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Matriz Contabilidade Finaceira Fgv

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ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
Matriz de atividade individual 
Disciplina: Contabilidade Financeira Módulo: IV 
Aluno: Marly Grandal Ladeira Turma: Gestão Empresarial - GEMP 
Tarefa: Relatório de análise das Demonstrações Contábeis da Empresa Natura de Cosméticos S/A entre os 
anos 2017/2018. 
Introdução 
Este relatório trata da análise das Demonstrações Contábeis da Empresa Natura de Cosméticos S/A, entre os 
anos 2017 e 2018, através das análises horizontal e vertical, onde será utilizado o Balanço Patrimonial (BP) 
para entender as estratégias dos investimentos e dos financiamentos dessa empresa. 
No tocante ao Balanço Patrimonial (BP), é a demonstração contábil que atesta a situação patrimonial da 
empresa na sua data de emissão. Nesse documento consta os ativos, bens e direitos, e os passivos, obrigações, 
em toda a movimentação. Sendo assim, será possível ter um cenário sobre a liquidez de curto prazo e o 
endividamento ou alavancagem da Natura S/A. O BP é fundamental para avaliar se a saúde financeira de 
um negócio está em dia. 
E vamos analisar a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) da Natura S/A, que é um documento de 
natureza econômica, mostra a situação contábil, mostra o lucro ou prejuízo em certo período. Essas 
informações nos permitem efetuar os cálculos dos índices de liquidez, cálculo da estrutura de capital, cálculo 
da lucratividade e o cálculo da rentabilidade, ferramentas que nos permitirá fazer os cálculos das margens 
de lucro e verificar a evolução dos resultados da companhia. A interação do Balanço Patrimonial com a 
Demonstração de Resultado do Exercício são ferramentas importantes para a gestão da empresa, auxiliando 
na mensuração dos resultados e na tomada das decisões necessárias de forma bem embasada. 
A DRE tem diversos objetivos, dentre eles cumprir a legislação, auxiliar nas tomadas de decisões, comprovar 
resultados para investidores, stakeholders e bancos. A elaboração da Demonstração do Resultado do 
Exercício ocorre em conjunto com o BP, nos quais são considerados todos os registros contábeis realizados 
pela empresa em um determinado período. Estas demonstrações formam o resultado líquido do exercício 
através do confronto das receitas, despesas e dos resultados apurados, gerando informações consistentes para 
tomada de decisão e futuras projeções financeiras. 
 
Análise horizontal 
 
 
 
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Vamos utilizar a análise horizontal para que sejam identificadas as variações nos Balanços Patrimoniais e 
nas Demonstrações de Resultado de Exercícios da Natura S/A comparando os exercícios de 2017 a 2018, 
identificando quais contas aumentaram e as que diminuíram. 
No demonstrativo abaixo, as contas do 2017 tiveram seus percentuais subtraídos das contas de 2018, assim 
encontramos a % de evolução em relação ao ano base. 
 Análise Horizontal (AH) Valores em R$ Mil 
 31/12/2018 
A.H 
(índice) 31/12/2017 
A.H. 
(índice) 
Evolução 
2017 a 2018 
Receita Líquida 6.334.189 100,00% 5.867.375 107,96% 7,96% 
Lucro Bruto 3.830.552 100,00% 3.537.658 108,28% 8,28% 
Lucro Líquido 548.379 100,00% 670.251 81,82% -18,18% 
Patrimônio Líquido 2.574.102 100,00% 1.634.746 157,46% 57,46% 
Nota: 
1) A receita líquida apresentou um crescimento de 7,96% em relação ao exercício anterior, sendo um 
importante indicador porque mostra a competência da companhia em realizar vendas. 
2) O lucro bruto ou lucro das vendas considera-se apenas os custos que estão diretamente ligados a 
produção. Dessa forma, o aumento apresentado de 8,28% significa que cresceu o volume na produção e 
nas vendas comparando a 2017. 
3) O lucro líquido apresentado pela empresa diminuiu 18,18%. Porém, devemos nos atentar que para se 
obter o lucro líquido é preciso abater os custos fixos e variáveis, outro detalhe importante é que houve 
um aumento na produção e nas vendas, isso tudo gera mais gastos para a empresa. Mas quando 
calculamos a margem de lucro líquida, aplicando a formula: Margem líquida = (Lucro líquido/Receita 
liquida) *100, encontramos que a margem de lucro da companhia foi de 8,65%. 
4) O patrimônio líquido é um indicador contábil importante de uma empresa por representar a diferença 
entre o ativo e o passivo, ou seja, a PL é o resultado dos bens e direitos que a companhia possui em 
relação as suas obrigações. Nessa análise horizontal a evolução totalizou 57,46%. 
 
