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Resenha de tópico do Livro “O Poder do Hábito” de Charles Duhigg Tópico 1 - Como os hábitos funcionam? Duhigg começa apresentando a história de Eugene Pauly, um homem que perdeu parte do cérebro, enquanto o restante permaneceu intacto. Perda de memória, alterações importantes na personalidade, Eugene não lembrava dos amigos, repetia as mesmas ações, pois esquecia que já as havia feito. Larry Squire, cientista e professor, dedicou-se a estudar a neuroanatomia da memória. E, a partir de seu trabalho com Eugene, seus estudos revelaram que “mesmo alguém incapaz de lembrar sua própria idade ou de quase qualquer outra coisa pode desenvolver hábitos que parecem inconcebivelmente complexos” (Duhigg, 20 , p. 27). A pesquisa de Larry foi de suma importância para entendermos como mecanismos subconscientes influenciam decisões que achávamos ser puramente racionais. O vírus foi responsável por destruir o lobo temporal medial quase que em sua totalidade, justamente o local aparentemente responsável pelas tarefas cognitivas, algumas das quais Eugene foi prejudicado - a lembrança do passado e a regulação de algumas emoções. Uma parte fundamental no processo de descoberta de como os hábitos funcionam foi o teste do labitinto T no qual cientistas do MIT estudaram o cérebro de ratos. Por fim, o autor nos apresenta então que os hábitos são formados em três estágios, que ele designa como o loop do hábito. São eles: 1. Deixa: estímulo que ao ser acionado indica ao cérebro para entrar em modo automático e qual hábito deve utilizar para que isto aconteça; 2. Rotina: atividade física, mental ou emocional iniciada pela deixa; 3. Recompensa: um estímulo positivo que ajuda o cérebro a saber se aquela rotina deve continuar, se ela vale a pena, mantendo, assim, o loop do hábito. O ciclo deixa - rotina - recompensa - loop do hábito - se torna cada vez mais automático, fazendo com que nasça o hábito. Esta descoberta é de suma importância visto que revela que ao surgir um hábito, o cérebro deixa de participar da tomada de decisões. Assim, caso não criemos novas rotinas, o padrão de comportamento continuará de maneira automática, já que o cérebro para de fazer esforço. Podemos criar novas rotinas nos atentando a estes padrões. Referências DUHIGG, Charles. O Poder do Hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios. Tradução de Rafael Mantovani. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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