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Processo Civil - RESUMO

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Condições da Ação: 
 
Conceito: As condições da ação são os requisitos que a demanda deve 
possuir para poder ser julgada. 
 
❖ Condições da Ação Específicas 
 
 
 
 
 
 
❖ Condições da Ação Genéricas 
 
 
LEGITIMIDADE: é uma aptidão específica para agir em juízo ante determinada 
situação concreta, ela é a pertinência subjetiva da LIDE e só pode ser decidia pelo 
juiz. Quem tem legitimidade? Os titulares do direito e do dever (partes), polo passivo 
e polo ativo. 
 
• Legitimidade Extraordinária: quando excepcionalmente a lei permite que terceiros representes 
os interesses, exemplo: OAB, sindicato e concelhos de classe. 
 
 
 
 
 
 
Aquelas previstas para determinados procedimentos, 
exemplo: Mandado de Segurança ou Ação Rescisória 
Mandado de Segurança: 
Para existir necessita de um direito líquido e certo, para 
impetrar um mandado de segurança você precisa das 
condições específicas + as condições da ação genéricas. 
É usado quando o cidadão teve o 
seu direito material líquido e certo 
violado por uma autoridade pública 
Exigidas a todos os tipos de procedimentos sendo elas: 
- LEGITIMIDADE - INTERESSE DE AGIR 
 
- INTERESSE DE AGIR 
SE DISTINGUE: 
Capacidade Processual: aptidão genérica para agir em juízo a quem não for incapaz, exemplo: uma criança 
é legitima, mas não tem capacidade processual, por isso é representada pelos pais. 
Capacidade Postulatória: pertence só aos advogados, defensores públicos para ações hipossuficientes e 
ao MP, qualidade necessária para poder pleitear ao juiz (defender suas pretensões ou as de outrem), há 
exceções como em JEC, habeas corpus, ações de alimentos e causas com valor até 20 salários mínimos, 
nessas hipóteses não é necessária a capacidade postulatória, você mesmo pode pleitear ao juiz. 
INTERESSE DE AGIR: desrespeito à uma condição para o exercício regular da ação de 
ordem exclusivamente processual, não determina a existência ou inexistência do 
interesse material juridicamente protegido. 
 
Interesse Material: é primário, pois é o fato que levou as partes ao poder judiciário, 
(o que te fez processar). 
 Interesse Processual: é secundário, tem como objetivo obter um provimento que 
satisfaça um interesse primário, (o que vai ganhar com o processo). 
 
 
Pressupostos Processuais: 
 
Conceito: São requisitos necessários estabelecidos pelos legisladores para 
que o processo exista e se desenvolva validamente. 
 
DEVEM ESTAR PRESENTES NO PROCESSO: 
POSITIVOS: 
• Existência: (dependem desses requisitos para existir) 
Demanda Como o judiciário é inerte precisa ser provocado por meio do direito ao 
exercício da ação, (uma demanda ao judiciário), Art. 2º CPC. 
Jurisdição Para que um processo exista juridicamente deverá tramitar perante um 
órgão investido previamente de jurisdição, (Juiz Natural), Art. 92º CF/88. 
Citação Para alguns a citação faz parte da existência, pois enquanto o réu não foi 
citado não tem processo, (professor não concorda com essa visão). 
Para outros a “Citação” faz parte do desenvolvimento, segundo o jurista Cândido 
Rangel Dinamarco por exemplo, pois a lei (Art. 239º CPC) se refere expressamente 
nesse sentido, ou seja, para a existência do processo só seria necessária: 
 Juiz 
Autor Réu 
I. Na Igreja ou em cultos religiosos / nem citar 7 dias após a morte. 
II. Não pode citar noivos nos 3 dias que se seguirem o casamento 
III. Doença grave (vai do bom senso) 
ART. 244 CPC: Não se fara a citação: 
• Desenvolvimento: (requisitos para o processo se desenvolver) 
Petição Apta É uma petição inicial valida, ou seja, ela preenche os requisitos do 
Art. 330º CPC, no Art. 319 tem a regra. 
Competência Medida ou fração da jurisdição, o processo deve ser encaminhado 
para um juiz competente para julgar a causa. 
Imparcialidade Hipóteses de suspeição e impedimento (Art. 144º e 145º CPC). 
Capacidade Postulatória Pertence aos Advogados, MP, defensor público, 
necessário para pleitear ao juiz (defender suas pretensões ou as de outrem). 
Legitimidade Tem legitimidade todo aquele que em tese é o titular da relação 
jurídica, se divide em: Legitimidade Ordinária (quando é o próprio sujeito que tem o 
bem jurídico lesionado) e Legitimidade Extraordinária (quando a lei autoriza que 
outrem requeira o juízo alheio). Art. 18º CPC. 
 