Análise vertical 
 
A análise vertical consiste na análise do BP e do DRE no mesmo período de tempo. Vamos buscar 
entender qual o percentual de cada conta nos resultados da Natura, através de uma verificação da estrutura 
das demonstrações do resultado do exercício e sua evolução nos exercícios de 2017 e 2018, observando 
as tendências individuais. 
Nota: 
 
 
 
 
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O objetivo da análise é medir os componentes da DRE em relação ao todo do qual faz parte, e fazer as 
comparações dos exercícios. 
Demonstrativos contábeis de 2018: 
1) O Lucro líquido do exercício de 2018 é de 8,66% das receitas, logo 91,34% das vendas foram 
consumidas por custos e despesas. 
2) O Lucro bruto de 2018 é de 60,47% das vendas enquanto as despesas operacionais consumiram 
43,16% do total das vendas. 
3) Resultado antes dos tributos sobre o lucro de 2018 é de 17,31% referente as vendas. 
 
Demonstrativos contábeis de 2017: 
1) O Lucro líquido do exercício de 2017 corresponde a 11,42% das receitas, logo 88,58% das vendas 
foram consumidas por custos e despesas. 
2) O Lucro bruto de 2017 corresponde a 60,29 % das vendas, enquanto as despesas operacionais 
consumiram 41,32% do total das vendas. 
3) Resultado antes dos tributos sobre o lucro de 2017 corresponde a 18,98% referente as vendas. 
 
Cálculo dos índices de liquidez 
 
Os cálculos dos índices de liquidez têm como objetivo avaliar a capacidade da empresa em honrar seus 
compromissos de pagamentos a terceiros. Essas análises contribuem para levar dados com transparência e 
segurança para os stakeholders quanto à solidez financeira, para isso a empresa precisa ter bons índices de 
liquidez. Vale ressaltar que essa análise isoladamente não é suficiente, dependendo de variáveis, como 
renovação de dívidas, por exemplo. 
1) Liquidez imediata (LI) avalia a capacidade da empresa efetuar seus pagamentos junto a terceiros. 
Vejamos um exemplo, a liquidez imediata indica que para cada real (R$1,00) de dívidas com terceiros 
de curto prazo, a empresa aumentou sua capacidade de honrar seus compromissos indo de 1,58% em 
2017 para 3,88% em 2018. 
LI= Disponível/ Passivo Circulante 
 Em 2018: 95.555 / 2.461.218 = 1,58% 
 Em 2017: 75.704 / 4.803.307 = 3,88% 
2) Liquidez Corrente (LC), a Natura demonstra condições financeiras de efetuar pagamentos de dívidas 
a curto prazo como fornecedores, empréstimos e financiamentos de curto prazo, contas a pagar. Em 2017 
tinha uma capacidade de solvência inferior a 1, mas recuperou em 2018, passando a ter um índice de 
liquidez maior do que 1, o que significa que seu ativo circulante supre os compromissos do passivo 
circulante com folga. 
 
 
 
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LC= Ativo circulante / Passivo circulante 
 Em 2018: 2.854.117 / 2.461.218 = 1,16 
 Em 2017: 3.544.427 / 4.803.307 = 0,74 
3) Liquidez Seca (LS) esse índice aponta a capacidade da empresa em pagar seus compromissos sem fazer 
uso dos seus estoques. 
A Natura apresenta uma evolução de 2017 para 2018, com o quociente maior 1, indica que os estoques 
não precisam ser usados para pagar dívidas com terceiros, a empresa pode transacionar o ativo circulante, 
pagar suas dívidas de curto prazo, sem utilizar os estoques, com estes livres para a empresa trabalhar. 
LS= (Ativo circulante – Estoques) / Passivo circulante 
 Em 2018: (2.854117 – 199.403) / 2.461.218 = 1,08 
 Em 2017: (3544.427 -192.388) / 4.803.307 = 0,70 
Nota: 
Observa-se no quadro abaixo que a empresa, em 2017, não consegui atingir 1 de índice de liquidez seca,ficando abaixo de um índice de equilíbrio. Porém, em 2018, esse índice melhora consideravelmente, sendo 
possível sanar seus compromissos financeiros sem a utilização de seus estoques, atingindo um índice com 
maior liquidez. 
 
