Buscar

gestão escolar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
michele bárbara de carvalho lima
 
JOELMA VICENTE DA SILVA
 violência nas escolas E SUAS CONSÊQUECIA: E COMO ATUA O ASSISTENTE SOCIAL FRENTE A VIOLENCIA ESCOLAR 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO III – GESTÃO ESCOLAR E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
BAYEUX - PB
2020
RELATÓRIO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO III – GESTÃO ESCOLAR E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
michele bárbara de carvalho lima
Relatório apresentado à UNOPAR, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Gestão Escolar do Curso de Licenciatura em Pedagogia. 
BAYEUX- PB
2020
João Pessoa, PB.
2015
Sumário
1	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
1.1	O papel do pedgogo e suas diversas atuações	4
2	2. REGIMENTO ESCOLAR	7
3	3. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA	9
4	4. PLANO DE AÇÃO	11
4.1	Identificação e Localização da Escola	11
4.1,1 Horário de Funcionamento	11
4.2	Situação problema	13
4.3	Proposta de solução	14
4.4	Objetivos	15
4.5	Abordagem teórico-metodológica	15
4.6	Recursos	16
4.7	Considerações finais	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
O mundo encontra-se na era da globalização da economia e da comunicação. A escola encontra-se inserida neste contexto, atuando frente a desafios, onde há necessidades de reconstrução do conhecimento, assim como a postura do gestor escolar.
O gestor escolar precisa estar bem preocupado profissionalmente, consciente que o exercício de sua profissão esteja pautado no plano político pedagógico da escola ao qual esteja a frente. A essência comum da função administrativa, mas apenas acrescenta a necessidade de se definirem os fatores variáveis em cada caso, para que seja possível o ajustamento da teoria geral aos diferentes tipos de organização existente.
A teoria da administração escolar numa perspectiva democrática têm se reproduzido no Brasil, no sentido de explicar a sua fundamentação, indicando a gestão partidária como uma das condições necessárias para o desenvolvimento da sociedade democrática.
Nessa relação, entretanto, é necessário uma visão crítica do processo da administração escolar, a qual exige um conhecimento mais ou menos preciso da estrutura socioeconômico da sociedade capitalista em que vivemos. A gestão escolar precisa ser entendida no âmbito da sociedade política comprometida com a própria transformação social. Paro (1996, p. 149)
Este relatório tem como principal objetivo explanar as atividades desenvolvidas conforme o plano de trabalho definido pela UNOPAR. Este trabalho vislumbra contudo, a prática pedagógica, no papel da Gestão Escolar, bem como, a construção de um Plano de Ação, para assim, corroborar com a reflexão da responsabilidade social do pedagogo enquanto gestor escolar.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O papel do pedgogo e suas diversas atuações
           
O que se pode constatar na leitura do artigo de Alvarez e Rigo (2018) é que o pedagogo é um profissional preparado para atuar a favor de um pleno desenvolvimento do ser humano, considerando diferentes culturas e formas de aprender do ser humano, preocupado com a sua formação de forma integral, tanto intelectual quanto emocional, e por isso seu campo de atuação só se amplia, uma vez que estamos numa sociedade que se transforma muito rapidamente, cada vez mais globalizada e tomada por um número enorme de informações. Sobre essa maneira de entender a relação ensino-aprendizagem.
O Parecer CNE/CP 5/2005 (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2006) dispõe que pela graduação de licenciatura, o pedagogo poderá assumir papéis que vão desde a atuação na educação infantil, educação nos anos iniciais, cursos de nível médio, educação profissional em âmbito de serviços e apoio escolar e formação docente até áreas não escolares, como pedagogo hospitalar, pedagogo empresarial, entre outros (ALVAREZ; RIGO, 2018).
A pedagogia considerada como arte, ciência e profissão de ensinar, cujo objetivo maior é a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do processo educativo, tem sua formação regulamentada nos termos das diretrizes curriculares nacionais, resolução CNE/CP n° 1, de 15 de maio de 2006, e fundamentada no art. 64 da lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Além de formar professores, a pedagogia prepara profissionais capazes de compreender e colaborar para uma educação de melhor qualidade na realidade brasileira, comprometidos com a transformação social.
A lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, mais conhecida como LDB, lei de diretrizes de bases da educação nacional, assim nos diz com relação à formação do profissional da educação:
 
