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GABRIELLA PACHECO – MED102 03/03/2020 EMBRIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO TUBO DIGESTIVO MÉDIO → Duodeno distal à abertura do ducto biliar; → Jejuno; → Íleo; → Ceco; → Apêndice; → Colo ascendente; → Metade direita a dois terços do colo transverso. O embrião, durante toda embriologia, bebe o líquido amniótico, que vai sair uma parte pela urina e uma parte atravessa todo o tubo digestivo e sai na cloaca como mecônio (fezes do embrião), que cai na cavidade amniótica e a membrana amniótica filtra esse líquido amniótico. Se houver uma estenose ou uma atresia, esse líquido amniótico, que o embrião vai beber, não vai se transformar em mecônio. Outro problema também é se ele bebe e não faz o caminho todo, o líquido amniótico se acumula. Isso diminui a sua ingestão. Somatopleura vai formar a parede anterior do abdômen. Herniação da Alça do Intestino Médio: No início da sexta semana, o tubo digestivo, que era reto, começa a crescer muito e não cabe mais dentro do embrião (a escassez de espaço é causada pelo fígado volumoso e rins), então é jogado para dentro do pedúnculo embrionário (cordão umbilical). Quando o embrião cresce, as alças retornam até a décima semana. GABRIELLA PACHECO – MED102 Rotação da Alça do Intestino Médio: A alça do intestino médio gira 90 graus no sentido anti-horário ao redor do eixo da artéria mesentérica superior enquanto está no cordão umbilical (11-13B e C). Essa rotação traz a porção cranial (intestino delgado) da alça para a direita e a porção caudal (intestino grosso) para a esquerda. Durante a rotação, a porção cranial se alonga e forma as alças intestinais (jejuno e íleo primitivos). Retração das Alças Intestinais: Os intestinos retornam ao abdômen durante a décima semana. Não se sabe o que faz com que o intestino retorne, entretanto, o alargamento da cavidade abdominal e a relativa diminuição no tamanho do fígado e dos rins são fatores importantes. O intestino delgado (formado a partir da porção cranial) retorna primeiro e ocupa a parte central do abdome. Durante o retorno, ele sofre uma rotação adicional de 180 graus no sentido anti-horário (11-13C e D1). O colo descendente e o colo sigmoide se movem para o lado direito do abdome. O colo ascendente se torna reconhecível com o alongamento da parede abdominal posterior (11-13E). Fixação dos Intestinos: Ceco e Apêndice A dilatação cecal (primórdio do ceco e do apêndice) aparece na sexta semana como uma elevação na margem antimesentérica do ramo caudal da alça do intestino médio (11-16A a C; 11-13C e E). O ápice do divertículo cecal não cresce tão rapidamente quanto o restante dele; consequentemente, o apêndice, inicialmente, é uma pequena bolsa ou saco abrindo do ceco (11-16B). GABRIELLA PACHECO – MED102 O apêndice aumenta rapidamente em comprimento, de modo que ao nascimento é um tubo relativamente longo surgindo da extremidade distal do ceco (11-16D e E). Após o nascimento, o crescimento desigual das paredes do ceco faz com que o apêndice se posicione em seu lado medial. Há variações anatômicas na posição do apêndice. À medida que o colo ascendente se alonga, o apêndice pode: Passar posteriormente ao ceco ➸ Apêndice Retrocecal (64%) Passar posteriormente ao colo ➸ Apêndice Retrocólico Descer ao longo do bordo da pelve ➸ Apêndice Pélvico Tubo Digestivo Posterior → Terço esquerdo da metade do colo transverso; → Colo descendente; → Colo sigmoide; → Reto; → Parte superior do canal anal. *A parte inferior do canal anal vem do ectoderma. Cloaca É uma câmara dentro da qual o intestino posterior e o alantoide desembocam, revestida por endoderma que fica em contato com o ectoderma superficial na membrana cloacal (11-25A e B). Essa membrana é constituída pelo endoderma da cloaca e o ectoderma da fosseta anal (11-25D). A cloaca recebe ventralmente o alantoide, que é um divertículo digitiforme (11-25A). A cloaca é dividida nas partes dorsal e ventral por uma cunha de mesênquima, o septo urorretal, que se desenvolve no ângulo entre o alantoide e o intestino posterior. À medida que o septo cresce em direção à membrana cloacal, ele GABRIELLA PACHECO – MED102 desenvolve extensões bifurcadas que produzem invaginações das paredes laterais da cloaca (11-25B). Essas pregas crescem e se fundem, formando uma partição que divide a cloaca em três partes: o reto, a parte cranial do canal anal e o seio urogenital (11-25D e E). A cloaca tem um papel fundamental no desenvolvimento anorretal. O septo urorretal não se funde com a membrana cloacal; portanto, não existe uma membrana anal. Após a ruptura da membrana cloacal por apoptose, a luz anorretal é temporariamente fechada por um tampão epitelial (que pode ser erroneamente interpretado como a membrana anal). Proliferações mesenquimais produzem elevações da superfície do ectoderma em torno do tampão anal epitelial. A recanalização do canal anorretal ocorre por morte celular apoptótica do tampão anal epitelial, que forma a fosseta anal/proctodeu (11-25E). Essa massa de células epiteliais se decompõe ao final da oitava semana. Canal Anal Os dois terços superiores do canal anal adulto são derivados do intestino posterior, o terço inferior se desenvolve a partir da fosseta anal.
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