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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL Francine Cruz Machado Naiara Sampaio de Souza Maria do Amparo Oliveira de Jesus Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pedagogia (PED1949) – Projeto de Ensino 10/06/21 RESUMO O presente projeto tem como objetivo identificar a relevância do lúdico no aprendizado, em especial aos alunos da educação infantil. O desenvolvimento da aprendizagem faz parte do ser humano, e a criatividade leva a criança a desenvolver através de experimentos. Através do lúdico estimula e transforma a assimilação do conhecimento em um processo prazeroso. Quando citado o tema sugerido é de extrema importância ter as práticas lúdicas como objetos permanentes de estudo e implementação, para que além de resgatar valores culturais possa ampliar a capacidade de criação e articulação com uma proposta que valorize a educação em todos os seus aspectos. Para que os objetivos que permeiam as práticas lúdicas sejam atingidos, é necessário o engajamento e comprometimento de todo corpo institucional, como professores, coordenadores, diretores, psicopedagogos dentro outros, trabalhar conjuntamente a fim de produzir uma educação de qualidade e consideravelmente proveitosa para as crianças. Os resultados dessa pesquisa sinalizam para uma compreensão do lúdico como metodologia facilitadora e promotora de aprendizagens, e mais que isso, se trata de formas de práticas pedagógicas onde o aluno aprende se divertindo. Palavras-chave: Lúdico; Aprendizado; Educação Infantil 1 INTRODUÇÃO A principal finalidade dessa pesquisa é investigar a relevância do lúdico no processo de aprendizagem no cenário da educação básica infantil. A seleção desse tema se deu por uma inquietação particular dessa problemática, de vivências em estágios até mesmo da experiência em casa com os filhos, percebemos a necessidade das escolas http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br se reinventarem e começar a utilizar a forma lúdica como ferramenta crucial para o avanço em todas as esferas da criança. Por essa razão escolheu-se como principais autores a serem citados nessa pesquisa autores com profunda pesquisa na área da educação e psicologia da criança, como Piaget, Vygotsky e Kishimoto. Quando citado o tema sugerido é de extrema importância ter as práticas lúdicas como objetos permanentes de estudo e implementação, para que além de resgatar valores culturais possa ampliar a capacidade de criação e articulação com uma proposta que valorize a educação em todos os seus aspectos. Para que os objetivos que permeiam as práticas lúdicas sejam atingidos, é necessário o engajamento e comprometimento de todo corpo institucional, como professores, coordenadores, diretores, psicopedagogos dentro outros, trabalhar conjuntamente a fim de produzir uma educação de qualidade e consideravelmente proveitosa para as crianças. Como vimos nos estudos toda criança já nasce sabendo brincar, faz parte do seu cotidiano, e é um direito assegurado a criança, sendo assim, no âmbito educacional deve se assegurar esse direito interligando ao aprendizado. Para Piaget (1978), as atividades lúdicas fazem parte da vida da criança. É através dessa relação intima com o brincar, que a aprendizagem será facilitada. Infere-se que o brincar, no contexto educacional, proporciona não somente um meio real de aprendizagem, como também permite que os educadores possam aprender sobre as crianças e suas necessidades. Segundo Bertoldo e Fuschel (1995), o ato de brincar é importante, é terapêutico, é prazeroso, e o prazer é ponto fundamental da essência do equilíbrio humano. Podemos dizer que a ludicidade é uma necessidade fundamental da essência do equilíbrio humano, além de ser uma necessidade interior, tanto da criança quanto do adulto. Por essa razão, o lúdico precisa ser levado a sério no cotidiano escolar, pois faz-se importante conhecer a sua função no desenvolvimento infantil, uma vez que não se tem ai somente meras brincadeiras que educam e formam o sujeito, acompanhando a evolução física e mental deste e contribuindo para o seu amadurecimento, mas sim, a utilização, de maneira mais adequada, de tudo aquilo que torna o lúdico algo prazeroso e complexo, e que não pode ser definido simplesmente como o ato de “brincar”. De acordo com o delineamento traçado na pesquisa, foram estabelecidos os seguintes objetivos de estudo a ser realizado, sendo que os tais nortearam a