A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional (LDB, 1996).
A educação do século XXI deve acompanhar o processo de mudanças que a sociedade exige como contribuição para a formação de um novo sujeito. O conhecimento é um diálogo, é uma expressão de liberdade, na medida em que temos consciência de uma leitura crítica da realidade, onde a nossa reflexão deve ser um constante devir, na perspectiva de indagação e de esquadrinhar com a imaginação, sem acordo com resposta estanques e únicas.
Faz-se necessário saber que o campo de trabalho do pedagogo não se limita mais às escolas. Antes, a pedagogia era restrita às séries iniciais e a determinadas funções na escola. Hoje pode ser uma aliada em outras áreas, nas quais os pedagogos se inserem em equipes multidisciplinares. As possibilidades são as mais variadas: organizações sociais, brinquedotecas, desenvolvimento de materiais e metodologias para a educação à distância e, até, empresas e hospitais.
Considerando o foco desse relatório que é a Gestão escolar, destaca-se que o papel do mesmo não se resume meramente à administração do estabelecimento de ensino, mas a de um agente responsável por mudanças.
Porém, é preciso incorporar esse gestor à modernização. Mudanças rápidas e velozes ocorrem todos os setores, algumas são mais visíveis como no caso da área tecnológica, e, precisamos acompanhá-las. É preciso entender que a educação não é uma área inerte, as transformações ocorrem à medida que nosso foco - o aluno- interage com o mundo externo. O gestor da atualidade deve gerenciar com responsabilidade, motivação, preocupado com a formação continuada de sua equipe, interagindo com a comunidade escolar, atualizando-se e, compartilhando conhecimento
Cabe ainda ressaltar que, ao iniciar a reflexão, fizemos referência às funções do pedagogo, em todos os documentos aqui arrolados. Não é somente a gestão escolar que se configura como campo de atuação do pedagogo mas, como já fora apontado, constitui-se como base identitária para formação e atuação profissional do pedagogo, a articulação indissociável entre docência e gestão com bases científicas, respaldada pela pesquisa. Isso ao menos na perspectiva que é defendida nesse texto.
A educação é um processo que ocorre em vários âmbitos da sociedade, não se restringindo à escola. As escolas formadoras de pedagogos devem se preparar para capacitarem esse profissional para um cenário mais abrangente, diversificado, multicultural.
A pedagogia sendo um instrumento da educação e tendo essa educação agora ampliado seu leque de atuação, seja em associações de moradores, de artesãos, em igrejas e ong’s, empresas tanto particulares como públicas, sua formação deve contemplar princípios epistemológicos visando a transformação da nossa sociedade numa mais justa e solidária, crítica e autônoma. Autonomia do sujeito diante das relações de poder, da vigilância de suas ações individuais, da burocratização, da racionalidade instrumental, da subjugação da subjetividade, pois como afirma Libâneo, “precisa reafirmar seu compromisso com a razão, com a buscada emancipação, da autonomia, da liberdade (...) uma pedagogia para emancipação precisa continuar apostando na possibilidade do desenvolvimento de uma razão crítica precisamente como condição para desvelar as restrições à autonomia no contexto do mundo moderno. (Libâneo, 2002 p.87-88, apud ALVAREZ; RIGO, 2018)”.
2. REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar é o documento que normatiza o funcionamento pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento do trabalho a ser desenvolvido no ambiente escolar.
A função do regimento escolar é estruturar, definir e normalizar as ações do coletivo escolar. Enquanto no PPP são apresentadas as ações educativas necessárias ao ensino e aprendizagem, o Regimento Escolar apresenta as normas, as “regras” que regem tais ações, bem como descreve o papel de cada segmento que compõe a comunidade escolar. Cabe salientar que, tanto o PPP quanto o Regimento Escolar são os primeiros documentos a serem criados e/ou atualizados, pois, conforme apontado na unidade anterior, não é possível solicitar a regularização da vida legal da instituição sem os pareceres e atos que comprovam a legalidade desses documentos. Portanto, tanto o PPP quanto o Regimento devem ser atualizados e enviados para aprovação do NRE sempre que houver necessidade ou alterações na legislação escolar.
: Quanto ao conteúdo, os aspectos que devem ser contemplados no regimento escolar, o Regimento deve apresentar informações completas sobre a estrutura, a organização e o funcionamento da escola, evitando-se a transcrição de disposições normativas superiores descritas na legislação Federal e Estadual. Deve-se evitar, ainda, a reprodução de normas constantes de documentos que devem ser aprovados pelos interessados diretos, tais como Estatutos, bem como o detalhamento de tarefas rotineiras de importância secundária, como horários, ordens de serviço, entre outras. Estes últimos poderão constar no Regulamento Interno de cada segmento ou setor de trabalho da instituição de ensino. É necessário que qualquer pessoa, ao ler o Regimento Escolar, constate o entrosamento indispensável entre os diversos órgãos, bem como a consonância com o PPP. Essencialmente, o Regimento Escolar deve apresentar as características de cada uma das funções/segmentos da instituição de ensino e prever as soluções para as várias ocorrências no âmbito escolar. Este é mais um motivo para que toda a comunidade escolar participe de sua construção: quanto mais participação dos segmentos houver, mais próximo à realidade da instituição de ensino em que os diretores atuam este documento estará. 