DEVEM ESTAR FORA DO PROCESSO: 
NEGATIVOS: 
Perempção Ocorre quando o Autor provoca a extinção do processo por abandono 
de causa 3x. Art. 486º CPC – “fica impedido propor uma 4ª ação com as mesmas 
partes, mesma causa de pedir e mesmo pedido”. 
Litispendência Ocorre quando se reproduz ação em curso com as mesmas partes, 
mesma causa de pedir e mesmo pedido, (o marido pede dissolução do casamento e a 
esposa a redução de alguns termos) prevalece o pedido maior, Art. 337 § 3º. 
Coisa Julgada Há quando se reproduz a ação já definitivamente julgada, ou seja, 
não comporta mais recursos, (mesmas partes, mesma causa de pedir e mesmo 
pedido), Art. 337 § 4º. 
Compromisso Arbitral Acordo firmado entre as partes previamente que 
estabelece que qualquer questão que surgir não será resolvida perante o poder 
judiciário e sim à uma cama arbitral – só pode pra direitos disponíveis e partes 
maiores e capazes, Art. 337 § 5º. 
 
 
Litisconsórcio: 
 
Conceito: É a pluralidade subjetiva da LIDE, ou seja, quando existe mais de 
um litigante em um ou em ambos os polos da relação jurídica. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
• Quanto ao polo: 
- Ativo Parte que pede; 
- Passivo Parte contra quem se pede; 
- Misto Quando há pluralidade no polo passivo e no ativo; 
 
 
• Quanto ao momento da formação: 
- Inicial Já se inicia na petição inicial; 
- Posterior Se forma após o início do processo; 
 
• Quanto a obrigatoriedade: 
- Necessário Quando a lei determina, (ação de imóvel se for casado em 
comunhão por exemplo), ou pela natureza da relação jurídica (o juiz decide); 
- Facultativo Quando as partes decidem litigar em conjunto, para que 
aconteça exige “vontade das partes” + Art. 113 do CPC. 
 
• Quanto ao destino/sorte/resultado: 
- Unitário Quando em decorrência da relação jurídica de direito material o 
juiz tenha que decidir de maneira igual para todos, (o que vale pra um vale pra 
outro). 
- Simples Quando o juiz puder decidir de maneira diferente para cada um 
dos litisconsortes. 
Assistência: 
Conceito: É espontânea, e exige que o terceiro comprove o interesse 
jurídico. 
1. 
2. LIDE pendente entre as partes – Que haja um processo existente. 
3. Interesse Jurídico – Existe quando a decisão judicial reflete no possível 
assistente. 
4. Limitação Temporal – Quando o assistente entra não pode pedir a 
volta do processo. 
5. Procedimento – Requerimento de habilitação dirigido ao juiz da causa 
(pode ser petição escrita), caso o juiz note a ausência de interesse 
jurídico ele pode indeferir o requerimento de habilitação, caso haja o 
interesse jurídico, abre-se o prazo de 15 dias para impugnação, caso 
não haja impugnação o requerimento é deferido, caso haja, é julgado. 
6. Poderes do Assistente – NÃO tem os mesmos poderes do assistido 
(isso no caso do assistente simples) Art. 121 e 122 CPC. 
7. Assistência Litesconsorcial – Em suma, poderia ser “parte” no 
processo, atua como verdadeiro litisconsorte (nessa modalidade o 
assistente poderia ser “litisconsorte facultativo”, pois tinha pretensão 
jurídica própria, porém prefere ser assistente. 
8. Impossibilidade de discussão da justiça da decisção – Ninguém é 
obrigado a ser assistente, logo o assistente não poderá discutir 
novamente o processo, Art. 123, I e II, exceção do processo mal gerido. 
9. Denunciação da LIDE – Art. 125º CPC. Só pode obrigar a assistência ao 
processo por alienante imediata (perda um direito em razão do 
reconhecimento de um direito a outro sujeito= evicção Art. 447 a 457 
do CC), ou por aquele que estiver obrigado por força de lei. 
10. Procedimento – Art. 126 CPC. (não cabe denunciação “per saltum”), 
autor na inicial, réu na contestação. 
11. Chamamento do Processo – deve ser em 30 dias, Possibilidades: 
 
1. Afiançado na ação em que o fiador é réu (renúncia do benéfico de ordem) 
2. Demais fiadores, quando apenas um ou alguns forem réus (requerer 2 fiadores) 
3. Devedores solidários, demandado isolado 
FIADOR – PERDE IMOVEL 
DEVEDOR SOLIDÁRIO – NÃO PERDE 
Prazos: 
 
 
 
 
Art. 219 - Somente contam-se os dias úteis; 
Art. 224 - Disponibiliza no dia útil anterior a publicação; 
 Publica no 1º dia útil seguinte a disponibilização; 
 Contagem no 1º dia útil após a publicação; 
Art. 231 - Regras sobre o começo do prazo, estão enumeradas neste artigo. 
 
