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Microbiologia Virus

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Micologia 
Karisia Fernandes Freitas 
 
Ha dois principais tipos morfologicos principais: 
Fungos filamentosos (bolores ou mofos) e leveduras. Os bolores crescem como 
filamentos ramificados chamados hifas, enquanto as leveduras unicelulares têm 
forma oval ou esferica. 
 Fungos dimorficos ocorrem tanto na forma de bolores como na de leveduras. 
Fatores ambientais geralmente determinam a forma na qual os fungos dimorficos 
aparecem. 
 
Os três filos no reino — Ascomycota (ascomicetos), Basidiomycota (basidiomicetos) e 
Zygomycota (zigomicetos) 
 
 
Dermatófitos: 
Principais fungos da região cutânea, envolvem pele, pelos e unhas- Causadores de 
micoses cutâneas. 
 
• Artroconidios- 
 
Os artrosporos (artroconidio) são as formas infecciosas mais frequentemente associadas 
a invasao tecidual. Eles sao liberados por fragmentacao de hifas nas estruturas 
queratinizadas. 
Aerobios estritos, a maioria cresce lentamente em agar dextrose Sabouraud 
padronizado. 
 
São classificadas em 3 generos anamorficos: Microsporum, Trichophyton e 
Epidermophyton. 
Os dermatofitos geofilicos habitam e replicam-se no solo em associacao a material 
queratinoso em decomposicao, como pelos e penas. 
 
Os dermatofitos invadem estruturas queratinizadas, como estrato córneo da 
epiderme, foliculo piloso, haste do pelo e penas. O desenvolvimento das lesoes e 
influenciado pela virulencia do dermatofito e pela competencia imunologica do 
hospedeiro. Animais jovens, velhos, debilitados 
e imunossuprimidos sao particularmente suscetiveis a infecções. 
 
Dermatofitose em cães e gatos: 
 
A maioria das infeccoes em gatos e causada por Microsporum canis. As 
características clinicas da doenca incluem lesoes circulares, dermatite miliar, 
pseudomicetomas. A doença geralmente apresenta-se como areas de alopecia, 
escamacao e pelos quebrados rodeados por zonas inflamatorias. As lesões menos 
comumente encontradas incluem foliculite e onicomicose. 
 
Se as lesões estão limitadas em extensão, tratamento com preparações como cal de 
enxofre ou xampu de miconazol pode ser eficaz. Aconselha-se a tosquia da cobertura 
de pelos, particularmente se as lesões são extensas. 
Griseofulvina e itraconazol, administrados oralmente, são as drogas de escolha para 
terapia sistêmica. 
Microsporum canis. Macroconídio fusiforme, 
rugoso e de parede grossa. 
 
 
Candida spp. 
Colonizam TGI, unha, pele, uretra, 
Patógenos fúngicos oportunistas. Ocorre quando o hospedeiro encontra-se em 
desequilíbrio (ex: imunossupressão, uso de medicamentos prolongados). Fatores de 
virulência. Potencial patogênico. 
Candida Albicans: 
Dermatomicose (cães); Problemas gastrintestinais (aves); 
 
 Células de repouso com parede espessa de 
Candida albicans, chamadas clamidósporos (clamidoconídios). Colônias submersas 
crescem em ágar de farinha de milho (ágar-fubá) 
 
Malassezia spp. 
Leveduras lipofílicas, comensais, em formato de cantil ou pegada. Reprodução 
assexuada por brotamento. 
Malassezia pachydermatis pode ser encontrada na pele de mamíferos e na de aves, 
particularmente junto a áreas ricas em glândulas sebáceas. 
A regiao anal, o canal auditivo externo, os lábios e a pele interdigital de caes sao 
frequentemente colonizados por essa levedura. 
 
Doenças associadas: Otite externa; Dermatite seborreica; Doenças parasitárias; 
Infecções; Distúrbios endócrinos- Pele mais seca, corpo produz mais lipídios sendo 
favorável para multiplicação desse vírus. 
 
Diagnóstico Laboratorial 
Swab auricular, Raspado de pele- coloração escura da amostra; Coloração- gram, 
paranótipo rápido, hematoxilina e eosina (exames diretos); 
Cultivo primário- 72h, 35°c; Análise macromorfológica; Teste bioquímico- urease e 
indicador de pH básico. 
 Levedura Malassezia pachydermatis- 
Células em forma de pegadas. Formação de um colarinho proeminente característico 
dessa levedura. 
 
 
Cryptococcus spp. 
Leveduras encapsuladas polissacarídea; produtoras de melanina e saprófitas; 
Células ovais ou arredondadas. 
 C. neoformans produz infeccoes oportunisticas. Produção de melanina- É um 
mecanismo de proteção tanto no meio ambiente como também contra o sistema imune. 
Modo de infecção- 
Vias inalatória- solos contaminados com fezes de pombo, por exemplo e via 
cutânea. Por via inalatória- Chegam nos pulmões e buscam macrófagos. 
Podem causam criptococose pulmonar. Podem atravessar a barreira 
hematoencefálica- Mecanismo cavalo de tróia por meio dos macrófagos. Doenças- 
Meningoencafalite criptocócica. Felinos- Nariz de palhaço; espécie mais afetada. 
 
Os fatores de virulencia de C. neoformans incluem a capsula, que e antifagocitaria, a 
capacidade de crescer na temperatura corporal de mamiferos e a producao de fenol 
oxidase. 
Diagnóstico- Exame citológico; Histopatológico; Cultura fúngica- cultivados em agar 
dextrose Sabouraud com cloranfenicol, mas sem ciclo-hexamida, sao incubados 
aerobiamente a 37°C por ate duas semanas. 
 