4) Liquidez Geral (LG), esse indicador mostra a capacidade financeira do grupo Natura de efetuar 
pagamentos a longo prazo. 
LG= (Ativo circulante + Realizável a longo prazo) / (Passivo circulante + Passivo não circulante) 
 Em 2018: (2.854117 – 1.060.674) / (2.461.218+7.452.952) = 0,39 
 Em 2017: (3544.427 -472.370) / (4.803.307+ 5.361.851) = 0,40 
Nota: 
Conclui-se que o índice encontrado é menor que 1, que indica menor liquidez, logo a liquidez é insuficiente. 
Vale ressaltar que quando for igual a 1 existe um equilíbrio e quando for maior que 1 existe uma folga para 
honrar seus compromissos. A capacidade da Natura ou condição de curto prazo é melhor do que de longo 
prazo o que foi evidenciado na análise de liquidez geral. 
Considerando os índices de liquidez geral de 2017 de 0,40 e o do ano subsequente de 0,39, percebe-se uma 
pequena diminuição. 
 
Cálculo da estrutura de capital 
 
Veremos agora os índices de endividamento, ou estrutura de capital, que medem a segurança que a 
organização dispõe aos capitais de terceiros e revelam a política de captação de recursos e da alocação deles 
no ativo. Deste modo, uma boa estrutura de capital é vital devido à natural volatilidade e incertezas do 
mercado, onde os entes econômicos se expõe. Assim, veremos como a estrutura de capital da natura financia 
as suas operações gerais usando diversas fontes de recursos. 
 
 
 
 
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1) Endividamento Geral (EG), o endividamento indica o montante de recursos de terceiros que está sendo 
utilizado pela Natura para gerar lucros. Por isso, surge a precaução com o grau de endividamento do grupo 
e com sua capacidade de honrar seus pagamentos. 
EG= (Passivo circulante + Passivo não circulante) / Ativo total 
 Em 2018: (2.461.218 + 7.452.952) / 12.488.272 = 79,39% 
 Em 2017: (4.803.307 + 5.361.851) / 11.799.904= 86,15% 
Nota: 
Os índices apontam que a curto prazo a Natura devia 86,15% do seu ativo total em 2017, havendo uma 
redução para 79,39% em 2018. Sendo assim, o capital de terceiros é predominante, mas existe uma tendência 
a crescimento de financiamento do capital próprio. 
2) Composição do endividamento (CE), quanto menor a CE, melhor para a empresa, porque assim a 
companhia deverá desembolsar menos capital no curto prazo para o pagamento de dívidas. 
CE= Passivo circulante/ (Passivo circulante + Passivo não circulante) 
 Em 2018: 2.461.218 / (2.461.218 + 7.452.952) = 24,83% 
 Em 2017: 4.803.307/ (4.803.307 + 5.361.851) = 47,25% 
Nota: 
A situação da empresa Natura é confortável pois os índices da composição de endividamento diminuíram 
bastante, isto é, as dívidas a curto prazo diminuíram de 2017 para 2018, sendo a maior concentração de 
dívidas a longo prazo. 
3) Imobilização do Capital Próprio (ICP): esse cálculo vai mostrar quanto do patrimônio líquido está 
alocado para os ativos permanentes. Quanto menor o índice, menos a empresa depende de recursos de 
terceiros ou de acionistas, representando ser uma empresa com maior liquidez. 
ICP= (Ativo não circulante -Realizável a longo prazo) / Patrimônio líquido 
 Em 2018: (9.634.155 -1.060.674) / 2.574.102 = 3,33 
 Em 2017: (8.255.477 – 472.370) / 1.634.746 = 4,76 
Nota: 
Segundo os índices, a empresa alocou 4,76 vezes do seu patrimônio líquido em 2017 e 3,33 em 2018.Apesar 
da redução, esses indicadores são considerados de grau elevado, o que demonstra uma dependência de 
recursos de terceiros para alocar em investimentos, imobiliário e intangíveis. 
4) Imobilização de Recursos não correntes (IRNC): usamos esse índice para medir a proporção do ativo 
fixo em relação aos recursos não correntes. É desejável obter um resultado de IRNC menor que 1, 
indicando assim que os recursos não correntes são suficientes para financiar o ativo fixo da empresa. 
IRNC= (Ativo não circulante -Realizável a longo prazo) / (Patrimônio líquido + Passivo não circulante 
Em 2018: 4.803.307/ (4.803.307 + 5.361.851) = 0,85 
Em 2017: 2.461.218 / (2.461.218 + 7.452.952) = 1,11 
Nota: 
Os índices do IRNC apontam que a Natura precisou recorrer a capital de terceiros de longo prazo em 2017. 
Mas retornou ao índice desejável em 2018, menor que 1. Isso demonstra que foi possível sanar com capital 
próprio o endividamento com investimentos, imobilizados e intangíveis. 
 
