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RELATORIO HEMATOLOGIA NA PRÁTICA

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21
ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Estágio Supervisionado em Biomedicina
Análises Clínicas/ Imaginologia
MAYANÍ KAROLINA RODRIGUES DE ARAÚJO OLIVEIRA
Natal/RN
2016
ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
Estágio Supervisionado em Biomedicina
Análises Clínicas/ Imaginologia
Dados do estagiário
Nome: Mayani Karolina Rodrigues de Araújo Oliveira
Registro acadêmico: 201303118
Período: 8º Periodo
Período do estagio
Início: 24/10/2016
Término: 11/11/2016
Total de horas: 65H
Natal/RN
2016
ESCOLA DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO- FICHA DE ASSINATURA
Nome do estagiário (a): Mayaní Karolina Rodrigues de Araújo Oliveira
Local do estágio: LACT - UnP Endereço: Avenida Senador Salgado Filho
Disciplina: Estágio Supervisionado II
Período do estágio: 01/08/2016 a
Total de horas:
Nome do Supervisor: Nathalie de Sena Pereira
Área: Análises Clinicas Sub Área: IMUNOLOGIA
_____________________
Mayaní Karolina Rodrigues de Araújo Oliveira
Discente
____________________________
Nathalie de Sena Pereira
Supervisora
______________________________
Cordenação
Data: _____/______/______
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	6
1.1	OBJETIVO:	6
2.	AGLUTINAÇÃO	6
2.1	PROTEINA C REATIVA	8
2.2	ASLO/ASO	9
O anticorpo em questão é produzido pela camada externa onde se encontra a proteína M de uma bactéria chamada de Streptococcus pyogenes do grupo A, principal causador de infecções do trato respiratório superior e a estreptolisina O é seu principal fator de virulência, a dosagem de ASLO esta normalmente associada a glomerulonefrites e febre reumáticas quando nas infecções pelas cepas em questão não são tratadas.	9
Existem no mercado diversos kits para diagnóstico dos antígenos específicos de S.pyogenes do grupo A como cultura, amplificação do DNA mas o método mais rápido, econômico e comum é o método de aglutinação no qual acontece conforme o principio descrito acima.	9
2.3	LÁTEX e WALLE ROSE	10
2.4	VDRL	10
2.5	MONONUCLEOSE	13
3.	IMUNOCROMATOGRAFIA	13
3.1	HIV	14
3.2	BHCG	14
3.3	HEPATITES	15
3.4	DENGUE	18
4.	ELISA	19
1. INTRODUÇÃO 
A imunologia é a área das analises clinicas que busca resultar as doenças infecciosas inflamatórias e hormonais, bem como oferecer acompanhamento ao paciente visando avaliar a resposta imunológica frente a alguns patógenos. O relatório a seguir retrata as práticas realizadas em laboratório durante o período de estágio de forma sucinta com base em aulas e no livro imunoensaios fundamentos e aplicações de Adelaide J. Vaz, Kioko Takei e Edneia Casagranda Bueno, indicado em aula. 
1.1 OBJETIVO: 
O presente relatório visa relatar de forma sucinta e explicativa sobre o estagio realizado dentro da universidade potiguar- UnP , no laboratório de analises clinicas e toxicológicas- LACT atualmente no setor de parasitologia clinica, o laboratório atende a demandas externas particulares conveniadas com o Sistema único de saúde-SUS, no qual os pacientes pagam apenas um valor simbólico pelo procedimento realizado e a demanda é curta. A preceptoria em questão focou apenas em temas voltados para o dia a dia em qualquer hospital de urgência ou laboratório clinico de análises parasitológicas.
2. AGLUTINAÇÃO 
A técnica a seguir ultiliza antígenos purificados e complexos fixados a micropartículas ou células, este fator possibilita a formação de uma malha quando o reagente entra em contato com a amostra quando há fatores que permitem a ligação antígeno anticorpo, esta técnica é mais sensível, rápida e pode ser visualizada a olho nú. Neste método sua maior característica é que o antígeno ou anticorpo encontra-se insolúvel na suspensão, de forma natural ou artificialmente nas micropartículas de látex ou nas superfície das células. Para reconhecer a positividade do teste é possível visualizar a formação de agregados proporcionados pelo reagente quando reconhece o antiigeno ou anticorpo presente na amostra, essa malha é formada através da ligação de sítios específicos nas estruturas do ag-ac, como pode ser observado na figura. 
