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Endometriose: Causas, Sintomas e Tratamento


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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
CARTILHA DA
SAÚDE DA MULHER:
ENDOMETRIOSE
Discentes: Isabela Passos, Lavínia Oliveira, 
Nayane Gomes e Ubirlane Pandini
Docente: Fernanda Cardeal
Turma: 5 AN
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Ter conhecimento sobre quais são os cuidados essenciais com a saúde da mulher garantem longevidade, além de uma qualidade de vida ainda melhor. As vantagens não param por aí, pois também é possível diagnosticar doenças de forma precoce, aumentando significativamente a chance de cura ou até mesmo preveni-las antes mesmo que aconteçam.  É relevante destacar também que as mulheres sofrem diversas mudanças físicas e hormonais durante toda a vida e que saber lidar com essas transformações pode garantir bem estar em todas as idades.
As avaliações médicas devem ser feitas regularmente, não só para evitar doenças, mas também para, caso existam, sejam descobertas logo no inicio, aumentando assim as chances de cura. Deste modo, as consultas com dermatologista, cardiologista, oftalmologista, ginecologista e clínico geral devem estar sempre em dia.
 
A AUTOESTIMA é uma palavra que merece atenção quando se trata de cuidados com a mulher. Sem ela, a mulher acaba por não ter vontade de cuidar de sua saúde, não busca soluções que melhorem os seus problemas e até mesmo não respeita os limites do próprio corpo. Uma mulher com autoestima é aquela que se preocupa com o seu bem estar. 
 
ENDOMETRIOSE
Endométrio é a camada interna do útero que é renovada mensalmente pela menstruação. 
Endometriose é uma doença que acomete mulheres em idade reprodutiva, e consiste na presença de endométrio (mucosa uterina) em locais fora do útero. È um dos fatores que dificulta á mulher engravidar. Há tratamento especializado para essa doença. 
Onde se localiza? 
Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo do Saco de Douglas (atrás do útero), trompas, superfície do reto, bexiga, septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto), ovários, ligamentos do útero e parede da pélvis. 
 
Quais os principais sintomas? 
 O primeiro sintoma da endometriose é a dor pélvica, quase sempre associada ao ciclo menstrual. No entanto, mulheres com endometriose costumam dizer que a dor pélvica, durante o período de menstruação, é muito pior do que o normal e vai aumentando conforme o tempo.
Outros sintomas bastante frequentes da doença são:
· Dismenorreia (dores no período menstrual);
· Dor no baixo abdômen ou cólicas que podem ocorrer por uma semana ou duas antes da menstruação de forma cíclica;
· Dores nas relações sexuais com penetração, especialmente com profundidade;
· Dores ao urinar e evacuar (especialmente no período menstrual);
· Infertilidade;
· Fadiga;
· Diarreia, (especialmente no período menstrual).
 
Quais são as causas?
 Há diversas teorias sobre as causas da endometriose. Há evidências que sugerem ser uma doença genética. Outras sugerem ser uma doença do sistema de defesa. Na realidade sabese que as células do endométrio podem ser encontradas no líquido peritoneal em volta do útero em grande parte das mulheres. No entanto apenas algumas mulheres desenvolvem a doença. Estima-se que 6 a 7% das mulheres tenham endometriose. 
Endometriose x Infertilidade
A endometriose não só está associada à dor pélvica, mas também à ocorrência de infertilidade. A presença de endometriose diminui o potencial de infertilidade em menor ou maior grau, dependendo da extensão da doença. Aproximadamente 50% dos casos de infertilidade feminina podem ter a endometriose como uma das principais causas.
O principal fator de infertilidade causado pela endometriose é o tubário, ou seja, as tubas uterinas ficam danificadas. Isso porque o processo inflamatório crônico da doença leva à formação de aderências do peritônio com outros órgãos pélvicos, o que pode resultar na obstrução das tubas uterinas e na redução da sua mobilidade. Isso dificulta ou até mesmo impede o transporte do óvulo e espermatozoides, e consequentemente a fecundação.
A presença de endometriomas (cistos de endometriose) nos ovários também pode comprometer a fertilidade. Outra hipótese em estudo é que a endometriose cause alterações inflamatórias e imunológicas no útero e endométrio que atrapalham a implantação do embrião.
 