metodologia e os procedimentos da pesquisa. Sendo o propósito real o de analisar a relevância do lúdico e sua influência como facilitador da aprendizagem na educação infantil. A metodologia escolhida para esse foi qualitativa, através de pesquisas bibliográficas. No tópico 2.1 será abordado a aprendizagem e os seus conceitos, que é vista como técnica de edificação do conhecimento, e se trata de uma inserção no âmbito social, emocional, intelectual e http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br biológico. Não existe uma única fonte capaz de englobar os elementos fundamentais à compreensão da aprendizagem, mais acreditam-se nas propostas que valoriza a criança na sua totalidade. No tópico 2.2 será abordado o lúdico e a educação trazendo a relação intrínseca entre eles, abordagem esta que mostra com clareza a fundamentação da ludicidade e as contribuições para a educação. Por fim o tópico 2.3 que será abordado O lúdico como principal mediador da aprendizagem onde diz que o brincar é vital para o progresso do corpo e da mente. Nele se reconhece um meio de proporcionar uma educação com prazer as crianças, carrega o sentido do aprender brincando, e através desse ensino leve e divertido teremos adultos emocionalmente saudáveis e intelectualmente desenvolvidos. Diante do exposto, a intenção deste trabalho final de curso é mostrar o lúdico como artifício pedagógico no desenvolvimento do aprendizado de alunos da Educação Básica Infantil. Sendo assim, o profissional da educação, de um modo geral, poderá rever sua práxis pedagógica ao utilizar jogos e brincadeiras no contexto escolar, valorizando continuamente as habilidades e a individualidade de seus alunos. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 APRENDIZAGEM E SEUS CONCEITOS A aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos são formados ou até mesmo modificados, como resultado de estudo. O processo de construção do conhecimento se dá em base sólida de acordo com a afetividade que se tem perante o objeto de estudo e o desconhecido, partindo do pressuposto que todo desconhecido é novo e o novo tem que associar ao já aprendido, modificando e aumentando-o. No ambiente educacional (escola), uma criança que apresenta dificuldades para “crescer”, dificuldade para lidarcom novas propostas pode está transferindo as más relações familiares para o espaço escolar. Por isso, dá-se a importância de o professor ter consciência de que a criança traz consigo as bagagens naturais culturais e todas as referências afetivas que têm recebido. No aspecto social, destaca-se o ambiente, a quantidade e qualidade dos estímulos que essa criança tem recebido no âmbito familiar, e o nível do valor dado a aprendizagem pela família e/ou meio social comunitário, todas essas questões são trazidas como bagagem pela criança e precisa ser levadas em consideração para a aprendizagem. http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br Em vista do exposto convém trazer a assertiva de Vygotsky quando diz que, “na ausência do outro, o homem não se constrói homem”, diante do exposto a compreensão é a de que a aprendizagem se dá na relação entre a criança e a sociedade ao seu redor, assim a criança modifica o ambiente e este o modifica de volta. O contexto social é, então, determinante quando se fala em desenvolvimento cognitivo e, assim, o profissional tem de responder aos desafios impostos pela diversidade na sala de aula. Portanto, a aprendizagem tem um sentido amplo: abrange os hábitos que formamos, os aspectos de nossa vida efetiva e assimilação de valores culturais. Desta forma, a aprendizagem refere-se a aspectos funcionais e resulta de toda estimulação ambiental recebida pelo individuo no decorrer da vida. As atividades motoras, associadas ao lúdico, possibilitam à criança desenvolver suas funções intelectuais e efetivas. Sendo o corpo em movimento, o meio de ação da criança sobre o mundo dos objetos, faz-se necessário desenvolver a consciência corporal, para través dela, a criança estar disponível para aprender. 