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Projeto de pesquisa - O lúdico como facilitador da aprendizagem

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br 
LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR 
DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
Francine Cruz Machado 
Naiara Sampaio de Souza 
Maria do Amparo Oliveira de Jesus 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (PED1949) – Projeto de Ensino 
10/06/21 
 
 
RESUMO 
O presente projeto tem como objetivo identificar a relevância do lúdico no aprendizado, em 
especial aos alunos da educação infantil. O desenvolvimento da aprendizagem faz parte do ser 
humano, e a criatividade leva a criança a desenvolver através de experimentos. Através do lúdico 
estimula e transforma a assimilação do conhecimento em um processo prazeroso. Quando citado o 
tema sugerido é de extrema importância ter as práticas lúdicas como objetos permanentes de 
estudo e implementação, para que além de resgatar valores culturais possa ampliar a capacidade 
de criação e articulação com uma proposta que valorize a educação em todos os seus aspectos. 
Para que os objetivos que permeiam as práticas lúdicas sejam atingidos, é necessário o 
engajamento e comprometimento de todo corpo institucional, como professores, coordenadores, 
diretores, psicopedagogos dentro outros, trabalhar conjuntamente a fim de produzir uma educação 
de qualidade e consideravelmente proveitosa para as crianças. Os resultados dessa pesquisa 
sinalizam para uma compreensão do lúdico como metodologia facilitadora e promotora de 
aprendizagens, e mais que isso, se trata de formas de práticas pedagógicas onde o aluno aprende 
se divertindo. 
 
 
Palavras-chave: Lúdico; Aprendizado; Educação Infantil 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A principal finalidade dessa pesquisa é investigar a relevância do lúdico no processo de 
aprendizagem no cenário da educação básica infantil. 
A seleção desse tema se deu por uma inquietação particular dessa problemática, de vivências 
em estágios até mesmo da experiência em casa com os filhos, percebemos a necessidade das escolas 
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se reinventarem e começar a utilizar a forma lúdica como ferramenta crucial para o avanço em todas 
as esferas da criança. Por essa razão escolheu-se como principais autores a serem citados nessa 
pesquisa autores com profunda pesquisa na área da educação e psicologia da criança, como Piaget, 
Vygotsky e Kishimoto. 
Quando citado o tema sugerido é de extrema importância ter as práticas lúdicas como 
objetos permanentes de estudo e implementação, para que além de resgatar valores culturais possa 
ampliar a capacidade de criação e articulação com uma proposta que valorize a educação em todos 
os seus aspectos. Para que os objetivos que permeiam as práticas lúdicas sejam atingidos, é 
necessário o engajamento e comprometimento de todo corpo institucional, como professores, 
coordenadores, diretores, psicopedagogos dentro outros, trabalhar conjuntamente a fim de produzir 
uma educação de qualidade e consideravelmente proveitosa para as crianças. 
Como vimos nos estudos toda criança já nasce sabendo brincar, faz parte do seu cotidiano, e 
é um direito assegurado a criança, sendo assim, no âmbito educacional deve se assegurar esse 
direito interligando ao aprendizado. Para Piaget (1978), as atividades lúdicas fazem parte da vida da 
criança. É através dessa relação intima com o brincar, que a aprendizagem será facilitada. Infere-se 
que o brincar, no contexto educacional, proporciona não somente um meio real de aprendizagem, 
como também permite que os educadores possam aprender sobre as crianças e suas necessidades. 
Segundo Bertoldo e Fuschel (1995), o ato de brincar é importante, é terapêutico, é prazeroso, e o 
prazer é ponto fundamental da essência do equilíbrio humano. Podemos dizer que a ludicidade é 
uma necessidade fundamental da essência do equilíbrio humano, além de ser uma necessidade 
interior, tanto da criança quanto do adulto. Por essa razão, o lúdico precisa ser levado a sério no 
cotidiano escolar, pois faz-se importante conhecer a sua função no desenvolvimento infantil, uma 
vez que não se tem ai somente meras brincadeiras que educam e formam o sujeito, acompanhando a 
evolução física e mental deste e contribuindo para o seu amadurecimento, mas sim, a utilização, de 
maneira mais adequada, de tudo aquilo que torna o lúdico algo prazeroso e complexo, e que não 
pode ser definido simplesmente como o ato de “brincar”. 
De acordo com o delineamento traçado na pesquisa, foram estabelecidos os seguintes 
objetivos de estudo a ser realizado, sendo que os tais nortearam a metodologia e os procedimentos 
da pesquisa. Sendo o propósito real o de analisar a relevância do lúdico e sua influência como 
facilitador da aprendizagem na educação infantil. 
A metodologia escolhida para esse foi qualitativa, através de pesquisas bibliográficas. 
No tópico 2.1 será abordado a aprendizagem e os seus conceitos, que é vista como técnica 
de edificação do conhecimento, e se trata de uma inserção no âmbito social, emocional, intelectual e 
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biológico. Não existe uma única fonte capaz de englobar os elementos fundamentais à compreensão 
da aprendizagem, mais acreditam-se nas propostas que valoriza a criança na sua totalidade. 
No tópico 2.2 será abordado o lúdico e a educação trazendo a relação intrínseca entre eles, 
abordagem esta que mostra com clareza a fundamentação da ludicidade e as contribuições para a 
educação. 
Por fim o tópico 2.3 que será abordado O lúdico como principal mediador da aprendizagem 
onde diz que o brincar é vital para o progresso do corpo e da mente. Nele se reconhece um meio de 
proporcionar uma educação com prazer as crianças, carrega o sentido do aprender brincando, e 
através desse ensino leve e divertido teremos adultos emocionalmente saudáveis e intelectualmente 
desenvolvidos. 
Diante do exposto, a intenção deste trabalho final de curso é mostrar o lúdico como artifício 
pedagógico no desenvolvimento do aprendizado de alunos da Educação Básica Infantil. Sendo 
assim, o profissional da educação, de um modo geral, poderá rever sua práxis pedagógica ao utilizar 
jogos e brincadeiras no contexto escolar, valorizando continuamente as habilidades e a 
individualidade de seus alunos. 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 APRENDIZAGEM E SEUS CONCEITOS 
 
A aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos são 
formados ou até mesmo modificados, como resultado de estudo. O processo de construção do 
conhecimento se dá em base sólida de acordo com a afetividade que se tem perante o objeto de 
estudo e o desconhecido, partindo do pressuposto que todo desconhecido é novo e o novo tem que 
associar ao já aprendido, modificando e aumentando-o. 
No ambiente educacional (escola), uma criança que apresenta dificuldades para “crescer”, 
dificuldade para lidarcom novas propostas pode está transferindo as más relações familiares para o 
espaço escolar. Por isso, dá-se a importância de o professor ter consciência de que a criança traz 
consigo as bagagens naturais culturais e todas as referências afetivas que têm recebido. No aspecto 
social, destaca-se o ambiente, a quantidade e qualidade dos estímulos que essa criança tem recebido 
no âmbito familiar, e o nível do valor dado a aprendizagem pela família e/ou meio social 
comunitário, todas essas questões são trazidas como bagagem pela criança e precisa ser levadas em 
consideração para a aprendizagem. 
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Em vista do exposto convém trazer a assertiva de Vygotsky quando diz que, “na ausência do 
outro, o homem não se constrói homem”, diante do exposto a compreensão é a de que a 
aprendizagem se dá na relação entre a criança e a sociedade ao seu redor, assim a criança modifica 
o ambiente e este o modifica de volta. O contexto social é, então, determinante quando se fala em 
desenvolvimento cognitivo e, assim, o profissional tem de responder aos desafios impostos 
pela diversidade na sala de aula. 
Portanto, a aprendizagem tem um sentido amplo: abrange os hábitos que formamos, os 
aspectos de nossa vida efetiva e assimilação de valores culturais. Desta forma, a aprendizagem 
refere-se a aspectos funcionais e resulta de toda estimulação ambiental recebida pelo individuo no 
decorrer da vida. 
As atividades motoras, associadas ao lúdico, possibilitam à criança desenvolver suas funções 
intelectuais e efetivas. Sendo o corpo em movimento, o meio de ação da criança sobre o mundo dos 
objetos, faz-se necessário desenvolver a consciência corporal, para través dela, a criança estar 
disponível para aprender. 
 