Endometriose em outros órgãos
A endometriose é capaz de afetar até mesmo tecidos distantes, como o pulmão, o nervo ciático e o diafragma. No entanto, é importante destacar que, a doença não se espalha como um câncer, ou seja, o fato de surgir em outras regiões não é necessariamente sinal de agravamento. Inclusive, é possível ter focos à distância sem ter endometriose na pelve.
Uma das explicações para o fenômeno é que, embora a grande maioria dos episódios seja causado pela regurgitação do sangue menstrual nas proximidades do útero - o sangue segue para a barriga, passando pelas tubas uterinas -, há situações em que os focos são transportados diretamente pelo sangue ou se tratam de restos embrionários (pequena parte de tecido uterino que ficou na região no momento da formação do embrião).
Os sintomas variam de acordo com a área acometida:
· Pulmão: tosse com sangue
· Bexiga: dor ao urinar
· Intestino: dor ao evacuar e diarreia
· Ciático: dores na lombar e no músculo posterior das coxas
· Diafragma: dores no ombro direito e pescoço
Classificação da endometriose
A endometriose pode ser classificada em três tipos: leve, moderada e grave. A diferença normalmente pode ser identificada antes da cirurgia - e confirmada durante o procedimento - por meio de exames de imagem, como a ultrassonografia especializada e, principalmente, a ressonância magnética. 
Tipos
A endometriose possui seis tipos:
· Endometriose superficial
A endometriose superficial é aquela que normalmente atinge mais o peritônio - tecido que recobre internamente os órgãos da cavidade abdominal e pélvica.
· Endometriose no ovário
A endometriose ovariana é aquela que acomete os ovários, sendo principalmente ocasionada pela formação de cistos com um conteúdo sanguinolento dentro do ovário.
· Endometriose profunda
A endometriose profunda ocorre quando os focos da doença infiltram-se na parede de um órgão ou estrutura por mais de cinco milímetros (0,5 cm). Dentro deste tipo, é possível encontrar a endometriose de septo retovaginal (tecido que separa a vagina do reto).
Os sintomas no período menstrual tornam-se bem mais intensos, e a paciente, dependendo do local afetado e da extensão da doença, pode ter que se submeter a tratamento cirúrgico imediato. 
· Endometriose de parede
A endometriose de parede acomete a parede abdominal, notadamente em áreas submetidas previamente à cirurgia. O procedimento que mais leva ao problema é a cesariana, especialmente em casos de interrupção prematura.
Outro local de endometriose de parede é na região do umbigo. Os nódulos de parede abdominal ficam mais dolorosos e aumentam no período menstrual. O diagnóstico é feito por um ultrassom de parede abdominal, de preferência no período menstrual.
· Endometriose pulmonar
A endometriose pulmonar é uma forma bastante rara da doença. Ela ocorre quando o tecido endometrial responsivo aos hormônios através da corrente sanguínea se desenvolve na região pulmonar. A manifestação clínica desta doença é através do sangramento nas vias áreas no período menstrual, normalmente por meio da tosse.
O diagnóstico também é feito por meio de exames de imagem e biópsia. A pleura, membrana que recobre o pulmão, também pode ser afetada pela doença e levar a quadros repetidos de pneumotórax.
Fatores de risco
Uma mulher cuja mãe ou irmã tem endometriose apresenta seis vezes mais probabilidade de desenvolver endometriose do que as mulheres em geral. Outros possíveis fatores de risco: 
· Começar a menstruar muito cedo;
· Nunca ter tido filhos;
· Ciclos menstruais frequentes;
· Menstruações que duram muito (especialmente sete dias ou mais);
· Problemas como hímen perfurado, que bloqueia a passagem do sangue da menstruação;· Anormalidades no útero.
Como é feito o diagnóstico? 
 O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito através da história clínica, ultra-som endovaginal na época da menstruação, exame ginecológico, e alguns exames de laboratório. A certeza, porém, só pode ser dada através do exame anatomopatológico da lesão ou biópsia. Esta pode ser feita através da cirurgia, laparotomia, ou, pela laparoscopia. Laparoscopia é um procedimento de exame e manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos de ótica e ou vídeo bem como de instrumentos cirúrgicos delicados que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdome. È um procedimento cirúrgico realizado geralmente com anestesia geral. 
 
Tratamento 
Atualmente não há cura para a endometriose. No entanto a dor e os sintomas dessa doença podem ser diminuídos.
 As principais metas do tratamento 
· Aliviar ou reduzir a dor. 
· Diminuir o tamanho dos implantes. 
· Reverter ou limitar a progressão da doença. 
· Preservar ou restaurar a fertilidade 
· Evitar ou adiar a recorrência da doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: <https://www.doutoragora.com.br/blog/cuidados-saude/saude-da-mulher/#:~:text=Autoestima%20%C3%A9%20uma%20palavra%20que,os%20limites%20do%20pr%C3%B3prio%20corpo.> Acesso em junho 2020
Disponível em: <https://www.minhavida.com.br/saude/temas/endometriose#:~:text=Endometriose%20(CID%2010%20%2D%20N80),sexuais%2C%20especialmente%20com%20penetra%C3%A7%C3%A3o%20profunda.> Acesso em junho 2020
Disponível em: <http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/gestoes-anteriores/mulher-advogada/cartilhas/Cartilha%20da%20Saude%20da%20Mulher%20-%20OAB%20SP.pdf> Acesso em junho 2020

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