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ESTUDO DIRIGIDO_SAUDE DO ADULTO_N1

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FACULDADE DAS METROPOLITANAS UNIDAS 
 
 
 
 
 
SAÚDE DO ADULTO 
 
 
 
 
ESTUDO DIRIGIDO- N1 
 
 
 
 
 
LUANA FÁTIMA DOS SANTOS CLEMENTE 
 
 
 
 
REGISTRO ACADÊMICO: 3456546 
 
 
 
 
 
1. Quais as diferenças entre morbidade e mortalidade? 
Mortalidade - Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se 
ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo. 
Morbidade – Variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se 
ao conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de 
tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à 
saúde em uma população exposta. 
 
2. Quais as definições de emergência e urgência? 
 Emergência: Constatação médica de condições de agravo a saúde que 
impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo, portanto, 
tratamento médico imediato. 
Urgência: Ocorrência imprevista de agravo a saúde como ou sem risco 
potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. 
 
3. Por que o enfermeiro deve conhecer as causas de morbidade e 
mortalidade? 
Porque este conhecimento é o instrumento que permitirá ao enfermeiro: 
conhecer a situação de saúde da comunidade; conhecer os fatores causais 
determinantes do mecanismo de produção das enfermidades; identificar os 
grupos mais sujeitos aos riscos e as áreas prioritárias de ação; orientar e 
colaborar no planejamento e na adoção de decisões; colaborar e participar na 
avaliação do processo de controle das enfermidades e gerar conhecimento 
facilitando a compreensão de saúde como um todo e conhecer o contexto no 
qual se geram e explicam os fenômenos de saúde. 
 
4. O que são as doenças crônicas não transmissíveis e qual sua 
importância no cenário atual da saúde? 
As doenças crônicas não transmissíveis geralmente são o resultado de 
diversos fatores como os genéticos, ambientais, fisiológicos e até mesmo 
comportamentais, ou seja, de acordo com o estilo de vida da pessoa. Nesse 
último sentido, podemos pontuar como super fatores de risco o uso de drogas e 
dependentes químicos, como o cigarro e álcool. 
 
As DCNTs podem ser agrupadas em duas categorias: 
 
- Congênitas: condições com as quais o indivíduo nasce ou que surgem nos 
primeiros meses após o nascimento. Exemplos são as cardiopatias congênitas, 
fenilcetonúria e espinha bífida; 
- Não congênitas ou infecciosas: estas, por outro lado, são comumente 
originárias de organismos invasores. Nesse caso, é como se hospedeiro 
(corpo) e invasor (infecção) chegassem a um equilíbrio temporário. Seu 
tratamento é lento e às vezes inexistente. 
 
As DCNT representam um conjunto de condições que requerem 
esforços contínuos, sustentáveis e de longo prazo para a área da saúde. Assim, 
as tradicionais soluções seletivas e focais, consagradas no combate às doenças 
infecciosas, devem ceder lugar a estratégias abrangentes e duradouras, que 
afetem e reflitam a estrutura e a pesquisa nos serviços e sistemas de saúde e 
as necessidades reais da população. 
Por exemplo: 
Incrementos na disponibilidade de recursos para os sistemas de saúde como um 
todo e para as DCNT em particular 
 - Ampliar taxações com resultado específico para a saúde (exemplo: taxação do 
tabaco) 
- Fortalecer a prevenção, com especial ênfase na introdução e fortalecimento da 
Atenção Primária à Saúde nos sistemas de saúde 
 - Desenvolver ações de integração intra e extrassetorial, incentivando a 
concepção de linhas de cuidados contínuos 
 - Construir sinergias entre programas já existentes e o controle das DCNT, por 
exemplo, na área materna, infantil, doenças transmissíveis e outras 
- Desenvolver abordagens integrativas e por ciclos de vida na prevenção e no 
controle das DCNT 
- Desenvolver e fortalecer conteúdos e habilidades de interesse para as DCNT, 
mediante incentivos, visando a força de trabalho em saúde. 
 
5. Qual o conceito de síndrome metabólica? 
A síndrome metabólica ou plurimetabólica, chamada anteriormente de 
síndrome X, é caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças 
cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares 
periféricas e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina, o 
que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio. 
 
6. Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento das 
complicações da 
Obesidade: a obesidade passou a ser muito mais do que o simples acúmulo de 
gordura corporal, pois a comunidade científica já sabe que a obesidade 
representa o acúmulo de um tecido vivo (tecido adiposo), dinâmico e capaz de 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/infarto-do-miocardio/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/avc-acidente-vascular-cerebral-ou-derrame/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/diabetes/
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/pancreas/
secretar substâncias químicas (adipocinas) que podem atuar em diversos sítios 
e interferir em toda a fisiologia do organismo. Interferindo em órgãos e sistemas, 
os produtos do tecido adiposo ativam processos inflamatórios silenciosos, mas 
com resultados devastadores para a homeostasia do organismo. 
Dislipidemia: presença de níveis elevados de lipídios, ou seja, gorduras no 
sangue. Quando estes níveis ficam elevados, é possível que placas de gordura 
se formem e se acumulem nas artérias, o que pode levar à obstrução parcial ou 
total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro. As dislipidemias 
podem ser manifestadas pelos seguintes fatores: 
 
- Níveis elevados de colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim); 
- Níveis baixos de colesterol HDL (conhecido como colesterol bom); 
- Níveis elevados de triglicérides. 
 
Hipertensão: A fisiopatologia da hipertensão arterial, bem como o surgimento 
das crises hipertensivas se deve ao aumento abrupto da resistência vascular. 
Quando a pressão arterial média ultrapassa os valores limites da autorregulação 
o cérebro extrai mais oxigênio para compensar a redução do fluxo cerebral. 
 
 Em indivíduos normais a circulação cerebral pode tolerar rápidas 
reduções da pressão arterial, porém em pacientes hipertensos, idosos e 
portadores de doenças cerebrovasculares estes mecanismos regulatórios têm 
respostas mais lentas às variações da pressão arterial. 
 
Diabetes: O DM pode ser causado por dois mecanismos principais: deficiência 
na produção ou ação da insulina, sendo classificado em dois grupos principais 
de acordo com a causa, o tipo 1 e o tipo 2, respectivamente. 
DM tipo 1 
No DM tipo 1, a deficiência na produção da insulina possui dois mecanismos já 
estabelecidos: 
- Autoimune (1A): Possui autoanticorpos (Anti-Ilhota, anti-GAD, anti-IA-2) 
identificados como marcadores da doença autoimune, que muitas vezes 
aparecem nos exames antes mesmo das manifestações clínicas. 
- Idiopática (1B): Não possui marcadores de doença autoimune, não sendo 
identificada a sua causa. 
Ambos levam a destruição gradual das células pancreáticas. 
Infecções virais e exposição a antígenos vem sendo associadas, por 
mimetismo molecular, que em indivíduos com predisposição genética, pode 
desencadear o processo autoimune. 
No DM tipo 2, há resistência à insulina nas células, que gera um 
aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de compensar o déficit 
em sua ação. Inicialmente, por conta disso, há um hiperinsulinismo, sendo 
representada clinicamente pela acantose. 
A manutenção deste quadro, causa uma exaustão das células β 
pancreáticas, explicando parcialmente o déficit na secreção da insulina nestes 
pacientes, quando a doença já está avançada. 
O hipoinsulinismo relativo, devido a produção insuficiente para a alta 
demanda sistêmica, não consegue manter os níveis glicêmicos normais e, 
portanto, há uma hiperglicemia persistente. 
Outras causas de hipoinsulinismo são descritas, sendo elas 
a hipossensibilidade das células pancreáticasà glicose, devido a baixa 
expressão do GLUT2 e deficiência de incretinas, sendo a causa de ambas ainda 
desconhecida. 
7. Como pode ser definido o paciente crítico? 
 Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de 
perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele 
em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições 
relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, 
gineco-obstétrico ou em saúde mental. 
 
8. O que é um departamento de emergência e quais os recursos 
necessários para seu funcionamento? 
O departamento, serviço ou setor de emergência ou urgência é a zona 
num hospital ou unidade de cuidados primários que presta o tratamento inicial 
de um largo espectro de doenças, algumas das quais podem ser ameaçadoras 
à vida, requerendo intervenção imediata. 
Estrutura mínima para o seu funcionamento: 
- Radiologia; Laboratório; Equipamentos para atenção às urgências e 
emergências; Leitos de observação de 6 a 24 horas; Acesso a transporte 
adequado; ECG; Ligação com a rede hospitalar por intermédio do SAMU e 
Central de Regulação. 
 
