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SISTEMA OLFATÓRIO, GUSTATIVO E SOMATOSSENSORIAL

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Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
PROBLEMA 3 
 SISTEMA OLFATÓRIO 
 Detecta moléculas presentes no ar (odorantes); 
 Os odorantes interagem com neurônios receptores 
olfativos no epitélio olfatório 
 Os axônios saem da célula receptoraprojetam-se 
nos neurônios do bulbo olfatório  que enviam 
projeções ao córtex piriforme no lobo temporal 
 É o único sistema sensorial que não possui 
retransmissão talâmica dos receptores primários 
 Porém, a informação olfatória do córtex piriforme 
 é retransmitida para o tálamo no caminho para 
as áreas de associação no neocórtex  onde o 
processamento posterior ocorre assim, o córtex 
piriforme + as áreas associativas são essenciais 
para a apreciação consciente de odorantes 
 
 A percepção dos odorantes pode mudar com a 
concentração deles 
EPITÉLIO OLFATÓRIO E OS NEURÔNIOS RECEPTORES 
OLFATIVOS 
 É no epitélio olfatório (camada de neurônios e 
celulas de suporte) que acontece a transdução 
da informação olfatória 
 A superfície restante é o epitélio respiratório que 
é responsável por manter uma mistura de ar 
inalado apropriada e fornece uma barreira 
imunológica que protege a cavidade nasal de 
agentes irritantes e de infecções. 
 O epitélio olfatório inclui várias celulas, dentre elas, 
a principal é o neurônio receptor olfativo (NRO) 
que são celulas bipolares que originam em sua 
superfície basal um axônio desmielinizado que 
leva a informação olfatória as regiões centrais do 
SNC 
 Na superfície apical os NROs originam um único 
processo que se expande em uma saliência 
arredondada (botão dendrítico)  de onde os 
cílios olfativos se estendem dentro de uma espessa 
camada de muco 
 
 Obs: o muco que reveste a cavidade nasal 
protege os neurônios receptores e as celulas de 
suporte do epitélio olfativo e controla o meio 
iônico dos cílios olfativos 
 Produção do muco: glândulas de Bowman 
 Camada de muco + epitélio com celulas neurais e 
células de suporte = mucosa nasal 
 A localização superficial da mucosa nasal permite 
aos neurônios receptores olfativos um acesso direto 
às moléculas odorantes  consequentemente, 
esses neurônios ficam extremamente expostos a 
poluentes aéreos, alérgenos, microrganismos e 
outras substancias perigosas 
MECANISMOS PROTETIVOS 
 Muco  prende e neutraliza agentes químicos 
perigosos 
 Tanto no epitélio respiratório quanto no epitélio 
olfatório são secretados imunoglobulinas no muco 
 As celulas de suporte contêm enzimas que 
catabolizam substancias orgânicas e outras 
moléculas potencialmente perigosas que entram 
na cavidade nasal 
 Macrófagos na mucosa isolam e removem o 
material nocivo, bem como restos de NRO 
degenerados 
 A transdução começa no epitélio olfatório  com 
a ligação do odorante aos receptores proteicos 
específicos concentrados nas superfícies externa 
dos cílios olfativos  causando uma resposta 
elétrica robusta 
PROTEÍNAS RECEPTORAS DE ODOR 
 Moléculas receptoras olfatórias são homologas à 
grande família dos receptores acoplados à 
proteína G incluindo receptores -adrenérgicos e 
os receptores colinérgicos muscarínicos, bem 
como a rodopsina e as opsinas 
 A especificidade do reconhecimento de 
odorantes e da transdução de sinal olfatório é 
resultado da variedade de moléculas receptoras 
de odor presentes no epitélio nasal 
 Diferentes odores ativam conjuntos de neurônios 
receptores olfativos, molecular e espacialmente 
distintos 
 A diversidade molecular de receptores e a 
diversidade celular de neurônios receptores 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
olfativos  medeiam a capacidade da maioria 
dos sistemas olfatórios em detectar e codificar 
uma ampla gama de odores complexos e novos 
no ambiente 
TRANSDUÇÃO DE SINAIS OLFATÓRIOS 
 
 
 
 
Proteínas restritas ao botão dendrítico e aos cílios o 
que é compatível com a ideia de que a transdução 
ocorre nesses domínios do NRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alguns NRO apresentam intensa seletividade para 
um simples odorante, enquanto outros são 
ativados por várias moléculas diferentes de 
odorantes 
 NRO apresentam limiares diferentes a um odorante 
em particular  ou seja, neurônios que são inativos 
a uma concentração basal de um determinado 
odorante  podem ser ativados quando expostos 
a concentrações maiores do mesmo odorante. 
 Essas características indicam que a percepção de 
odor pode mudar em função de sua [ ] 
 Razões para a resposta olfativa terminar: 
 Substancias odoríferas se difundem para longe; 
enzimas na camada de muco podem hidrolisar as 
substancias 
 Além disso, o AMPc pode ativar outras vias de 
sinalização que encerram o processo de 
transdução. 
 Mesmo na presença continuada de um odorante, 
a intensidade percebida para um odor 
normalmente desaparece uma vez que a 
resposta da célula receptora se adapta a um 
odorante dentro de cerca de 1 minuto 
BULBO OLFATÓRIO 
 Axônios do epitélio olfativo  reúnem-se em um 
grande número de feixes constituindo o nervo 
olfatório (I nervo craniano) cada nervo olfatório 
projeta-se ipsilateralmente para o bulbo olfatório  
que possui um acumulo de glomérulos que se 
situam imediatamente abaixo da superfície do 
bulbo  e são alvos sinápticos dos axônios 
olfatórios primários 
 