2.2 O LÚDICO E A EDUCAÇÃO A palavra lúdica quer dizer jogo, e evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. Na extensão lúdica, a aprendizagem dá-se por meio do exercício de jogos, brinquedos e brincadeiras tendendo promover o desenvolvimento absoluto da criança. O tema “lúdico como instrumento facilitador da aprendizagem na educação infantil” surgiu por achar que as metodologias de ensino utilizadas pelos professores e escolas ditos tradicionais vem causando grandes dificuldades de aprendizagem por parte das crianças. Diante desta problemática exposta, apresentamos a ludicidade, na qual, a criança pode aprender brincando, ou seja, fazendo relação dos conteúdos programáticos com os jogos e as brincadeiras, abandonando o método tradicional de ensino, trazendo a criança como um sujeito ativo e participativo no processo da aprendizagem. O lúdico é subjetivo, podendo fazer relação com o processo de ensino aprendizagem. O prazer pelas brincadeiras está presente em todos nós, independente da classe social, raça, cor ou religião. Em algumas disciplinas como a matemática, por exemplo, que não é muito atrativa para as crianças na idade escolar como as brincadeiras, mais com a proposta lúdica podemos ressignificar e vencer o obstáculo presente. Partindo deste pressuposto, vemos que as brincadeiras nas escolas não http://www.uniasselvi.com.br/ http://educacaoinfantil.aix.com.br/escola-de-educacao-infantil-principais-desafios-e-oportunidades/ http://educacaoinfantil.aix.com.br/5-maneiras-eficientes-para-trabalhar-a-diversidade-na-sala-de-aula/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br são utilizadas com fins pedagógicos, sendo apenas um passatempo ou sendo utilizadas para preencher o intervalo, ou até mesmo o tempo de espera da batida de sinal para a saída, não articulando-a às outras disciplinas, e nisto o professor perde um tempo valioso em tornar suas aulas mais dinâmicas e participativas. Quando falamos do lúdico estamos nos referindo a algo muito mais profundo que o significado atribuído a ele, e talvez por isso alguns teóricos acreditam que o brincar não se define com palavras, pois se trata de atividades que tem origem na emoção. Vemos que outros definem o brincar como uma atividade espontânea, natural e descomprometida de resultados. Ainda há aqueles que diferenciam o brincar do jogar, colocando que o brincar é uma atividade espontânea e sem regras e o jogar se caracteriza pelo cumprimento das regras (SANTOS, 2010). Santos (2010) propõe que a ludicidade seja uma necessidade da criança, mas para que ela se desenvolva integralmente é preciso que o brincar seja livre, o que não significa que o educador não precise planejar, acompanhar, observar e avaliar essa atividade. Há uma confusão por parte da escola quando se trata do 28 brincar livremente, pois muitos educadores entendem que se a brincadeira for intencional, a criança não é livre para brincar, quando na verdade é ele (o educador) que não fica livre no momento do jogo proposto pela criança. Para que o jogo possa desempenhar a função educativa é necessário que este seja pensado e planejado dentro da sistematização do ensino. Caso contrário, a escola desvirtua o ato de ensinar e, em relação ao brincar, fará o papel de qualquer outra instituição, como o clube ou até mesmo a casa dos amigos, onde as crianças reúnem-se apenas para brincar. 2.3 – O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM O lúdico é indispensável a saúde física, emocional e intelectual da criança. Ele sempre esteve presente desde os mais remotos tempos. Através dele, as crianças desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de uma sociedade equilibrada. Segundo Piaget (1978), as atividades lúdicas fazem parte da vida da criança. É através dessa relação já íntima com o brincar, que a aprendizagem será facilitada. Nas escolas mais tradicionais, o lúdico só aparece nas horas reservadas para os esportes e a relação entre as crianças, não é utilizada para a aprendizagem, porém a utilização dos jogos auxilia na aprendizagem e fixação do conteúdo. Para Piaget (1975), o jogo é um meio poderoso para a aprendizagem tanto da leitura como do cálculo ou da ortografia. Na educação infantil, vemos que o http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo de ensinar e aprender, tanto no desenvolvimento psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos e dos 29 princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS, 2013). Em vista do exposto convémdizer que o jogo causa na criança motivação, desenvolvimento da inteligência emocional e espirito competitivo, pois através dos jogos a criança quer se sair bem, quer ganhar e se esforça para isto, gerando um esforço para se superar e superar obstáculos cognitivos e emocionais. Por isto o jogo não pode ser visto apenas na perspectiva de diversão, pois nele há fins pedagógicos e que fazem a criança