26
Quanto à estrutura na redação do Regimento Escolar, assim como a regulamentação para as normas e leis no Brasil, as regras advêm da Lei Complementar n.º 95/1988. Essa lei determina que os componentes regimentais devem ser dispostos em Artigos (com a abreviatura Art.), os quais podem ser desdobrados em Parágrafos (apresentado como Parágrafo único ou se houver mais que um, com o símbolo §), Incisos (dispostos em numerais romanos) ou Alíneas (dispostos em letras minúsculas). Essas divisões dos artigos são utilizadas para se referir a aspectos específicos contidos nele. Além disso, o Regimento Escolar deve obedecer uma ordem lógica e coerente, ordenada por assuntos, do geral para o particular, os quais se desenvolvem por meio de Títulos, Capítulos e Sessões.
3. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
O gestor escolar tem a importante função de promover o trabalho coletivo, a partir da participação integral de todos os envolvidos da comunidade escolar, para que, juntos, alcancem os objetivos educacionais, por isso se faz necessário que este profissional esteja preparado para exercer um papel tão relevante na melhoria da qualidade educacional.
A Administração Escolar não é realizada pelo esforço de uma única pessoa, mas sim com o esforço de um grupo, em que a ultima palavra deve ser dada pelo diretor que no topo dessa hierarquia, é aceito como o representante da lei e da ordem, sendo responsável pelo controle e supervisão das atividades desenvolvidas em uma escola. (PARO, 2006).
A função do diretor é muito complexa, abrangendo os aspectos de autoridade escolar: o de educador e o de administrador. (DIAS, apud, MENESES, 1998). Como autoridade escolar, o diretor é o responsável por tudo o que acontece na escola, sendo seu representante legal e a pessoa que personifica a instituição. O diretor como educador, deve conhecer a atividade técnica executada pela equipe que esta sob o seu comando e também participar das atividades-fim de sua instituição.
Como administrador, o diretor deve assumir a liderança, assegurando a conquista dos objetivos da escola, planejando, organizando o trabalho, coordenando os esforços e avaliando os resultados.
Deve cumprir e conhecer bem a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) (Lei Federal nº9394/96); as Constituições Federal e Estadual; o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8069/90) em seus artigos 17, 18, 53, 54, 55, 56, 57,58 e 59; a Lei Orgânica do Município em que estiver trabalhando ou atuando; os Conselhos: Nacionais, Estadual e Municipal de Educação; o Regimento Escolar; a Proposta Politico-Pedagógica da escola em que estiver em exercício; o Regimento Interno e Consolidação das Leis Trabalhista (Escolas Particulares). 
De acordo com Sperb (1976), são responsabilidades do diretor: 
· Supervisionar as atividades escolares, estimulando sempre a quem orienta, solidarizando-os em um esforço comum destinado a alcançar os objetivos da escola (SPERB, 1976). 
· Representar oficialmente a instituição escolar, contratar as pessoas que integram o corpo docente e administrativo da escola e aplicar penalidades disciplinares, de acordo com a legislação em vigor, segundo as disposições do Regimento Escolar (SPERB, 1976). 
· Zelar pela conservação do patrimônio escolar, planejando com os professores as atividades das classes em relação com o programa do ensino primário. Inspecionar as atividades administrativas, encaminhando, assim, as medidas necessárias para o atendimento, quando solicitado pela comunidad. (SPERB, 1976). 
· Trabalhar em favor do bom relacionamento humano entre os membros da escola, dos lares e da comunidade em comum e designar os docentes para as séries que julgar mais conveniente (SPERB, 1976).
Logo, ao gestor caberá a identificação e análise em equipe dos problemas da escola, indicando ações coletivas, para equacioná-los, diminuindo os efeitos que poderão impactar de maneira negativa o cumprimento da prática social, identificando métodos e técnicas de organização de tempos, espaços e recursos para usá-los na proposição de ações coletivamente unidas.
4. PLANO DE AÇÃO
Identificação e Localização da Escola
	Para realização do projeto escolhemos a E. E. E. F. JOÃO CAETANO, que está localizada na Rua Pastor Antônio Petrolino dos Santos, no bairro do Jardim Aeroporto, no município de Bayeux – PB.
	A Escola foi fundada em 1983 e recebeu esse nome para homenagear o ator João Caetano. Na época, a escola era Municipal e depois, em 1988, passou a ser Estadual.
	