Figura 1: Anticorpos se ligam a anticorpos especificos da celula da hemácia formando uma malha. fonte: http://www.goldanalisa.com.br/exibe_noticia.asp?id=59
A aglutinação pode ser dita como direta ou como indireta, o primeiro é quando o antígeno esta naturalmente aderido a célula, como por exemplo os antígenos ABO que retira hemácias de coelho, antígenos bacterianos e até mesmo os antígenos de carneiro ou de cavalo quando se quer pesquisar o vírus Epstein-bar. Já a segunda é quando se adsorve artificialmente os antígenos ou anticorpos a polissacarídeos na superfície de micropartículas que não interfiram na ligação antígeno anticorpo, normalmente utiliza-se o poliestireno, que é o que comumente ultilizamos como látex. O teste é de boa reprodutibilidade e fácil e econômico, excesso de anticorpos pode desfavorecer o teste com o efeito pró-zona que impede a ligação antígeno anticorpo e pode resultar em falso negativo quando na verdade deveria estar positivo, por isso ultiliza-se as diluições seriadas da amostra para diminuir a concentração de anticorpos e possibilitar a agregação do complexo. As diluições são ultilizadas também para determinação do titulo da amostra quando a amostra for reagente, caso haja a necessidade de um resultado quantitativo, porém se houver necessidade apenas do teste qualitativo não se realiza a diluição. Diluir a amostra consiste em misturar a amostra com um diluente em volumes iguais diversas vezez, veja a seguir que todos os tubos contém o mesmo volume de água de acordo com o fator de diluição a ser usado, quando for 1:1 (1/1) diz-se que a amostra é pura já 1:2 o denominador indica 1 parte da amostra e outra do diluente, enquanto 1:4 é dito como uma parte da amostra e 3 do diluente dessa forma para diluir uma amostra na concentração de 1:4 quando o volume da amostra for de 50mm³ será necessário utilizar 150mm³ do diluente (Nacl 0,9). 
Determinar o volume da amostra. 50 mm³ 
Utilizar o mesmo volume do amostra para o diluente.
Adicionar 50mm³ em quantos tubos desejar utilizar. 
Adicionar 50mm³ no primeiro tubo, homogeneizar bem e transferir 50mm³ da mistura para o segundo tubo, realizar o procedimento em quantas diluições achar necessário.
Figura 2 fonte: http://www.biomedicinapadrao.com.br/2016/04/como-fazer-diluicoes-seriadas.html
	Outro fator de importância para as diluições é evitar o efeito pro-zona que consiste na grande quantidade de anticorpos em relação aos antígenos do reagente, o que favorece ao resultado falso negativo por não formar a malha característica da aglutinação portanto as diluições ao diminuir a quantidade de anticorpos ou antígenos presente na amostra favorece a possível aglutinação. 
	A floculação é um tipo de imunoensaio variante da aglutinação indireta em que consiste a formação de flocos que são visualizados apenas na presença de microscópio, essa técnica é que favorece ao diagnóstico de sífilis e onde normalmente ocorre efeito pro-zona sendo necessário realizar as diluições já no inicio da técnica, normalmente laboratórios preconizam a realização do teste na concentração 1:1 (puro: amostra não diluida) e na concentração 1:4 ou 1:8 na qual a amostra irá estar diluída em 3 partes de diluente ou em 7, respectivamente.
2.1 PROTEINA C REATIVA 
Principio do método: partículas de látex contendo anticorpo monoclonal anti-PCR reagem com o soro do paciente contendo antígenos, formando uma visível aglutinação, quando os antígenos estão em concentrações superiores a sensibilidade informada no kit.