9. O que é e para que serve um sistema de triagem? 
Triagem é o processo pelo qual se determina a prioridade do tratamento 
de pacientes com base na gravidade do seu estado. Este 
processo raciona eficientemente os cuidados quando os recursos são 
insuficientes para tratar todos os pacientes de imediato. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hospital
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cuidados_prim%C3%A1rios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Racionamento
 
10. Quais são os fundamentos avaliados pela classificação de risco? 
Fundamenta-se em 3 variáveis: 
1. Gravidade (risco) 
2. Recurso necessário 
3. Tempo de resposta 
 
11. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no 
protocolo do humaniza SUS e como acontece o atendimento após cada 
nível de prioridade. 
O protocolo humaniza SUS foi proposto pela portaria 2048/2002 para 
melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram a Porta de 
Urgência/Emergência garantindo atendimento resolutivo e humanizado. 
Realizado por profissional de nível superior com treinamento específico, avalia o 
grau de urgência colocando-os em ordem de prioridade de atendimento. Avalia 
em 4 níveis de cores: 
Vermelho: Emergência (atendimento médico imediato) 
Amarelo: Urgência (atendimento médico) 
Verde: Pouco urgente (encaminhamento para especialidades) 
Azul: Não urgente (agendamento em UBS/PSF) 
 
12. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no 
protocolo de Manchester e como acontece o atendimento após cada nível 
de prioridade. 
O protocolo de Manchester é um sistema de triagem, a simples técnica 
consiste em classificar os pacientes que chegam até o hospital em 5 níveis e 
para realizar essa classificação o método utiliza 5 cores: 
Vermelho: Emergência (0 min) risco imediato de vida; 
Laranja: Muito urgente (10 min) risco a vida (atendimento o quanto antes) 
Amarelo: Urgente (60 min) não é emergente (mas precisa passar logo) 
Verde: Pouco urgente (1h20min) caso menos grave (pode aguardar) 
Azul: Não urgente (2h40min) caso simples (pode aguardar) 
 
13. Cite os fatores de risco para doença cardiovascular 
Falta de atividade física, sedentarismo, tabagismo, níveis elevados de 
colesterol e triglicerídeos, diabetes, período prolongados de tensão, frustação ou 
hostilidade, idade (a incidência aumenta dos 30 anos), sexo masculino e uso de 
contraceptivo oral por mulheres com mais de 40 anos. 
 
14. Quais são os tipos de angina e qual a diferença entre elas? 
Angina instável ou IAM s/ supra= (angina pré-infarto ou crescente) aumento 
progressivo na frequência, intensidade e duração das crises anginosas. 
Angina estável= previsível acontece ao esforço e á aliviada pelo repouso. 
 
15. O que caracteriza o infarto agudo do miocárdio, explique o mecanismo 
fisiopatológico envolvido 
É resultante da ruptura de uma placa aterosclerótica instável, 
desencadeando a formação de trombose como consequência a suboclusão da 
artéria coronária, o qual reduz de forma crítica o a oferta de O², ocasionando 
uma necrose do músculo cardíaco. 
 
16. Como pode ser feito o diagnostico diferencial do IAM? 
- Histórico e manifestação clínica de dor; 
- ECG; 
- Marcadores de lesão cardíaca; 
- Teste de esforço. 
 
17. Quais são os tratamentos para o IAM 
Farmacológicos: Nitroglicerina; bloqueadores beta-adrenérgicos; 
antagonistas/bloqueadores do íon cálcio. 
 
Angioplastia e controle dos fatores de risco. 
 
18. Discuta os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de IAM 
- Aliviar a dor precordial: administração de medicamentos; 
- Ofertar oxigênio: 2 a 4L/min; 
- Avaliar SSVV a cada 2 horas nas primeiras 72 horas pós IAM; 
- Repouso absoluto nas primeiras 72h pós-infarto; 
- Monitorar temperatura da pele, perfusão periférica e pulsos; 
- Monitorar função renal; 
- Promover alívio da ansiedade: estimular verbalização de sentimentos e 
dúvidas, estabelecer relação terapêutica e mantê-lo informado. 
 