 Dentro de cada glomérulo  axônios dos NRO 
fazem contato com os dendritos apicais das 
celulas mitrais  que são os principais neurônios de 
projeção do bulbo olfatório 
 
 Corpos das celulas mitrais estão localizados na 
camada profunda  onde projetam um dendrito 
primário para um único glomérulo  originando 
um elaborado tufo de ramificações  em que 
axônios olfatório primários estabelecem suas 
sinapses 
 Celulas glomerulares  constituem a camada 
mais interna do bulbo olfatório  estabelecem 
sinapses com os dendritos das celulas mitrais  
dentro da camada plexiforme externa 
PROJEÇÕES CENTRAIS DO BULBO OLFATÓRIO 
 Axônios das celulas mitrais  de cada bulbo 
olfatório  formam um feixe  o tracto olfatório 
lateral  que se projeta ao núcleo olfatório 
acessório  ao tubérculo olfatório  aos córtices 
entorrinal, piriforme e amigdala 
Odorantes Proteína 
receptora 
Ligam-se 
Uma proteína 
G olfatória 
especifica 
(Golf) 
Contêm 
A adenilato 
ciclase III 
Que ativa 
a ativação 
de adenilato 
ciclase 
Forma 
AMPc 
Que abre 
canais 
operados por 
nucleotídeos 
cíclicos Permitindo 
a entrada 
de Na+ e 
Ca2+ 
Permitindo a 
despolarização 
do neurônio 
Que é amplificada 
por correntes de Cl- 
ativadas por Ca2+ 
(A concentração 
de Cl- tão 
anormalmente alta 
despolariza) 
E é conduzida dos 
cílios ao cone de 
implantação axonal 
do neurônio olfativo 
Onde os potenciais 
de ação são gerados 
pelos canais de Na+ 
dependentes de 
voltagem 
E transmitidos ao 
bulbo olfatório 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
 Córtex piriforme  situa-se na posição 
ventromedial do lobo temporal (próximo ao 
quiasma optico) 
 A maioria das projeções do tracto olfatório lateral 
são ipsilaterais porém, um conjunto de axônios 
das celulas mitrais cruza a linha mediana 
 Axônios das celulas piramidais do córtex piriforme 
projetam-se a vários núcleos talâmicos e 
hipotalâmicos e também ao hipocampo e à 
amigdala 
 Alguns neurônios do córtex piriforme também 
inervam diretamente uma variedade de áreas no 
neocortex incluindo o córtex orbitofrontal onde 
respostas multimodais a estímulos complexos, em 
particular alimentares, incluem um componente 
olfatório 
 Assim, permite que a percepção olfatória 
influencia comportamentos cognitivos, viscerais, 
emocionais e homeostáticos. 
SISTEMA GUSTATIVO 
 Representa as qualidades químicas e físicas das 
substancias ingeridas 
 Em convergência com os sistemas olfatório e 
trigeminal  o gostoreflete qualidades estéticas 
e nutritivas do alimento indicando se é ou não 
é um alimento seguro pra ser ingerido 
 Uma vez na boca os constituintes químicos dos 
alimentos interagem com receptores nas 
celulas gustatórias  em especializações 
epiteliais na língua  os botões gustativos 
 As celulas gustatórias  transduzem esses estímulos 
 e provem informações sobre a identidade, a 
concentração e a qualidade da substancia 
 Essa informação prepara o sistema 
gastrointestinal para receber o alimento  
promovendo salivação e a deglutição 
 Os receptores somatossensoriais do trigêmeo e de 
outros nervos  transmitem da boca ao tálamo e 
ao córtex somatossensorial  informações sobre 
temperatura e a textura do alimento 
 Receptores gustatórios  são encontrados nos 
botões gustatórios na língua, no palato, na 
epiglote e no esôfago e estabelecem sinapses 
sobre axônios primários  que correm ao longo da 
corda timpânica e dos ramos superiores do nervo 
facial, do ramo lingual do nervo glossofaríngeo e 
do ramo laríngeo superior do nervo vago 
 Os axônios centrais desses neurônios sensoriais 
primários nos seus respectivos gânglios nervosos 
craniais projetam-se às regiões rostral e lateral do 
núcleo do tracto solitário no tronco encefálico  
também conhecido como núcleo gustatório do 
complexo tracto solitário. 
 As terminações do nervo facial estão mais rostrais, 
as do glossofaríngeo, mais intermediárias, e as do 
nervo vago, mais caudais no núcleo gustatório 
 Axônios da parte rostral (gustatória) do núcleo 
solitário projetam-se ao complexo ventral 
posterior do tálamo onde eles terminam na 
metade medial do núcleo ventral posterior 
medial Esse núcleo projeta-se a várias regiões 
do neocórtex incluindo a ínsula anterior no lobo 
temporal e o opérculo do lobo frontal 
 Área neocortical gustatória secundária na porção 
caudal lateral do córtex orbitofrontal onde os 
neurônios respondem a uma combinação de 
estímulos visuais, somatossensoriais, olfatórios e 
gustatórios 
 Projeções recíprocas conectam o núcleo do tracto 
solitário através dos núcleos da ponte ao 
hipotálamo e à amígdala e, supõe-se que essas 
projeções influenciem aspectos afetivos de 
apetite, de saciedade e de outras respostas 
homeostáticas associadas à ingestão 
 