Classificação dos Prazos: 
Legais - Fixados pelo art. 218; 
Judiciais – Fixados pelo juiz na ausência dos legais, art. 218º § 1º; 
Convencionais – Acordo entre as partes; 
 
Dilatórios – Os que podem ser prorrogados ou reduzidos pelas partes; 
Peremptórios – Não podem ser reduzidos ou prorrogados; 
 
Próprios – Os instituídos para as partes (estão sujeitos à preclusão, ou seja, a perda 
do direito); 
Impróprios – São os prazos para o juiz, (não geram consequências no processo 
apenas providencias administrativas em desfavor ao juiz, Art. 226), caso ele não 
cumpra os prazos posso usar o art. 228, (porém não é recomendável). 
Exemplo Contagem de Prazos: 
Disponibilização: 21/11/2019 (quinta); 
Publicação/Citação: 22/11/2019 (sexta); 
Começa em: 25/11/2019 (segunda); 
 
Exemplo de Resposta: 
Conforme art. 224 § 3 a contagem 
de prazo terá inicio no 1º dia útil 
que seguir a publicação. 
 
 
Quando nenhum prazo é 
estabelecido vale 5 dias 
para o cumprimento. 
Jurisdição: 
 
Conceito: Jurisdição é a função soberana que equivale a força operativa 
que o Estado utiliza para compor um litigio. 
 
Jurisdição x Processo: Jurisdição e processo são conceitos que não se separam, ou 
seja, não há um sem o outro, o estado para resolver a LIDE usa da jurisdição e a 
jurisdição utiliza o processo. 
Processo: Instrumento que a jurisdição utiliza para alcançar o seu objetivo. 
 
Procedimento: Depende da natureza do litigio, ou é comum (ação de cobrança por 
exemplo) ou é especial (ação de alimentos por exemplo). 
 
Direito material: regulam atos. 
Direito processual: conjunto de normas que disciplinam o exercício da jurisdição. 
 
CONCEITOS: 
Francesco Carnelutti: homem tinha interesses que eram resolvidos a força, se cria 
então a jurisdição. 
 Criou o conceito de LIDE – Conflito de interesses caracterizado por uma pretensão 
resistida ou não satisfeita. 
 INTERESSES: é a posição favorável para a satisfação de uma necessidade, os 
interesses são infinitos, porém recaem sobre objetos finitos (choque de interesses é 
inevitável). 
 PRETENCÃO: é a exigência de que um direito alheio seja subordinado a um 
direito seu (LIDE). 
 JURISDIÇÃO: é a busca pela composição justa da lide. 
 
Giuseppe Chiovenda: Jurisdição é a substituição definitiva e obrigatória da atividade 
intelectual de todos pela do juiz que aplica a lei ao caso concreto, (a vontade do juiz 
manifesta a vontade da lei). 
As partes devem chegar em comum acordo sozinhas antes de provocar o juiz que, 
quando provocado, pode acordar algo que não favoreça nenhuma das partes e sim 
apenas a lei. 
 
Marinoni: O conceito de jurisdição é mutável (varia no tempo com a atualização do 
ordenamento jurídico), para ele a aplicação da lei deve respeitar os valores sociais e 
normas fundamentais no momento da aplicação. 
 
Fredie Didier: A jurisdição é a função atribuída à terceiro IMPARCIAL de realizar o 
direito de modo IMPERATIVO e CRIATIVO (RECONSTRUTIVO), RECONHECENDO, 
EFETIVANDO, PROTEGENDO as situações jurídicas CONCRETAMENTE DEDUZIDAS, em 
decisão insuscetível de CONTROLE EXTERNO e com aptidão para tornar-se 
IMUTÁVEL. 
 
IMPARCIALIDADE: 
 
Art. 144: Causas para IMPEDIMENTO (parentesco, afinidade, cônjuge, etc...); 
Art. 145: Causas para SUSPEIÇÃO, (amizade ou inimizade); 
 
Afinidade de parentesco só pode julgar parente até 3º grau, sogros não se excluem 
nem depois de um divórcio, para contar o grau de parentesco é só se colocar no lugar 
do cônjuge. 
 
IMPERATIVO: 
Vale o que o juiz decidir, já que as partes não resolveram a LIDE, (a aplicação do 
direito se da pela forma imperativa, ou seja, obrigatória). 
 