AGLUTINAÇÃO DO TESTE 
Figura 3: Teste de aglutinação em látex. Amostra 2: positiva
O teste é de baixo custo e baixa sensibilidade, porém perde um pouco em especificidade uma vez que pode estar com aglutinação positiva em diversos tipos de inflamação, infecção ou necrose tecidual, muito útil na triagem de pacientes e na diferenciação de meningite viral e bacteriana, tendo em vista que irá se apresentarmais elevado quando na presença de receptores bacterianos também utilizada normalmente para avaliar a terapêutica do tratamento através da redução de concentração sérica. As proteínas de fase aguda são resultados da produção de citocinas pelo fígado.
Uma vantagem da proteína c reativa ser utilizada em relação ao VSH que também é rápido e de baixo custo para a rotina hospitalar é que a proteína c reativa não sofre interferentes de patologias causadas pela série eritrocitária como tamanho e quantidade.
Assim como qualquer teste a proteína c reativa pode apresentar falsos resultados quando amostras estão lipêmicas ou hemolisadas, o uso de plasma é inviável pois a presença de fibrinogênio poderá favorecer ao resultado falso negativo uma vez que também se trata de uma proteína produzida em fase aguda. 
2.2 ASLO/ASO 
Principio do método: amostra do paciente contendo valores superiores a 200 Ui/ml de anticorpos estreptolisina quando misturadas ao reagente que contém partículas de látex revestidas com antiestreptolisina O purificadas e estabilizadas, apresentam aglutinação visível a olho nú.
O anticorpo em questão é produzido pela camada externa onde se encontra a proteína M de uma bactéria chamada de Streptococcus pyogenes do grupo A, principal causador de infecções do trato respiratório superior e a estreptolisina O é seu principal fator de virulência, a dosagem de ASLO esta normalmente associada a glomerulonefrites e febre reumáticas quando nas infecções pelas cepas em questão não são tratadas. 
Existem no mercado diversos kits para diagnóstico dos antígenos específicos de S.pyogenes do grupo A como cultura, amplificação do DNA mas o método mais rápido, econômico e comum é o método de aglutinação no qual acontece conforme o principio descrito acima. 
2.3 LÁTEX e WALLE ROSE 
Principio:
I. Látex: aglutinação visível no período de até 2minutos quando partículas de látex são misturadas com o soro do paciente contendo altas concentrações do fator reumatoide.
II. Walle Rose: Aglutinação nítida e macroscópica quando a amostra contendo altos valores de fator reumatoide é misturada na suspensão de hemácias.
O fator reumatoide é produzido quando anticorpos reconhecem epitopos presentes na fração cristalizável da molecura igG (VAZ, TAKEI, & BUENO, 2007) normalmente produzido na artrite reumatoide no qual é uma doença autoimune que os anticorpos reconhecem como corpo extranho e ataca os tecidos das juntas, o não tratamento pode favorecer a má formação ou destruição total das articulações. 
É fácil reconhecer quando o paciente esta em crise devido os inchaços e o calor na região das articulações, sem contar nas dores intensas. O diagnostico não se dar apenas na imunologia mais associado ao diagnosticopor imagem.
2.4 VDRL
Principio do método: suspensão composta por cardiolipina, colesterol e lectina que se assemelham aos antígenos do Treponema pallidum reagem como soro do paciente contendo reaginas. Reação produz flocos visíveis a microscópio. 
IMAGENS DA FLOCULAÇÃO VISUALIZADAS A MICROSCÓPIO
Figura 4. VDRL negativo fonte: http://www.imgrum.net/media/1377617312936740473_4091673924. 
Figura 5 VDRL positivo fonte:http://www.imgrum.net/media/1004006404761809919_1505485731
O teste a ser descrito é considerado como não treponemico, de fácil execução e baixo custo realizado para triagem de pacientes, quando há positividade o paciente é encaminhado para realização de testes confirmatórios, os testes não treponemicos consistem na busca pelo anticorpo produzido podendo favorecer a resultados falso negativos em duas situações, janela imunológica período em que o sistema imune não produziu ainda anticorpos para a bactéria, e efeito prozona já descrito anteriormente que é o excesso de anticorpos que impedem que haja formação da floculação, para impedir que ocorra esse fenômeno o ministério da saúde preconiza que seja realizado o teste com a amostra pura e com a amostra diluída em um titulo de 1:8, no qual será uma parte da amostra e sete da solução diluidora, que normalmente ultiliza-se solução salina. Situações de falsa positividade também podem ocorrer em pacientes imunocomprometidos, portadores de doenças autoimune, infecciosa aguda ou crônicas, até mesmo a gestação porém estará se apresentando apenas em títulos baixos e o teste confirmatório que obrigatoriamente deverá ser realizado resultará em negativo.