 
 
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5) Passivo oneroso sobre ativo (POSA): esse índice financeiro é a divisão do passivo oneroso pelo total 
dos recursos da empresa, o ativo total. Quanto mais alto esse valor, maior é o endividamento da 
companhia. 
POSA= (Passivo circulante financeiro + Passivo não circulante) / Ativo total 
Em 2018: 2.461.218 / (2.461.218 + 7.452.952) = 0,72 
Em 2017: 4.803.307/ (4.803.307 + 5.361.851) = 0,78 
Nota: 
De acordo com os índices acima, a empresa Natura demonstra proporções elevadas com encargos financeiros 
de fontes onerosas de capital no financiamento dos investimentos da empresa, mas houve uma diminuição 
de endividamento no ano subsequente a 2017. 
 
Cálculo da lucratividade 
Na lucratividade vamos comparar o resultado com o faturamento, isto é, o lucro líquido em relação a renda 
líquida da Natura S/A, assim teremos o índice que aponta o ganho da empresa em relação a suas atividades. 
Vejamos os cálculos: 
1) Margem bruta (MB): na MB temos a lucratividade da Natura a partir da comercialização dos seus 
produtos e serviços. 
MB= (Lucro Bruto / Receita operacional líquido) *100 
 Em 2018: (3.830.552/ 6.334.189) * 100 = 60,47% 
 Em 2017: (3.537.658 / 5.867.375) *100 = 60,29% 
Nota: 
A margem bruta encontrada depois das deduções de todos os custos das mercadorias nos exercícios de 2017 
e 2018 foi acima de 60% e parte será usada para efetuar os pagamentos das despesas operacionais. 
2) Margem operacional (MO): vamos obter um indicador de eficiência operacional da empresa, ou seja, 
o quanto das receitas líquidas da Natura, provenientes de suas vendas e serviços, advêm de suas 
atividades operacionais. 
MO = (Lucro antes dos tributos sobre o lucro/ receita operacional líquido) * 100 
 Em 2018: (457.248 / 6.334.189) *100 = 7,22% 
 Em 2017: (647.468/ 5.867.375) *100 = 11,04% 
Nota: 
Os índices apurados dos anos de 2017 e 2018 mostram uma diminuição na margem operacional de um ano 
para o outro, por tanto houve uma queda de ganho operacional em relação ao faturamento líquido. 
3) Margem Líquida (ML): esse indicador financeiro nos mostra a porcentagem de lucro em relação às 
receitas apresentada pela Natura nos exercícios de 2017 e 2018. Assim, sabemos o nível de rentabilidade 
que a empresa conseguiu demonstrar nas suas operações. 
ML= (Lucro líquido / Receita operacional líquida) *100 
 Em 2018: 548.379 / 6.334.189 *100 = 8,66% 
 Em 2017: 670.251 / 5.867.375 * 100= 11,42% 
Nota: 
 
 
 