2.2 O LÚDICO E A EDUCAÇÃO 
 
A palavra lúdica quer dizer jogo, e evoluiu levando em consideração as pesquisas em 
psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. Na extensão 
lúdica, a aprendizagem dá-se por meio do exercício de jogos, brinquedos e brincadeiras tendendo 
promover o desenvolvimento absoluto da criança. 
O tema “lúdico como instrumento facilitador da aprendizagem na educação infantil” surgiu 
por achar que as metodologias de ensino utilizadas pelos professores e escolas ditos tradicionais 
vem causando grandes dificuldades de aprendizagem por parte das crianças. 
Diante desta problemática exposta, apresentamos a ludicidade, na qual, a criança pode 
aprender brincando, ou seja, fazendo relação dos conteúdos programáticos com os jogos e as 
brincadeiras, abandonando o método tradicional de ensino, trazendo a criança como um sujeito 
ativo e participativo no processo da aprendizagem. 
O lúdico é subjetivo, podendo fazer relação com o processo de ensino aprendizagem. O 
prazer pelas brincadeiras está presente em todos nós, independente da classe social, raça, cor ou 
religião. Em algumas disciplinas como a matemática, por exemplo, que não é muito atrativa para as 
crianças na idade escolar como as brincadeiras, mais com a proposta lúdica podemos ressignificar e 
vencer o obstáculo presente. Partindo deste pressuposto, vemos que as brincadeiras nas escolas não 
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são utilizadas com fins pedagógicos, sendo apenas um passatempo ou sendo utilizadas para 
preencher o intervalo, ou até mesmo o tempo de espera da batida de sinal para a saída, não 
articulando-a às outras disciplinas, e nisto o professor perde um tempo valioso em tornar suas aulas 
mais dinâmicas e participativas. 
Quando falamos do lúdico estamos nos referindo a algo muito mais profundo que o 
significado atribuído a ele, e talvez por isso alguns teóricos acreditam que o brincar não se define 
com palavras, pois se trata de atividades que tem origem na emoção. Vemos que outros definem o 
brincar como uma atividade espontânea, natural e descomprometida de resultados. Ainda há aqueles 
que diferenciam o brincar do jogar, colocando que o brincar é uma atividade espontânea e sem 
regras e o jogar se caracteriza pelo cumprimento das regras (SANTOS, 2010). 
Santos (2010) propõe que a ludicidade seja uma necessidade da criança, mas para que ela se 
desenvolva integralmente é preciso que o brincar seja livre, o que não significa que o educador não 
precise planejar, acompanhar, observar e avaliar essa atividade. Há uma confusão por parte da 
escola quando se trata do 28 brincar livremente, pois muitos educadores entendem que se a 
brincadeira for intencional, a criança não é livre para brincar, quando na verdade é ele (o educador) 
que não fica livre no momento do jogo proposto pela criança. Para que o jogo possa desempenhar a 
função educativa é necessário que este seja pensado e planejado dentro da sistematização do ensino. 
Caso contrário, a escola desvirtua o ato de ensinar e, em relação ao brincar, fará o papel de qualquer 
outra instituição, como o clube ou até mesmo a casa dos amigos, onde as crianças reúnem-se apenas 
para brincar. 
 
2.3 – O LÚDICO COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM 
 
O lúdico é indispensável a saúde física, emocional e intelectual da criança. Ele sempre 
esteve presente desde os mais remotos tempos. Através dele, as crianças desenvolvem a linguagem, 
o pensamento, a socialização, a iniciativa e a autoestima, preparando-se para ser um cidadão capaz 
de enfrentar desafios e participar na construção de uma sociedade equilibrada. 
Segundo Piaget (1978), as atividades lúdicas fazem parte da vida da criança. É através dessa 
relação já íntima com o brincar, que a aprendizagem será facilitada. 
Nas escolas mais tradicionais, o lúdico só aparece nas horas reservadas para os esportes e a 
relação entre as crianças, não é utilizada para a aprendizagem, porém a utilização dos jogos auxilia 
na aprendizagem e fixação do conteúdo. Para Piaget (1975), o jogo é um meio poderoso para a 
aprendizagem tanto da leitura como do cálculo ou da ortografia. Na educação infantil, vemos que o 
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jogo, nas suas diversas formas, auxilia no processo de ensinar e aprender, tanto no desenvolvimento 
psicomotor, isto é, no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolvimento 
de habilidades do pensamento, como a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a 
criatividade, o levantamento de hipóteses, a obtenção e organização de dados e a aplicação dos fatos 
e dos 29 princípios a novas situações que, por sua vez, acontecem quando jogamos, quando 
obedecemos a regras, quando vivenciamos conflitos numa competição, etc. (CAMPOS, 2013). 
Em vista do exposto convémdizer que o jogo causa na criança motivação, desenvolvimento 
da inteligência emocional e espirito competitivo, pois através dos jogos a criança quer se sair bem, 
quer ganhar e se esforça para isto, gerando um esforço para se superar e superar obstáculos 
cognitivos e emocionais. Por isto o jogo não pode ser visto apenas na perspectiva de diversão, pois 
nele há fins pedagógicos e que fazem a criança desenvolver o cognitivo, o físico e o emocional. 
Para que o brincar venha efetivamente facilitar a aprendizagem é preciso preparação por parte do 
professor, pois o brinquedo isolado, sem regras nada mais é do que um brinquedo. Para Kishimoto 
(1998), as brincadeiras permitem que a criança desenvolva capacidades importantes, tais como a 
atenção, a imitação, a memória, a imaginação, além de favorecer a socialização, por meio da 
interação, da utilização e da experimentação de regras e papéis sociais. 
Brincar é tão importante quanto estudar, ajuda a esquecer momentos difíceis, quando 
brincamos, conseguimos sem muito esforço encontrar respostas a várias perguntas, podemos anular 
dificuldades de aprendizagem, bem como interagimos com nossos semelhantes. Além de todas as 
importâncias que trouxemos, o brincar desenvolve os músculos, a mente, a sociabilidade, a 
coordenação motora e além de tudo traz a felicidade plena a criança. 
Vale trazer a assertividade de Santos, onde ratifica o que foi exposto. 
Segundo Santos (1997): 
O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, 
social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, 
facilita os precoces de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. 
 