PERCEPÇÃO GUSTATÓRIA 
 A maioria dos estímulos gustatórios é constituído de 
moléculas não voláteis e hidrofílicas solúveis na 
saliva 
 A intensidade do gosto percebida é diretamente 
proporcional à concentração do estimulo 
gustatório  os limiares de concentração para a 
maioria dos estímulos gustatórios são bem altos 
 Estímulos gustatórios são detectados em toda 
superfície da língua em especializações 
receptoras as papilas gustatórias  que são 
protuberâncias cercadas por invaginações locais 
no epitélio lingual que formam a trincheira ou 
vala para concentrar moléculas estimulantes 
gustatórias 
 Há 3 tipos de papilas: 
 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
 Fungiformes: contêm cerca de 25% do total de 
botões gustatórios. São encontradas nos 2/3 
anteriores da lingua 
 Circunvaladas: 50%. São arranjadas como um “V” 
na retaguarda da lingua 
 Foliadas: 25%. Encontradas na porção posterior 
lateral da língua 
 A ponta da língua é mais responsiva a substancias 
que causam a sensação de doce, umami e 
salgado 
 A sensibilidade aos gostos azedo e amargo é mais 
elevada nos lados e na parte posterior 
 
 
BOTÕES GUSTATÓRIOS, CÉLULAS GUSTATÓRIAS, 
RECEPTORES E TRANSDUÇÃO DE SINAL 
 Superfície da língua papilas gustatórias botões 
gustatórios  celulas gustatórias 
 As celulas gustatórias tem um tempo de vida em 
torno de 2 semanas  e são regeneradas a partir 
de celulas basais  que constituem uma 
população local de celulas tronco que são 
mantidas na língua madura 
 
 As células gustatórias estão reunidas em torno de 
uma abertura de 1 mm de diâmetro, no botão 
gustatório, próximo à superfície da língua, 
denominado poro gustatório 
 Essas células em botões gustatórios têm distintos 
domínios apical e basal, refletindo seu caráter 
epitelial. 
 A transdução quimiossensorial é iniciada no 
domínio apical dessas células e os sinais elétricos, 
via potenciais gerados em receptores 
específicos ocorrem no domínio basal 
 Os neurotransmissores liberados nas células 
gustatórias permanecem incertos, mas acredita-se 
que incluem serotonina (azedo e salgado) e ATP 
(doce, umami e amargo). 
 As proteínas receptoras gustatórias e as moléculas 
de sinalização relacionadas estão concentradas 
nas microvilosidades que emergem na superfície 
apical. 
 O domínio basal consiste em especializações 
secretórias que fazem sinapse com axônios 
aferentes primários dos ramos de três nervos 
cranianos: o facial (VII), o glossofaríngeo (IX) e o 
vago (X) 
 Os gostos salgados e azedo são provocados por 
estímulos iônicos, como os íons carregados 
positivamente em sais (como o Na+ do NaCl) ou o 
H+ em ácidos 
SALGADO 
 Provocados por estímulos iônicos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
AZEDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOCE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UMAMI 
 Mesmo processo do doce, exceto pela 
composição do receptor 
 Receptores do umami T1R1 e T1R3 
 
CODIFICAÇÃO NEURAL 
 Hipótese da linha marcada: no inicio do sistema 
gustativo, as celulas receptoras formam linhas 
marcadas de transmissão  apesar dos receptores 
serem seletivamente sensíveis pra determinadas 
classes de estimulo eles podem ser 
grosseiramente ajustados ao estimulo  ou sejam, 
não são muito sensíveis em sua resposta 
 Ademais, axônios gustativos primários são menos 
específicos e a maioria dos neurônios gustativos 
SALGADO Difusão de 
Na+ a favor 
do gradiente 
Despolarização 
Abertura de canais 
de sódio e cálcio 
dependentes de 
voltagem 
Liberação do 
neurotransmissor sobre o 
axônio gustatório aferente 
Entrada de H+ Despolariza 
Levando a ativação 
de canais Na+ 
dependentes de 
voltagem na 
membrana 
basolateral das 
celulas gustatórias 
Levando a 
liberação de 
neurotransmissores 
na membrana 
basal 
Ativando 
canais de 
Ca2+ 
dependentes 
de voltagem 
E a geração de potenciais de ação em 
celulas ganglionares 
Receptor 
T1R2 e T1R3 
Mediada pela 
proteína G 
Ativa a fosfolipase C 
Aumentando a 
produção de IP3 
Abrindo os canais 
de TRPM5 
Mediados 
por PLC2 
Despolarizando as 
celulas gustatórias 
pelo aumento de 
Ca2+ intracelular 
Liberando o neurotransmissor 
na fenda sináptica 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
centrais possuem ampla responsividade  assim, a 
resposta de uma única célula gustativa é 
frequentemente ambígua razoes: 
- Receptor com dois mecanismos de transdução 
diferentes 
- Neurônios do núcleo gustativo recebem sinapses de 
axônios com diferente especificidades gustativas 
- Sinais de receptores gustativos convergem em 
axônios aferentes  combina informações 
 Então como o encéfalo diferencia os sabores? 
- Provável resposta: linhas grosseiramente marcadas e 
um código de população 
- Grande número de neurônios grosseiramente 
específicos: especifica propriedades do sabor 
VIAS CENTRAIS DA GUSTAÇÃO 
 