Quando houver positividade no teste de triagem é necessário realizar o teste confirmatório que deverá ser treponêmico normalmente se utiliza o FTA-Abs. que é mais sensível e especifico porém de alto custo que permite detectar antígenos do agente causador através de um método de imunoflorescência indireta (IFI) no qual o Treponema pallidum diluído em uma solução absorvente se ligará aos treponemas fixados na lâmina previamente, e um conjugado fluorescente irá revelar a presença do T. pallidum em cor verde maçã em caso de positividade, quando for negativo os treponemas fixados na lâmina estará corado em vermelho.
Figura 6: FTA-abs reagente fonte: http://www.mastgrp.com/catalogue_products_fulldetails.asp?SubProduct_Type=18835&cat=1&product=640522
O diagnóstico precoce da sífilis tem grande importância na sociedade atualmente por estar aumento o número de casos e por ser uma doença sexualmente transmissível e pode ser facilmente disseminada e tratada, é necessário o contato com as lesões para o contágio as lesões inicialmente se localizam na região genital, como verrugas indolores ou ulcerações, saber o estágio também tem importância pois a sífilis terciaria é considerada como neurosifilis que causam sérias lesões neurológicas.
O diagnóstico da sífilis pode ser realizado por qualquer paciente que deseje saber, basta buscar um posto de saúde e informar que quer realizar o teste, porém em gestantes o teste é amplamente empregado para prevenir a sífilis congênita, que quanto mais cedo for tratada menores as chances de que o feto adquira sífilis antes de nascer, é necessário a realização do teste no primeiro trimestre, no segundo e preferencialmente 30 dias antes do parto. Conforme o manual de vigilância epidemiológica, Programa DST/AIDS, SES-SP 2000 o exame de liquor deve ser realizado em todas as crianças que se enquadrem na definição de caso uma vez que a conduta terapêutica deve ser dar independente da neurosifilis. 
No diagnóstico da sífilis primária é possível obter testes não treponemicos negativo e treponêmico negativo, no qual deve ser associado a sintomatologia clínica, para cessar o diagnóstico; já na sífilis secundária os testes não treponemicos apresentam altos títulos de anticorpos anticardiolipinicos devido a alta replicação bacteriana, e teste treponêmico positivo uma vez que a bactéria ainda se encontra presente. Sífilis terciaria e latente apresentam baixos títulos nos testes não treponemicos, a diferenciação se dar devidos o sintoma clínico neurológico em paciente com sífilis terciaria, e assim como em todos os casos o teste confirmatório apresentará resultado positivo. Anticorpos igM aparece na fase primaria e secundária como marcador de infecção aguda, e também é um excelente marcador de infecção congênita quando o teste é realizado no recém-nascido. Anticorpos igG que também estão presentes no VDRL também pode se apresentar em recém-nascidos já que o anticorpo atravessa a barreira placentária, porém em casos como esse é necessário comparar os títulos do VDRL da mãe com o do bebê que deverá estar 4 vezes mais elevado que os títulos da mãe. 
2.5 MONONUCLEOSE 
Principio: Teste de aglutinação direta que ultiliza hemácias de cavalo que se aglutinam macroscópicamente ao entrar em contato com amostra contendo anticorpos associados a mononucleose infecciosa. Os anticorpos não associados se neutralizam. (Wierner, 2000)
Causado pelo vírus Epstein-baar ou herpesvirus a infecção se dar através das vias aéreas muito comum na fase escolar da criança devido o contato entre elas serem mais próximos, adolescentes contraem através de beijos ou relações intimas, o vírus atinge os linfócitos B das células brancasque são responsáveis pela produção de anticorpos. 