Nota-se, portanto, a importância do lúdico no desenvolvimento da criança da educação 
infantil, uma vez que, além do surgimento da identidade, autoestima e das aprendizagens 
relativas as interações com o meio, é também durante este período que se dá um maior 
desenvolvimento cognitivo da criança, resultando em um maior crescimento e 
desenvolvimento do cérebro humano. E seguindo esta metodologia com certeza teremos 
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crianças felizes, empolgadas para a aprendizagem, e futuramente adultos emocionalmente 
saudáveis, confiantes e determinados. 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 3.1 – Método 
 
Para iniciar um projeto de pesquisa é preciso organizar ideias, estabelecer critérios e definir 
um modo de investigação para alcançar com sucesso o objetivo do estudo. Não é uma tarefa fácil, 
pois é preciso lidar com as adversidades, manter o foco no tema proposto, e lidar com os reveses que 
todo o estudo está sujeito. Diante disto é preciso eleger o método mais adequado para alcançar os 
objetivos pré-estabelecidos e optar pela melhor ferramenta de construção de informações. 
Segundo Gil (2008, p.26), o método pode ser entendido como o curso percorrido para se chegar a 
um fim, sendo o método científico entendido como “o conjunto de procedimentos intelectuais e 
técnicos para se atingir o conhecimento”. Dessa forma, este capítulo descreve a metodologia 
utilizada durante o curso da pesquisa aqui apresentada. 
Para esta pesquisa, optou-se pelo uso da Pesquisa Qualitativa que, para Gil (2008), têm 
como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver 
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado. 
O procedimento para as discussões aqui expostas foram delimitação do tema, pesquisa em 
autores que falam sobre o tema proposto, conversas informais com profissionais atuantes. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 No processo de construção do conhecimento não se pode ficar restrito apenas a um único 
momento de reflexão, por isso, a análise dos dados da pesquisa não acontece apenas neste capítulo, 
mas encontra-se contemplado no delineamento de todo o estudo de investigação e levantamento do 
referencial teórico. As análises que serão apresentadas não se configuram como verdades absolutas, 
mas sim, como novas construções e reconstruções significativas para o campo da ludicidade. 
A pesquisa foi desenvolvida na perspectiva de que de forma exploratória demonstrasse a 
importância da ludicidade no processo da aprendizagem, dando enfoque a educação infantil. A 
utilização do lúdico como metodologia de ensino e aprendizagem no ambiente escolar atualmente já 
é uma tendência que, segundo Santos (2010), busca nas atividades lúdicas uma forma de planejar 
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atividades escolares que motivem os alunos para a construção do conhecimento, conhecida como 
ludo educação. 
Os resultados obtidos nas pesquisas realizadas, para os professores a ludicidade está 
relacionada a um “aprendizado leve”, ao “aprender brincando”, a “interação com o outro”. Em uma 
outra perspectiva de como o lúdico facilita no processo de aprendizagem, vimos nas pesquisas 
respostas positivas de profissionais da educação, o lúdico foi considerado um facilitador de 
aprendizagem por possuir algumas características que são próprias dele, como: ação prazerosa, 
criatividade, reflexão, conhecimento e autonomia. Podemos ver essas características no discurso de 
Kishimoto (1996): 
As brincadeiras permitem que a criança desenvolva capacidades importantes, tais 
como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação, além de favorecer a 
socialização, por meio da interação, da utilização e da experimentação de regras e 
papéis sociais. 
 