4.1,1 Horário de Funcionamento
Manhã: 7: 00 h às 11h 40 min
Tarde: 13h 15 min às 17h 30 min
Noite: 19h às 22h 45 min
4.1.2 Níveis de Atendimento
· Ensino Fundamental;
· Educação de Jovens e Adultos, na modalidade Alfabetização;
· Educação de Jovens e Adultos na modalidade Fundamental.
4.1.3 Números de alunos
	Atualmente, a escola dispõe de 450 alunos matriculados nos três turnos.
4.1.4 Finalidades e objetivos
A abordagem seguida é a Sócio-Construtivista, possibilita a autonomia do aluno para formar o raciocínio, ou seja, não consiste em uma transmissão de verdade, informações ou modelos, e sim que o aluno aprenda por si próprio a conquistar essas verdades, através da cooperação, colaboração, trocas e intercâmbios, entre colegas e professores. Nossa escola é convicta de que a motivação deve partir do próprio aluno, para tanto, enfatiza a liberdade de ação, aliadas ao trabalho cooperativo, pois o aluno que é ativo intelectualmente consegueser livre moralmente. Trata-se, portanto, de delineamento de uma "Escola para pensar.
	
4.1.5 Descrição da comunidade e caracterização dos alunos
	A escola atende a comunidade carente do bairro e adjacência. Na maioria, são alunos em situação econômica baixa, que às vezes chegam à escola, sem ao menos tomar o café da manhã.
	
4.1.6 Organização administrativa
	Quanto à organização administrativa, essa está composta por uma diretora, uma vice-diretora e uma supervisora, a qual deixa muito a desejar, uma vez que não cumpre frequentemente sua carga horária, tão pouco, não exerce tal função, deixando a equipe de professores alheia e dispersa na organização do seu trabalho.
	
4.1.7 Corpo docente
O corpo docente é constituído por 26 educadores e especialistas, devidamente habilitados, tendo as seguintes atribuições:
· Planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e as atividades do processo educativo, numa perspectiva coletiva e integradora, a partir da Proposta Político-Pedagógica, do Plano Anual da Escola e de Cursos e Bases Curriculares vigentes;
· Identificar, em conjunto com as pessoas envolvidas na ação pedagógica, educandos que apresentem dificuldades no processo educativo e, a partir disso, planejar e executar estudos contínuos de tal forma que sejam garantidas novas oportunidades de aprendizagem e maior tempo de reflexão;
· Participar de todo o processo avaliativo da Escola, respeitando o regimento escolar e prazos estabelecidos em cronograma.
	
4.1.8 Organização Física
	Quanto à organização física, a escola deixa muito a desejar, uma vez que necessita urgentemente de uma reforma em suas dependências. Salas de aula com ventiladores, portas e paredes danificados; banheiros sem pias, descargas, completamente descuidado; biblioteca desestruturada; quadra descoberta; computadores parados, material de apoio como TV, DVD, Som, retroprojetor, defeituosos, precisando de uma assistência. Em fim, a escola está precisando urgentemente de uma reforma e adequação à acessibilidade, como também, de uma área recreativa, pois com todo esse desarranjo, fica difícil o desenvolvimento das atividades pedagógicas. 
	