 
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Os índices da margem de lucratividade líquida apresentaram uma diminuição em 2018, que ficou em 8,66%, 
em relação a 2017, que foi de 11,42%. Nos dois anos, não houve deduções do imposto de renda e das 
contribuições sociais, mas um incremento do lucro líquido em relação ao lucro antes dos tributos. 
4) Giro do Ativo (GA): esse é um importante indicador. O GA compara o quanto a empresa vende em 
relação ao total de ativos. Usamos para o cálculo a razão entre a receita liquida e o total médio de ativos, 
logo quanto maior for essa métrica melhor, significa que a Natura está vendendo mais com a mesma 
base de ativos. 
GA= Vendas líquidas / Ativo total 
 Em 2018: 6.334.189 / 12.488.272 = 0,51 
 Em 2017: 5.867.375/ 11.799.904 = 0,50 
Nota: 
Os indicadores mensurados do GA nos exercícios de 2017 e 2018 apontam que o desempenho nos dois anos 
consecutivos se manteve em torno de 0,50% de giro no ativo. É claro que, quanto maior melhor para a 
empresa,ou seja, gerando mais vendas com uma mesma base de ativos. 
 
Cálculo da rentabilidade 
A empresa fez um investimento e precisa saber o quanto esse investimento ofereceu de retorno, por isso 
vamos calcular o índice da rentabilidade para comparar o resultado com o investimento, dividindo o valor 
líquido pelo investimento, seu resultado será em valor percentual. Esse indicador serve para medir o retorno 
que um investimento proporciona ao negócio. 
1) Rentabilidade do patrimônio líquido (ROE): vamos mensurar a rentabilidade da Natura e saber o 
quanto de lucro a empresa gerou com o dinheiro investido por seus acionistas. 
ROE= (Lucro líquido/ patrimônio líquido) *100 
 Em 2018: (548.379 / 2.574.102) * 100= 21,30% 
 Em 2017: (670.251 / 1.634.746) *100= 41,00% 
Nota: 
A rentabilidade do investimento, analisando o lucro gerado aos acionistas, diminuiu de 41% em 2017 para 
21,30% em 2018. Esse índice mostra o retorno obtido sobre o capital próprio investido na Natura e mensura 
quanto foi adicionado ao patrimônio líquido com os resultados obtidos no período. 
2) Rentabilidade dos investimentos (ROI): o ROI é um indicador eficaz usado para calcular o retorno 
dos investimentos durante os anos de exercícios de 2017 a 2018 feitos na empresa. 
ROI= (Lucro líquido / Ativo total) * 100 
 Em 2018: (548.379 / 12.488.272) *100 = 4,39% 
 Em 2017: (670.251 / 11.799.904) *100 = 5,68% 
Nota: 
Esse indicador de desempenho mostra que o ganho obtido em 2017 foi de 5,68% e houve uma diminuição 
em 2018 para 4,39%, mensurando assim o lucro líquido obtido pela empresa, que se manteve positivo. 
 
Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa 
 
 
 
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O presente relatório buscou fazer uma análise dos relatórios de demonstrações contábeis da empresa Natura 
de Cosméticos S/A, com base nos exercícios de 2017 e 2018, assim como as análises horizontal e vertical e 
dos indicadores financeiros, apontando capacidade financeira para honrar seus compromissos com terceiros. 
Quanto à análise dos índices de liquidez, vale ressalta que não se deve fazer uma análise isoladamente, 
devendo ser considerado a estrutura de capital da empresa para visualizar com clareza sua capacidade 
financeira de investimentos próprios, quanto sua capacidade de atrair investimento de terceiros e mensurar 
seus endividamentos e suas fontes para um não se sobressair sobre o outro. 
Sendo relevante as análises da lucratividade e rentabilidade de um exercício para o outro que demonstram 
uma redução da margem operacional, porém houve um crescimento na margem líquida e se manteve 
praticamente estável as vendas nos dois períodos, contudo, diminuindo o retorno dos investidores e 
acionistas. 
 
Referências bibliográficas 
 
SALIM, J. J.; OLIVEIRA. A. E. M... [et al]. Contabilidade Financeira. Conteúdo online disponível 
em: http://www.fgv.br/ide/ebooks Rio de Janeiro: Editora FGV. E-book, 2012. Acessado em 
20/11/2020. 
 
VICENCONTI, P. Contabilidade Avançada e Análises das Demonstrações Financeiras. São Paulo: 
Editora Saraiva Educação, 18. Ed, 2018. 
 
 
http://www.fgv.br/ide/ebooks
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