Na última perspectiva analisada observamos se o lúdico é trabalhado de forma constante 
nas aulas, e analisamos os principais instrumentos que são utilizados para trabalhar com a 
ludicidade, e as respostas que encontramos também foram positivas, o lúdico tem sido trabalhado 
com frequência nos ambientes escolares. O instrumento da ludicidade mais utilizado em sala de 
aula é em forma de jogos dos mais variados tipos e através de brincadeiras e contação de histórias. 
Por meio da brincadeira a criança envolve-se no jogo e sente a necessidade de partilhar 
com o outro. Ainda que em postura de concorrente, a parceria é um estabelecimento de relação. 
Esta relação expõe as potencialidades dos participantes, afeta as emoções e põe à prova as aptidões 
testando limites. Brincando e jogando a criança terá oportunidade de desenvolver habilidades 
indispensáveis a sua futura atuação profissional, tais como atenção, afetividade, o hábito de 
permanecer concentrado e outras habilidades perceptuais psicomotoras. Brincando a criança torna-
se operativa. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Ao término da presente pesquisa e estudo, concluo que é de suma importância que o lúdico 
seja aplicado no ambiente escolar como metodologia de trabalho que possibilita a criança a um 
aprendizado leve e que trará belíssimos resultados no processo da aprendizagem. Pude perceber 
através de minhas pesquisas que o lúdico não somente facilita a aprendizagem, mas também a 
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socialização e elementos como criatividade, imaginação e autonomia, fatores que foram citados 
inúmeras vezes ao longo da pesquisa. 
Observei que esse método de ensino tem sido bem aceito e executado pelas instituições de 
ensino, pude observar nos estágios realizados, que tem sido trabalhado a ludicidade de diversas 
formas, apesar de o método esta bem inserido nas escolas, sugere-se aperfeiçoamento na área, para 
que os profissionais de educação não venham a cair no ardil de introduzir jogos e brincadeiras se os 
objetivos pedagógicos claro. A o que se nota que as atividades lúdicas mais desenvolvidas em sala 
de aula são as de cunho imaginativo, fantasioso e interacional, como contação de história, cantigas 
de roda, música, e os jogos coletivos. 
As pesquisas nos mostram que toda criança que brinca vive uma infância feliz, além de 
tornar-se um adulto muito mais equilibrado física e emocionalmente, ela conseguirá superar com 
mais facilidade, problemas que possam surgir no seu dia-a-dia. Conclui-se que as brincadeiras e as 
situações enfrentadas no cotidiano escolar irão ajudá-las a amadurecer emocionalmente e aprender 
uma forma de convivência mais benéfica. 
Diante do que foi exposto ao logo desse projeto de pesquisa, a bagagem que adquirimos na 
vivência dos estágios, reafirmamos a relevância do lúdico no processo do aprendizado, por 
proporcionar um aprendizado de forma interativa e prazerosa, e por mesmo que no âmbito escolar a 
criança aprender sendo criança, brincando, metamorfoseando o ensino tradicional. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
KISHIMOTO, Tizuco M. O Jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 
2003. 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais Infantil: O jogo, a criança e a educação. 
Petrópolis: Vozes 1993. 
 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
 
SANTOS, Santa Marli Pires dos. O brincar na escola. Metodologia lúdico vivencial, coletânea 
de jogos, brinquedos e dinâmicas. 1. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2010. 
 
CRESCER, EDUCAR PARA. Beabá do Brasil. Disponivel em: 
http://educarparacrescer.abril.com.br/historia-educacao/. Acesso no dia 13 de Março de 2021. 
 
OLIVEIRA, Fabiane dos Santos. Lúdico como instrumento facilitador na aprendizagem da 
educação infantil. Araioses, MA. 2010. 
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MUCCHIELLI, R.: O Questionário na Pesquisa Psicossocial. Martins Fontes Editora Ltda., São 
Paulo, 1979. 
 
PIAGET, J. A Formação do Símbolo na Criança: imitação, jogo e sonho, imagem e 
Representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 
 
 
 
 
 
 
 
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	RESUMO
	1 INTRODUÇÃO
	3 METODOLOGIA
	3.1 – Método
	4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
	REFERÊNCIAS

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