 
Assim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Assim 
 
 
 
 
O qual 
 
 
E então 
 
 
 
 
 
Assim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROBLEMA 4 
SISTEMA SOMATOSSENSORIAL 
 Grupo de 4 sentidos: 
- Tátil 
- Temperatura 
- Dor 
- Posição do corpo 
 Engloba o tato, a propriocepção, a 
termossensibilidade e nocicepção 
 Classificação: 
 Exteroceptivo: sensibilidade tátil discriminativa  
pele 
 Proprioceptiva: sensibilidade dos músculos e das 
articulações 
 Interoceptiva: receptores ao longo do organismo 
viscerais 
TATO 
 Sensação tátil começa na pele 
 Tipos: 
 Pilosa: compelos 
 Glabra: sem pelos 
 Função: 
 Protege de invasão de microrganismos 
 Evita a evaporação dos fluidos corporais no 
ambiente seco em que vivemos 
 
 Mecanorreceptores: 
 São sensíveis a deformação física flexão e 
estiramento 
 Monitoram o contato com a pele, a dilatação e a 
pressão sanguínea e a tensão nos dentes 
 No centro deles há terminações axônicas não 
mielinizadas com canais iônicos mecanossensiveis, 
ou seja, que dependem do estiramento, 
deformação, pressão ou vibração. 
 Tipos de mecanorreceptores: 
 Corpúsculos de Pacini: localizados na camada 
profunda da derme. São cerca de 2500 
corpúsculos de Pacini nas mãos, com maior 
densidade nos dedos 
 Terminações de Ruffini: encontrados tanto na pele 
pilosa quanto na glabra. São levemente menores 
que os corpusculos de Pacini 
 Corpúsculos de Meissner: são cerca de 1/10 do 
tamanho dos corpusculos de Pacini. Localizados 
entre as papilas dérmicas da pele glabra 
 Discos de Merkel: localizados na epiderme. 
Consistem em uma terminação nervosa e uma 
célula epitelial não nervosa achatada 
Botões gustativos para axônios gustativos primários 
3 nervos cranianos contém axônios gustativos 
primários e levam a informação gustativa para o 
encéfalo 
2/3 anteriores 
da língua: 
nervo facial 
(VII) 
1/3 posterior 
da língua: 
nervo 
glossofaríngeo 
(IX) 
Glote, 
epiglote e 
faringe: nervo 
vago (X) 
Seus axônios gustativos entram no tronco 
encefálico e estabelecem sinapses dentro do 
núcleo gustativo delgado 
É parte do núcleo do trato solitário no bulbo 
As vias gustativas vão divergir a partir desse núcleo 
Experiência do gosto consciente: via tálamo via 
comum para informação sensorial 
Neurônios no núcleo gustativo estabelecem 
sinapses com um grupo de pequenos neurônios do 
núcleo ventral póstero-medial (VPM) 
De onde, irão enviar informações ao córtex gustativo 
primário, localizado na parte posterior da ínsula 
Sendo que, a simples visão ou pensamento de um 
alimento saboroso ativa essa área 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
 Terminações de Krause: situadas nas regiões 
limítrofes entre a pele seca e a mucosa. Ex: ao 
redor dos lábios e nas genitais. 
 Receptores de adaptação rápida 
 Respondem inicialmente de forma rápida, porém, 
param de disparar impulsos rapidamente, mesmo 
que o impulso continue 
 Ex: corpusculos de Meissner e de Pacini 
 Receptores de adaptação lente 
 Geram resposta de menor frequência de disparos 
que mantém durante um estimulo longo 
 Ex: discos de Merkel e terminações de Ruffini 
 Campos sensitivos 
 Pequenos: discos de merkel e corpusculos de 
Meissner  o campo que eles conseguem captar 
os estímulos do meio é pequeno 
 Grandes: corpusculos de Pacini e Ruffini eles 
conseguem captar uma área maior da pele de 
estímulos 
 Pelos  o folículo onde o pelo cresce é inervado 
por terminações nervosas livres que se enrolam 
em torno do folículo ou seguem paralelamente a 
ele assim, o dobramento do pelo causa 
deformação no folículo e em tecidos circunvizinhos 
 levando ao estiramento, inclinação ou 
achatamento das terminações nervosas dessas 
região aumentando ou diminuindo a frequência 
de disparos de potenciais de ação 
 Vibração e o corpúsculo de Pacini 
 Possuem uma capsula em forma de bola de 
futebol americano com cerca de 20 a 70 
camadas de tecido conectivo com terminação 
nervosa situada no centro e quando a capsula é 
comprimida  a energia é transferida a 
terminação sensorial em que a sua membrana 
será deformada  e os canais mecanossensiveis se 
abrem  a corrente flui através dos canais  
gerando um potencial do receptor que é 
despolarizante. 
 Se a despolarização for suficientemente intensa 
o axônio disparará um potencial de ação 
 Se a pressão do estimulo for constante  as 
camadas deslizam sobre as outras  e transferem 
a energia do estimulo de modo que a 
terminação axonal não mantém a deformação da 
membrana  e o potencial do receptor se dissipa 
 Essa capsula em camadas que os torna sensíveis 
de forma especial a estímulos vibratórios de alta 
frequência e quase não responsivo à pressão 
estática. 
 Canais iônios mecanossensíveis 
 Os mecanorreceptores da pele possuem 
terminações sensoriais não mielinizadas e as 
membranas dessas terminações têm canais iônicos 
mecanossensíveis que convertem a forma 
mecânica em uma mudança na corrente iônica 
 Os estímulos mecânicos podem disparar a 
liberação de 2º mensageiros que regulam os 
canais iônicos 
 Discos de Merkel 
 São sensíveis a pressão mais delicadas sobre a pele 
 Possuem um canal mecanossensivel (Piezo2) que 
abre em resposta a pressão despolarizando a 
célula  causando a liberação sináptica de um 
neurotransmissor que excita a terminação 
sensorial que está em contato sináptico que 
também é mecanossensivel  devido a presença 
de um segundo tipo de canal iônico  ativando os 
discos de Merkel e seu axônio associado 
 Discriminação de dois pontos 
 Um receptor que tem pequeno campo sensitivo se 
torna mais preciso, justamente porque nessa área, 
tendo vários receptores desse tipo, vão existir 
muitos campos sensitivos diferentes pra serem 
estimulados 
 Assim, a informação é mais precisa e detalhada 
do que se tivesse um receptor com um grande 
campo sensitivo. 
 Axônios aferentes primários 
 