19. Qual o quadro clínico associado a cada uma das quatro classificações 
de Killip, utilizada no IAM 
A classificação de Killip é um sistema de pontuação para avaliar 
mortalidade nos primeiros 30 dias. Os pacientes são assim classificados, de 
acordo com a classe de Killip: 
Classe I de Killip inclui os que não têm sinais de insuficiência cardíaca; 
Classe II de Killip inclui indivíduos com estertores crepitantes em 50% ou menos 
nos pulmões, um galope de 3ª bulha; 
Classe III de Killip descreve indivíduos com franco edema agudo de pulmão; 
Classe IV de Killip descreve indivíduos em choque cardiogênico ou hipotensão 
(pressão arterial sistólica). 
 
20. Cite quais são e explique o aparecimento das enzimas e marcadores 
cardíacos 
Enzimas, isoenzimas e proteínas marcadoras de lesão miocárdica: 
CPK- lesão muscular 
CKMB- lesão muscular cardíaca 
TGO- enzima intracelular 
DHL- atividade anaeróbica 
Troponina- proteína presente no miócito que participa fisiologicamente na 
contratilidade cardíaca. 
 
21. Quais as manifestações clínicas do IAM? 
- Dor compressiva intensa súbita; 
- Padrão de irradiação (braço esquerdo, mandíbula e costas) 
- Náuseas; 
- Vômitos; 
- Transpiração profusa; 
- Dispneia; 
- Tontura; 
- Aumento FC e PAZ. 
 
22. O que são e quais os cuidados relacionados a 
Angioplastia: é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo do coração, 
realizado por meio de uma punção na pele com o uso de catéteres e próteses 
endovasculares, que realizam a desobstrução das artérias coronárias. Este 
processo permite que as artérias coronárias voltem ao seu funcionamento 
regular, possibilitando que o coração receba maior fluxo de sangue e continue 
trabalhando normalmente. 
Após a angioplastia o paciente é monitorado 24hrs, a fim de reduzir 
riscos como: hemorragia e infecções. Após as 24hrs pode retornar para casa 
com a recomendação de evitar esforços, subir escadas e pegar pesos. 
 Stent: é uma pequena prótese inserida no interior de uma artéria para 
desobstruir o fluxo sanguíneo, reduzindo o risco de ataques cardíacos e outros 
males do coração. 
Recomendação de evitar exercícios vigorosos ou levantar pesos acima 
de 10 kg nas primeiras 2 semanas da angioplastia com stent. 
Cateterismo cardíaco: é um exame complementar para avaliar e confirmar uma 
insuficiência coronariana. Em geral, as suspeitas de doença arterial coronariana 
(DAC), doenças das válvulas cardíacas, dos vasos pulmonares ou da artéria 
aorta são indicativas para a realização do exame. Além disso, é amplamente 
usado para determinar a necessidade de tratamento por outros procedimentos. 
Entre eles, angioplastia coronariana, revascularização do miocárdio ou correção 
de cardiopatias congênitas. 
Após a realização do exame, o paciente deve permanecer em repouso 
absoluto. Nesseperíodo, de quatro a seis horas, ele permanece na unidade de 
recuperação. Em geral, nas primeiras duas horas, são monitoradas as 
frequências cardíaca e respiratória e a pressão arterial. 
Durante o repouso, o paciente receberá soro e líquidos por via oral para 
facilitar a eliminação do contraste do organismo. 
 
23. O que é a Insuficiência cardíaca? 
É a incapacidade do coração em adequar suas ejeções às necessidades 
metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de 
enchimento. 
 