desenvolver o cognitivo, o físico e o emocional. Para que o brincar venha efetivamente facilitar a aprendizagem é preciso preparação por parte do professor, pois o brinquedo isolado, sem regras nada mais é do que um brinquedo. Para Kishimoto (1998), as brincadeiras permitem que a criança desenvolva capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação, além de favorecer a socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais. Brincar é tão importante quanto estudar, ajuda a esquecer momentos difíceis, quando brincamos, conseguimos sem muito esforço encontrar respostas a várias perguntas, podemos anular dificuldades de aprendizagem, bem como interagimos com nossos semelhantes. Além de todas as importâncias que trouxemos, o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a coordenação motora e além de tudo traz a felicidade plena a criança. Vale trazer a assertividade de Santos, onde ratifica o que foi exposto. Segundo Santos (1997): O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os precoces de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. Nota-se, portanto, a importância do lúdico no desenvolvimento da criança da educação infantil, uma vez que, além do surgimento da identidade, autoestima e das aprendizagens relativas as interações com o meio, é também durante este período que se dá um maior desenvolvimento cognitivo da criança, resultando em um maior crescimento e desenvolvimento do cérebro humano. E seguindo esta metodologia com certeza teremos http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br crianças felizes, empolgadas para a aprendizagem, e futuramente adultos emocionalmente saudáveis, confiantes e determinados. 3 METODOLOGIA 3.1 – Método Para iniciar um projeto de pesquisa é preciso organizar ideias, estabelecer critérios e definir um modo de investigação para alcançar com sucesso o objetivo do estudo. Não é uma tarefa fácil, pois é preciso lidar com as adversidades, manter o foco no tema proposto, e lidar com os reveses que todo o estudo está sujeito. Diante disto é preciso eleger o método mais adequado para alcançar os objetivos pré-estabelecidos e optar pela melhor ferramenta de construção de informações. Segundo Gil (2008, p.26), o método pode ser entendido como o curso percorrido para se chegar a um fim, sendo o método científico entendido como “o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para se atingir o conhecimento”. Dessa forma, este capítulo descreve a metodologia utilizada durante o curso da pesquisa aqui apresentada. Para esta pesquisa, optou-se pelo uso da Pesquisa Qualitativa que, para Gil (2008), têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. O procedimento para as discussões aqui expostas foram delimitação do tema, pesquisa em autores que falam sobre o tema proposto, conversas informais com profissionais atuantes. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No processo de construção do conhecimento não se pode ficar restrito apenas a um único momento de reflexão, por isso, a análise dos dados da pesquisa não acontece apenas neste capítulo, mas encontra-se contemplado no delineamento de todo o estudo de investigação e levantamento do referencial teórico. As análises que serão apresentadas não se configuram como verdades absolutas, mas sim, como novas construções e reconstruções significativas para o campo da ludicidade. A pesquisa foi desenvolvida na perspectiva de que de forma exploratória demonstrasse a importância da ludicidade no processo da aprendizagem, dando enfoque a educação infantil. A utilização do lúdico como metodologia de ensino e aprendizagem no ambiente escolar atualmente já é uma tendência que, segundo Santos (2010), busca nas atividades lúdicas uma forma de planejar http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br atividades escolares que motivem os alunos para a construção do conhecimento, conhecida como ludo educação. Os resultados obtidos nas pesquisas realizadas, para os professores a ludicidade está relacionada a um “aprendizado leve”, ao “aprender brincando”, a “interação com o outro”. Em uma outra perspectiva de como o lúdico facilita no processo de aprendizagem, vimos nas pesquisas respostas positivas de profissionais da educação, o lúdico foi considerado um facilitador de aprendizagem por possuir algumas características que são próprias dele, como: ação prazerosa, criatividade, reflexão, conhecimento e autonomia. Podemos ver essas características no