 Levam informações nervosas dos receptores 
somatossensoriais à medula ou ao tronco 
encefálico 
 Vão entrar na medula através das raízes dorsais 
e os corpos celulares deles estão justamente nos 
gânglios da raiz dorsal 
 Possuem vários diâmetros e o tamanho vai se 
relacionar com o tipo de receptor sensorial que 
estão ligados: 
Axônios sensoriais da pele(cutâneos)Aα, A, A e C 
 
O diametro + a mielina determinam a velocidade de 
condução do potencial de ação 
Axônios que inervam tecidos internos, como músculos 
e tendões I, II, III, IV 
 Medula espinhal 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
 As fibras sensoriais  entram na medula através 
da raiz dorsal passando pelo forma 
intervertebral pra poder entrar na medula 
 Existem 30 segmentos espinhais que são divididos 
em 4 grupos: 
Cervical (C): 1 a 8 
Torácica (T): 1 a 12 
Lombar (L): 1 a 5 
Sacral (S): 1 a 5 
 Dermátomo é a área inervada pelas raízes 
dorsais direita e esquerda de um único segmento 
espinhal 
 Perda de sensação pra acontecer 3 raizes 
dorsais adjacentes ao dermátomo devem ser 
seccionadas  pois inervqam áreas com 
sobreposição 
VIAS 
 Via coluna dorsal-lemnisco medial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Via tátil-trigeminal 
Inervam a face, a região bucal, 2/3 anteriores da 
língua e a dura-máter que recobre o encéfalo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓRTEX SOMATOSSENSORIAL 
 A maior parte do córtex relacionada ao sistema 
somatossensorial está localizada no lobo parietal 
 A área de Brodmann 3b, reconhecida como o 
córtex somatossensorial primário (S1) situada no 
giro pós-central 
 Recebe um grande número de aferência do 
núcleo ventral posterior do tálamo 
 Projeção da área 3b para área 1 informação 
sobre textura 
 Projeção da área 3b para área 2 informação 
sobre tamanho e forma 
Ramos ascendentes 
dos axônios A 
Entra na coluna dorsal 
ipsolateral da medula 
O tracto de 
substância 
branca medial 
ao corno dorsal 
Em que as colunas dorsais 
levam a informação tátil em 
direção ao encéfalo 
Constituídos de 
axônios sensoriais 
primários e axônios 
de neurônios de 2ª 
ordem da substancia 
cinzenta espinhal 
Esses axônios da coluna 
dorsal terminam nos 
núcleos da coluna dorsal 
Que fazem uma curva 
em direção ao bulbo 
ventral e medial 
E, então, decussam 
Esses axônios dos 
núcleos da coluna 
dorsal ascendem por 
um tracto conspícuo 
desubstancia branca, 
o lemnisco medial 
Que sobe pelo bulbo 
Ponte 
Mesencéfalo 
E seus axônios fazem 
sinapses com neurônios 
do núcleo ventral 
posterior do tálamo 
Que se projetam a 
regiões especificas do 
córtex somatossensorial 
primário 
As sensações somáticas da 
face são supridas pelos ramos 
do nervo trigêmeo (V) 
Tem conexões 
semelhantes das 
raízes dorsais 
Assim, axônios 
sensoriais de 
grande calibre 
do nervo 
trigêmeo 
Levam informação tátil dos 
mecanorreceptores 
Fazendo sinapses com 
neurônios de 2ª ordem do 
nucleo trigeminal ipsilateral Axônios desse 
nucleo decussam 
e se projetam pra 
parte medial do 
nucleo ventral 
posterior do 
tálamo 
Onde a informação será 
retransmitida pro córtex 
somatossensorial 
Chegam ao encéfalo 
pela ponte 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
 Mapeamento das sensações da superfície 
corporal em uma área do encefalo  somatotopia 
 