 
 
24. Quais as principais diferenças nas manifestações clínicas da IC direita 
e IC esquerda? 
IC direita IC esquerda 
Mais comum 
Congestão pulmonar: dispnéia, 
estertores creptantes, EAP 
Congestão venosa sistêmica: estase 
jugular, hepatomegalia, edema 
periférico 
Sistólica Diastólica 
- Cardiomegalia 
- Redução da FAVE (<58%) 
- Alteração de relaxamento de VE 
- Área cardíaca de FE normais ou 
quase normais 
Crônico Agudo 
Tempo para remodelamento de 
mecanismos adaptativos e 
remodelamento ventricular – 
sintomas mais tolerados 
Quadro instalado rapidamente, 
manifestações mais intensas 
 
25. Quais são os fatores de risco para a insuficiência cardíaca? 
- Infarto agudo do miocárdio; 
- Idade; 
- Hipertensão; 
- Diabetes Mellitus; 
 - Valvulopatia; 
- Obesidade; 
- Dislipidemia; 
- Doença de Chagas. 
26. Quais são os estágios e classificação da Insuficiência cardíaca? 
A insuficiência cardíaca pode ser classificada em 
quatro estágios principais (A, B, C e D): 
 
Estágio A 
 
Inclui pacientes sob risco de desenvolver insuficiência cardíaca, mas ainda sem 
doença estrutural perceptível e sem sintomas atribuíveis à insuficiência cardíaca. 
 
Estágio B 
 
Pacientes que adquiriram lesão estrutural cardíaca, mas ainda sem sintomas 
atribuíveis à insuficiência cardíaca. 
 
 
 
 
Estágio C 
 
Pacientes com lesão estrutural cardíaca e sintomas atuais ou pregressos de 
insuficiência cardíaca. 
 
Estágio D 
 
Pacientes com sintomas refratários ao tratamento convencional, e que requerem 
intervenções especializadas ou cuidados paliativos. 
 
27. O que representa a classe funcional da insuficiência cardíaca? 
A New York Heart Association que enfoca a condição funcional e 
classifica o cardiopata em classes funcionais, que vai da classe I até a classe IV. 
 
28. Qual os objetivos terapêuticos do tratamento da ICC? 
Atualmente, o principal objetivo do tratamento da insuficiência 
cardíaca é atuar no bloqueio e atenuação dos sintomas debilitantes da doença, 
para que os pacientes possam viver por mais tempo e com mais autonomia. 
Visa melhorar a força e a eficiência da contração do miocárdio e eliminar 
o excesso de líquidos do organismo. 
 
29. Quais os cuidados de enfermagem na assistência de um paciente com 
ICC descompensada? 
- Avaliação dos efeitos da terapêutica- melhoria da eficiência cardíaca: redução 
das necessidades metabólicas do corpo repouso. 
- Realizar balanço hídrico 
- Avaliação do nível de consciência 
- Exames físicos: ausculta, FC, sudorese, inquietude e fadiga 
- Aliviar ansiedade 
- Restrição hídrica 
- Avaliação edema: peso jejum e circunferência abdominal 
- Dieta hipossódica 
 
