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Adaptações curriculares para alunos surdos

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Libras
2-É importante que os sistemas educacionais estejam preparados para lidar com as diferentes demandas socioculturais presentes nas escolas, planejando-se e implementando propostas pedagógicas que estejam, desde a sua concepção, comprometidas com a diversificação e flexibilização curricular, a fim de que o convívio entre as diferenças possa ser, de fato, um exercício cotidiano, no qual ritmos e estilos de aprendizagem sejam respeitados e a prática da avaliação seja concebida numa perspectiva dialógica. Isso significa envolver a coparticipação de aluno e professor, em relação ao conhecimento que se deseja incorporar.
A partir de uma concepção flexível de currículo, que se define no movimento e dinâmica da escola e não no conjunto fechado de possibilidades, decididas previamente, entendemos que teremos que pensar, para a área da surdez, adequações curriculares em três níveis:
• nível da proposta pedagógica: orientações e decisões que serão adotadas no projeto da escola como um todo e nas suas interfaces com outros órgãos da comunidade (previsão de serviços de apoio, parcerias com associações de surdos para oferta de cursos de línguas de sinais, atendimentos na área da saúde.
• nível de sala de aula: decisões que dizem respeito diretamente à ação docente, relacionadas aos componentes curriculares que se concretizam no cotidiano das relações entre professor e alunos, envolvendo metodologias, objetivos, e avaliação;
• nível individual: modificações pensadas a partir das necessidades específicas do aluno surdo, uma vez que a surdez é uma realidade heterogênea e plural.

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