A busca por anticorpos através do método de aglutinação direta se dar em busca dos anticorpos igM que se elevam entre 15 e 25 dias após a infecção, é o método mais empregado que apresenta boa sensibilidade. Porém outros testes também podem ser utilizados como imunoflorescência e isolamento viral.
Os sintomas são febre, inflamação ganglionar, cansaço, dor na garganta são sintomas que inicialmente podem se confundir com uma virose ou faringite e até mesmo o aparecimento de cancros na pele, sintomas mais graves poderam aparecer em pacientes imunocomprometidos. 
3. IMUNOCROMATOGRAFIA 
É um método simples, de fácil execução utilizado como método de triagem, porém de custo elevado, por se tratar de um método utilizado para triagem a imunocromatografia tem um uma boa sensibilidade e deve ser confirmado após o teste resultar positivo. 
O teste dispensa o uso de equipamentos, em alguns casos pode ser realizado inclusive na casa do paciente por agentes de saúde, de acordo com Vaz et al no livro Imunoensaio o teste de imunocromatografia utiliza uma matriz de nitrocelulose ou náilon que contem antígenos ou anticorpos fixados em forma de linhas ligados com ouro coloidal para formar o conjugado com a função de revelar a reação quando a amostra for adicionada ao poço especifico e se ligar ao conjugado a migração irá ocorrer em direção aos anticorpos marcados na janela de leitura , se houver anticorpos uma linha irá se formar na área teste indicando que houve ligação antígeno-anticorpo e na área controle obrigatoriamente deve aparecer a linha que indica que o teste funcionou perfeitamente, caso não apareça o teste foi invalido.
3.1 HIV
Principio: a membrana contém antígenos recombinante HIV 1/2 nos quais os anticorpos presentes na amostra se ligam e por ação de capilaridade migram até o polo contendo ouro coloidal ou prata coloidal para revelar a ligação. 
	O HIV é um retrovírus capaz de invadir as células de defesa do hospedeiro e se proliferar causando a destruição, dessas células de defesa a principal é o linfócito TCD4, com isso ocasiona uma diminuição na imunidade do paciente, o que favorece ao aparecimento de infecções oportunistas. 
	Assim como a sífilis o HIV deve ser notificado obrigatoriamente, qualquer cidadão que desejar realizar o teste no posto de saúde , Gestante deve realizar o teste obrigatoriamente durante o pré natal e em até 30 dias antes do parto para verificar a possibilidade de infecção congênita, o diagnostico inicial é realizado ultilizando um método de triagem normalmente conhecido como teste rápido, de boa eficácia alto custo e alta sensibilidade, porém é necessário a realização de testes confirmatórios para melhor acompanhamento do paciente. Quando gestantes são diagnosticadas no primeiro trimestre soropositivas para HIV tem o direito de receber todo o tratamento para evitar a transmissão para o feto, e todo o cuidado pós parto, inclusive o fornecimento de leite adequado ao bebê.
3.2 BHCG
Principio : O HCG presente na amostra liga-se ao conjugado monoclonal para formar o complexo antígeno-anticorpo e juntos migrarem para área teste e controle situadas na janela de leitura. 
O HCG é um hormônio produzido pelo trofoblasto da placenta, por conter duas frações alfa e beta, para o diagnóstico de gravidez positiva é medido apenas a fração beta devido a alfa ser muito semelhante as moléculas de LH, e haver chances de produzir uma reação cruzada. E um resultado falso positivo para a gestação. 
Os métodos imunocromatógraficos produzem uma reação positiva quando a concentração sérica de BHCG atingem concentrações superiores a 25mU/ml. As amostras ultilizadas podem ser soro ou urina porém há alguns prós em utilizar urinas, como a amostra diluída devido a alta ingestão de líquidos, e a probabilidade de fraudes nos resultados quando há trocas no material entregue, enquanto que o soro é mais fácil garantir que o material seja de fato do paciente com a correta identificação na fase pré-analítica. 
Comum chamar de teste de gravidez porém pode se apresentar qualitativamente positivo após abortos recentes, mola hidatiforme, miomas e cistos ovarianos, já a requisição do teste para homens deverá avaliar a presença de tumor maligno de células germinativas.
