alunos não presentes’. Das soluções e possibilidades encontradas, respondeu que sempre procura manter o dialogo com os pais e procurando parceria com a comunidade e ConcelhoTutelar. 
Em discursão da forma que o PPP tem norteado as práticas docentes e diretivas da escola, destacou que procura sempre colocar formações pedagógicas em ação. Descreveu também que a interrelação entre docentes e equipe gestora se dá ‘sempre com responsabilidade e procurando inovar suas práticas pedagógicas’.
5 AUTOAVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS DE FORMAÇÃO
A realização do Estágio Supervisionado tem como objetivo a aquisição de conhecimentos e experiências, levando o estagiário a perceber todo processo e trabalho desenvolvido na escola em geral, para levá-lo a uma formação repleta de aprendizagem para seu futuro profissional.
Embora de forma remota tivemos a oportunidade de conhecer a pratica desses profissionais que trabalham de forma humanizada e singular para levar educação de qualidade aos seus.
Durante o estágio encontramos muitas dificuldades, a principal de consistiu na comunicação com os professores, e a gestora da escola. Por conta de falta de tempo para responder nossos questionários a respeito das suas praticas, dificuldades e soluções encontradas, mas tivemos flexibilidade para buscar ajuda dos profissionais de toda a escola. Durante esse processo, pudemos desenvolver um pouquinho de postura de professionais, buscando soluções para o bem comum de todos. 
Descobrimos a importância da clareza de ideias, da explicação, com destaque especial da Supervisora escolar que tanto nos ajudou de todas as formas possíveis. Se demostrou sempre pronta a esclarecer nossas duvidas, com todo zelo e profissionalismo, apesar de sua agenda lotada de tarefas e eventos da escola não mediu esforços a nos ajudar, mostrando que a mesma se preocupa com a formação dos futuros profissionais em educação. 
Quanto aos demais funcionários das escolas, todos sempre respeitosos e educados, sempre que enviávamos mensagens via e-mail e WhatsApp nos respondiam dentro do possível dando assistência. 
Em conversa com a Gestora também foi de nosso conhecimento a assistência que a escola está realizando para o tão esperado “volta as aulas” presencial. Organizando documentação, questionários para os pais indagando se querem ou não que seus filhos voltem as atividades presenciais. Os mesmos tiveram que assinar um termo que consta que não compete á escola caso seus filhos contraiam Covid-19, embora a escola esteja apta a receber uma quantidade específica de alunos.
A escola também aplicou uma avaliação diagnostica para turmas de 4° e 5° ano, para fins de medir conhecimento a pedido de órgãos da educação como explicitou a Supervisora que instrui os professores na aplicação.
Estamos felizes por ter realizado nosso estagio na referida instituição e por conhecer pessoas extremamente dedicadas no que fazem, como a Queridíssima Supervisora Rosely Furtado Roca que nos ensinou uma importante reflexão que levaremos para a vida, que embora estejamos vivendo um momento de escuridão aplicar ensinamentos aprendidos com o girassol: de costa para o escuro e de frente para a luz. E por onde passar semear sementes de girassol. A supervisora refletiu que a teoria é muito importante, mas a prática convence. E que conseguiu pelo exemplo profissional realizar um trabalho de excelência. Ao juntar teoria e prática, o resultado do trabalho que realiza hoje e que propõe aos professores também e que vem trazendo grandes resultados, possíveis de perceber na fala dos professores, na fala dos pais, na postura dos estudantes e na satisfação da equipe gestora. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para todo acadêmico o Estágio Curricular Obrigatório é um período de medo, curiosidade, insegurança, análises críticas, mas também é um momento de muito aprendizado profissional e pessoal. A partir de observações conversas via WhatsApp e e-mail, pudemos vivenciar o estagiário teoria e a prática.
Salientando, claro, que nada se compara a estar verdadeiramente dentro de uma sala de aula ou atrás de uma mesa de gestão supervisão e orientação, porém apesar dos pesares tivemos a oportunidade de vivenciar as rotinas básicas de uma instituição de educação infantil. E foi a partir desta pratica que percebemos o quanto é verdadeiro e necessário o ato de cuidar e educar estarem entrelaçados e permeado por amor, respeito, dedicação e paciência.
E dentro da instituição educacional todos profissionais são relevantes, pois é através do bom desempenho de cada um que a escola cumpre o seu papel de formação integral da criança, aspectos sociais, físico, psicológico e intelectual. Por isso estagiar é muito gratificante e enriquecedor na vida dos acadêmicos.
REFERÊNCIAS
	
BUGONE, Ana, C; DALABETHA, Andiara; BAGNARA, Ivan, C. O ORIENTADOR EDUCACIONAL E SEUS DESAFIOS NO CONTEXTO ESCOLAR. Vol. 11 – Nº 23 – Janeiro - Junho – 2016.
CAMPOS, Cassimiro de Medeiros. Gestão Escolar e Docência – São Paulo– SP: ed. Paulina, p. 10-142, 2010
DOCÊNCIA. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2021. Disponível em: https://www.dicio.com.br/docencia/ Acesso em: 11/10/2021.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – São Paulo – S.P: Ed. Paz e Terra S/A, 2006.
LIBÂNEO, J. C. (2013). Organização e Gestão da Escola: teoria e prática (6 ed.). São Paulo: Heccus.
NERICI, Imídeo G. Introdução à Supervisão Escolar. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1974.
ORIENTAÇÃO. In: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-origem-da-palavra-orientacao/23762# [Acesso em: 11-10-2021]
SILVA, Patrícia Amorim da. Prática pedagógica dos docentes. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 02, Vol. 06, pp. 117-125. Fevereiro de 2021.