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Ciclo Reprodutivo Feminino

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Possui caraterísticas distintas ao longo da vida: 
- Fetal: desde essa fase, os folículos primários já estão 
em desenvolvimento; 
- Infantil; 
- Juvenil (menarca, que ocorre somente em primatas) 
fase de transição, pois começa a desenvolver gametas 
porém em ciclos desregulados; 
- Adulta; 
- Climatério: também é uma fase de transição, muito 
parecida com a juvenil; 
- Senescência: atrofia ovariana. 
 
Hilo: onde há a chegada da invervação simpática 
Córtex: onde se localizam os folículos e onde ocorre 
seus desenvolvimentos, responsável pelo controle do 
ciclo estral. 
 
A região das células da granulosa não recebem 
irrigação, é uma área avascular, já as células da teca 
possuem vascularização. 
 
 
A medida que as células da granulosa vão se unindo, o 
líquido extracelular é direcionado e fica concentrado, 
formando a chamada cavidade etral, que é importante 
para armazenar nutrientes destinados ao folículo 
primordial. 
Após o ovócito ser liberado (ovulação), as células da 
granulosa e da teca vão passar pelo processo de 
luteinização – fenômeno aparentemente relacionado 
com a secreção de progesterona ou de compostos a ela 
relacionados – e vão formar um tecido com 
características endócrinas, capaz de produzir 
hormônios, chamado corpo lúteo, responsável pela 
preparação do corpo para a gestação, produzindo 
progesterona e estrógeno. 
O ciclo estral é dividido em dois: 
1: fase folicular: desenvolvimento dos folículos e 
ovulação; 
2: Fase lútea: formação do corpo lúteo 
 
O hipotálamo possui dois núcleos, sendo que o arqueado, 
contendo os neurônios parvocelulares, quiescentes na 
fase fetal e infância, já na juventude, quando são 
ativados pela Kisspeptina (produzida também pelo núcleo 
arqueado), começam a secretar GnRH, que é o hormônio 
liberador de gonadotrofina. 
Esse GnRH vai para a adeno-hipofise através da 
eminência mediana, e atua em receptores 
gonadotrofos, mediando a liberação de gonadotrofinas: 
- LH: hormônio luteinizante; 
- FSH: hormônio folículo estimulante. 
Ambos são hidrossolúveis e vão atuar nas gônadas, 
mediando a produção de gametas e outros hormônios. 
O GnRH é produzido e liberado de forma pulsátil, 
processo importante para evitar dessensibilização; 
quando a fêmea está no período fértil, a frequência 
dessa pulsação é maior. 
 
 
O folículo que atinge a maturação final consegue inibir a 
maturação dos outros folículos em ambos os ovários. 
Seleção e Dominância Folicular 
- Alta proliferação das células da granulosa; 
- Maior produção e armazenamento de estrógeno 
(justamente pela maior quantidade de cél. da granulosa); 
- Maior sensibilidade ao FSH; 
- Produz inibina, que, assim como a progesterona (P4), 
age no feedback negativo no eixo; 
- Produz VEGF: Fator de Crescimento dos Vasos 
Sanguíneos, ou seja, recebe mais sangue e portanto 
mais FSH. 
Esteróides Sexuais nas Fêmeas 
- Estrógeno: estradiol, estrona... 
- Andrógenos (produzidos tanto pela adrenal quanto 
pelos ovários): dehidropiandosterona, androstenediona e 
testosterona; 
- Progestágenos: progesterona. 
A pregnenolona pode ser convertida a progesterona ou 
andrógenos → testosterona é convertida em 
estrógeno pela enzima aromatase. 
Transporte dos Esteroides Sexuais 
- Globulina ligadora de hormônios sexuais (SBHG) se liga 
aos estrógenos e tem sua secreção inibida pela 
progesterona (↓ expressão); 
- Transportina ou CBG, se liga a progesterona; 
* Hormônios proteicos também são produzidos: 
- Inibna: atua no feedback negativo; 
- Ativina: feedback positivo 
O LH faz com que as células da teca coletem o 
colesterol para ser convertido a andrógeno 
(testosterona), que vai para a corrente sanguínea ou 
difundem-se para as células da granulosa, que são mais 
sensíveis a FSH, aumentando a expressão de produção 
de FSH. 
As células da teca convertem a andrógeno pois tem 
menor expressão de enzimas que poderiam converter a 
estrógeno, e as células da granulosa captam mais 
colesterol por causa do LH, produzem apenas estrógeno 
pois tem menor expressão de enzimas capazes de 
converter a andrógeno. 
No momento pré-ovulatório, ocorre pico de estrógeno e 
progesterona e, nesse momento, a hipófise deixa de 
responder por feedback negativo e passa a responder 
por feedback positivo, fazendo com que ainda mais LH e 
FSH sejam produzidos, e volta para o feedback negativo 
após a ovulação, o que é extremamente importante 
para que a fêmea não volte a ovular. 
 
Retroalimentação Negativa 
1: Via Direta: estrógeno e progesterona inibem 
diretamente; 
2: Via Transsináptica: interage com o neurônio que 
estimula ou inibe a célula que produz GnRH; 
3: Via Glial: E2 e P4 interagem com as células da glia. 
 
Estigma: protuberância formada no ovário, 
resultante da liberação do ovócito. 
Retroalimentação Positiva 
Acontece apenas de forma transsináptica. 
Ações dos Esteróides Sexuais 
Desenvolvimento do sistema reprodutor e de suas 
características secundárias; efeito protetor do sistema 
cardiovascular e renal, o estrógeno tem potente efeito 
hipertensivo (diminui a retenção de sódio e água); 
diminuição do colesterol e triglicerídeos livres; aumento 
do HDL; cessa o crescimento vertical e aumenta a 
deposição de matriz óssea; melhora dos processos 
cognitivos; abertura do colo uterino; e a P4 bloqueia 
receptores de ocitocina (dentre outras coisas, evita a 
contração da parede do útero e assim a expulsão do 
feto).

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