3.3 HEPATITES
Principio:
i. Hepatite B: busca por antígenos de superfície (HbSAg) presente no soro se liga ao anticorpo presente no conjugado e migrarem para a área teste do dispositivo. 
ii. Hepatite C: anticorpos anti-HCV se ligam ao corante presente no dispositivo e migram para entrar em contato com o antígeno HCV presente na janela de leitura do dispositivo.
As Hepatites são infecções virais que são causadas por vírus e afetam o fígado, podendo se cronificar e evoluir para um câncer ou cirrose. Apesar de provas bioquímicas serem ultilizadas para avaliar a função renal outros meios como provas sorológicas são mais especificas já que buscam o antígeno ou o anticorpo enquanto que as provas bioquímicas so avaliam a função renal. Pacientes gestantes ao iniciar o pré natal são imediatamente encaminhadas para realização do teste de triagem para os vírus B e C, para que possa iniciar o tratamento o quanto antes e amenizar as chances de infectar a criança. Além desses existem outros tipos de hepatites menos comuns a população.
	HEPATITE
	A 
	B
	D
	C
	E
	Agente etiológico
	HAV
	HBV
	HDV
	HCV
	HEV
	Ácido nucleico
	RNA
	DNA
	RNA
	RNA
	RNA
	Familia
	Piconaviridae 
	Hepaviridae
	Não classificado
	Flaviviridae
	Caliciviridae
	Envelope viral
	Não
	Sim 
	Sim (envelope HBV)
	Sim 
	Não
	Transmissão predominante
	Oral-fecal
	Parenteral e sexual
	Parenteral
	parenteral
	Oral-fecal
	Período de incubação
	2-7 semanas
	6-16semanas
	2-8 semanassemelhante a B na superinfecção
	6-12 semanas 
	2-8 semanas 
	Evolução para cronicidade
	Não
	Recém nascidos – 90% Crianças- 50%adultos 5 a 10%
	Sim 
	85%
	Não 
	Evolução para cirrose
	Não
	20% dos crônicos após 1-13 anos
	15 a 30% em 2-4 anos em pacientes com superinfecção 
	20% em 1 ou 2 decadas 
	Não
	Evolução para hepatocarcinoma
	Não
	0,5 ao ano com hepatite crônica e 2,4 ao ano entre os cirroticos
	n.d
	1-3% ao anoentre os cirroticos
	Não 
	Marcadores de diagnostico sorológico
	Anti-HAV IgM / anti-HAV igG ou total
	HBsAg, Anti-HBc total, anti-HBC-igM, HBeAg, anti-HBe e Anti-HBs
	HBsAg, anti-HBc, Anti-HBc IgM, anti-HDV IgM e igG
	AntiHCV e antigeno do core
	Anti HEV igG
	Principais testes moleculares comerciais 
	RT-PCR
	PCR E b-DNA
	RT-PCR
	RT-PCR, NASBA, b-DNA
	RT-PCR
	Triagem de doadores 
	Não
	HBsAg, anti-HBc total ou igG
	HBsAg e anti-HBc total ou igG
	Anti-HCV
	Não
	Vacina 
	Recombinante
	Recombinante
	Recombinante para HepatiteB
	Não
	Não
	Tratamento
	Geralmente não tratada.
	Lemividina e interferon
	O mesmo da B
	Ribavirina e interferon alfa por 6-12 meses
	Geralmente não tratada
Fonte: VAZ, A.J; TAKEI,K.; BUENO, E.C. IMUNOENSAIOS fundamentos e aplicações- Rio de janeiro: Guanabara Koogan,2007.
Apesar de existirem diversos tipos de hepatites os mais problemáticos a saúde são os tipos B e C, para diagnostico das hepatite B é necessário conhecimento dos marcadores em seus diferentes momentos, como HBsAg que é o primeiro a ficar ativo após a infecção indica que houve o contato com o vírus, HBeAg sua presença esta associada a replicação viral do vírus e não é de bom prognostico para o paciente, HBcAg é o antígeno do core e não é encontrado livre no soro do paciente, anti-HBc pode ser da classe IgG e IgM e indicam infecção passada ou recente, Anti-HBs presente no soro após imunização ou negativação do HBsAg. A tabela a seguir indica a melhor forma para interpretar os resultados referentes a Hepatite B.