1º = FILHOS E PAIS; 
2º = IRMÃOS, AVÓS E NETOS; 
3º = TIOS E SOBRINHOS; 
4º = PRIMOS; 
CRIATIVO (RECONSTRUTIVO): POSIÇÃO ISOLADA DE DIDIER. 
O juiz pode criar direitos para resolver conflitos não previstos na lei, é chamada de 
ATIVISMO JUDICIAL a criação leis pelo juiz tendo em vista que ele não é legislador 
para criar lei. 
Para Didier o exercício da jurisdição cria e reconstrói direitos, e para a Doutrina 
Majoritária isso é inaceitável por ser função do legislador. 
 
RECONHECENDO: Juiz conhece a LIDE (respeita o princípio do contraditório e da 
ampla defesa). 
- Condenatório: aquela em que o juiz declara o direito e impõe uma condenação, por 
exemplo: (ação indenizatória) 
- Declaratória: juiz se limita em declarar, a existência ou inexistência da relação 
jurídica, (reconhecer a sociedade). 
- Constitutiva: Constitui determinada situação jurídica, (divórcio); 
 
EFETIVANDO: Tutela executiva e cumprimento de sentença; 
Caso parte já tenha um doc. que a lei atribui características de título ex: cheques; 
Cumprimento de Sentença, fase posterior ao conhecimento. 
 
PROTEGENDO: tutela de urgência, cautelar ou inibitória (se não for concedida o 
mérito o processo não vai servir de nada). 
 
 
CONCRETAMENTE DEDUZIDAS: art. 5º, CF/88 
Atua apenas em casos sérios e concretos, não em casos hipotéticos, (não é órgão 
consultivo). 
 
 
 
CONTROLE EXTERNO: O controle judiciário é soberano e se autocontrola, nenhum 
outro poder manda no judiciário. 
 
IMUTÁVEL: “coisa julgada”, ou seja, em respeito à segurança jurídica as decisões 
judiciais em determinado momento não podem, mais sofrer alterações (no trânsito 
em julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso). 
 
Princípios Processuais: 
 
Devido processo legal: Art. 5, LIV, CPC – Possui duas facetas: 
- FORMAL: Diz respeito à forma, deve ser: justo, público, orientado por regras pré-
estabelecidas, com atuação imparcial daquele que julga, acessível e capaz de 
proteger os interesses. 
-MATERIAL: Diz respeito à garantia de que todas as normas estatais, além de 
respeitarem o trinômio (vida, liberdade, propriedade) sejam elaboradas com justiça, 
racionalidade e razoabilidade. 
 
Contraditório: Art. 5, LV, CPC – garantia e ciência dos atos e termos processuais 
praticadas pela parte contrária e pelos auxiliares de justiça bem como a possibilidade 
de influenciar os órgãos julgadores em suas decisões. (o juiz tem que ouvir o polo 
passivo da demanda antes de tomar a decisão). 
 
Ampla Defesa: Art. 5, LV, CPC – garantia da possibilidade de utilização de todos os 
meios para defesa, em direitos admitidos desde que seja pertinente (ex: não pode 
pedir reconstituição de fatos em caso de assedio). 
 
Isonomia: Art. 139 CPC – garante que o juiz trate as partes de forma igual, mas no 
seguinte entendimento: iguais como iguais e desigual como desiguais. 
 
Motivação: Art. 93, IX, CF/88 – 1º evitar abusos por parte dos magistrados 2º 
possibilitar que a parte recorra de maneira fundamentada das decisões judiciais, ou 
seja, o juiz tem que justificar as suas decisões embasadas em leis. 
 
Juiz Natural: Art. 5, XXXVII e LIII, CF/88 – Juiz natural é o juiz previamente designado 
constitucionalmente para analise e julgamento de causas de sua competência, (é o 
juiz competente para julgar a causa de acordo com a CF). 
 
Publicidade do Processo: Art. 189, CPC – Em regrageral os processos devem ser 
públicos pois a jurisdição não tem nada a esconder e deve possibilitar o controle dos 
atos judiciais pela sociedade (os processos que não são públicos estão no 198 do 
CPC). 
 
Inafastabilidade do Controle Jurisdicional: Art. 5, XXXV, CF/88 – nenhuma lei pode 
determinar que o poder judiciário não pode atuar em um caso concreto (exceções no 
art. 217, § 1, CF/88). 
 
Celeridade: Principio que muitas vezes entra em confronto com o contraditório, o 
processo tem que ser julgado rapidamente pelo judiciário sem que as partes não 
sofram as consequências do tempo ao direito violado.

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