4.1.9 Conselho escolar
O Conselho escolar exerce importantes estratégias na busca de alternativas para a superação dos problemas pedagógicos, comunitários e administrativos da escola.
Esse deverá ter a participação de alunos, pais, professores e equipe pedagógica, para que se tenha a oportunidade de uma visão de conjunto.
O enfoque principal deve ser o processo educativo e não as notas dos alunos. Devem sempre apontar as necessidades de mudança em todos os aspectos da escola e não apenas os relativos aos alunos. As decisões sobre providências devem ser tomadas, registradas e avaliadas no conselho seguinte, de modo a se fazer história e não ser um simples momento de encontro improdutivo.
Situação problema
Considerando as diferenças e semelhanças entre escola e família, compreendendo-as sob o olhar denso da cultura, devemos considerar os cidadãos, homens e mulheres, enquanto sujeitos sociais e históricos, presentes e atuantes na história da sociedade, tão arraigada de divisores de classes, que separam constantemente os homens da natural condição de igualdade. Diante de tal realidade, a escola, enquanto instrumento da educação, enfrenta grandes desafios, quanto às ações que promove.
A família é espaço sociocultural cotidiano e histórico no processo de socialização, devendo portanto, se relacionar com as instituições de ensino, tornando-se berço de atitudes, bem como de mudanças, ou estagnação, da realidade na qual a sociedade a insere, pois é delas que partem os sujeitos sociais que irão manter, ou mudar, a si próprios e, consequentemente, a realidade onde estão inseridos.
Para que ocorra o desenvolvimento global do educando, é importante que escola e pais trabalhem em harmonia. É fato: quando os pais participam da vida escolar dos filhos, estes aprendem mais e melhor. A família tem um papel extremamente importante na construção do sucesso ou do fracasso escolar, à medida que funciona como um grupo afetivo responsável por grande parte da formação cultural e do estabelecimento dos projetos de vida e identidade dos alunos. 
A família é considerada como uma importante instituição de aprendizagem dos alunos, pois é nela que se dão as suas primeiras experiências que constitui o capital cultural que lhes é transmitida Gomes (1994). Segundo esta autora a família é um agente de socialização primária por transmitir às crianças, desde o nascimento, padrões de comportamento, hábitos, costumes, padrão de linguagem, maneiras de pensar, de agir, de se expressar etc. Porém considera que outras agências sociais completam essa formação familiar ao nível de uma socialização secundária. Dentre elas se destaca a escola que, segundo Romanelli (p. 3) é o espaço da escrita, do letramento, onde “as crianças aprendem a ler, para ter acesso ao saber do qual ela é repositária; é nela que aprendem a escrever para poder transmitir informações e, eventualmente, divulgar o conhecimento aprendido.” 
Nessa perspectiva à medida que a escola une o saber científico institucionalizado escolar à cultura e experiências empíricas familiares, consegue ampliar os horizontes dos alunos, acenando com a possibilidade de um melhor desempenho acadêmico para os alunos e maior afetividade e envolvimento familiar.
Proposta de solução
Pela necessidade de estarmos estreitando laços entre escola e aqueles que dela participam direta ou indiretamente, a família, uma vez que muitas decisões dentro do espaço escolar precisam ser compartilhadas com todos.
Objetivos
Geral
Promover ações que viabilizem o bom andamento e participação da escola, bem como atividades que permitam a interação com todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem englobando todas as dimensões com parcerias com as famílias, educandos e demais organizações sociais.
Específicos
· Promover a participação da comunidade escolar através de relações de contribuições entre pais e outros seguimentos da sociedade;
· Melhorar o ambiente de aprendizagem, trazendo a família para o auxílio da escola;
· Proporcionar momentos de interação entre corpo docente e família.
Abordagem teórico-metodológica