 Plasticidade do mapa cortical  reorganização da 
circuitaria subjacente à somatotopia cortical 
DOR 
 Dor: sensação ou percepção de sensações, como 
irritação, inflamação, fisgada, ardência, latejo 
que surgem de uma parte do corpo 
 Nocicepção: processo sensorial que fornecem 
sinalizações que disparam a experiência de do 
TRANSDUÇÃO DE ESTÍMULOS DOLOROSOS 
 Estiramento/dobramento ativa canais iônicos 
mecanossensiveis  despolarização  potenciais 
de ação 
 O2 metabolismo anaeróbico  libera acido 
lático  levando a um excesso de H+ no liquido 
extracelular ativando canais iônicos 
dependentes de H+ dos nociceptores causando 
dor cruciante associada ao exercício intenso 
 Abelha ferroa mastócitos na pele ativados 
pela exposição de substancia exógenas  
liberando histamina que se liga aos receptores 
específicos na membrana do nociceptor 
despolarizando a membrana 
TIPOS DE NOCICEPTOR 
 A estimulação de estímulos dolorosos ocorre em 
terminações livres das fibras não mielinizadas C e 
nas pobremente mielinizadas A 
 A maioria responde a estímulos mecânicos, 
térmicos e químicos  nociceptores polimodais 
 Porém, alguns possuem seletividade nas respostas 
a estímulos diferentes 
 Nociceptores mecânicos mecanorreceptores 
 Nociceptores térmicos termonociceptores 
 Nociceptores químicos 
 Obs: estão ausentes no SN, porem estão presentes 
nas meninges 
HIPERALGESIA E INFLAMAÇÃO 
 Pode ser um limiar reduzido a dor, uma intensidade 
aumentada dos estímulos dolorosos ou, ate 
mesmo, dor espontânea 
 Hiperalgesia primaria ocorre na área do tecido 
lesado 
 Hiperalgesia secundaria  os tecidos que 
envolvem a região da lesão também podem se 
tornar supersensíveis 
 Sinais característicos da inflamação: dor, calor, 
rubor e edema 
PRURIDO 
 É o ato de coçar que pode servir como uma 
defesa natural contra parasitas e toxinas de 
plantas sobre a pele e a cabeça. 
 Tanto a dor quanto o prurido são mediados por 
axônios sensoriais de pequeno calibre 
 A dor pode suprimir o prurido 
 Fibras axonais C  são responsivas à histamina  e 
ela se liga aos receptores histaminérgicos  que 
ativam canais de TRPV1 que causam o prurido 
 Obs: nem todo o prurido é mediado pela histamina 
AFERENTES PRIMÁRIOS E MECANISMOS ESPINHAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIAS ASCENDENTES DA DOR 
 Diferenças em relação as vias do tato: 
 Diferem em relação as terminações nervosas a 
via do tato caracteriza-se por possuir terminações 
com estruturas especializadas na pele. Já a via da 
dor possui terminações nervosas livres 
 Diferem em relação ao diâmetro de seus axônios 
a via do tato é rápida, utilizando fibras mielinizada 
A. Já a via da dor é lenta e utiliza fibras de 
pequeno0 calibre, fibras pouco mielinizadas Aδ e 
fibras C não mielinizadas 
 Diferem em relação a sua comunicação com a 
medula  as terminações A terminam em níveis 
mias internos do corno dorsal. Já as ramificações 
Fibras de 
pequeno 
calibre 
Possuem seus corpos celulares nos 
gânglios da raiz dorsal segmentar 
Entram no corno dorsal 
da medula espinhal 
Penetram na 
medula e logo 
se ramificam 
Percorrem uma curta 
distância nos sentidos 
rostral e caudal, no 
tracto de Lissauer 
Fazendo sinapses 
com neurônios da 
parte mais 
periférica do corno 
dorsal 
Em uma região 
conhecida como 
substancia gelatinosa 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
das fibras Aδ e C pecorrem pelo tracto de lissauer 
e terminam na substancia gelatinosa 
VIA DA DOR ESPINOTALÂMICA 
 Axônios vão decussar na linha media  logo 
quando entram na medula logo depois, 
ascendem pelo tracto espinotalâmico pela 
superfície ventral da medula passam pelo tronco 
encefalico sem fazer sinapse  até alcançar o 
tálamo 
 A medida que os axônios espinotalamicos 
percorrem o tronco encefalico eles posicionam-
se ao longo do lemnisco medial mas 
permanecem como um grupo axonal distinto da 
via mecanossensorial 
 A informação do tato ascende ipsolateralmente, 
enquanto que informações nociceptivas 
ascendem contralateralmente 
VIA TRIGEMINAL 
 Fibras de pequeno diâmetro do nervo trigêmeo 
fazem sinapse com os neurônios sensoriais 
secundários  no nucleo espinhal do trigêmeo no 
tronco encefalico  eles decussa, e ascendem ao 
tálamo pelo lemnisco trigeminal 
TÁLAMO E O CÓRTEX 
 O tracto espinotalâmico e os axônios do lemnisco 
trigeminal fazem sinapse em uma região mais 
extensa do tálamo do que os axônios do lemnisco 
medial. 
 Alguns dos axônios terminam no núcleo VP (ventral 
posterior), tal qual fazem os axônios do lemnisco 
medial porém as vias do tato e da dor ainda 
permanecem segregadas, ocupando regiões 
separadas do núcleo. 
 A partir do tálamo, as informações sobre dor e 
temperatura projetam-se para várias áreas do 
córtex cerebral 
REGULAÇÃO DA DOR 
 Regulação aferente: 
 A dor provocada pela atividade dos nociceptores 
também pode ser reduzida pela atividade 
simultânea de mecanorreceptores de limiar baixo 
(fibras Aβ). Ex: massagem 
 A teoria do porta ̃o o neurônio de projec ̧ão é 
inibido por um interneurônio, e o interneurônio é 
simultaneamente excitado pelo axônio sensorial 
calibroso e inibido pelo axônio nociceptivo. 
 Regulação descendente 
 Emoções fortes, estresse ou determinação estoica 
podem suprimir de maneira poderosa as 
sensações dolorosas. 