discurso de Kishimoto (1996): As brincadeiras permitem que a criança desenvolva capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação, além de favorecer a socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais. Na última perspectiva analisada observamos se o lúdico é trabalhado de forma constante nas aulas, e analisamos os principais instrumentos que são utilizados para trabalhar com a ludicidade, e as respostas que encontramos também foram positivas, o lúdico tem sido trabalhado com frequência nos ambientes escolares. O instrumento da ludicidade mais utilizado em sala de aula é em forma de jogos dos mais variados tipos e através de brincadeiras e contação de histórias. Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo e sente a necessidade de partilhar com o outro. Ainda que em postura de concorrente, a parceria é um estabelecimento de relação. Esta relação expõe as potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões testando limites. Brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver habilidades indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de permanecer concentrado e outras habilidades perceptuais psicomotoras. Brincando a criança torna- se operativa. 5 CONCLUSÃO Ao término da presente pesquisa e estudo, concluo que é de suma importância que o lúdico seja aplicado no ambiente escolar como metodologia de trabalho que possibilita a criança a um aprendizado leve e que trará belíssimos resultados no processo da aprendizagem. Pude perceber através de minhas pesquisas que o lúdico não somente facilita a aprendizagem, mas também a http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br socialização e elementos como criatividade, imaginação e autonomia, fatores que foram citados inúmeras vezes ao longo da pesquisa. Observei que esse método de ensino tem sido bem aceito e executado pelas instituições de ensino, pude observar nos estágios realizados, que tem sido trabalhado a ludicidade de diversas formas, apesar de o método esta bem inserido nas escolas, sugere-se aperfeiçoamento na área, para que os profissionais de educação não venham a cair no ardil de introduzir jogos e brincadeiras se os objetivos pedagógicos claro. A o que se nota que as atividades lúdicas mais desenvolvidas em sala de aula são as de cunho imaginativo, fantasioso e interacional, como contação de história, cantigas de roda, música, e os jogos coletivos. As pesquisas nos mostram que toda criança que brinca vive uma infância feliz, além de tornar-se um adulto muito mais equilibrado física e emocionalmente, ela conseguirá superar com mais facilidade, problemas que possam surgir no seu dia-a-dia. Conclui-se que as brincadeiras e as situações enfrentadas no cotidiano escolar irão ajudá-las a amadurecer emocionalmente e aprender uma forma de convivência mais benéfica. Diante do que foi exposto ao logo desse projeto de pesquisa, a bagagem que adquirimos na vivência dos estágios, reafirmamos a relevância do lúdico no processo do aprendizado, por proporcionar um aprendizado de forma interativa e prazerosa, e por mesmo que no âmbito escolar a criança aprender sendo criança, brincando, metamorfoseando o ensino tradicional. REFERÊNCIAS KISHIMOTO, Tizuco M. O Jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais Infantil: O jogo, a criança e a educação. Petrópolis: Vozes 1993. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SANTOS, Santa Marli Pires dos. O brincar na escola. Metodologia lúdico vivencial, coletânea de jogos, brinquedos e dinâmicas. 1. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2010. CRESCER, EDUCAR PARA. Beabá do Brasil. Disponivel em: http://educarparacrescer.abril.com.br/historia-educacao/. Acesso no dia 13 de Março de 2021. OLIVEIRA, Fabiane dos Santos. Lúdico como instrumento facilitador na aprendizagem da educação infantil. Araioses, MA. 2010. http://www.uniasselvi.com.br/ CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br MUCCHIELLI, R.: O Questionário na Pesquisa Psicossocial. Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 1979. PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho, imagem e Representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. http://www.uniasselvi.com.br/ Francine Cruz Machado Naiara Sampaio de Souza Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI RESUMO 1 INTRODUÇÃO 3 METODOLOGIA 3.1 – Método 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS
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