30. Explique como ocorre o edema agudo de pulmão, seus sintomas e 
tratamentos. 
O edema agudo de pulmão é causado por insuficiência cardíaca, infarto 
agudo do miocárdio, Arritmias, IRC/IRA e HAS. É uma emergência médica 
causada pelo extravasamento de água dos vasos sanguíneos para o tecido 
pulmonar, tornando a respiração difícil. Na prática, um paciente com EAP tem os 
seus alvéolos cheios de água e comporta-se como se estivesse se afogando. 
O primeiro passo no tratamento do edema pulmonar agudo é fornecer 
oxigênio ao paciente. Geralmente o paciente chega ao serviço de urgência em 
hipoxemia, ou seja, com baixos níveis de oxigenação do sangue. Em alguns 
casos o edema pulmonar é tão grave e a oxigenação tão baixa, que o paciente 
precisa ser intubado e acoplado a um ventilador mecânico para não falecer. 
O objetivo do tratamento é retirar água do pulmão. Se o paciente urina, 
diuréticos são administrados por via venosa para terem rápida ação. Baixar a 
pressão arterial também é importante para facilitar o trabalho do coração, por 
isso, vasodilatadores também costumam ser usados. 
Se o paciente não urina ou não responde adequadamente aos diuréticos, 
a opção é a hemodiálise de urgência, um método capaz de remover até mais de 
um litro de água dos pulmões em apenas 20-30 minutos. 
31. Qual o quadro clínico característico do EAP? 
Os sinais e sintomas característicos são dispnéia intensa, ortopnéia, 
tosse, escarro cor de rosa e espumoso. Em geral o paciente apresenta-se 
ansioso, agitado,sentado com membros inferiores pendentes e utilizando 
intensamente a musculatura respiratória acessória. Há dilatação das asas do 
nariz, retração intercostal e da fossa supraclavicular. A pele e as mucosas 
tornam-se frias, acinzentadas, às vezes pálidas e cianóticas, com sudorese fria 
sistêmica. Pode haver referência de dor subesternal irradiada para o pescoço, 
mandíbula ou face medial do braço esquerdo em casos de isquemia miocárdica 
ou IAM. 
No exame físico, pode-se constatartaquicardia, ritmo de galope, 
B2hiperfonética, pressão arterial elevada ou baixa (IAM, choque cardiogênico), 
estertores subcreptantes inicialmente nas bases, tornando-se difusos com a 
evolução do quadro. Roncos e sibilos difusos indicam quase sempre 
broncoespasmo secundário. 
O quadro clínico agrava-se progressivamente, culminando com 
insuficiência respiratória, hipoventilação, confusão mental e morte por 
hipoxemia. 
32. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente em EAP? 
- Monitorização cardíaca; 
- Coleta de gasometria arterial; 
- Instalar máscara de oxigênio ou CPAP; 
- Avaliar nível de consciência (padrão e frequência respiratórios); 
- Perfusão periférica; 
- Posicionar o paciente sentado com MMII pendentes; 
- Oferecer apoio emocional e estimular a verbalização de sentimentos para 
diminuir a ansiedade. 
33. Quando e indicado a cirurgia de revascularização do miocárdio? 
Ela é indicada em situações em que existem obstruções (entupimentos) 
importantes nas artérias do coração, conhecidas como artérias coronárias., 
34. Como é a preparação para uma cirurgia de revascularização do 
miocárdio? 
Se o procedimento for eletivo, o paciente poderá fazer os exames pré-
operatórios sem estar internado e internar na véspera ou no dia da cirurgia. 
Normalmente, suspendem-se as drogas que possam influenciar a coagulação, 
como aspirina, clopidogrel e anticoagulantes. 
Quando se trata de um procedimento de urgência, o paciente é 
preparado durante a própria internação. 
35. Discuta, brevemente, como deve ser a assistência de enfermagem no 
centro cirúrgico 
Instrumentação: responsável por dar apoio ao médico cirurgião com os 
instrumentais. 
Circulantes: ajuda com a esterilização das roupas utilizadas pela equipe de 
cirurgia e armazena biópsias no local correto para o envio ao setor de análises, 
além de seguir orientações médicas, quando necessário. 
Por fim, no pós-operatório, o enfermeiro realiza o acompanhamento da 
recuperação do paciente até o momento de sua liberação médica. Além disso, 
ele é responsável por manter o prontuário do paciente atualizado. 
Além de dar suporte ao paciente, o enfermeiro também cuida do centro 
cirúrgico como um todo. É ele o responsável por certificar que a sala de operação 
esteja preparada, esterilizada e com todo o instrumental necessário disponível 
para a realização do procedimento. O enfermeiro ainda atua no cuidado do leito 
no qual o paciente será acomodado, avaliando sua limpeza e esterilização tanto 
no pré, quanto no pós-operatório. 
36. O que deve ser observado e quais os cuidados de enfermagem no pós-
operatório de cirurgia cardíaca? 
Manutenção do débito cardíaco, da integridade tecidual, do equilíbrio 
hidroeletrolítico e da oxigenação. Para cada um desses itens, temos cuidadosespecíficos, tais como: monitorização cardíaca; balanço hídrico; administração 
de hemoderivados; mudanças de decúbito; uso de curativos protetores; avaliar 
as condições da pele; observar necessidade de reposição hídrica; coletar e 
avaliar exames laboratoriais; oferecer oxigenoterapia conforme necessidade, e 
outros. 
Destacam-se também como cuidados relacionados à prevenção e 
controle de infecção, da dor e apoio psicológico, como: realizar lavagem das 
mãos, usar equipamentos de proteção individual, observar sinais de infecção em 
dispositivos invasivos, observar fácies de dor, administrar medicamentos e 
suporte religioso.

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