 Região de neurônios do mesencéfalo, chamada 
de substância cinzenta periaquedutal (PAG). 
 A estimulação elétrica da PAG pode causar 
analgesia profunda. 
 A PAG recebe  aferências de várias estruturas do 
encéfalo, muitas das quais são responsáveis pela 
transmissão de informações relacionadas ao 
estado emocional. 
 Os neurônios da PAG enviam axônios 
descendentes  para várias regiões  na linha 
média do bulbo, principalmente para os núcleos 
da rafe (cujos neurônios liberam o neurotransmissor 
serotonina). 
 Esses neurônios bulbares projetam os axônios, por 
sua vez, para os cornos dorsais da medula 
espinhal, onde podem deprimir de maneira 
eficiente a atividade dos neurônios nociceptivos. 
 Opioides endógenos 
 Essas drogas produzem analgesia profunda 
quando administrados de forma sistêmica 
 Os opioides também podem produzir alterações 
de humor, sonolência, confusão mental, náusea, 
vômito e constipação. 
 As endorfinas e seus receptores estão amplamente 
distribuídos no SNC, e estão particularmente 
concentradas em áreas que processam ou 
modulam a informação nociceptiva 
 Pequenas quantidades de morfina ou endorfinas 
injetadas na PAG, nos núcleos da rafe ou no corno 
dorsal podem produzir analgesia. 
TEMPERATURA 
 A sensibilidade à temperatura não está distribuída 
uniformemente por toda a pele. 
 Pequenas áreas da superfície, de cerca de 1 mm 
de diâmetro, podem ser sensíveis ao calor ou ao 
frio, mas não a ambos. A sensibilidade de um neurônio sensorial a uma 
mudança de temperatura depende dos tipos de 
canais iônicos que o neurônio expressa 
 Atualmente, existem seis canais TRP distintos nos 
termorreceptores, os quais conferem sensibilidades 
diferentes de temperatura. 
 Como regra, cada neurônio termorreceptor 
parece expressar somente um único tipo de canal, 
o que explicaria, portanto, como diferentes regiões 
da pele podem mostrar sensibilidades distintas à 
temperatura. 
 As exceções à regra parecem ser alguns 
receptores para frio que também expressam TRPV1 
e, dessa forma, também são sensíveis a aumentos 
de temperatura acima de 43 °C. 
 Se um calor desse nível for aplicado a amplas 
áreas da pele, ele normalmente será ́ doloroso, mas 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
se o calor for restrito a pequenas regiões da pele 
inervadas por um receptor ao frio, ele produzira ́ 
uma sensação paradoxal de frio. 
VIA DA TEMPERATURA 
 Axônios de diâmetro menor fazem sinapse na 
substância gelatinosa do corno dorsal. 
 Os axônios dos neurônios secundários decussam 
imediatamente após a sinapse e ascendem pelo 
tracto espinotalâmico contralateral. 
 Dessa forma, se a medula espinhal for seccionada 
unilateralmente, haverá ́ uma perda da 
sensibilidade à temperatura (bem como a ̀ dor) do 
lado oposto do corpo, especificamente daquelas 
regiões da pele inervadas pelos segmentos 
espinhais que estão abaixo do nível da secção 
PROPRIOCEPÇÃO 
 É a percepção de posição do próprio corpo  
esta possuem um componente consciente, mas 
também um forte componente inconsciente (faz 
parte dos sistemas de controle da motricidade) 
 Ademais, sabe-se que os receptores 
proprioceptivos são mecanorreceptores situados 
no interior dos músculos, tendões e capsulas 
articulares  assim, qualquer movimento do corpo 
(ativo ou passivo) e a manutenção de uma 
posição estática  promovem ativação das fibras 
aferentes  
 Origem no corpo: corpos celulares situados nos 
gânglios espinhais  então seus prolongamentos 
centrais trafegam pelo feixe da coluna dorsal até 
os nucleos grácil e cuneiforme onde estão os 
neurônios de 2ª ordem  estas se unem ao nucleo 
principal do trigêmeo no lemnisco medial até 
atingir o núcleo ventral posterior do tálamo onde 
fazem sinapses com neurônios de 3ª ordem  indo 
para região cortical: área 3A do giro pós-central 
do lado oposto 
 Origem na cabeça: corpos celulares pertencentes 
a neurônios primários situados no gânglio trigêmeo; 
e suas terminações sinápticas contactam os 
neurônios de 2ª ordem situados no nucleo principal 
deste nervo 
 Receptores musculares são fibras aferentes do 
tipo Ia: mielínicas de grosso calibre e alta 
velocidade de condução as quais fazem parte 
dos fusos musculares capazes de detectar 
variações de comprimento no musculo que está 
situado assim, quando o musculo aumenta de 
comprimento aparece um potencial receptor 
que provoca o disparo de vários potenciais de 
ação conduzidos pela fibra IA em direção a 
medula através dos nervos espinhais ou rumo ao 
tronco encefálico através do nervo trigêmeo 
 Receptores tendinosos são estimulados pela 
tensão sobre os tendões  ex: quando tentamos 
levantar um objeto muito pesado como 
encontra resistência, traciona os tendões 
exercendo força sobre eles 
Os receptores tendinosos são fibras aferentes do tipo 
Ib: mielínicas, mas de diâmetro ligeiramente menor 
as quais fazem parte dos órgãos tendinosos de golgi 
 Receptores articulares  não tem morfologia 
devidamente caracterizada mas sabe-se que 
não há órgãos receptores especializados nas 
articulações mas sim nas fibras de terminações 
livres são ativadas pelas variações de ângulo 
articular. Além disso, fibras de terminações livres 
irão integrar aos nervos espinhais e ao nervo 
trigêmeo com as demais fibras sensitivas 
SÍNDROME DA CAUDA EQUINA 
 