	Interpretação 
	DNA do HBV
	HBsAg
	HBeAg
	Anti-HBc IgM
	Anti-HBC total
	Anti-HBe
	Anti-HBs
	Suceptivel
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Fase precoce da incubação 
	+
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	Fase aguda da incubação 
	+
	+
	+/-
	-
	-
	-
	-
	Fase Aguda Recente
	+
	+
	+
	+
	+
	-
	-
	Fase Aguda Tardia com soroconversão para Anti-HBe
	+/-
	+/-
	-
	+/-
	+
	+
	+/-Infecção passada recente com soroconversão para Anti-HBs
	-
	-
	-
	+/-
	+
	+
	+
	Infecção passada com imunidade.
	-
	-
	-
	-
	+
	-
	+
	Fase crônica sem soroconversão
 
	+
	+
	+
	-
	+
	-
	-
	Fase crônica com soroconversão tardia 
	+
	+
	-
	-
	+
	+
	-
	Vacinado 
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	+
Fonte: VAZ, A.J; TAKEI,K.; BUENO, E.C. IMUNOENSAIOS fundamentos e aplicações- Rio de janeiro: Guanabara Koogan,2007.
3.4 DENGUE 
Principio:
I. NS1: amostra contendo o antígeno Dengue NS1 se liga ao conjugado de ouro coloidal e anti-NS1 e migram para se ligar a área de leitura marcada com o anticorpo.
II. IgG/IgM: imunoglobulinas especificas da dengue (IgG/igM) presentes na amostra se ligam ao antígeno ligado ao corante para migrar em direção aos anticorpos dispostos na janela de leitura.
A dengue é uma arbovirose que é transmitida pelo Aedes egipty, que normalmente se prolifera em ambiente propicio para o seu crescimento, incialmente os sintomas da infecção se dar por febre, dores articulares, dor nos olhos, mal estar e dores no corpo. Atualmente testes rápidos foram empregados na rotina hospitalar favorecendo a população porém outros métodos podem ser ultilizados porém são mais caros e refinados como a RT-PCR, o cultivo viral, ELISA, hemaglutinação e outros. 
4. ELISA 
O Teste consiste na busca de antígenos ou anticorpos específicos, apartir do que estiver empregnado na placa, se a placa contiver antígenos a busca será por anticorpos e vice versa, é um método um pouco mais refinado porém ainda é considerado como método de triagem. A eficácia do teste depende firmemente da correta realização de todas as etapas de forma minunciosa. 
O diluente favorece a ligação do antígeno ou anticorpo da amostra na placa com o auxilio da temperatura a 37ºc que simula a temperatura corporal, as etapas de lavagem remove o excesso de solutos que não se ligaram ao complexo, conjugados são enzimas ligadas ao anticorpo que irá favorecer a ligação com a florescênscia e stop é um ácido que tem a função de parar a reação.
Após a realização das etapas é necessário realizar a leitura em equipamento especifico e calcular o cut off das amostras esse calculo poderá determinar quais amostras são positivas, negativas ou inconclusivas após adição e subtração de 10% do cut off e um intervalo chamado de gray zone. Com isso todas as amostras que contiverem leituras abaixo do cut off-10% serão negativas, amostras que contiverem valores superiores ao cut off+10% serão positivas e valores que se situarem na zona de intervalo do gray zone será inconclusiva. Vale salientar que por se tratar de um método de triagem é necessário que os resultados obtidos sejam confirmados de acordo com sua especificação. 
5. REFERÊNCIAS
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NETO, N., & CARVALHO, J. (Julho/Agosto de 2009). O uso de provas de atividade inflamatória em reumatologia. Rev. Bras. Reumatol. [online], v. 49, p. 413-430. Fonte: http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042009000400008
SANTOS, V., CUNHA, S., & CUNHA, D. (2000). Velocidade de sedimentação das hemácias: utilidade e limitações. Rev Ass Med Brasil, v. 43, p. 232-236. Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ramb/v46n3/3082.pdf
VAZ, A., TAKEI, K., & BUENO, E. (2007). IMUNOENSAIOS fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
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