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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE MONITORIA DE PATOLOGIA CLÍNICA SISTEMA URINÁRIO 1. Canino, fêmea, com aproximadamente 9 anos de idade, Fila brasileira, vermifugada, não vacinada, atendida no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE, Campus Recife com sinais de apatia, caquexia, polifagia, polaciúria e opacidade do cristalino. A tutora relatou que o animal era alimentado com ração comercial. No exame clínico, o animal apresentou mucosas hipocoradas, caquexia e ausência de ectoparasitos, temperatura retal de 39,5ºC e à ausculta cardiorrespiratória, taquicardia (190 bpm) e taquipnéia (36 mpm). Como queixa principal a tutora relatou esse quadro de micção frequente (polaciúria). Solicitou-se urinálise e urocultura, e a urina foi coletada por cistocentese. EXAME QUÍMICO pH 6,5 Proteína +++ Bilirrubina + Urobilinogênio normal Glicose, cetona, nitrito e sangue oculto – EXAME FÍSICO Volume: 7 mL Coloração amarelada Odor pútrido Aspecto turvo Densidade 1024 Sedimentoscopia: intensa bacteriúria e piúria a) Qual seu diagnóstico provável, e por quê? 2. Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta, um canino, da raça Poodle, macho, com aproximadamente 10 anos de idade e pesando 7,8 kg. O proprietário queixou-se que o animal apresentava vômito há três dias, dor abdominal, apatia e anorexia (Figura 1). Ao exame clínico as mucosas estavam normocoradas, temperatura retal de 39 ºC e abdômen tenso à palpação. O paciente foi encaminhado para internação. Foram coletadas amostras de sangue para hemograma e bioquímico (alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA), uréia e creatinina). Também foi realizada urinálise. Hemograma: anemia normocítica e normocrômica, e linfopenia. Perfil bioquímico: Enzima Valor Valores de referência FA 164,69 U/L 20 – 156 U/L Creatinina 5,42 mg/L 0,5 – 1,5 mg/L Uréia 181,04 g/L 21,4 – 59,92 g/L Urinálise: Densidade 1014 Proteína + Sedimento Inativo O paciente foi tratado com amoxicilina, 1ml/20kg, cloridrato de metoclopramida 0,5 mg/kg, cloridrato de ranitidina 2mg/kg e brometo de N- butilescopolamina associado com dipirona sódica, além de fluidoterapia. No dia seguinte foi coletada nova amostra para realização de um novo exame para avaliação do perfil renal onde os dados estavam mais elevados quando comparados ao dia anterior: Uréia 197,57 g/L Creatinina 8,54 mg/L a) Qual o diagnóstico provável? Como chegou a essa conclusão? 3. Paciente canino, macho, SRD, atendido na clínica veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. a) Suspeita diagnóstica: b) Descreva três motivos que te fizeram chegar à esta conclusão. 4. Foi atendida no Setor de Cirurgia do HOSPMEV, uma fêmea canina, da raça Pit Bull, com seis anos de idade, pesando 26,3 kg, encaminhada por um médico veterinário autônomo. O animal foi então submetido ao exame clínico, sendo avaliados os exames complementares anteriormente realizados (hemograma, uréia, creatinina, alanina aminotransferase-ALT, fosfatase alcalina-FA, exame ultrassonográfico-USG da região abdominal e radiografia de tórax). Ao exame clínico, além da queixa clínica de hematúria, foi constatado aumento de volume intra-abdominal localizado e desconforto abdominal à palpação. Observou-se no hemograma leucocitose com monocitose e linfopenia. A bioquímica sérica encontrava-se nos padrões normais para espécie, com exceção da creatinina, que se apresentou discretamente elevada (1,8mg/dL - valor de referência 0,5-1,5mg/dL). Na US abdominal, foi visualizado aumento nas dimensões do rim direito, com superfície irregular, aspecto hipoecogênico e perda da arquitetura normal do parênquima. a) Suspeita diagnóstica: b) Com um exame, como você confirmaria sua suspeita?
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