Colheita do material- Secreção nasal, lavado bronco- alveolar, LCR. 
 
Criptococcus neoformans var. neoformans pode ser isolado a partir de excrementos de 
pombos e de outras aves e a partir de solo enriquecido por esses excrementos. A 
creatinina, presente nos excrementos, e utilizada por essas leveduras. Pombos com C. 
neoformans no seu trato intestinal podem excretar o microrganismo por varios meses 
sem desenvolver doenca. 
 Células de Criptococcus neoformans em 
preparações com Tinta nanquim. Presença de Cápsula mucopolissacarídica. 
 
Fungos Dimórficos: 
Histoplasma: Histiócitos encapsulados. Homens e animais. 
H. capsutalum- Temperatura ambiente; culturas brancas; 
 Hospedeiro- Macrófagos ou livres. 
Habitat- Solos- excreta de aves e morcegos, ricos em compostos nitrogenados, há a 
dispersão de partículas infectantes no ar; cães gatos, equinos, roedores; 
manifestações- assintomáticas, respiratória. 
Diag- exame direto. Cultivo ágar saboroud+ clorafenicol. Tratamento- Itraconazol. 
Prevenção- Limpeza do ambiente, forros, construções. 
 Histoplasma Capsulatum. Macroconídio 
capsulado em forma de girassol e microconídio de parede lisa. 
 
Esporotricose- Sporothrix schenckii está amplamente distribuído no meio ambiente, 
onde cresce como forma filamentosa, produzindo hifas delgadas 
A esporotricose é uma doença cutânea ou linfocutânea crônica que raramente se torna 
generalizada. Sua disseminação em geral ocorre em indivíduos imunocomprometidos 
ESPOROTRICOSE FELINA 
Lesões nodulares de pele ocorrem mais freqüentemente nas extremidades dos membros, na 
cabeça e na cauda. Nódulos secundários podem desenvolver-se ao longo do curso dos vasos 
linfáticos. A infecção pode espalhar-se para outros locais da pele pela escovação dos pêlos. 
Os nódulos ulceram e liberam um exsudato seropurulento. 
Iodeto de sódio, administrado na alimentação, é eficaz para tratamento das formas cutânea e 
linfocutânea da doença. O tratamento deve continuar por 30 dias após a recuperação clínica. 
Cetoconazol pode ser usado em associação com iodeto de sódio em casos de tratamento 
difícil. 
 
 
 
 Diag- 
 Sporothrix schenckii. Forma 
filamentosa. Hifas septadas com conidióforos cônicos formando conídios 
agrupados em forma de roseta. 
 
 
Coccidioides immitis 
O fungo geofílico Coccidioides immitis pode infectar muitas espécies animais, incluindo 
humanos. 
COCCIDIOIDOMICOSE CANINA 
Cães com coccidioidomicose pulmonar moderada, a qual se apresenta com sinais inespecíficos, 
incluindo tosse, febre e inapetência, podem recuperar-se espontaneamente. Animais com 
lesões pulmonares extensas exibem tosse persistente, fraqueza, depressão, febre flutuante e 
perda de peso. A disseminação das lesões pulmonares, que freqüentemente está relacionada à 
imunodepressão. 
 
Aspergillus: 
 Hifas em crescimento; Presença do conídios. 
 
 
 
 
 
(zigomicetos) 
Micélio não septado 
Classes patogênicas:Mucorales e Entomphtorales 
 
MUCORALES SPP 
- Mucormicoses, doenças causadas pelos fungos pertencentes à ordem Mucorales, 
envolvem o trato gastrintestinal, o trato respiratório e os linfonodos associados. Pode 
ocorrer disseminação para outros órgãos. Infecção pode estar associada à 
imunossupressão. 
 
 
Aspergillus 
A principal forma de infecção é a inalação de conídios que estão presentes no ambiente, 
sendo o desenvolvimento da doença relacionado com a imunossupressão. 
Os mamíferos podem apresentar a forma nasal, a forma pulmonar ou a forma 
disseminada. Na forma nasal os principais sinais clínicos são descarga nasal, ulceração 
da parte externa das narinas e osteomielite. 
Também pode haver a formação de granulomas e enfisemas nos pulmões, levando a um 
quadro de aspergilose pulmonar invasiva. 
 
DERMATÓFITOS 
• Fungos causadores de micoses cutâneas 
• Fungos filamentados, hifas finas, septadas hialinas (in vitro); 
• Artroconidiados (in vivo); 
• Aleurionídios (macroconidios, microconidios) produzidos em cultivo; 
• Queratinofílicos (proteinases); 
• Colônias pigmentadas; 
• Afinidade por estruturas queratinizadas; colonizam e invadem pele, pêlos e 
unhas. 
• Crescem lentamente em meios laboratoriais especialmente formulados, como 
ágar dextrose Sabouraud; alguns requerem fatores de crescimento adicionais. 
• Aeróbios, toleram ciclo-hexamida no meio 
• Visualização de artroconídios birrefringentes ao redor/dentro do pelo. 
• As dermatofitoses são micoses cutâneas superficiais causadas por fungos 
filamentosos, hialinos, septados, queratinofílicos, que afetam o extrato córneo e/ 
ou tecidos queratinizados, como pelos, unhas, cascos e penas. 
 
Exame direto: 
 
 
 
 
 
 
 
Espécimes 
adequados para exame laboratorial incluem pêlos arrancados, raspados profundos da 
pele das bordas das lesões, raspados de unhas afetadas e material de biópsias dos 
pseudomicetomas

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