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Histologia da hipófise

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A hipófise é uma glândula composta por duas porções: 
 Adeno – hipófise 
 Neuro – hipófise 
A glândula se liga ao hipotálamo através de um pedículo. Esse faz a intermediação, portanto, da 
hipófise com o sistema nervoso central (SNC). 
Parâmetro embriológico 
A hipófise tem dupla origem embriológica: a neuro - hipófise se desenvolve a partir da 
neuroectoderma; enquanto a adeno-hipófise cresce a partir do ectoderma. 
 Neuro – hipófise: crescimento/evaginação do assoalho do diencéfalo (neuroectoderma) 
 Adeno – hipófise: a partir do desenvolvimento do ectoderma da orofaringe como 
divertículo do epitélio bucal, formando a bolsa de Rathke. Uma constrição na base 
dessa bolsa faz ela se separar do epitélio bucal. Concomitantemente, a parte anterior da 
bolsa se espessa, diminuindo o tamanho da cavidade da bolsa, que se torna reduzida a 
uma pequena fissura. 
 
 
 
 
MEDICINA NOVE DE JULHO 
 
 
Portanto, a hipófise é formada por duas glândulas com origens embriológicas diferentes, 
mas unidas anatomicamente, com funções distintas e inter – relacionadas. 
 
Hipófise 
 
Primeiramente, o órgão é revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo com rede de fibras 
reticulares que suporta as células do órgão. Também tem presença de capilares fenestrados. 
 
 
 
Adeno – hipófise 
 É subdividida em três porções: 
- pars distalis (ou lobo anterior)  mais volumosa 
- pars tuberalis  porção cranial que “abraça” o infundíbulo 
- pars intermedia  fica entre a neuro-hipófise e a pars distalis 
 
 
 
Pars distalis 
 Constitui 75% da massa hipofisária 
 É a porção responsável por secreção de hormônios 
PD – pars deistalis 
PT – pars distalis 
PI – pars intermedia 
 A atividade das células constituintes dessa porção é controlada por células 
neurossecretoras localizadas no hipotálamo, em que produzem hormônios 
liberadores e inibidores. 
 Formada por: 
 
o Cordões de células epiteliais 
cuboides ou poligonais secretoras de hormônios  
produzem os hormônios e são armazenados em grânulos 
de secreção. 
o Células foliculoestelares  não 
são secretoras; constituem 10% das células dessa região 
da adeno-hipófise. Tem muitos prolongamentos 
citoplasmáticos que fazem contato com outras células do 
mesmo tipo por meio de junções intercelulares: 
desmossomos e junções comunicantes. 
 
 Entre os cordões e as ilhas tem – se muitos 
capilares fenestrados, essencial para secreção dos 
hormônios produzidos pelas células produtoras e secretoras de hormônios, e 
fibroblastos, produzindo fibras reticulares que sustentam os cordões de células. 
 
 As células secretoras (cordões) tem seu parênquima identificado por dois tipos de 
células pela coloração: 
 
1. Cromófobas: coram-se precariamente, visto que possuem poucos grânulos de 
secreção. São células que tiveram seu conteúdo hormonal liberado e perderam a 
afinidade típica das células acidófilas e basófilas. É possível que algumas das 
cromófobas sejam células cromófilas degranuladas ou que possam ser células-tronco 
da adeno-hipófise, pois se sabe que há renovação celular nessa glândula. 
2. Cromófilas: coram-se bem. Essas, ainda, são subdivididas em: 
 
 Basófila: corada com o corante básico de hematoxilina, ou seja, 
afinidade por corantes básicos. Ex.: FSH, LH, TSH e ACTH. 
 Acidófila: corada com corante ácido de eosina, ou seja, afinidade 
por corantes ácidos. Ex: GH e PRL 
 
 
CB – células 
basófilas 
CA – células 
acidófilas 
CR – células 
cromófobas 
C - capilares 
 
 
 células endócrinas na pars distalis 
organizadas em cordões/ilhas 
 
 
 
 
Pars intermedia 
 Se localiza entre a pars nervosa e pars distalis, a porção dorsal da antiga bolsa de 
Rathke 
 Rudimentar em humanos (importante para peixes e anfíbios para produção de 
melatonina) 
 É formada por cordões e folículos de células fracamente basófilas com pequenos 
grânulos de secreção 
 
Fc – 
folículos na pars intermedia 
 
Pars tuberalis 
 Região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neuro-hipófise 
 Importante em animais que mudam seus hábitos da estação do ano, como por exemplo, 
os animais que hibernam. 
 
 
 
Neuro – hipófise 
 É subdividida em: 
- pars nervosa 
 - infundíbulo (eminência mediana + pedículo) 
 
Pars nervosa 
 É ausente de células secretoras. Portanto, não há produção de hormônios, mas sim 
função de armazenamento de dois hormônios (ADH e ocitocina) cujos neurônios 
(neurossecretores) que os produziram têm seus axônios terminais nervosos localizados 
nessa porção e os corpos celulares presentes no hipotálamo (núcleo supraóptico e 
núcleo paraventricular). Assim, esse transporte de grânulos de hormônios para a neuro-
hipófise é chamado de neurossecreção. 
 
 
 Contém uma célula específica glial chama de pituícito – são células da neuroglia, 
semelhantes aos astrócitos (ramificações), e ficam juntos dos capilares fenestrados, 
havendo relação com o sangue. Por isso tem ação de sustentação das células. 
 Os depósito desses grânulos de hormônios, transportados e secretados pela 
neurossecreção, se acumulam nos terminais axonais das células neurossecretoras 
formando uma estrutura chamada de Corpo de Herring, ou seja, essa estrutura é um 
depósito da neurossecreção. 
 Há capilares fenestrados  advindos da artéria hipofisária inferior 
 
 
 
 
 Ocitocina  produzido a partir do núcleo paraventricular. Tem como função: 
 - estimular a contração da musculatura lisa uterina durante o parto e o coito, estimulando 
também as células mioepiteliais da glândula mamária. 
 
 ADH/vasopressina  é um hormônio antidiurético, produzido a partir do núcleo 
supraóptico e tem como função: 
- regulação da eliminação da água pelos rins e vasoconstritor em altas doses. 
 
 
 
 
 
C – capilar 
CH – Corpo de herring 
P -- pituícito

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