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RESUMO PROVA DOR - Semiotécnica de cefaleia e sinais de alarme

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REVISÃO PROVA DOR Hyana Morato 
1 
UNIME 2021 
semiotécnica da cefaleia
Para ter um diagnóstico de cefaleia, depende da historia 
clinica, do exame clinico, exame neurológico e exames 
complementares. 
 
anamnese: 
 
 Idade do paciente 
 Presença de aura ou pródromos (sinais que 
antecedem a doença) 
 Caráter da dor (aperto, pressão ou latejante) 
 Intensidade da dor: 
- Leve: não atrapalha nas atividade de vida rotineiras; 
-Moderada: dor mais intensa, que atrapalha as atividade 
rotineiras, mas não impede a realização; 
- Forte: dor que impede o indivíduo de continuar 
fazendo as ativadas. 
- você pode também aplicar as escalas de dor. 
 Momento e circunstancias da instalação da dor 
 Horário e velocidade de inicio 
 Quanto tempo a cefaleia leva para atingir sua 
intensidade máxima 
 Duração do episodio de dor 
- Quanto tempo o paciente possui a dor, idade de inicio 
da dor, se a dor é continua ou episódica, duração de 
cada episodio, frequência desses episódios (crises) e 
como ela se inicia (súbito ou insidioso). 
 Localização 
- definir se a dor é bilateral, unilateral, retro-orbital, 
occiptal, cervical ou localização mais especifica. 
- ver se a dor é sempre no mesmo lugar ou se muda. 
 Irradiação 
 Frequência 
 Numero de dias com cefaleia por mês 
 Se há sintomas neurológicos associados 
- Avaliar se a luz, barulho ou cheiros pioram ou 
atrapalham o paciente durante a dor. 
- perguntar se há outros sintomas, como ex: náuseas, 
vômitos, congestão nasal, lacrimejamento, olho 
vermelho, perda de força, parestesia, febre, tosse... 
 Progressão dos sintomas 
 Fatores de melhora ou piora. 
- investigar tem tem sintomas desencadeantes, como: 
estrese, privação do sono, jejum prolongado, álcool, 
cafeína, período menstrual, uso de medicamentos... 
 Fatores desencadeantes 
- ex: se o paciente come lago e tem dor de cabeça 
 Alterações recente de visão 
 Traumatismo recente 
 Abuso de analgésicos ou cafeína 
- investigar se o paciente faz uso de algum ou mais de 
um analgésico 
 Historia familiar de cefaleia 
Hábitos de vida: 
 Relação da cefaleia com o sono 
 Ocupação do paciente 
 Estado de saúde geral do paciente 
 Mudanças no estilo de vida 
 Mudanças no trabalho 
 Mudanças nos métodos contraceptivos 
 Problemas emocionais 
 Impacto da cefaleia. 
 
exame físico: 
 
 Avaliar pressão arterial e frequência cardíaca 
 Oroscopia, otoscopia e avaliação dos seios da face na 
presença de sintomas associados 
 Palpação de cabeça e pescoço, pra ver se tem: 
hipertonia muscular cervical ou pontos dolorosos. 
 Palpação da articulação temperomandibular (ATM) 
 Exames neurológicos – ver o estado mental; nível de 
consciência. 
- Usar a escala de Gasglow 
- nível da consciência normal, deprimida ou hiperalerta 
 Exame dos pares cranianos: 
- (I) Olfatório 
- (II) Optico: acuidade visual e campo visual 
- (III e IV) REFLEXO PUPILAR 
- (V) Trigemeo: sensibilidade facial, reflexo corneano, 
teste motor facial e simetria. 
 Exame motor: prova dedo-nariz. 
 Exame sensorial: Romberg 
 Avaliar os reflexos: Babinski 
 Sinais de irritação meníngea: a rigidez de nuca pode 
estar associada à meningite ou hemorragia 
subaracnóidea. 
- meningismo: tríade – rigidez na nuca, fotofobia e 
cefaleia. 
 
Se tiver alguma coisa alterada no exame físico, vai levar 
mais para cefaleias secundárias  porque nas cefaleias 
primárias, todo exame físico e neurológico estará 
NORMAL. 
 
Teste de Romberg 
 
O paciente é colocado em posição ortostática, com os 
calcanhares unidos e pontas dos pés separados em 30°, 
REVISÃO PROVA DOR Hyana Morato 
2 
UNIME 2021 
cabeça reta, braços ao longo do corpo na posição 
anatômica, olhos fechados (para inibir a visão) durante 
um minuto. O exame é considerado alterado se houver 
queda. 
O teste é considerado positivo quando o paciente 
apresenta oscilação ou queda ao fechar os olhos, ou 
piora do desequilíbrio já existente de olhos abertos. 
 
Sinal De Babinski 
 
Sinal de Babinski refere-se ao sinal do reflexo plantar 
patológico, quando há a extensão do hálux (1º dedo do 
pé). A presença do reflexo (extensão do hálux) é uma 
reação normal em crianças até 1 ano de idade. Em 
adultos indica lesão neurológica. 
 
 
Cefaleia primária: 
 
São as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos 
exames clínicos ou laboratoriais usuais.  é uma dor 
que não tem uma causa subjacente. 
1. Migrânea – enxaqueca 
2. Cefaleia do tipo tensional 
3. Cefaleia em Salvas 
4. Cefaleia crônica diária. 
 
Cefaleia secundária: 
São as provocadas por doenças demonstráveis pelos 
exames clínicos ou laboratoriais. 
- A dor é consequência de uma condição sistêmica ou 
neurológica (ex: cefaleia atribuída a infecção sistêmica, 
cefaleia atribuída a meningite e cefaleia atribuída a 
neoplasia intracraniana). 
Sinais de alerta – red flags: 
 O exame físico e neurológico na cefaleia primária 
vai ser normal. 
 O que vai ajudar na anamnese e no exame físico, 
são os SINAIS DE ALARME ou redflags. 
 Eles são sinais de alerta que vão chamar a atenção 
para um EVENTENTO POTENCIALMENTE GRAVE, ou 
seja, uma cefaleia segundaria. 
 E quando houver sinais de alarme, vai solicitar os 
EXAMES COMPLEMENTARES. 
 
RED FLAGS: 
S - sistemico Sinais ou sintomas sistêmicos – 
febre, perda ponderal, toxemia, 
rigidez de nuca, rash cutâneo... 
N - neurologico Exame neurológico alterado – 
presença de déficits neurológicos 
focais, edema de papila, convulsão... 
- alteração no nível da consciência e 
comportamento 
O – inicio tardio Cefaleia que surgiu após os 50 anos 
O - Instalação “a pior dor de cabeça da vida”, ou 
aquela cefaleia que acorda o 
paciente durante o sono, cefaleia de 
inicio súbito. 
P - Padrao Mudança de padrão da dor, da 
cefaleia. – cefaleia com 
características diferentes das 
anteriores. 
 
 Se ele estiver presente, investigar como cefaleia 
secundária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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