SÍNDROME DO CONE MEDULAR 
 
HEMISSECÇÃO DA MEDULA 
 Produz um conjunto de sintomas conhecidos como 
síndrome de brown-Séquard sendo que sintomas 
mais característicos resultam da interrupção dos 
principais tratos que percorrem em uma metada 
da medula 
 Tratos que não se cruzam: sintomas do mesmo 
lado da lesão 
 Síndrome do neurônio motor superior: paralisia 
espástica com aparecimento do sinal de Babinsk, 
pois há interrupção das fibras do trato 
corticoespinhal lateral 
 Perda da propriocepção consciente e do tato 
epicritico, pois há interrupção das fibras dos 
fascículos grácil e cuneiforme 
 Tratos que cruzam: sintomas se manifestam no lado 
oposto do lesado 
 Perda da sensibilidade térmica e dolorosa a partir 
de 1 ou 2 dermátomos abaixo do nível da lesão 
devido a interrupção das fibras do trato 
espinotalâmico lateral 
 Ligeira diminuição do trato protopático e da 
pressão devido ao comprometimento do trato 
espinotalâmico anterior 
SIRINGOMIELIA 
 É uma doença na qual há formação de uma 
cavidade no canal central da medula o que 
leva a destruição da substancia cinzenta 
intermediaria central e da comissura branca 
 Promovendo a interrupção das fibras que formam 
os 2 tratos espinotalamicos laterais quando estes 
cruzam ventralmente ao canal central 
 Ocorrendo perda da sensibilidade térmica e 
dolorosa de ambos os lados na área 
correspondente aos dermátomos relacionados 
com as fibras lesadas 
 Mas há resistência da sensibilidade tátil e da 
propriocepção 
 Não atinge fibras do funículo posterior 
 Tal conjunto forma a: dissociação sensitiva 
SECÇÃO MEDULAR COMPLETA 
Jamille Ponte 
AES10 – Med4 – Resumo do desespero 
 O paciente entra em estado de choque espinhal 
 Caracteriza-se pela absoluta perda da 
sensibilidade, dos movimentos e do tônus nos 
músculos inervados pelos segmentos medulares 
situados abaixo da lesão 
 Há também distúrbio dos esfíncteres: priemiro 
retenção de urina e fezes e posteriormente 
incontinência mais a perda da função erétil 
 Mas após um período variável: reaparecem 
movimentos reflexos que se tornam exagerados e 
aparece o sinal de babinsk 
 Eliminação de urina e fezes passam a ser feita 
reflexamente, sem controle voluntario 
 Ereção so é possível com estimulação manual 
 Hipertonia muscular e paralisia espástica 
TABES DORSALIS 
 Também é conhecida como: síndrome cordonal 
posterior e dissociação tabélica 
 Tendo como causas: neurosifilis e degeneração 
subaguda combinada da medula 
 Ocorre devido a lesão das raízes dorsais, 
especialmente da divisão medial destas raízes 
 Assim, como nesta divisão há fibras que formam os 
fascículos grácil e cuneiforme, estes também são 
destruidoa 
 Consequências: 
 Perda da propriocepção consiente perda da 
cinestesia: sentido de posição e movimento  
acarreta a síndrome da ataxia sensorial 
 Perda do tato epicritico individuo perde a 
discriminação tátil 
 Perda da sensibilidade vibratória e da esterognosia 
RADICULOPATIA 
 Conhecida como síndrome radicular posterior 
 É uma síndrome exclusivamente sensitiva 
 Representada pelo acometimento da raiz nervosa 
 Sintomas: 
 Dor lancinante ou em queimação  de forma 
continua ou intermitente, com distribuição 
topográfica correspondente com o dermatomo 
comprometido 
 Alterações na sensibilidade hipoestesia ou 
anestesia  quando no mínimo 3 raizes posteriores 
são acometidas 
 Fraqueza ou diminuição da forca motora em 
alguns músculos  desencadeando atrofia de 
alguns grupos musculares 
 Redução ou abolicao dos reflexos 
 Causas: mais frequentemente de origem 
compressiva 
Hérnia de disco, espondiloartrose, estenose do canal 
vertebral, espondiliolistese 
POLINEUROPATIA 
 Conhecida como síndrome sensitiva dos nervos 
periféricos 
 Pode se manifestar como síndrome sensitiva pura, 
oou mais frequentemente associada a um déficit 
motor 
 Aguda: tem inicio repentinoFraqueza, sensação de formigamento ou perda de 
sensibilidade 
Causas: toxinas produzidas por bactérias, reação 
autoimune, síndrome de Guillain Barré, câncer que 
lesiona os nervos 
 Crônica: desenvolve-se de modo gradual, por 
meses ou anos 
Geralmente assume a forma: em meia e em luva  
sensibilidade afetadas: dolorosa, vibratória e cinético 
postural 
Causas: diabetes, uso excessivo do álcool, deficiência 
de vitamina B12

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