A realização desse projeto poderá ser um forte aliada da educação dos filhos. Pais e escola devem estar alinhados em suas atitudes, tendo objetivos comuns. Devem, portanto, compartilhar o mesmo ideal, pois só assim, realmente estarão formando e educando, superando conflitos e dificuldades, proporcionando ao educando, um caminho livre para a aprendizagem efetiva. A programação do Projeto intitulado “Família na Escola” está estruturada em encontros que ocorrerão ao longo do ano letivo, com duração de uma hora e meia cada encontro. As reuniões deverão conter interação entre pais e organizadores, interligando a teoria e a prática da educação cotidiana. Serão abordados temas como sexualidade na adolescência, comunicação e relacionamento familiar, imposição de limites à criança e ao adolescente, mídia no contexto sócio familiar, prevenção ao uso de drogas e outros. Deve-se trabalhar constantemente a motivação dos pais, deixando em aberto a seleção de temas que devem ser do interesse do grupo, além dos temas já citados.
As atividades da escola de pais serão realizadas em número de uma por bimestre, podendo ocorrer número maior, devido ao interesse dos participantes: 
1º Primeiro Bimestre: Palestra: Escola e família unidas para o sucesso do aluno Cofee break 
2º Segundo bimestre: Campeonato de futsal e voleibol em família: Família unida, diverte-se unida Tarde festiva 
3º Terceiro bimestre: Palestra: Quem ama educa Cofee break 
4º Quarto bimestre: Palestra: Criando pré-adolescentes e adolescentes Cofee break
Recursos
O presente projeto será desenvolvido com as famílias dos alunos regularmente matriculados neste Estabelecimento de Ensino e cotará com a participação da comunidade escolar, conforme cronograma de atividades. Serão utilizados Datashow, livro para registro dos eventos, internet,questionários, máquina fotográfica, computadores e livros.
Considerações finais
O projeto será avaliado durante a execução com a participação dos envolvidos, de forma contínua através de questionário e relatórios, sendo sempre divulgado e discutido os resultados. 
26
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste relatório discutimos o papel do pedagogo e suas diversas atuações, a importância do Regimento Escolar, percorrendo seus aspectos históricos, teóricos, legais e práticos. Evidenciamos o papel da equipe diretiva, a qual deve estar no envolvimento da presença de todos os segmentos da comunidade escolar, dando voz e responsabilidade, objetivando a participação e a transparência no papel de cada um. 
A função da escola é a de formar cidadãos capazes, atuantes e competentes para viverem em sociedade e preparados para a vida profissional, por isso deve oferecer uma melhor qualidade de ensino, que acontecerá somente com a participação de todos os envolvidos, como sujeitos ativos nas ações e decisões da instituição escolar
Atualmente, educar na e pela democracia pressupõe um cuidado especial nos discursos e nas práticas cotidianas da Escola, permitindo que crianças e jovens se formem como cidadãos para uma sociedade educadora e democrática.
Ao se partir dessas considerações, deve-se entender o Projeto Político-Pedagógico da Escola como instrumento representativo dos interesses da comunidade escolar e que, para sua efetividade, não pode prescindir da participação dos atores que a constituem – alunos, pais, professores, equipe pedagógica, funcionários e direção da Escola.
Assim, destacamos quão importante foi realizar as leituras e assistir os vídeos sugeridos para levantamento desse relatório, pois, contribuiu de forma efetiva para o conhecimento e consequentemente para uma prática consciente.
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Adrian; RIGO, Mariana. Pedagogia em ação: o papel do pedagogo e suas diversas atuações. B. Téc. Senac, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2, maio/ago. 2018.
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOÃO CAETANO. Proposta pedagógica. Bayeux, 2009.
FARFUS, Daniele. Gestão Escolar: teoria e prática na sociedade globalizada. Curitiba: IBPEX, 2008.
BRASIL. Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia. Brasília: MEC, 2005.
______. Lei nº9.394. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 20 de dezembro de 1996.
LIBANÊO, J. C. Diretrizes curriculares da Pedagogia: imprecisões teóricas e concepção estreita da formação profissional de educadores. Revista Educação e Sociedade, Campinas, v.27 n.96, p.843-876, out. 2006.
PARO, V.H. Administração Escolar: Introdução Critica. São Paulo: Cortez, 2006.
SPERB, D. C. Administração e Supervisão Escolar. Porto Alegre: Globo, 1976.

Continue navegando